sábado, 30 de novembro de 2013

Piadinhas sem graça do rock (Parte 5)

- Como fazer um Pianista parar de tocar?
R: É so tirar a partitura da frente dele!

- Qual a diferença entre um saxofone e o Titanic? 
R: A gente sabe quantas pessoas morreram no Titanic.

O meu pai já me dizia: 
- Meu filho, se queres ser músico, seja. Mas tenha uma profissão.

 - Como se faz uma serra elétrica soar como um sax barítono? 
R: Basta adicionar-lhe vibrato.

 - Como a gente consegue fazer um saxofonista tocar mais piano? 
R: Tira a música dele.

- Qual a diferença entre um trompetista de jazz e um terrorista?
R: O terrorista tem simpatizantes.

- Por que é que o trompete é um instrumento divino? 
R: Porque o homem sopra nele, e só Deus sabe o que é vai sair dele.

- Qual o alcance de uma viola?
R: Uns 30 metros, se você tiver força. 

 - Qual a diferença entre uma viola e uma cebola?
R: Ninguém chora se você picar uma viola.


A ultima turnê dos deuses

       Então pessoal hoje um negocio bem rápido só pra informa quem não sabe. A uns três dias o Deep Purple postou um mini documentário sobre a ultima turnê decente deles com a formação clássica, a do Perfect Strangers. No documentário tem entrevistas com a banda e etc. E bem interessante e vale o tempo.


      E para quem nunca viu um show desta turnê aqui vai o de Paris.


       Era isso pessoal amanha sai uma nova postagem  minha sobre o Rainbow e é bem longa a mais longa em tempos que eu escrevo.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Voltando em Grande Estilo: Escolhinha do Detonator

Eaí fãs do rock, como estão vocês?
Vocês sabem que o mundo do rock é cheio de idas e vindas, e aqui estou eu novamente para contribuir pro blog Nata do Rock. Como faz tempo, imagino que vocês possam não lembrar de mim, então vou me apresentar:
Paul McCartney (ou será que não?)

Meu nome é Douglas Fantineli, mas podem me chamar de Leto. Há dois anos, no início do blog, eu vim contando a história paralela à história da banda inglesa Beatles, com a teoria Paul is Dead. Como não gosto de deixar trabalhos incompletos, vim para terminar o que comecei.

Mas primeiro o que vem primeiro. Voltando a falar sobre meu trabalho aqui, eu vou ser meio que o "poser" do grupo, trazendo coisas mais gerais e um número menor de informações. Pra que me entendam melhor, eu sou bem eclético, e minhas matérias vão ser principalmente sobre atualidades, ou fatos corriqueiros.

Vou sempre estar buscando matérias interessantes, e coisas que fujam um pouco ao estilo do blog, mas não se preocupem, vou me manter fiel ao mundo do rock. Só não se surpreendam quando eu linkar as histórias do rock com coisas diversificadas, como versões que eu considere boas ou ruins para alguns clássicos, algumas homenagens, e coisas do tipo.

Também é bem provável que eu esteja sempre organizando set lists ou ainda tops que talvez não agradem a toda a galera, mas vamos ver o resultado. O máximo que vai acontecer é eu ter que largar a barca de novo.

Mas agora, chega de falar de mim, e vamos ao que interessa: música.

E hoje eu venho trazer um vídeo que encontrei esses dias e achei muito engraçado, vale a pena assistir.

Pra vocês que viveram os anos dourados da MTV - que na minha humilde e sincera opinião, não merece mais o "M" que carrega no nome - devem lembrar de alguns clássicos.


Megaliga MTV de VJ's Paladinos
Hermes e Renato, Tela Class, Megaliga MTV de VJ's Paladinos, Rock Gol, Fudêncio, The Beavis & Butt-Head, entre tantas outras obras-primas da minha infância, e aposto que da sua também.

Pois bem. Viajando pelo facebudega, dei de cara com um vídeo muito interessante dessa galera da antiga da MTV, que me fez mudar o conceito sobre "Escola de Rock".

Até então, sempre que ouvia falar em "Escola de Rock", como é natural, a primeira coisa que me vinha a cabeça era o nosso querido J.B., ele mesmo, Jack Black, que além de um incrível ator, é vocalista e guitarrista da banda Tenacious D, que ele formou em 1994 (olha só, a banda é mais véia que toda negada que publica nesse blog) junto com seu guitarrista e backing vocal Kyle Gass. Caso alguém não conheça a banda aí vai um link de um dos maiores hits deles: THE METAL.


