terça-feira, 26 de maio de 2015

Homenagem ao Ilustríssimo B. B. King



Como não tínhamos escrito nada essa semana, nada mais justo que fazer uma simples homenagem aqui. O Rei do Blues teve uma vida difícil, onde na infância trabalhava arduamente e foi justamente isso que o impulsionou a tocar e a sair por aí, no ano de 47. Seu estilo inspirou Clapton, Harrison, Hendrix, Winter e entre outros guitarristas. Então, veja aqui algumas músicas de grande sucesso:




Foi difícil escolher as músicas. Deu vontade de sair tocando e cantando.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Resenha #12: John Frusciante - The Empyrean


Estréia do melhor ex-guitarrista do Red Hot Chili Peppers no blog com um cd nada convencional. É o décimo álbum do cara, totalmente lírico, profundo e intenso. Considero um dos melhores discos dele (talvez eu poste o outro dele, que gosto muito). Se você pesquisar a fundo o álbum, verá que esse experimentalismo do John foi o mais profundo pra ele, um trabalho de maior dedicação e de um tom supremo, até mesmo, espiritual. Venha mergulhar comigo no azul profundo de Empyrean!

Before The Beginning (Que eu sempre escrevo errado) é um instrumental com notas ácidas de guitarra e uma bateria sonolenta. É uma música muito boa pra quem está afim dar uma relaxada Le Pai de Família, morfar...Ela vai seguir essa linha até o fim de ''seus dias''. Então, se hoje, você estiver sem paciência e não querendo algo tão parado, um pouco linear (um pouco), não ouça essa música. Song To The Siren é a voz do anjo falando no seu ouvido, como se fosse um sonho. A música de Tim Buckley é repleta de simbolismos que até a Literatura demoraria um tempo para analisar, pela complexidade. Basicamente é o inconsciente entrando em contato com a vida e a morte. Unreachable é uma das músicas que mais gosto. Essa coisa meio baladinha, feito pelo John, me chama a atenção. E sabe, ela não faz muito sentido para mim, mas sim, ainda tem aquela coisa da fuga, dos sonhos, da morte, da vida...Instrumentalmente, ela fica melhor quando vai chegando no final da música. Que vibe louca!


God...Tem uma letra legalzinha, um instrumental legalzinho. Se você ouvir no fone, parece que a voz do John dá umas voltas em sua cabeça e o teclado é o destaque. Mesmo assim, não é uma das músicas que eu mais gosto. Dark Light é a voz na tua cabeça de novo, melancólica...Composição, instrumental, voz...Posso dizer isso: Melancólica e Dantesca. Aquela parte mais eletrônica é simplesmente DESNECESSÁRIA. Heaven é o oposto, a redenção, a esperança. Você não supõe isso com a letra, somente, mas a própria música sugere isso.

Enough Of Me é uma das músicas legais também: Will find it's way back to us once again... Ele é todo ''desconstruído'', aquele final...Acho perfeita. Introduz o que chamo pessoalmente de ''Puxa vida, amo essa música'', sim, Central. O que é Central? Melhor música do álbum e a música que impulsionou essa postagem. Sem ela, eu não estaria fazendo isso agora. Ela é o que pode te situar, não uma doutrina, mas uma orientação. É rasgante, melancólico...Mas é profundo.

One More Of Me, eu não gosto de você, não posso nem ouvir você. John, pra que cantar assim? Tu não tens alcance pra isso? Mas, ok, muitas pessoas podem gostar. Até respeito pela dramaticidade da musical, o que é lindo. Eu ouço mais no final, mesmo. Posso falar o mesmo da After The Ending. E chega Today e Ah Yom para salvar as coisas. Leves, flutuantes...Sim, Ah Yom é quase uma baladinha.
Ouça o disco todo antes de dormir, quando chegar em casa. Dica de ouvinte! E se deixe mergulhar no intenso mundo de John no Empyrean!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Quando palavras não são necessárias... 21

Galera, sei que o negócio tá indo de mal a pior nesse mês, realmente não estou conseguindo postar porque tem teste, prova, esse tipo de coisa. Peço desculpas. Mas vou tentar aumentar um pouco a frequência, mesmo que com postagens mais simples. E já que a tônica é de postagens simples, vamos lá, sem enrolação... ahh, tem uma temática, só pra avisar. 





domingo, 10 de maio de 2015

On the Charts #25: Os 35 anos do Heaven and Hell

Aproveitando essa onda do metal, mais um belo disco lançado em abril de 1980. E, coincidentemente, é a postagem 25 do On the Charts, sobre um disco que completou seus 35 anos em um 25 de abril. Mas numerologias à parte, vamos ao que interessa.

