sábado, 26 de abril de 2014

Led Zeppelin e o lançamento mais esperado do ano

          Desde anunciada, a box do Zeppelin vem me surpreendendo cada vez mais. Mais pra frente eu vou comentar a box mais aprofundadamente, porque talvez eu até compre uma delas. A minha grande duvida é Led I ou Led II? Por um lado eu considero o II um disco melhor por outro lado I é o de Debut dos caras e talvez tenha mais coisa que os outros. Eu até considero comprar o III pela roda giratória, mas a grande verdade é que eu já tenho todos esses em vinil e se eu for adquirir vai ser muito mais pelas frescuras e tal. Mas chega de problemas o Led liberou dois videos da box ambos foram postados na pagina do blog no face, mas eu resolvi trazer pro blog pra vocês não ficarem sem postagem.





          E pra fecha uma atuação sensacional do Blackmore


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Piadinhas sem graça do rock (Parte 6)

Sim, a série está de volta. Não porque eu estou sem inspiração. Pelo menos não só por isso, mas... hoje é o dia da vingança dos bateras xD

Ei, você, baterista, que é o atleta da banda e tem que usar simultaneamente os 4 membros do corpo, diferente do guitarrista e baixista... está cansado de ouvir que você é alguém que sai com músicos?


Chadão parece não ligar...
FODA-SE. 

Na real, isso é só zoera mesmo :D chega do suspense, vamos às piadinhas.

Podemos começar falando que, pra cada baterista que existe, temos 2 vocalistas, 3 baixistas e 198 guitarristas.

Dos 2 vocalistas, um canta bem e o outro acha que pode ser vocalista porque se acha bonito e usa franja.

Dos 3 baixistas, um toca bem e é criativo, o outro é do nível do Cliff Williams, do AC/DC, e o outro escolheu o baixo porque já tinham 2 guitarristas na banda.

Agora, dos 198 guitarristas:

100 pediram guitarra pros pais e estudam violão em revistinha
40 tocam em casa e vivem postando gravação e vídeo na internet
30 só servem pra guitarra base, e a maioria desses sabe só acorde aberto
20 evoluíram um pouco, tocam profissionalmente/ensinam, mas procuram não aprender nada além do exigido.
8 fazem sucesso, viajam e têm guitarras com sua assinatura.


- Por que o piano foi inventado?
R: Para que os músicos tivessem onde pôr a cerveja.
Um baixista e um guitarrista estão brigando por detrás da cortina do palco, o empresário tenta separar os dois, e pergunta o motivo da briga.
O baixista lhe responde: -Este desgraçado desafinou uma de minhas cordas - Diz o baixista - E em cinco minutos temos que entrar no palco.
-Mas não vejo qual é o problema - Retruca o empresário. 
O baixista então lhe responde: -É que ele não quer me dizer qual foi a corda que ele desafinou
Um violinista consegue finalmente a oportunidade de ser ouvido pelo grande maestro.
Após tocar uma pequena peça, o músico pergunta ao maestro: 
-Então, que tal a execução?
O maestro pensa uns segundos e responde: 
-Execução é um pouco exagerado, 20 anos de prisão domiciliar me parece o suficiente.


O que é um guitarrista sem namorada? 
R: Sem teto. 


terça-feira, 22 de abril de 2014

Nada demais, apenas...

Uma listinha de exigências do Metallica, quando fazia uma turnê, bem no começo da carreira, com o Raven.


Interessante que muitas das exigências são basicamente coisa de negócios, divulgação e tal, diferente das loucuras que se ouve falar por aí (e que inclusive estão listadas na primeira postagem de sucesso do blog. quem não pegou essa época, só clicar aqui :D vale a pena ir, não vão se arrepender). 