Mas se tiver alguém agora se perguntando "por que pensar no Jables ao ouvir falar de Escola de Rock?" aposto que essa pessoa não lembra de um filme que esteve presente na sua puberdade com toda certeza: "School of Rock". Lançado em 2003, conta a história de um músico chamado Dewey Finn (interpretado pelo nosso querido J.B.) que estando no fundo do poço, assume secretamente o lugar de seu irmão - que é professor substituto - em uma escola para riquinhos mimados. Nesse momento, Finn decide mudar a vida dessas crianças, através do ensinamento da arte milenar: o rock. O filme é muito engraçado, e conta inclusive com a gatíssima Miranda Cosgrove, na época ainda bem criança, além de uma gurizada super talentosa. Veja abaixo uma curta cena do filme:


Mas o vídeo que mudou meu conceito sobre Escola de Rock não foi esse, e nem mesmo é americano. É brazuca gurizada, do Detonator, vocalista da banda Massacration. A banda humorística foi criada em 2004 pela MTV, e fez grande sucesso no mundo entre os jovens. A Massacration na minha visão é aqui no Brasil algo semelhante ao que a Tenacious D é nos EUA.

Agora chega de enrolação, e vamos ao nosso vídeo. Com vocês, Escolhinha do Detonator:



Abraço a todos, e espero que gostem das minhas contribuições para o blog.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Os 35 anos do Outlandos D'Amour

Como o aniversário do Full Moon, Dirty Hearts era no mesmo dia, preferi esperar um pouco pra postar esse, mas também não dá pra esperar demais, senão termina que nem o aniversário do Dark Side of the Moon. O disco é de Março, mas a postagem dos 40 anos só foi pro ar em Maio. Mas enfim, chega de enrolação.

Pra quem não tá ligado, o Outlandos D'Amour, disco de estreia do The Police, completou 35 anos no último dia 2. Ele e seus sucessores, principalmente o Zenyattà Mondatta, de 1980, foram uma revolução sonora no mainstream. Bandas como o Rush e até mesmo o Yes foram influenciadas pelo som do trio. Uma das razões é essa mescla de jazz com reggae e rock e, além disso, a técnica dos músicos da banda. O estilo único de Copeland, Summers e Sting já diz tudo. Além disso, nesse disco temos dois dos maiores clássicos da banda.

O disco começa com Next To You, rápida e meio punk, apesar de faltar um pouco e peso. Foi uma presença constante na turnê de reunião (assim como boa parte do disco), no bis. Logo depois, um dos dois clássicos que eu citei acima: So Lonely. Apesar de, dependendo do dia, eu achar o vocal do Sting meio irritante na versão de estúdio, é uma música atemporal. Ainda assim, a versão ao vivo de 2007/2008, que eles baixaram o tom dela, ficou bem legal.

Roxanne é a terceira música. Como que pra mostrar logo o impacto de cara. Um reggae que no refrão muda de andamento no refrão. Pra quem não tá ligado, essa música fala sobre uma prostituta, que agora vai mudar de vida porque o cara se apaixonou por ela ("Roxanne, you don't have to to put on the red light/Those days are over/You don't have to sell your body to the night"). Seguindo, temos uma música que é tida como clássico, inclusive foi tocada na turnê de reunião, mas eu acho extremamente irritante: Hole In My Life. O Sting deve ter fumado um bagulho bem forte pra fazer aquele final chato pra cacete. Além de Hole In My Life, Peanuts, que fecha o lado A, é outra música que não me desce muito. Não é chata que nem a anterior, mas num disco com os clássicos que eu falei antes, e os que estão por vir, acaba ficando pra trás.

Abrindo o lado B, mais um grande clássico da banda (ainda que não tão conhecido pela geração mais nova): Can't Stand Losing You. Outro reggaezão que vale a pena colocar na playlist e pegar uma praia. Mas como não rola xD, vamos continuar aqui. Truth Hits Everybody é a sétima música. Outro destaque do disco, foi tocada também na turnê de reunião. Prefiro as versões ao vivo dela, porque a qualidade da gravação de estúdio não é grandes coisa. Born In the 50's é a última música mais "normal" do disco (daqui a pouco vocês vão entender o porquê). Ela se aplica a Sting e Copeland, já que Andy Summers nasceu em 1942. Uma música com a cara do Police. Não chega a ser um reggae, é mais post punk. Uma GRANDE injustiça que, na minha opinião, o Police cometeu, foi não tocar ela na turnê de reunião e tocar outras como Hole In My Life.
A outra capa que o disco saiu

