quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Parabéns ao Ilustríssimo: Beatle George


Escrever sobre o George é o mesmo que alguém me pedir para escrever sobre um tema livre: Eu não saberei por onde começar. Ele é meu beatle favorito e é sua primeira dedicação nesse importante blog. 
O engraçado é que tudo começou quando George ouviu por sorte Elvis na vizinhança e então, ficou vidrado para ter uma guitarra. Eu tenho vizinhos que ouvem funk brasileiro contemporâneo, não tenho como ficar viciada por nada. Assim, depois de alguns anos, formou um trio com um irmão e um amigo, e tocando na noite, conheceu Paul e John e assim, o Quarrymen iniciou e depois, de mais de cinco mudanças de nome, numa turnê, o Quarrymen seria os Beatles. Tenho identificação com George, por ser tímido em público e descontraído com os amigos - mas não só por isso. George teve o talento sufocado pelo John e pelo Paul, até mesmo ''Something'' foi cantada pelo Elvis. Os álbuns do quarteto apresentavam poucas composições. Claro, sua carreira solo (músicas) teve mais destaque, acredito que é a melhor do quarteto. Graças a sua viagem toda na Índia e sua mente aberta, George trouxe instrumentos novos às músicas e voltou espiritualizado, ele foi o primeiro cara, na história do rock a fazer um show comunitário (isso em 1971) e mais, ele que tomou a iniciativa de fazer uma canção (All Those Years Ago) em homenagem a John - ele chamou os outros dois beatles e a Linda para participarem juntos. George era querido. Seu primeiro álbum (All Things Must Pass) recebeu mais destaque, e claro, até eu acredito que é o melhor. George enfrentou dificuldades como alguns de seus álbuns (Dark Horse, mais precisamente) serem bem criticados, ''perder'' a esposa para o melhor amigo (mas George ficou bem) e o suposto plágio de My Sweet Lord, uma das maiores complicações. 
George era uma metamorfose ambulante. Foi produtor de filmes da Handmade Films e participou de outra banda, a Traveling Wilburys (que contavam com a presença de Bob Dylan, Roy Orbison e entre outros.). George gravou muitos outros álbuns e eu fico imensamente grata pelo álbum que leva o seu nome. Ele é maravilhoso! 



Não gosto muito de relatar sobre sua morte, foi em 2001. Um momento extremamente respeitoso, pessoal e pacífico. George foi bem. E ainda foi homenageado com shows no ano seguinte e em 2014 (o dinheiro foi doado para uma organização que apoia músicas). Em 2009 teve seu nome na calçada da fama. Basicamente é isso. Basicamente...

E eu como fã, só tenho que agradecer as suas boas mensagens deixadas e suas boas músicas, que acompanham minha vida. Ah! E seu filho, Dhani, é um gato.
Obrigada George. Levarei-o sempre comigo.