E até mesmo as exigências que poderiam ser "loucuras" são muito comedidas, por exemplo, a número 7, onde as bandas pediam preferencialmente por quartos separados mas, se não fosse possível, pelo menos um quarto confortável para as duas bandas. Outra interessante é a número 10, sobre as comidas. Vemos as bandas por aí pedindo frutinhas, milhares de frios diferentes, bebidas de todos os tipos (que eles nem vão consumir tudo), e aqui temos 2 fardos de ceva, um pra cada banda, um fardo de soda, café, chá, e 2 litros de suco de laranja. Interessante que boa parte das comidas são lanches rápidos... carnes, queijos, frios, pães, batatinhas tipo Pringles, tudo no quarto uma hora antes do show. Só não dá pra exagerar na comida xD.

domingo, 20 de abril de 2014

Páscoa

Bom, como eu não lembro de músicas que falem de páscoa, vou deixar pra vocês uma com o protagonista


Brinde



quinta-feira, 17 de abril de 2014

Notícia: Como anda girando o mundo do Rock

Nos últimos dias, tivemos muitas notícias impactantes. Algumas boas, outras nem tanto. Vamos direto ao ponto, sem enrolação. Comecemos pela mais importante:

AC/DC - Depois de um começo de semana preocupante, onde boatos eram espalhados sobre um possível anúncio do fim da banda, por causa de um coágulo/derrame/doença degenerativa/câncer (ou seja, especulação pra cacete) do Malcolm Young que, vale lembrar, é o principal compositor da banda, o próprio grupo resolveu esclarecer tudo.

Como Brian Johnson tinha dito no início do ano, a banda vai seguir ensaiando pra gravar o disco, Malcolm não vai sair definitivamente, mas vai ficar fora temporariamente, pra se tratar, provavelmente fazer alguma fisioterapia pra voltar a tocar direitinho e, se tudo der certo, voltar pra banda, e enquanto isso eles vão ficar só com 4 membros. Força pro Malcolm e que tudo dê certo. Quem quiser ver o comunicado da banda, só clicar aqui.

Titãs - A banda tinha anunciado que FINALMENTE ia parar de picaretagem gravar o disco novo esse ano e, bem... já tá pronto :D No fim das contas, o lançamento vai ser em Maio, mas o que é um mês a mais de espera pra quem já espera um material decente há pelo menos 13 anos?


Led Zeppelin - Postamos sobre isso só na página do facebook (quem quiser ficar por dentro das postagens novas e ajudar com a divulgação do blog, não esqueçam de curtir lá) e, superficialmente, aqui, na postagem 400. Pra quem não tá por dentro, a banda vai relançar seus discos numa "versão blaster remasterizada selo Brian May/Tony Iommi de qualidade, mas não tão picareta assim". Não tão picareta porque, além dos mimos que sempre dão a mais nesses boxes, vai ter material inédito. Pro primeiro disco, prometeram o show no Olympia, Paris, em 1969. Vale a pena um show desses, a banda tava pegando fogo no começo. Prova disso é o show da rádio dinamarquesa (quem não conhece, só clicar aqui).

Pro segundo disco, os bônus são basicamente backing tracks, versões iniciais das músicas que entraram no disco, e uma música inédita, chamada... La La. O.o WAAAAAAAT? Já pra versão do Led Zeppelin III, três músicas inéditas: Bathroom Sound (espero que não seja uma merda... IAC, IAC. PÔXA, MICKEY, QUE PIADA BOA), Jennings Farm Blues, que dizem ser uma versão elétrica de Brom-Y-Aur-Stomp, e um cover de Key To The Highway/Trouble In Mind. Além disso, mais versões iniciais e backing tracks. Fico no aguardo das pérolas que virão nos três discos seguintes. De vez em quando me pego pensando... sorte que algumas dessas músicas foram lançadas logo depois, no Physical Graffiti. Imagina ouvir só 40 anos depois algo como The Rover ou Houses Of The Holy?


Deep Purple - Segue em turnê, divulgando o Now What?!

Black Sabbath - Segue em turnê, divulgando o 13. Provavelmente a última perna, depois eles ou vão gravar disco novo ou pelo menos mudar o setlist.