Fechando o disco, um lado muito experimental do Police, que ficaria ainda mais evidente no disco sucessor, Reggatta de Blanc. Be My Girl - Sally, a penúltima música, é uma junção de Be My Girl, do Sting, que a letra se resume a "Would you be my girl/Would you be my girl/Would you be my, be my, be my girl", e Sally, um poema de Andy Summers sobre a vida de um cara que tinha uma boneca inflável como esposa. Pira total. E pra fechar com chave de ouro, que tal um reggae com uma pitada de ritmos africanos onde, durante quase seis minutos, Andy Summers usa apenas dois acordes e Sting profere um dialeto impronunciável? Pois então... apresento-lhes Masoko Tanga. A única música desse disco que nunca foi tocada ao vivo.

Bom, no overall, Outlandos D'Amour é um baita disco. Acredito que só foi superado pelo Zenyattà Mondatta e, talvez, pelo Synchronicity. Foi uma revolução sonora e uma GRANDE contribuição pra música. Ainda espero que esses três (especialmente Copeland e Sting, os pavões do grupo), possam se aturar mais uma vez e fazer outra turnezinha de reunião.

sábado, 23 de novembro de 2013

50 anos

Mas se uma estrela morre, ela se apaga, não?! Que burrice!
1963...O ano com um toque de obscuridade e uma leveza. De um lado, Alfred Hitchcook apresentou ''The Birds'', de outro lado surgiu A Pantera Cor de Rosa . Teve o assassinato ao presidente Kennedy e a morte de Aldous Huxley e do C. S. Lewis - lembrei deles porque são um dos meus muitos favoritos- e claro, no mesmo dia surgiu da morte dos três surgiu o With the Beatles (22 de novembro) -Acredito que lembranças, histórias, filmes ficarão sempre marcados...Estrelas morriam e outras nasciam,mas todas brilhavam.

With the Beatles, o segundo LP...óbvio que será muito parecido com o Please Please Me. Este álbum é de extrema importância, mas não passa de um ''álbum coca-cola'', comercial, só que se não fosse ele, talvez o som do quarteto não teria tanta repercussão e eles mofariam no Cavern Club. E sim, além dos 7 selos Lennon/McCartney, tinham mais 6 covers que eles, sei lá, curtiam...O master do álbum,é, claro All my Loving...e o cara master é o George, o tímido de talento um tanto apagado ou escondido que estreou composições. Ringo aparece cantando...

 Este álbum saiu com encomenda de 250 mil cópias, se destacando mais que o LP anterior. Loucura foi quando I Want to Hold Your Hand foi lançado...primeira música a fazer sucesso nos EUA. Os ''maluquinhos, barulhentos, felizes e elegantes'' estavam percorrendo a sua calçada da fama...Ah! Este álbum teve mais tempo para gravar, aperfeiçoar as canções, sendo que não havia muita modificação dos instrumentos...

Curiosidades inúteis ou não:

De acordo com fontes : ''Os Beatles usaram os mesmos instrumentos para quase todas as faixas do LP. John Lennon fez as bases com uma guitarra Rickenbacker 325, de 1958. Paul tocou seu baixo elétrico em forma de violino Hofner 500\1 de 1952 e o piano Steinway Vertegrand 1905 em Little Child. George Harrison a guitarra Gretsch Country Gentleman 6122, de 1962 e Ringo a bateria Black Oyster Pearl da Ludwig, de 1963. John usou o violão Gibson J160E, de 1964 e Harrison o violão José Ramirez Classical, de 1950, em Till There Was You. John tocou o violão Gibson J 160E, de 1952 em Not a Second Time. O produtor George Martin tocou o piano Steinway Vertegrand 1905 em Not A Second Time, Money e You Really Got a Hold On Me, além de órgão Hammond B-3 em I Wanna Be Your Man. John usou amplificadores Vox AC-15 e AC-30, George Vox AC-30 e Paul Vox AC-50.''