Heaven and Hell é o nono disco de estúdio do Black Sabbath, lançado em 25 de abril de 1980. Primeiro a contar com o saudoso Ronnie James Dio nos vocais, foi um grande sucesso, que fez voltar a força do nome do Sabbath após alguns lançamentos de gosto duvidoso com Ozzy, como Technical Ecstasy e Never Say Die, além de mostrar uma mudança na sonoridade do grupo, voltando ao maior foco no peso, e não na experimentação. Ainda assim, é um estilo diferente do peso na era Ozzy, e, sem dúvidas, isso tem a ver com a entrada de Dio na banda. 

Basicamente, todas essas coisas aconteceram porque a situação do Sabbath com Ozzy ficou insustentável. A banda alugou estúdio nos EUA pra começar as gravações e, segundo os próprios integrantes do Sabbath, no documentário God Bless Ozzy Osbourne!, Ozzy passava o dia inteiro chapado, deitado no sofá e falando que tudo que eles tocavam ali era uma merda. Como o resto da banda viu que, caso Ozzy ficasse no Sabbath, poderia acontecer dele não sair vivo das sessões do disco, o demitiram, "para seu próprio bem".  Além disso, Geezer passava por uma época complicada, com o seu divórcio e tal, Bill Ward estava com alguns problemas de saúde e, por algum tempo, o Sabbath ficou meio desfalcado. Mesmo assim, diante de todos esses infortúnios, nasceu Heaven and Hell, numa prova cabal de que "há males que vem pra bem". 

Começamos esse disco clássico com um som clássico: Neon Knights. Sem firula, todo mundo entrando junto, num som rápido, as guitarras de Iommi mais cortantes do que nunca. Bill Ward me surpreende aqui. Sempre o achei meio superestimado, inseguro, como se fosse perder o tempo facilmente, mas ele entrega uma levada precisa, forte e muito técnica. Além disso, Geezer, apesar de se limitar um pouco aos acordes de Iommi, tem os momentos de brilho, com variações repletas de feeling na linha. Dio, como era de se esperar, tem uma performance sensacional. Muito provavelmente não vou comentar as letras de Dio porque, né, uma vantagem de se ter Ozzy na banda era essa. Dada a incapacidade do Ozzy fazer uma letra decente, Geezer era o letrist
a. Daí saíam coisas maravilhosas, como War Pigs, Children of the Grave, esse tipo de coisa. Com Dio, as letras ficavam sob sua responsabilidade. Aí, como de costume, entramos no "fantástico mundo do metal", com as letras sobre arco íris, feitiços, bruxas, dragões, cavaleiros, etc.

Seguindo, temos Children of the Sea. Não foi uma música feita pra fazer sucesso, vender e tals, mas é muito querida pelos fãs, com justiça. Apesar do disco inteiro ter um nível altíssimo nas composições, ela é um dos destaques. Começando calma, naquela atmosfera de metal melódico, Iommi traz um belo dedilhado com Geezer fazendo uns fills. Dio entra e traz consigo uma letra um pouco melhor do que a anterior, mas também não é nada de destaque. Mais ou menos pelos 40 segundos, Ward entra e aí a porrada come solta. Uma levada arrastada na bateria, ao melhor estilo Sabbath das antigas, Dio largando seus agudos clássicos, Geezer mandando uma daquelas linhas complicadíssimas, lenta, mas, quando é necessário, com muita velocidade entre as notas. E, falando em velocidade e feeling, tenho que ressaltar o solo, simplesmente sensacional, porque não é apenas um solo de Iommi com a base da cozinha da banda. Ward e Butler fazem um trabalho sensacional, com sincronia.

