Não era minha intenção, nem sabia que tinha uma segunda parte da conversa xD mas tem e talvez seja a melhor parte. Aqui, Tina e Chris (induzidos como membros do Talking Heads, e quem fez o discurso foi o Anthony Kiedis), e o Chad (induzido como membro dos Peppers) discutem sobre o Hall Of Fame, e bandas como o Rush, que finalmente entrou esse ano. Enfim, confiram lá que vale a pena.
http://www.musicradar.com/news/drums/in-conversation-chad-smith-with-chris-frantz-and-tina-weymouth-part-two-582740
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Chad Smith in conversation #1: Tina Weymouth and Chris Frantz
Bom, vou dizer pra vocês que descobri hoje esse grande achado. Já tinha ouvido falar desse "in conversation" antes (inclusive tem um com o Geddy Lee e o Alex Lifeson, se não me engano), mas só hoje que eu resolvi procurar saber mais sobre o que se trata.
Pra quem não conhece bem o Chad, pode achar que ele é só o baterista dos Peppers, mas ele trabalha afu no mundo da música. Ele também é o baterista do Chickenfoot (supergrupo formado também por Michael Anthony e Sammy Hagar, ex-Van Halen, além de Joe Satriani, vale a pena dar uma conferida, o som dos caras é foda), baterista do seu próprio "pojeto", Chad Smith's Bombastic Meatbats, endorser da Sabian e entrevistador nas horas vagas, como pude comprovar agora.
Não sei como é a proposta do "in conversation", se ele simplesmente chega ao acaso, encontra um músico famoso e então resolve entrevistá-lo, ou se marcam o encontro. Só sei que vale o tempo da gravação, pra quem curte histórias antigas das bandas de rock. Nesse, a conversa foi, como já dito no título, com a Tina Weymouth e o Chris Frantz, o casal baixista e baterista do Talking Heads e do Tom Tom Club.
http://www.musicradar.com/us/news/drums/in-conversation-chad-smith-with-chris-frantz-and-tina-weymouth-582176
A partir de agora, quando sair um desses eu posto pra quem quiser ver :D
Pra quem não conhece bem o Chad, pode achar que ele é só o baterista dos Peppers, mas ele trabalha afu no mundo da música. Ele também é o baterista do Chickenfoot (supergrupo formado também por Michael Anthony e Sammy Hagar, ex-Van Halen, além de Joe Satriani, vale a pena dar uma conferida, o som dos caras é foda), baterista do seu próprio "pojeto", Chad Smith's Bombastic Meatbats, endorser da Sabian e entrevistador nas horas vagas, como pude comprovar agora.
Não sei como é a proposta do "in conversation", se ele simplesmente chega ao acaso, encontra um músico famoso e então resolve entrevistá-lo, ou se marcam o encontro. Só sei que vale o tempo da gravação, pra quem curte histórias antigas das bandas de rock. Nesse, a conversa foi, como já dito no título, com a Tina Weymouth e o Chris Frantz, o casal baixista e baterista do Talking Heads e do Tom Tom Club.
http://www.musicradar.com/us/news/drums/in-conversation-chad-smith-with-chris-frantz-and-tina-weymouth-582176
A partir de agora, quando sair um desses eu posto pra quem quiser ver :D
sexta-feira, 16 de março de 2012
História de Hoje: The Dark Side Of The Rainbow
Provavelmente bastante gente pelo menos já ouviu falar dessa história. Mas eu resolvi colocar no blog porque, como diria Silvio Santos "quem não viu vai ver... e quem já viu, vai ver de novo". É uma história super interessante, e com certeza já merecia estar aqui há horas.
2 clássicos. O antológico filme O Mágico de Oz, de 1937, e o não menos antológico Dark Side Of The Moon, disco lançado em 1973 pelo Pink Floyd (inclusive fez 39 anos há umas semanas). A história fala sobre uma possível sincronia entre essas duas peças do quebra cabeça.
Explicando melhor, dizem que se você colocar pra rodar uma cópia do Mágico de Oz versão NSTC americana (sim, faz diferença, a NSTC americana tem 101 minutos, enquanto que a PAL europeia tem 98, o que perderia a sincronia), e o disco original de 1973 do DSoTM (o original é mais provável que funcione), e colocar o disco pra rodar a partir do 3º rugido do leão da MGM no filme, aparecerão várias cenas do filme que sincronizarão com o disco, seja pela troca das músicas, pela letra ou até mesmo pela troca do lado do disco.