''Créditos: John Lennon: vocal em "It Won’t Be Long", "All I’ve Got to Do", "Little Child", "Please Mister Postman", "You Really Got a Hold on Me", "Not a Second Time" e "Money", backing vocal em "All My Loving","I Wanna Be Your Man" e "Devil in Her Heart", guitarra acústica em "It Won’t Be Long", "All I’ve Got to Do", "Don’t Bother Me", "Little Child", "Till There Was You" e "Not a Second Time", guitarra baseem "All My Loving", "Please Mister Postman", "Roll Over Beethoven", "Devil in Her Heart", "Hold Me Tight", "You Really Got a Hold on Me" e "Money", tamborim em "Don’t Bother Me", harmônica em"Little Child", palmas em "Roll Over Beethoven" e "Hold Me Tight" e guitarra semiacústica em "I Wanna Be Your Man".

Paul McCartney: baixo, vocal em "All My Loving", "Little Child", "Till There Was You" e "Hold Me Tight", backing Vocal em "Please Mister Postman", "I Wanna Be Your Man", "Devil in Her Heart" e"Money", claves em "Don’t Bother Me", piano em "Little Child" e palmas em "Roll Over Beethoven" e "Hold Me Tight".
George Harrison: guitarra solo, vocal em "Don’t Bother Me", "Roll Over Beethoven" e "Devil in Her Heart", backing vocal em "All My Loving", "Please Mister Postman", "Hold Me Tight" e "Money", guitarra acústica em "Till There Was You" e "Not a Second Time" e palmas em "Hold Me Tight".
Ringo Starr: vocal em "I Wanna Be Your Man", bateria (exceto em "Till There Was You"), bongô em "Don’t Bother Me" e "Till There Was You", maracas em "I Wanna Be Your Man" e "Devil in Her Heart"e palmas em "Hold Me Tight".
Participação:
George Martin: órgão Hammond em "I Wanna Be Your Man" e piano em "You Really Got a Hold on Me", "Not a Second Time" e "Money". ''

Ah, o álbum de lançamento do Kiss foi inspirado, tipo, a capa... no dos Beatles. Saca só...







Obs.: Este não é meu álbum favorito, mas farei uma segunda parte. Faço isso pelos fãs *-*



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Quinta Underground #19: Red Hot Chili Peppers (3ª Parte)

Depois de mais de um mês parada, a série volta pro blog. Na real, todas as quintas feiras que eu deixei passar foram cagada minha. Sempre eu demorava pra me ligar que era quinta e, quando eu via, era tipo, 10 da noite. Mas hoje eu não deixei passar \o

A terceira parte vai tratar justamente dos discos que fazem o RHCP ter fama de "banda de roqueiro de shopping center". Mas pra quem realmente conhece a banda, sabe que não é bem assim. Pra quem não tá ligado, na última parte eu falei do Blood Sugar Sex Magik, auge da banda. Ali, o RHCP saiu da Califórnia para o mundo.

Claro que isso é um exagero, a banda já fazia sucesso fora dos EUA com o antecessor, Mother's Milk. Com o Blood Sugar, porém, a coisa alcançou proporções titânicas. Shows no mundo todo, inclusive tendo a primeira passagem da banda pelo Brasil, no Hollywood Rock de 1993, quando já contava com Arik Marshall nas guitarras, no lugar de John Frusciante (vou falar sobre isso logo), além de mais ou menos 15 milhões de cópias vendidas. Isso tudo com um disco que foi lançado no mesmo dia do Nevermind, do Nirvana, ou seja, provavelmente teve seu desempenho até um pouco ofuscado por isso.

O novo RHCP, agora com Navarrosca
Mas, em 1992, John resolve sair da banda. O motivo principal era que, segundo ele, "ele não estava conseguindo lidar muito bem com o sucesso, os shows e esse tipo de coisa". Ou seja, ele preferiu ficar enclausurado em casa durante alguns anos, gastando todo o dinheiro que ganhou com todos os tipos de droga que se pode imaginar, fazendo algumas pinturas e gravando discos de gosto e qualidade duvidosos, como Niandra Lades and Just Usually a T-Shirt (disco duplo, onde o segundo, Usually Just a T-Shirt, é composto inteiramente de músicas sem título. John não intitulou elas para lançar logo o disco, pensando que estava perto de morrer), e Smile From the Streets You Hold.

E cara, se tem uma coisa que eu acho MUITO chata nos fãs do John é isso... essas gravações são o que existe de pior na carreira dele, mas pior mesmo, mal mixado, mal cantado, ideias (que até poderiam ser boas músicas, se bem trabalhadas) mal organizadas, isso tudo muito por causa do estado físico e mental que ele se encontrava, e elas são tratadas pelos fãs como "genialidade". Sinceramente, o John é um ótimo guitarrista, um dos melhores dos últimos, sei lá, 20, 30 anos. Mas pra gênio falta muito.