ZZ Top - Segue em turnê, divulgando o La Futura.

The Rolling Stones - Mês que vem começam a perna europeia da 14 On Fire Tour, e divulgaram o remanejo das datas australianas.

Motörhead - Uma baita notícia pros fãs do motoca. Depois do susto que o Lemmy nos deu ano passado (quem não tá ligado, só clicar aqui), a banda deu uma pausa no resto de 2013, lançou o Aftershock, disco novo, deu sua contribuição pro disco de tributo ao Dio e... VOLTOU PRA ESTRADA. Sim, o véio tá firme e forte de novo, tocando com os caras.

Acho que era isso, dei uma boa resumida em tudo porque é muita notícia.


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Quando palavras não são necessárias... 6.0

Mais uma vez, to aqui com minha série esporádica e aparentemente interminável... e hoje é dia de Zappa :D



Não considerem o trecho vocal do Beefheart, Willie The Pimp é sim considerada uma instrumental do Zappa. 
Aliás, esse disco, o Hot Rats, CLÁSSICO do Zappa, tá fazendo 45 anos em Outubro. 


sábado, 12 de abril de 2014

On The Charts #5: Os 30 anos do Grace Under Pressure


Sim, mais um disco do Rush. Apesar do trio canadense não ter lançado nenhum disco em 1979, 2014 tem muitos discos aniversariantes deles. O debut da banda fez aniversário em 1° de Março (e o Leão postou... quem quiser ver, só clicar aqui) e ainda temos os 25 anos do Presto no fim do ano. Mas hoje é dia de tecladeira.

Grace Under Pressure foi lançado em 12 de Abril de 1984 e trazia nos seus sulcos um Rush bem diferente do habitual. Aquela banda pesada do começo da carreira, que tinha composições longas, que ocupavam um lado inteiro do disco, e até mesmo aquela banda já do começo dos 80, que estava consolidada e fazia discos sensacionais como Permanent Waves e Moving Pictures, havia sofrido mais uma metamorfose. O que encontramos aqui é muita tecladeira. Ao contrário de Moving Pictures e Signals que, mesmo contando com uma boa dose de teclados, quem mandava era a guitarra de Lifeson, nesse disco o que predomina são os teclados.

Comparando com Power Windows e Hold Your Fire, considero o Grace Under Pressure o mais fraco dos três. É um ótimo disco, mas mostra um Rush se acostumando com toda a parafernália eletrônica. Melodias que mudam muito facilmente de andamento e esse tipo de coisa, mas de uma maneira que descaracteriza a música, tornando ela meio genérica. Não no estilo de uma clássica Xanadu ou 2112. Os pontos fortes do Power Windows são as harmonias, que fecham de maneira SENSACIONAL com as linhas vocais de Geddy, principalmente em Marathon e Emotion Detector. Já Hold Your Fire mostra um lado mais "pop". Canções menores e muito redondinhas. A prova disso são músicas como Force Ten, Time Stand Still e Prime Mover.

Mais uma curiosidade: Grace Under Pressure foi o último disco do Rush que foi tocado na íntegra ao vivo (não, o Clockwork Angels não foi por causa de BU2B2).

E o que joga a favor do Grace Under Pressure são os hits do disco. Distant Early Warning já mostra de cara o que o Rush se propôs a fazer. Uma música que alterna momentos de "luz e sombra", e quando aparecem os teclados, o domínio é muito claro. Além disso, é uma música de uma complexidade bem grande, que não se vê tanto no Hold Your Fire (no Power Windows sim).

Logo após, temos Afterimage, outro single. Não fez o mesmo sucesso (até mesmo por não ser tocada há muitos anos - nem mesmo a perna de 1985 da turnê do disco ela integrou), e nela eu sinto essa sensação da "música genérica" que eu descrevi antes. É uma boa música, mas... é isso. É nítida a necessidade do Alex de tentar achar um espaço, porque praticamente todos estão preenchidos pelos teclados. Além disso, o "solo" do Alex no meio da música, e o refrão, são os destaques. Não colocaria ela numa coletânea, por exemplo.