Até hoje o Pink Floyd nega que tenha sido algo planejado, e sim que foi pura coincidência... mas eu mesmo vi o filme sincronizado com o disco e sério... É MUITA COINCIDÊNCIA PRA UM FILME SÓ. Não é possível que seja tudo tão exato. Para provar, aqui algumas sincronias:
Áudio-visual
- A introdução Speak to Me muda para Breathe de acordo com a mudança do nome nos créditos iniciais.
- Breathe muda para On the Run quando Dorothy cai do muro.
- A cauda do cachorro Toto se move conforme os ruídos em On the Run.
- Quando Dorothy canta pela primeira vez no filme, ela olha para o céu enquanto são ouvidos sons de avião na música;
- Os sons de relógios na introdução de Time começam a tocar assim que Elvira Gulch aparece na bicicleta, e cessam assim que ela desce da bicicleta.
- The Great Gig in the Sky se inicia assim que o tornado se aproxima, e suas mudanças de ritmo combinam com o clima no filme.
- Money tem início logo quando Dorothy abre a porta para o mundo de Oz, e o filme deixa de ser preto-e-branco e se torna colorido.
- As bailarinas dançam ao ritmo de Us and Them.
- Quando a bruxa má aparece , a música fala "black", referencia à sua roupa preta.
- Quando a bruxa má morre, escuta-se gritos do começo da música 'Speak To Me - Breathe'.
Letras
- Tia Em aparenta dizer "leave" ("parta") para Dorothy, ao mesmo tempo em que é dito o verso "leave, but don't leave me" ("Vá embora, mas não me deixe") em Breathe.
- "Look around" ("Olhe ao redor") - Dorothy olha ao redor
- "And all you touch and all you see" ("Tudo que você toca e tudo que você vê) - Dorothy segura o braço de um do personagens.
- "Dig that hole" ("Cave o buraco") - o fazendeiro aponta para o chão.
- "Balanced on the biggest wave" ("Balançar-se na maior das ondas") - Dorothy se balança em um muro.
- "Share it, fairly" ("Compartilhe, generoso") - um Munchkin dá flores para Dorothy.
- "Moved from side to side" ("Se moveram de um lado para o outro") - os Munchkins correm de um lado para outro quando surge a Bruxa Má do Oeste.
- "Black and blue" ("Preto e azul") - quando é dito "black", a bruxa é vista, com sua roupa e chapéu pretos, e quando é dito "blue" aparece Dorothy, com sua roupa azul.
- "With… without" ("Com… sem") - Em "with", Dorothy está com Toto nos braços, e coloca-o no chão conforme é dito "without".
- "home…home again" ("em casa…em casa de novo") - Quando Dorothy volta para casa.
Pra mim, alguma coisa eles fizeram de propósito sim, até porque, se não fosse, o disco não teria tantos "barulhinhos pra encher linguiça". Mas enfim, chega de enrolação, vou deixar abaixo o link pro filme com todo o disco, tirem suas conclusões.
É isso, galera, espero que gostem.
domingo, 11 de março de 2012
Recuperações #3, Dicas #2 e Guitarras #2
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Esta imagem explica 2 dos 3 posts |
Bom galera como deu para perceber pelo titulo hoje temos um post triplo isso se deve a eu estar sem tempo, acho que pela primeira vez essa é realmente a desculpa. Bom mas sem perda de tempo vamos nessa.
Recuperações #3:
Parabéns ao Ilustríssimo:

Sir. David Jon Gilmour nascido em Cambridge, 6 de março de 1946 alem de integrante do Pink Floyd, editou álbuns, fez álbuns solo e colaboração com outros artistas. Depois da saída de Roger Waters a meio da década de 1980 tornou-se a principal figura da banda. Foi considerado o 14º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
Discografia:
Álbuns solo
- David Gilmour (1978)
- About Face (1984)
- On an Island (2006)
- Live In Gdansk (2008)
- Gilmour em concerto na O2 Arena,Londres, 2011.