Como eu disse... Navarrosca
Enfim, depois desse parênteses, gigante, diga-se de passagem, voltamos ao RHCP. Enquanto John se afundava nas drogas e estava cada vez mais perto da morte, Anthony, com o baque da saída do seu amigo da banda, também volta a usar drogas, algo que ele não fazia desde 1988, com a morte de Hillel Slovak. A solução que a banda encontrou para o RHCP continuar foi a entrada de Dave Navarro, do Jane's Addiction. A ideia de Navarro fazer parte do RHCP já vinha desde a saída do Frusciante, ainda em 1992, mas como ele tava com o Jane's, ele declinou o convite. Até o fim de 1993, a saída foi Arik Marshall (que aparece, inclusive, no clipe de Breaking The Girl).

A partir de 1994, o RHCP agendou uma turnezinha, de uns 10 shows, mais ou menos, para Navarro e a banda começarem a se entender no palco. O segundo show do RHCP com ele foi já no Woodstock 94'. Mas enfim, essa introdução toda sobre o que aconteceu entre 1991 a 1994 foi só pra contextualizar o disco mais obscuro, pesado, esquecido e polêmico do Red Hot Chili Peppers...

Tearjerker, One Hot Minute e Shallow Be Thy Game (1995 - One Hot Minute)

Experimenta perguntar pra um fã realmente poser de RHCP se ele conhece alguma coisa desse disco? Se conhecer, é porque o Josh deu uma palhinha de My Friends num show ano passado e uma outra de Walkabout esse ano. Mas não é culpa dos posers, porque discos mais antigos que esse têm músicas tocadas ao vivo. O problema é a banda. Esse disco, exceto Pea, que o Flea toca de vez em quando, só foi tocado ao vivo até 1997, ano que o Navarro saiu da banda. O John sequer OUVIU o disco até hoje. Desde que o Josh entrou na banda, a esperança é que isso mude, mas como esse disco lembra uns tempos mais nebulosos pro AK, ele prefere não incluir músicas dele nos shows do RHCP. Ou seja, o disco foi COMPLETAMENTE ignorado nos últimos 15 anos. O que deu uma ponta de esperança pro pessoal foram justamente essas palhinhas do Josh.

Outra coisa... se encontrarem esse CD pra vender, comprem. Recomendo. Ele é bem mais pesado, tanto no teor das letras, falando de droga, morte e tal, como no instrumental. Talvez seja mais difícil de assimilar, mas depois que se entende o disco, se torna facilmente um dos melhores da banda, superior até ao superestimado By The Way. Isso principalmente porque aqui o Flea está no seu auge, veloz nos slaps e nas linhas em geral, e mandando solos incríveis de baixo, como em Coffee Shop e Shallow Be Thy Game.

Anthony, dentro de suas limitações vocais, faz um belo trabalho, talvez o mais exigente para a sua voz até
hoje. Chad groovy como sempre e o Navarro acrescentando um peso na guitarra. Mas chega de papo, vamos às músicas. Preferi trazer temas menos conhecidos, porque Warped (o famoso clipe da bitoquinha entre o Anthony e o Navarrosca), Aeroplane, My Friends e Walkabout, mesmo sem serem tocadas hoje em dia, ainda são lembradas pelo pessoal que conhece a discografia da banda.

Tearjerker - Uma das baladas do disco. Com uma bela introdução e solos com bastante feeling, fala sobre a morte do Kurt Cobain, que aconteceu um ano antes. Vale a pena conferir. Foi uma das três músicas do OHM que não ganhou versão ao vivo. As outras duas são Falling Into Grace e...

One Hot Minute - Uma das maiores do disco (junto com Deep Kick e One Big Mob, são as três músicas que ultrapassam seis minutos no disco). Paulada. Afu. Ela começa parecendo até um loop sem sentido na guitarra do Navarro, até que o pau come solto. Pode parecer chata e arrastada, principalmente no final, que repete um riff "ad infinitum", mas tudo isso faz parte da atmosfera da música. No final, tu se acostuma e percebe que é um som legal.