Lady Evil é a terceira música. Apesar dela ter uma certa semelhança com Smoke on the Water (e com algumas músicas do Purple na época do Perfect Strangers), no início, é uma música com um certo balanço, cortesia de Bill e Geezer. Iommi faz umas intervenções sensacionais durante a música, na guitarra solo, Dio também soa muito bem aqui. A letra, apesar da temática de sempre, de bruxas e etc, teria, certamente, uma interpretação distinta se fosse uma música do AC/DC, por exemplo.

Pra fechar o lado A, temos a faixa título. Grande clássico do Sabbath da era Dio, faz justiça a todo o hype. Começando com duas voltas do seu riff clássico, e depois entrando naquela eterna estrofe, onde Bill e Geezer se destacam. Aliás, aqui tenho que ressaltar a letra de Dio. Disparadamente a melhor letra do disco, repleta de antíteses, frases que fazem pensar. Entre tantas letras de temática fraca, essa se destaca, e muito, no disco. Além disso, temos o sensacional solo de Iommi, arrisco a dizer que é o melhor do disco. Principalmente porque o final de sua primeira parte nos traz a um break, seguido do gran finale, acelerado, pesado e... não, pera aí. Do nada, tudo para e ficamos apenas com Iommi ao violão, mandando um belíssimo dedilhado. Assim termina esse puta som e o lado A do disco.

Abrimos o lado B com Wishing Well. Boa música, mas entre tantas canções de destaque, com certeza ela acaba ficando aquém do average do disco.  Temos aqui um bom riff, uma performance inspirada de Ward e um violão que dá uma nuance bem interessante pra música. Mas em geral é apenas outra boa música do disco. Já Die Young, a música seguinte, é um dos grandes destaques da bolacha. Começando com um teclado, que pouco havia aparecido antes, e Iommi solando em cima, dá a impressão que seria uma música mais melódica, lenta e tal. Eis que a banda entra e, novamente, temos uma música rápida e pesada, ao estilo de Neon Knights. Aqui Dio também nos brinda com uma letra melhor do que de costume, com algumas metáforas sobre vida e morte, um pouco filosófica e tal. De destaque, a performance vocal dele também impressiona, além da ponte no meio da música, genial.

Walk Away é a penúltima música do disco. Confesso que o riff parece mais coisa do Paul Stanley do que do Iommi, mesmo sendo um baita riff. Na real a letra é muito estilo Kiss. Sinceramente, não sei o que essa música tá fazendo nesse disco. É um puta som, mas nunca, tipo, NUNCA imaginei que o Sabbath fosse fazer algo do tipo. Sem falar que uma música falando de uma mulher atraente fica bem deslocada entre músicas falando sobre morte, bem e mal, céu e inferno, etc. Destaque para Geezer, que, mais uma vez, manda bem demais aqui.

Pra fechar o disco com chave de ouro, talvez a melhor música do disco. Respeito Heaven and Hell e sua grandeza, mas Lonely is the Word é simplesmente magistral. Aqui tá todo mundo na ponta dos cascos, mostrando toda a técnica. Ward e Butler simplesmente destroem na cozinha, enquanto Iommi manda uma parede sonora e Dio alcança agudos altíssimos, além de longos. Isso sem falar no solo, jogando, de forma sábia, com luz e sombra. Aliás, os solos, afinal, mais de 3 minutos da música são compostos por solos de Iommi. Mas, sem dúvida, são bem gastos. Assim como os quase 40 minutos que separam o início de Neon Knights do final de Lonely is the Word.



