segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Black Sabbath em Porto Alegre... simplesmente ÉPICO (1ª Parte)

Bom, depois de enrolar bastante, finalmente estou aqui para falar sobre essa experiência ÚNICA que foi ir no show desses monstros do Rock mundial. Apesar de desgastante, valeu muito a pena e me dá uma tristeza pensar que essa foi a primeira e possivelmente última vez que eles estiveram aqui.

A nossa jornada pelo show começou lá em Maio, como todo mundo. Ficamos sabendo que a venda dos ingressos começava numa segunda feira, primeiro dia das nossas provas trimestrais. Sorte nossa, pois se a gente fosse sair 12:50, como de costume, encararíamos uma puta fila. Chegamos lá umas 10 da manhã, e saímos com o ingresso na mão ao meio dia. Deixei o ingresso na agenda e esqueci do show até mais ou menos um mês antes do dia. Conforme chegava mais perto a data, a expectativa aumentava. Em Setembro, postei sobre o provável setlist deles pro show (foi sucesso, já teve mais de 100 visitas), que acabou se confirmando.

E então, me vi no mês do show... aquela contagem regressiva e tudo mais. Eu e o Leão combinamos com a nossa amiga de passar na casa dela pra almoçar e ir pro show. No fim, mudamos um pouco os planos. No dia, deixamos as mochilas do colégio com a mãe dela e (depois de ainda ter que procurar na amrigs o celular perdido do Leão), fomos direto pro centro, onde comeríamos um Subway, pra não perder tempo, e pegaríamos um diretão pra Fiergs.


No fim, chegamos lá 14:30. O pessoal resolveu comprar umas cervejas do lado de fora, nos postos de gasolina ao lado do show, pois provavelmente lá elas custariam algo em torno de 6 reais. Engano nosso. Se teve um ponto negativo do show, foi esse. Os ambulantes estavam vendendo a garrafinha de água mineral a OITO dilmas e uma latinha de Budweiser a DEZ dilmas. Loucura total, enquanto estávamos na fila, nos recusamos a comprar qualquer coisa dos ambulantes.


A fila era grande, mas por sorte andou rápido. Os portões foram abertos um pouco antes do previsto, mais ou menos as 15:30. Depois de entrar no local do show, aquela tradicional fotinho pra posteridade, e de cara fomos conferir os preços do bar lá dentro. Lá o refri e a água estavam por cinco reais, enquanto que a cerveja estava por oito. Não que a cerveja estivesse muuuito mais barata (o refri e a água sim), mas ainda assim dez reais era loucura. Isso, é claro, não impediu os ambulantes de, mesmo lá dentro, se aproveitando do fato do pessoal não querer perder seu lugar no show, continuassem vendendo cerveja a 10 reais.

Como chegamos cedo, conseguimos um lugar muito bom. Era mais pro meio, a uns três metros da grade que separava a pista premium da normal. Lá ficamos, aguentando um puta calor. No final, ficamos sentados uma meia hora e, lá por umas 17:00, quando o Hibria, primeira banda da noite, foi passar o som, pensamos que o show iria começar logo. Ledo engano. Os caras só deram uma passada no som e voltaram pro camarim, iam esperar escurecer, provavelmente. Enquanto isso, uma torturante dose de AC/DC nos nossos ouvidos.

Nada contra AC/DC (pelo menos até aquela noite), mas no momento que tu ouve umas três horas seguidas, com o agravante de ser a mesma playlist (contei CINCO Whole Lotta Rosie, três com o Bon Scott e duas com o Brian Johnson, três Hells Bells, três TNT, ao vivo e com o Brian Johnson, pra piorar, três The Jack, e tantas outras que também repetiram, e algumas de discos fracos como The Razors Edge).

E então, quando já estavam até vaiando o cara do som, por colocar tanto AC/DC repetido, eis que o Hibria entra no palco. Em pouco menos de meia hora, sem telões, fizeram um show redondinho, com seis músicas, que cativou a galera. Muitos dos presentes no show conheciam a banda e cantavam as músicas junto. Apesar de não conhecer nada da banda (ao contrário da nossa amiga, que até conhecia os caras pessoalmente e recebeu um "parabéns pra você" num show deles), curti bastante o som. As músicas mais antigas deles tem uma influência muito grande do som do Iron Maiden, principalmente no vocal, e as mais novas, de bandas como Slayer e Megadeth. Um meio termo... nem tão pesada quando a primeira e nem tão "menos pesada" quanto a segunda.


Depois do show do Hibria, já estávamos com dores nas pernas e a nossa amiga não conseguia enxergar direito o show. Assim, abandonamos o nosso lugar pra procurar por outro com menos gente e mais possibilidade de enxergar tudo. Até o momento, não tínhamos encontrado. Acabamos perdendo as primeiras três ou quatro músicas do show do Megadeth. Do que eu vi do show, deu pra concluir que os caras ainda são uns animais, tocam muito, e realmente cativaram o público (alguns chegaram a dizer, na época da compra dos ingressos, que iriam estar lá pelo Megadeth, e não pelo Sabbath).



Além disso, o trabalho de telão que eles têm é sensacional. As animações geralmente combinadas com imagens do show, parecendo um clipe. Tinha cara perto de mim que chegava a dizer coisas como "isso aqui não é cinema, toca essa porra logo!". Eles usaram, além do telão do Sabbath, dois telões laterais deles mesmos, que ficavam dentro do palco. Depois do show eles retiraram esses telões. Eles deram sorte na escolha desses telões laterais, pois os do Sabbath não funcionaram, só o central. Uma pena. O final do show foi pra arrebentar, eles mandaram Symphony Of Destruction, Peace Sells... But Who's Buying?, e Holy Wars... The Punishment Due.


Por enquanto é isso, na segunda parte vou falar apenas do show do Sabbath. Tive que dividir em duas partes porque era muita coisa pra se falar em uma postagem só.


Nenhum comentário:

Postar um comentário