Com o Pink Floyd
Obs. Gilmour está presente na discografia do grupo entre 1968 e 2001
- A Saucerful of Secrets (1968)
- Music from the Film More (1969)
- Ummagumma (1969)
- Atom Heart Mother (1970)
- Meddle (1971)
- Obscured by Clouds (1972)
- The Dark Side of the Moon (1973)
- Wish You Were Here (1975)
- Animals (1977)
- The Wall (1979)
- A Collection Of Great Dance Songs (1981)
- The Final Cut (1983)
- A Momentary Lapse of Reason (1987)
- Delicate Sound Of Thunder (1988)
- The Division Bell (1994)
- PULSE (1995)
- Is There Anybody Out There ? (2000)
- Echoes (2001)


Outros
- Metallic Spheres (2010), colaboração com a banda The Orb
Dicas #2
Bom seguindo com as dicas ai vai mais 5 covers do Led Zeppelin:
Guitarras #2: Les Paul
Bom Here We Go
Gibson Les Paul popularmente Les Paul, o que na verdade é um erro ja que Les Paul era um guitarrista dos anos 50, é uma guitarra de corpo sólido que começou a ser vendida em 1952. A Les Paul foi desenhada por Ted McCarty e criada em colaboração com o popular guitarrista Les Paul (lembram dele), a quem a Gibson convidou para aprovar o novo modelo. Esse é um dos modelos de guitarra mais conhecidos do mundo.Alem disso possui dezenas de variações e signatures. Seus principais difusores foram Pete Townshend (The Who), Jimmy Page (Led Zeppelin) e o próprio Les Paul.
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This is the end but please people. Keep Rockin |
domingo, 11 de dezembro de 2011
História de Hoje : Frank Zappa e o "tombo".
Bom, pra quem não sabe nada sobre Frank Zappa, primeiro dê uma acessada no link que tá no nome dele. O nome do Zappa já foi mencionado aqui no blog (uma vez só, eu sei, deveriam ter sido mais...) quando eu falei sobre a inspiração do Deep Purple para a música Smoke On The Water: o incêndio do cassino em Montreux, que seria o local das gravações do Machine Head. Além de ter destruído o cassino, o incêndio destruiu também o equipamento dos Mothers Of Invention, a banda do Zappa.
Pois bem, o azar não tinha acabado aí: o show do incêndio havia ocorrido dia 4 de Dezembro. Dia 10 de Dezembro, apenas SEIS dias depois, Zappa e os Mothers estavam fazendo outro show e ocorreu uma tragédia. Zappa foi empurrado do palco por umcorno namorado ciumento e caiu num fosso de 5 metros entre o palco e a plateia.
O resultado disso foi uma perna, tornozelo e crânio quebrados, sendo retirado do local ainda desacordado. Aparentemente Zappa caiu com quase todo o peso do corpo apoiado no pescoço e de alguma forma esmagou suas cordas vocais, nunca mais conseguindo atingir certas notas. Dizem que sua voz desceu aproximadamente uma oitava.
Os Mothers Of Invention, por causa desse acidente, se separaram, voltando a tocar juntos apenas um ano depois. Zappa, ainda engessado, descansou compondo trabalhos orquestrais. No ano seguinte lançaria dois discos com este material, "Waka Jawaka" e "The Grand Wazoo".
É isso, espero que tenham gostado da história.
Pois bem, o azar não tinha acabado aí: o show do incêndio havia ocorrido dia 4 de Dezembro. Dia 10 de Dezembro, apenas SEIS dias depois, Zappa e os Mothers estavam fazendo outro show e ocorreu uma tragédia. Zappa foi empurrado do palco por um

Os Mothers Of Invention, por causa desse acidente, se separaram, voltando a tocar juntos apenas um ano depois. Zappa, ainda engessado, descansou compondo trabalhos orquestrais. No ano seguinte lançaria dois discos com este material, "Waka Jawaka" e "The Grand Wazoo".
É isso, espero que tenham gostado da história.
domingo, 27 de novembro de 2011
Paul Is Dead parte II - Abbey Road
Oi todo mundo. Sei que vocês não devem lembrar de mim, afinal fiquei um bom tempo sem postar aqui. Queria pedir desculpas, tive de abandonar o mundo dos blogs por um tempo, por problemas pessoais. Pra quem não lembra do meu trabalho venho hoje continuar a falar sobre a lenda do Paul Is Dead. Dá uma procurada nas antigas postagens que você encontra a primeira parte.


Hoje eu vim falar sobre o disco Abbey Road, de Setembro de 1969 (hum... 69 -qqq).