Seguindo, o grande hit do disco: Red Sector A. O motivo pelo qual o kit de bateria do Neil Peart ainda tem o lado eletrônico. Ok, brincadeira. Falando sério agora. Uma música MUITO difícil de tocar na bateria. Não por ter trocas de tempo ou algo assim, mas pela complexidade da linha que o Peart criou, que segue como uma máquina durante seus 5 minutos. Aqui temos um bom exemplo, mas raro, de um equilíbrio entre guitarra e teclado. Os riffs principais são de guitarra, mas o teclado faz os fills que tem que fazer. Não por acaso foi a música que se sobressaiu no disco. Até hoje ela é tocada pela banda, e raramente sai do setlist, diferente do resto do disco, que esporadicamente entra uma ou duas músicas, sempre se alternando.

Sem falar na sua letra, uma crítica ácida do sofrimento que os judeus sofreram no holocausto (não esqueçam que a mãe de Geddy conseguiu fugir de lá. Já pararam pra imaginar que mundo de merda seria se o filho do capeta do Hitler tivesse, indiretamente, acabado com o Rush?). The Enemy Within é outra música que foi esquecida no tempo. Ainda assim, é uma boa música. Ela tem uma pegada muito Police, mesmo com o começo intrincado, característico do Rush. O resto da música é Police no último, principalmente na ponte entre o refrão e a estrofe seguinte.

Iniciando o lado B, The Body Electric. Podem falar o que quiser, não gosto muito da versão de estúdio. A bateria soa realmente datada, diferente da versão que eles apresentaram ao vivo, por exemplo, no DVD da Clockwork Angels Tour (onde ela foi ressuscitada depois de mais de 20 anos, como a maioria do setlist). É mais uma dessas "músicas genéricas". Não é ruim, inclusive o refrão dela é bem legal, e elaborado, mas não tem nada demais nela. É um pouco de "mais do mesmo". Já Kid Gloves mostra um pouco do Rush do Signals. Um pouco mais de guitarra e uma levada mais intrincada. Boa música. Também foi esquecida em 1984, sendo tocada só na primeira perna da turnê.

Já Red Lenses, penúltima música, lembra muito o que a banda viria a fazer no Presto. Um baixo até meio funky, eu diria, aquelas linhas de bateria eletrônica que o Peart curte fazer, e a letra falada pelo Geddy. Com certeza, algo diferente. E no meio, o solo é de teclado, com a guitarra fazendo uma progressão que me lembrou vagamente Time and Motion, do Test For Echo. Essa, diferente das anteriores, foi tocada em shows de 1984 a 1988, todos os anos. Mas desde então foi esquecida. Não me surpreenderia se ela voltasse pro setlist numa próxima turnê. O Rush gosta muito disso.

Finalizando o disco, Between the Wheels. Outra música que eles andaram tocando ao vivo, e outra música com o feeling de "genérica". O riff de teclado o tempo todo é quase irritante, tipo o que acontece em Grand Designs, do Power Windows. Alex luta aqui, mais uma vez, por espaço. Ainda assim, a linha vocal de Geddy é bem interessante, e é uma música bem complexa.

No geral, Grace Under Pressure é um disco bom. Não tem grandes destaques, mas é um disco coeso. Peca na falta de "maturidade" com o novo equipamento, maturidade que a banda viria a mostrar em Power Windows. Ainda assim, um disco importantíssimo para a consolidação do Rush que conhecemos atualmente, afinal, se não tivesse esse disco, a tecladeira não teria acontecido. Sem a tecladeira, não teríamos a volta ao som mais pesado e grandes discos como Test for Echo e Counterparts.