Além de ter sido sucesso no meio do rock, entre os fãs da banda e tal, Heaven and Hell foi um sucesso comercial, chegando ao número 28 dos 200 da billboard. Pros fãs que sempre curtiram essa fase da banda, duas pequenas oportunidades de rever esses clássicos ao vivo foram concedidas pela turma do Iommi. Primeiro, uma reunião que resultou no lançamento de Dehumanizer (pra quem não sabe, o Leão escreveu sobre ele, só clicar aqui), onde, inclusive, o Sabbath veio pra Porto Alegre pela primeira vez, e depois com o Heaven and Hell, basicamente uma reunião do Sabbath com o Dio (além de Vinnie Appice na bateria), que surgiu por causa da gravação de duas músicas novas do Sabbath, para uma coletânea, lá em 2005. O Heaven and Hell durou 4 anos, inclusive com o lançamento de um disco de inéditas, mas teve que interromper suas atividades por causa da doença de Dio, a qual, infelizmente, acabou o tirando de nós um pouco antes do desejado.

Bom, acho que por hoje eras isso. Como estamos mais ou menos a uma semana antes de fechar 5 anos sem o mestre Dio, dedico essa postagem a ele, que deve estar mandando muito bem nos palcos lá de cima (ou de baixo, quem sabe?). Não esqueçam de curtir nossa página do facebook, pra dar aquela força, além de nos seguir no twitter. Valeu!

sábado, 2 de maio de 2015

Top 5 Nata do Rock: Abril

Mais um mês se passou, e tivemos uma evolução, ainda que tímida. Em relação a março, foram duas postagens a mais e 50 views a mais. Considerando que abril tem um dia a menos, isso é bom. Mas considerando que março teve só 7 postagens, isso não é tão bom assim. A questão é que o planejamento tava dando certo até o dia 17. Nessa primeira quinzena, tinham sido publicadas seis postagens, mais essa do dia 17. Aí, nos últimos 13 dias do mês, tivemos uma recaída e só foram duas postagens pro ar. 

Mas o que interessa é que tivemos um progresso. O planejamento nos ajudou bastante, agora é fazer o de maio e tentar aprimorar cada vez mais. Em abril, tivemos 1216 views, e as cinco postagens mais vistas foram:

Entrou mais perto do fim do mês, mesmo que tenha sido postada dia 12. O que acontece é que o facebook, pra variar, tá nos sacaneando com aquela putaria de patrocínio de página e tal, por isso estamos divulgando as postagens mais vezes, e utilizando outras redes sociais também. Numa dessas divulgações, essa postagem foi bem vista e ultrapassou outras do mês, que estavam na frente dela. 

Já era esperado, eu diria. Essa série é simples, mas sempre é sucesso. Isso nos deixa muito feliz e nos motiva a continuar sempre com esse temático. 

É justo, afinal, não é tão comum assim a aparição do Elton John no Nata. Gostamos muito desse feedback em relação às postagens de bandas não tão comuns por aqui (afinal, bandas como Free, Bad Company e o próprio Elton John, que fazem poucas aparições aqui, desbancaram postagens como o On the Charts do McCartney e do British Steel, do Judas), certamente vamos continuar com esse rodízio maior. 

Alegria tripla, afinal... fazia tempo que não rolava um Nata do Rock apresenta, fazia tempo que o Free não aparecia por aqui (se é que já tinha aparecido alguma vez) e porque a Bruna colocou duas postagens no Top 5, essa aqui e a do Elton John. 

O primeiro lugar foi mais do que merecido. Digo sem modéstia que foi uma das melhores postagens que eu já fiz. E cara, demorou pra cacete. Se fosse pra dar uma opinião mais... polêmica, digamos, eu reclamaria que ela teve "só" 31 views. Era postagem pra, no mínimo, 60 views. Quem sabe, nos próximos dias?





Bem, por hoje é isso, galera. Como amanhã é GREnal, confira a postagem do seu time, aqui ou aqui, e VAMO GRÊMIO (bem imparcialzão, como puderam perceber)! Além disso, peço que nos ajudem com a divulgação. Não esqueçam da página do facebook, curtam lá!!! E pra evitar que esses mercenários filhos da puta não deixem chegar o conteúdo a vocês, sigam as instruções da imagem aqui do lado. Além disso, sigam-nos no twitter, além do google plus e o próprio blogger, que vocês já encontram aqui na home. Vamos fazer do Nata algo grande. Estamos trabalhando para isso e contamos com a ajuda de vocês. Valeu!!!