Bom, a capa desse disco é sem dúvida - segundo os fanáticos - a maior prova da morte de Paul. Veja:

Primeiro fato notável nessa foto: novamente terno. É engraçado o quanto a banda insistia em fazer parecer que estava havendo um funeral. Estariam eles atravessando a Abbey Road para chegar em um cemitério na outra quadra? Mas o pior de tudo é: O que leva Paul McCartney a andar de terno e sem sapatos? É isso mesmo, pode conferir. Nessa cena de enterro, temos como padre John Lennon - de roupas brancas (não sei se faz sentido mas é o que se diz). Ringo estaria vestido de luto, pela perda do colega e amigo, usando por isso um terno preto. Logo atrás dele, a grande atração da noite: o defunto. A história dos sapatos, que citei anteriormente, tem relação ao fato de que em algumas religiões os mortos são enterrados assim, de pés descalços. Eu sabia o motivo, mas não lembro, então procura se tiver interessado. O fato dele andar no passo trocado, como se dissesse que está indo no caminho inverso. E acho que nada melhor do que o cigarro, que sem dúvida alguma representa bem a morte - mas não é estranho um canhoto segurar o cigarro na mão direita? Possível erro do sósia? Bom, encerrando a comitiva vem o coveiro, George, único que não está de terno, apesar de também usar camisa e sapato. Está vestido como um trabalhador realmente.
Há quem diga também, que o carro de polícia parado na rua, demonstra que ele pode estar atendendo uma ocorrência. Será que não seria a do acidente de trânsito no qual Paul teria morrido? Isso explicaria, porque há um carro seguindo na rua - veja bem: como se tivesse atingido Paul e seguisse seu caminho. Sim, afinal, ele está já bem afastado. Teria sido esse o carro do acidente que matou Paul McCartney? Mas o carro que rouba a cena nessa capa é outro. É o fusca branco estacionado no outro lado da rua. Na verdade, sua placa:

Na placa está escrito: LMW - 28IF. Teoricamente está subentendido aí: Linda McCartney Widow - Linda McCartney Viúva (acho que dispensa explicações). O mais engraçado na minha opinião é o "28 if" que dizem ser uma frase apenas começada: 28 if alive - que ele teria 28 anos se estivesse vivo. Ora, Paul McCartney nasceu em junho de 42, sendo assim, em setembro de 69 ele já teria 28 anos. Essa pra mim é a melhor, mas há ainda a pista da contracapa, há alguns tiros antes da palavras Beatles, brinque de ligar os pontos, e de repente você entende o que quer dizer. Agora eu vou indo que ainda tenho 2 blogs pra atualizar e to bem cansadão. Até mais, dessa vez vou tentar não demorar tanto para voltar a postar aqui. Ah, a dica dessa postagem, para ir aquecendo para a próxima: I am the Walrus - uma das minhas favoritas da banda, tem muito a ver com essa lenda. Tchau.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
We all came out to Montreux...
Bom, todos sabem que essa frase dá início ao "clássicomegaclichê que junto com Highway Star e Burn são as músicas do Deep Purple que até o mendigo da esquina conhece" (ufa!!!), Smoke On The Water, do clássico LP Machine Head. Agora, todos sabem o porquê dessa letra? Acredito que poucos saibam, por isso, a história de hoje é sobre ela.
Bom, no final de 1971, o Deep Purple se mandou pra Montreaux para gravar seu sexto disco de estúdio. O disco seria gravado no cassino da cidade, que estaria fora da temporada de uso, tanto pra jogos como pra entretenimento em geral, e que possuía uma boa acústica, e mixado, editado, etc., na Unidade Móvel de gravação, dos Rolling Stones.
Pois bem, por uma obra do acaso, o dia era 4 de Dezembro de 1971, ÚLTIMO dia de uso do cassino antes da gravação. Estava ocorrendo um show de Frank Zappa e sua banda, os Mothers Of Invention (aliás, baita banda, tenho que fazer um post sobre eles um dia...). Durante o solo de sintetizador, na música King Kong, alguém da plateia disparou um sinalizador, que acabou provocando um grande incêndio, que queimou todo o cassino, que era de madeira, e destruiu todo o equipamento dos Mothers.
Acompanhando todo o desenrolar da história do hotel da cidade, o Deep Purple agora teria de arrumar outro lugar para gravar seu disco. Durante esse meio tempo, Roger Glover, o baixista, estava observando a fumaça que pairava em cima do Lago Genebra, e foi daí que a expressão Smoke On The Water surgiu.
O hotel estava praticamente vazio, e lá foi o local escolhido como sala de gravação. Não sei se é coincidência, mas a acústica do disco é uma das melhores que existe, há um equilíbrio perfeito entre todos os instrumentos, não sei o que aqueles corredores do hotel tinham de diferente...
No hotel, a banda fez uma letra baseada na história que eles vivenciaram nesses dias, em cima desse riff gravado no The Pavillion. Uma curiosidade: foi a única música do Machine Head que Blackmore utilizou uma Gibson Les Paul, ao invés de sua tradicional Stratocaster. Foi gravado o disco, a música e o resto é história...
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