Outro ponto, que acabou de aparecer no facebook da banda, é a opinião de Geddy Lee sobre o disco (quem quiser ver na íntegra, clicar aqui). Basicamente, ele disse que foi o primeiro disco sem Terry Brown na produção e que o produtor contratado mudou de ideia na última hora. Basicamente, foi um disco produzido por conta da banda, o que acabou sendo uma experiência extremamente estressante, mas de um grande aprendizado.

Enfim, chega de enrolação, vamos ao que interessa. Só achei uma cópia que vem junta do Signals e do Power Windows, no youtube. Mas né, melhor ainda :D


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Uns minutos de sua atenção, por favor #4: April

Sim, depois de muito tempo prometendo, a série está de volta. Espero que com o sucesso que ela tinha antes.

Como entramos em Abril, e tem uma música muuuuito boa que fala sobre o assunto, resolvi trazer ela pra cá. Certamente vocês já me viram falar algumas vezes nela, então não será nenhuma surpresa. Ainda assim, acho que ela merece um lugar nessa série. Aliás, como vocês sabem, pra fazer parte dessa série, a música tem que ter um "quê" de progressivo (senão, muitas músicas do Neil Young, Rush e outros, que fazem naturalmente músicas longas, mas "normais", poderiam entrar). Mas chega de enrolação.

Pra quem não conhece, o Deep Purple teve uma fase bem progressivo-psicodélica no começo. Longos solos de órgão, versões arrastadas para clássicos de Hendrix e Beatles e muito chiado nas gravações. Afinal, são os anos 60, bicho.

Tá, parei,

A formação era Blackmore, Paice e Lord, claro, acrescidos de Nick Simper no baixo e Rod Evans nos vocais. Aquele Rod Evans, lembram? Da treta do Falso Deep Purple. Quem perdeu, dê uma conferida aqui, é uma das primeiras postagens da história do blog. Vale a pena ver, é uma história bem interessante.

Continuando... o ano era 1969. O Purple tentava uma última cartada com essa formação, a Mk I (secretamente, Ian Gillan e Roger Glover já ensaiavam com Blackmore, Paice e Lord. Ainda em 1969, eles entrariam pro Deep Purple, tendo como primeiro registro oficial o Concerto For Group and Orchestra. Já falei dele também, só clicar aqui). Depois de um interessante disco de estreia (olha só, por acaso também falei dele aqui, por causa dos 45 anos. Quem quiser ver, clique aqui

O Deep Purple dos primórdios: Blackmore, Lord, Simper, Paice e Evans
), e de um não tão interessante segundo álbum, viria o terceiro - homônimo - que faria ainda menos sucesso, acredito que, inclusive, contribuindo para o final da Mk I.

Ainda assim, não ter feito sucesso não significa que ele seja um disco ruim. Sinceramente, as primeiras 7 músicas do disco, pra mim, são mais do mesmo, boas músicas, mas muito arrastadas e viajadas. A pérola do disco está no final. Por causa dela, esse disco tem um ponto forte. Por causa dela, essa quarta postagem da série está acontecendo.

Mas o que tem de mais em April, além dos 12 minutos e 10 segundos?

Basicamente, April é um esboço, uma "versão de bolso" do que passava na mente de Lord e que alguns meses depois viraria o Concerto. Uma fusão inigualável de orquestra e hard rock onde, durante os primeiros oito minutos (divididos em dois "movimentos" bem distintos - o primeiro, um longo solo de Blackmore, acústico e elétrico, e o segundo, uma peça para uma orquestra de 12 peças, composta por Lord mas onde nenhum membro do Purple toca), o ouvinte é presenteado com um tema muito puxado pra um "medieval" (me lembra algumas coisas do Jethro Tull), e nos últimos quatro, entramos em um rockzão, bem anos 60. Evans, nessa última parte, faz sua participação na música, cantando uma pessimista letra sobre o mês de Abril. Bom, não vou ficar me alongando por aqui.

Quero 12 minutinhos de sua atenção, por favor... apresento-lhes April.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Coisas que ando ouvindo e re-ouvindo.