Shallow Be Thy Game - Segue o padrão desse disco. Pesada, agressiva, com uma bateria muito menos funky e mais reta, pro padrão do Chad, algo como o que ele fazia nos tempos do Mother's Milk. Além disso, um puta riff do Navarro e um solaço de baixo do Flea, pra esfregar no chão a cara de quem fala que ele é superestimado. Além disso, pelo lado do Anthony, o que temos de bom nessa música é uma ferrenha crítica à igreja católica na letra.

Get On Top, Easily, Savior e Purple Stain (1999 - Californication)

Eis que em 1998 o pessoal do RHCP resolve visitar John, que estava na rehab. Compraram uma guitarra pra ele (sim, John chegou num ponto tão decadente que ele vendeu TODOS os seus instrumentos, só pra comprar droga), e foram ver se ele realmente estava em condições de voltar para a banda, como ele havia considerado. Ele mostrou que estava recuperado do seu problema com drogas e voltou, com uma turnezinha em 1998, mais ou menos como foi com o Navarro em 1994. A diferença é que o disco que se seguiria aqui seria um marco pro RHCP. Ainda que fosse um bom disco, e que tivesse vendido mais ou menos 7 milhões de cópias, metade do que vendeu o BSSM, o One Hot Minute deu uma apagada no RHCP, no cenário internacional. Pra recuperar isso, tinha que ser algo de sucesso. E o Californication é isso, sem dúvidas. É a banda, sem perder a essência (mesmo que seja acusada de tal), mas fazendo algo realmente mais pop, mais acessível. E deu certo.

Get On Top - Sinceramente, falam em RHCP "bandinha da MTV a partir do Californication". Será mesmo? Aqui não vejo nada além do RHCP antigo. Batida rápida, baixo sempre foda, guitarrinha beeem funky, com wah-wah, e as rimas sem sentido algum, do Anthony. Uma abordagem bem diferente do que é apresentado nos singles. Não é à toa que, das seis primeiras, foi uma das únicas que não foi single.

Easily - Falando em guitarra simples... o que é esse solo? Seria cômico se não fosse trágico. Com um dedo dá pra fazer igual. Isso, inclusive, era um ponto que o Frusciante era muito criticado nessa turnê do Californication: ele ainda sentia as consequências de anos de abuso de drogas e falta de prática. Errava demais ao vivo, fazia solos infantis, mas foi importante pra ele recuperar a técnica. Fora esses solinhos bem simplórios, a música é boa. Mais pesada do que a abordagem normal do disco.

Savior - Talvez a música boa mais esquecida do disco. Isso porque ao vivo ela fica vazia, falta uma guitarra base. Assim, ela não é tocada ao vivo há mais de 10 anos. Não tenho muito o que dizer dela, ela foge um pouco da vibe do disco, mas isso é algo positivo, diferente de Porcelain, a infame oitava música.

Purple Stain - Com groove. O "duelinho" entre baixo e guitarra, que se estende por quase toda a música, é sensacional. No final, Chad dá uma esnobada afu. Não tenho muito o que dizer, só que é uma música boa.

This Is The Place, Midnight, Tear, Minor Thing e Venice Queen (2002 - By The Way)

Eu comecei realmente a acompanhar o RHCP por essa época. Lembro dos clipes de Can't Stop e The Zephyr Song passando na TV direto. Ainda assim, não é um disco que eu tenho facilidade pra gostar, como faz a maioria do pessoal. Como eu falei antes, prefiro o RHCP mais ousado do One Hot Minute. O que parece aqui é que nesse momento a banda realmente se acomodou com o sucesso e, como se diz no jargão futebolístico, resolveu "jogar com o regulamento debaixo do braço". Talvez fosse reflexo da segunda (e permanente até hoje) fase limpa de drogas do Anthony também.

Fizeram um disco com dois sucessos incontestáveis, presenças eternas nos shows, que são a faixa-título e Can't Stop, além de The Zephyr Song, que o pessoal pede muito até hoje. Além de Zephyr, outra que o pessoal anda pedindo é Dosed. Desde 2012 o Josh usa aquela pedaleira gigante pra gravar uma ou duas tracks das 3485734068073489 tracks de guitarra da versão de estúdio, bota pra rodar e dá uma palhinha dela durante os shows. Aqui no Brasil foi assim e o Anthony até cantou um pedacinho... será que não é meio que um teste?

Mas voltando ao que eu tava dizendo, o RHCP se acomodou aqui. Investiu nas baladas. Aliás, muito por causa do John. O Flea, inclusive, brigou com o John nessa época porque ele tava meio que mandando no processo criativo. E não dá pra condenar, porque de novo foi sucesso. Vendeu mais ou menos 16 milhões de cópias até hoje. E já que a proposta é mostrar as baladas, então vamos à elas.

This Is The Place - Não é exatamente uma balada, mas tu sente que não tem peso, ainda que a letra fale da relação de Anthony com as drogas. De qualquer jeito, é uma bela música. Uma boa linha de baixo do Flea (que foi chupinhada por ele mesmo em Annie Wants A Baby, do I'm With You). Talvez tenha sido ela quem deixou Rivers Of Avalon de fora do disco, por causa de uma semelhança entre as duas. Tudo isso eu já falei em uma postagem do começo do ano, só clicar aqui pra ver.

Midnight - Uma das várias músicas que nunca foi tocada ao vivo. Linda. É uma das melhores baladas da banda. Talvez fique um pouco chatinha no final, que eles repetem bastante o refrão. Mas a pegada é outra, nada daquelas baladas açucaradas, típicas desse disco. E o agudo que o AK alcança aqui, assim como em Dosed, é bem exigente pra técnica dele. A verdade é que com o tempo ele aprendeu a manha.

Tear - Outra bela balada. Outra música que nunca foi tocada ao vivo. Aqui, além do piano dando um plus, tem o trompete do Flea, mas sem ser algo funky.

Minor Thing - Aqui é um ponto importante. Ainda que o By The Way seja essa coisa meio sem atitude e tal, essa música é cativante. Merecia ser tocada até hoje, ao invés da saturada Throw Away Your Television e da chata Universally Speaking. Mas é a vida.

Venice Queen - O momento Paul McCartney solo do RHCP. Essa música é uma homenagem a Gloria Scott, terapeuta de Anthony na rehab. Ela morreu, em consequência de um câncer, logo depois de comprar uma casa em Venice Beach, para passar os últimos momentos. Mas a história do "momento Paul" é porque a música segue num padrão até mais ou menos 3 minutos. Depois disso, ela muda completamente.

Acho que eu já me estendi demais aqui. Por hoje eras isso. Semana que vem, a última parte. Amanhã vai ter postagem especial: No mesmo dia, With The Beatles completa 50 anos e o White Album, 45. A nossa colaboradora fã n°1 de Beatles vai escrever sobre isso.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Jon Lord - It`s All Music

          Ha um tempo eu venho querendo postar isso mas ando sem tempo e quando o tenho esqueço. É algo bem simples, umas duas semanas atras o canal do Deep Purple no youtube postou um documentário da BBC sobre o Lord. Ele esta em inglês e sem legenda e é bem difícil entender certas partes pelo sotaque britânico que algumas pessoas tem mas, quem se garante vai la. Eu vi e achei sensacional principalmente quando o cara mostra uma foto do Lord criança pro Paice. Não vou comentar nada pra não estraga a surpresa de quem for ver.


          Pretendo voltar a postar com mais frequência nem que seja esses textinhos curtinhos. Mas era isso pessoal não se esqueçam de vota na enquete ( vota no 13), que ta equilibrada, e de curtir a pagina do blog no face.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Parciais da enquete

Faltam menos de 100 dias pro fim da segunda enquete da história do blog (ainda não pensei em qual será o tema da terceira, mas até o fim dessa eu penso). Ao contrário da primeira enquete, que eu deixei no ar por mais ou menos dois anos, essa segunda termina no dia do meu aniversário, 21 de Fevereiro. Quem ainda não votou, se apresse, são menos de 100 dias :D

Como vocês sabem, a enquete atual é sobre o melhor disco, na opinião de vocês, que foi lançado desde 6 de Junho de 2011, data de nascimento do blog. Sei que muitos outros discos foram lançados, mas a minha ideia foi focar nos discos das bandas mais significativas.

Desde então, Sabbath e Deep Purple, ambas as bandas com disco novo lançado em 2013, dividem a liderança. Atualmente, a enquete está assim:

1° Lugar - Now What?!, do Deep Purple - 12 votos
2° Lugar - 13, do Black Sabbath - 11 votos
3º Lugar - I'm With You, do Red Hot Chili Peppers - 7 votos
4º Lugar - A Different Kind Of Truth, do Van Halen - 3 votos
5º Lugar (empatados): - La Futura, do ZZ Top
                                   - Clockwork Angels, do Rush
                                   - The Next Day, do David Bowie
                                   - Psychedelic Pill, do Neil Young - Todos eles têm um voto

Então, como eu falei... quem ainda não votou, VOTE!!! Não falta muito tempo :D

Ahh, quem quiser ficar sabendo sempre que sair alguma postagem nova, curta a página do blog no facebook. Além disso, nos ajuda com a divulgação.

https://www.facebook.com/blognatadorock

Valeu!

sábado, 16 de novembro de 2013

Aleatoriedades: Coisas que ando ouvindo.