Eu disse que iria postar duas vezes...Eu pensei em fazer outra trilha, mas quero deixar uma surpresa pra próxima terça e dessa vez, nem dica eu dei. Enfim, músicas para ouvir e re-ouvir!


domingo, 6 de abril de 2014

Postagem 400: Os 50 anos do The Who

          Eae galera hoje o bagulho vai se frenético demais temos duas grandes comemorações nesta postagem uma delas de importância imensurável. Como já visto no título, falo da postagem de número 400 e os 50 Anos dessa que é uma das maiores bandas dos 60. Além disso no final, dessa que uma das postagens mais legais e trabalhosas de se fazer vou dar uma pincelada nessa que outra notícia de suma importância, claro que me refiro ao lançamento dos remasters do Led I, Led II e Led III. Mas vamos começar.

          Acho que desde o início do blog nunca fiz um discurso sobre como essa minha dedicação ao blog me afeta, nunca dei minha opinião sobre o que o blog está se tornando, nunca falei o que espero do blog, enfim o que o blog é para mim. Pretendo neste prólogo fazer isso não que eu acho que interesse a vocês, mas e algo que achei legal fazer.
          Bom, desde que entrei no blog isso faz uns 2 anos, se não me engano, sempre busquei, e acho que o Arthur também, trazer coisas novas para o blog, pelo fato de saber que blog sobre Beatles, Led, Floyd, etc ta cheio por aí. Então meio que já de cara trouxe umas músicas mais undergrounds, claro que hoje já vejo aquelas músicas como algo usual em minha vida. A grande verdade e que, logo de cara curti a proposta do Arthur principalmente a do Quinta Underground, que no início era meio que monopólio dele. E eu busquei ao máximo me diversificar. "Sempre" escrevi sem dar muita bola se alguém iá ler e até hoje continuo assim, a verdade e que faço isso por diversão. Não entendo como pessoas conseguem ficar anos ouvindo a mesma coisa, por melhor que ela seja, e realmente desde que entrei no blog meu universo se abriu, fui de um amante fanático de Led para um amante fanático de Led que curte Deep Purple, Rush, Black Sabbath, Camel, King Crimson, UFO, Rainbow, The Police, enfim eu poderia ficar dias citando novos amores meus.
          De certo modo não tenho gostado de certas postagens que tem aparecido no Blog, podem me chamar de conservador, mas meu grande objetivo era levar ao público coisas não conhecidas e minhas opiniões, por mais estúpidas que elas sejam. Apesar de ter conhecido apenas recentemente minhas tendencias sempre foram fazer algo como o Consultoria do Rock, só que um pouco menos prog. E acredito que dentro do possível o fiz (emos, achei que iá ficar muito egocêntrico em primeira pessoa). Só para ficar bem claro não que eu ache que elas sejam ruins, pelo contrário, são boas, o que critico é muito mais o conteúdo. E também não é algo gritante só uma que outra que dão uns deslizes.
          O que eu espero do Nata? Simples, que seja mais difundido. Acredito que façamos um trabalho digno e que mereça ser valorizado. E adivinhem vocês podem ajudar conte para os coleguinhas e coleguinhas. Para os que já tem ler nossas bobagens como programa, não se preocupem vai se difícil esse blog acaba.

50 Anos: The Who



John Entwistle

          Sem piadinhas infames demos início a história de uma das maiores bandas de Rock. Tudo começa com o The Confedereates, banda de jazz de Townshend (banjo) e Entwistle (Trompa). Esses, Townshend e Entwistle, haviam se conhecido na Acton County Grammar School. E tinham muita influência de seus pais, os quais tocavam em orquestras. Aos poucos Townshend começa a se interessar pelo Rock. Enquanto isso Entwistle decide tocar guitarra, mas logo desiste (por ter dedos muito largos) passando para o baixo. Ambos deixam a escola aos 16 anos e logo Townshend vai para a Ealing Art College e Entwistle vai trabalhar na Inland Revenue (departamento encarregado de coletar impostos na Inglaterra).
Pete Townshend
          Daltrey também estudava na Acton County Grammar School porém estava um ano a frente de seus
Roger Daltrey
futuros companheiros. Daltrey se forma e vai para a Shepherd´s Bush, mas acaba por não se adaptar e sai da escola para trabalhar. Acaba por achar emprego na área das construções, mas Daltrey achava o trabalho chato e decidiu formar uma banda chamada de Detours. O primeiro a aderir a nova banda é Entwistle, que um dia andando pelas ruas de Londres, com seu baixo nas costas, encontrou com Daltrey e foi convidado. Logo após ingressar na banda Entwistle sugere Townshend para a guitarra. E aí temos nossa formação completa é interessante citar que nessa primeira formação Daltrey é o guitarrista principal, ficando a Townshend a função de guitarrista base e os microfones a cargo de Colin Dawson. A título de interesse, o baterista era Harry Wilson.
          Após certo tempo de banda Daltrey despediu Wilson chamando para seu lugar Doug Sandom, que era muito mais velho que Daltrey e seus companheiros. Há também a saída de Dawson segundo eles o motivo foram as subsequentes discussões de Dawson com Daltrey. Mas graças a saída de Dawson o The Who começa a tomar forma, com Daltrey indo para os vocais e Townshend sendo o único guitarrista (algo incomum para a época). Graças a mãe de Daltrey eles conseguem fazer contato com o promotor local, que os jogou nas noites de Londres junto com outras bandas. E então como golpe final para a formação do The Who temos, em fevereiro de 1964, a troca de nome. Que só foi efetuada pois os mesmos souberam de uma banda chamada Johnny Delvin and The Detours.
Keith Moon
          Durante um de seus concertos, eles acabam por conhecer Keith Moon que na época tocava com os Beachcombers. Logo que feita a oferta Moon aceitou porém continuou tocando com sua antiga banda, até que um dia se teve um conflito de datas e Moon escolhe largar sua antiga banda. E aí temos finalmente, o The Who.
          Eles continuam a fazer shows até que em um deles, que tinha um palco muito alto, Townshend acerta o braço de sua guitarra no teto o que acaba por a partir ao meio, gerando uma grande quantidade de risadas na plateia, Townshend irritado pega sua mesma guitarra e a quebra em mais alguns pedaços. O público, após tal incidente, aumentou consideravelmente, mas Townshend se recusava a repetir o feito. Ao invés disso começaram a se ver destruições da bateria de Moon, pelo mesmo.



Quem você acha que fica na Casa,
digo Rainbow?
          Bom era isso pessoal eu vou ficar por aqui com a história do The Who. But don't worry, vai ter continuação semana que vem. Para a informação, eu vou dar uma parada com o Quinta Underground do Hendrix, pelo menos até eu fecha o No Fim o que Importa é o Talento. Para os que preferem o Hendrix não se preocupem faltam só dois episódios. Vamos a  terceira parte da postagem.


         


 Pra quem não sabe o Led ta remasterizando os três primeiros álbuns então eu vou dar minha opinião sobre este marco.
Led Zeppelin I Super Deluxe Edition Box sai pelo valor
simbólico de 119 U$

          Realmente é um marco, o Led ta fazendo isso é um sinal de que Page finalmente superou a morte de Bonham e está disposto a remexer nas velharias da Swan Song. Não devemos achar, pelo menos eu não quero acreditar, que vão ser só os discos remarterizados (o que já é um negócio muito importante), talvez teremos o lançamento decente de alguns shows como o de Knebworth (1979) ou o do Royal Albert Hall (1970) e de algumas coisas nunca lançadas. E já temos isso para falar a verdade, mas eu vou falar isso só na postagem dedicada exclusivamente ao lançamento dos remasters. Mas enfim o Page se ligou que ele tem uma legião gigante de fãs esperando por qualquer coisa relacionada ao Led. E vai que o Plant também se ligue nisso. Será que teremos uma ultimá  turnê do Led? Sei que tem muita gente pessimista mas prefiro acreditar que sim.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Top 5 Nata do Rock: Março

Bom, começo chamando a atenção pra um fato inusitado (e inédito também). Jurei que com aquele começo de mês, cheio de postagens, programações e tal, esse mês ia ser o mês com mais postagens da história do blog. Mais de uma por dia e tal. No fim, Março, assim como Fevereiro e Janeiro, ficou com exatamente 21 postagens.

Março viu uma série nova: O Terça Cine Rockcorn (da Bruna, onde ela traz trilhas sonoras fuedas de filmes). Também viu prosperar o On The Charts, que é aquela mesma série de postagens de aniversário de disco, mas com um nome de verdade. Só nesse mês tivemos dois aniversariantes de peso: O debut do Rush e o Queen II. Ambos fazendo 40 anos.

Bom, chega de enrolação e vamos ao resultado. Março foi melhor que Fevereiro (que sempre traz o blog pra baixo por causa das férias, mas foi... decepcionante, podemos dizer. Não que tenha sido um desastre total, mas há muito tempo que não via menos de 30 views em um dia sem postagens. Março abusou disso. Esperamos corrigir agora em Abril, ao invés de postar 4 coisas num dia, postar uma por dia, que faz muito mais sentido. No fim, 1620 views.

As 5 postagens mais vistas de Março foram as seguintes:

5 - Coleções #3: Bruna - 22 views

Pra quem não viu, não é uma coleção grande, mas com certeza uma grande coleção. Queen, Maná, RHCP, Simon and Garfunkel, muito Beatles. Enfim, deem uma olhada que vale a pena.

4 - Jimmy Page: Gênio ou plagiador? (Parte 1) - 25 views

Surpreendente. Se tem uma coisa que anda rara ultimamente é uma postagem antiga entrar no Top 5. Quem ainda entrava às vezes era o ZZ Top (aquela sobre a carreira deles, lembram?). Mas havia alguns meses que, ou era postagem do próprio mês, ou do anterior, no máximo. Pra quem não sabe, uma análise dos supostos "plágios" que Page fez de blueseiros americanos e etc. Também tem a parte 2 e a parte 3 pra quem quiser ver, mas a que fez sucesso mesmo foi essa. Tá no Top 5 de todo o blog e tem o maior número de comentários.

3 - Beatles Day e a necessidade de eventos do tipo - 26 views

Porto Alegre teve o Beatles Day dia 26. 12 horas de cultura beatle, desde comidas típicas da Inglaterra até shows de covers, passando por mostras, palestra da Lizzie Bravo, que gravou com eles, e uma sessão do A Hard Day's Night, filme de 1964. Fora algumas desorganizações, foi muito bom o evento. Deem uma olhada lá que vale a pena.

2 - Notícia: Peripécias de Brian Money (versão 2014) - 27 views

Sim, ele mais uma vez. Tio Brian (e o Roger Taylor também) voltou com o Adam Lambert pra nos atormentar mais um pouquinho. Pelo menos tem mais uma notícia que compensa tudo.

1 - On the Charts #3 - Os 40 anos do Rush - 30 views

Justiça seja feita. Eu podia ter sido fiadapu e colocado todos os outros posts uma posição acima e o On The Charts do Queen II na quinta posição, por causa de um bug que o blogger tem. Ele só considera o mês como os últimos 30 dias. Como essa postagem foi pro ar no dia 1°, os 30 dias já passaram e ela saiu do Top 5 ontem, quando virou o mês. Mas, claro, fui justo e é do Leão o merecido primeiro lugar.

Bom, era isso. Não garanto que terão muitas postagens por enquanto, estamos na semana de um concurso. E o Leão tá sem vida no cursinho. Mal para pra respirar.