          Eae pessoal como vocês vão? Tava sem ideia pra postar então resolvi trazer coisas que eu tenho ouvido ultimamente. Então aqui vamos nos. Esse cara eu comecei a ouvir um tempo atras quando a pagina do Paul Jones no face curtiu um show desse cara. O nome do cara e Steve Seasick e ele faz um blues mas não  um blues Robert Johnson e bem animado vou deixar aqui o show dele e alguns comentários.



          O show já começa com uma noticia que já me valeria a noite toda. John Paul Jones tocaria baixo naquele show. E o show vale a pena da primeira a ultima musica com eles usando todos os instrumentos possíveis o Steve dava aquele blues o Paul Jones trazia classe a musica, passando pelo mandolim, pela Steel Guitar e pelo seu clássico baixo, e o batera dava um show a parte. Tirando a banda me impressionei com a plateia quanta gente nova de tipo 20 anos (tudo bem que era um festival), de boas jamais esperaria isto. Talvez ainda haja salvação neste mundo.

          Também ouvi uma banda que vinha ignorando a um certo tempo o UFO, ou a UFO ouvi os quatro primeiros álbuns de estúdio e o que me chamou atenção foi o Force It. E bem Rock tendendo ao Heavy Metal. 


         Bom pessoal era isso. A serie do Sabbath morreu porque os outros discos do Sabbath são muito ruins. O Lima falou que talvez continue mas falou que ia pular direto pro Heaven and Hell. Eu pretendo resenhar os discos do Rainbow e do UFO mas aguentem eu tenho que ouvi eles bem antes de faze as series.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Notícia: DVDs do Rush e Sabbath

O título é auto explicativo. Pra quem não sabe, em Novembro, a exemplo do fim do ano passado, quando as bandas foram o Queen e o Led Zeppelin, com o Hungarian Rhapsody e o Celebration Day, respectivamente, mais duas bandas grandes do cenário internacional tão registrando suas turnês em DVD.

O Rush recentemente esteve em turnê, divulgando o Clockwork Angels, último trabalho de estúdio. Um desses shows, no Texas, foi gravado e vai ser lançado não só em DVD, mas segundo o site da banda, em "sessão única no cinema". Pelo que eu vi, vale a pena.

Clockwork Angels Tour reúne 9 músicas novas do disco, em versão ao vivo, mais, é claro, os clássicos da banda, incluindo performance de 4 ou 5 músicas do Power Windows, disco de 1985. Com direito a 3 solos de bateria. Pra quem não sabe, tá rolando uma livestream de 24 horas, desde o meio dia, com algumas músicas que vão aparecer no DVD. Na real, tá DO CARALHO. Quem quiser ver, só clicar aqui.

Já o Sabbath, que registrou seus shows entre os dias 29 de Abril e 1° de Maio desse ano, na Austrália, vai lançar o DVD Live...Gathered In Their Masses, em 26 de Novembro. Entre as músicas, clássicos como Snowblind, Paranoid, Children Of The Grave, Black Sabbath, e as músicas novas, que caíram como uma luva no show, soando como Sabbath das antigas, como God Is Dead?, End Of the Beginning e a ÚNICA performance até hoje de Loner. Já foi lançada como clipe, só ver abaixo.

Pelo que eu vi dos trailers e de Loner (e, é claro, o que eu conferi ao vivo aqui na Fiergs), o show tá muito bom, Tony e Geezer destruindo como sempre, junto com Cluefetos, o batera substituto do Ward, e Ozzy tá melhor que nos últimos anos. Certamente vou comprar esse, pra ficar de recordação da turnê que eu fui.

Acho que eras isso, to indo pra praia hoje e talvez não poste nada até domingo. Por enquanto é só, pessoal. Valeu!!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Os 35 anos do Jazz

Não é algo histórico como o debut da banda, mas se tratando de Queen, sempre é um acontecimento grande. Ontem, há 35 anos atrás, era lançado o Jazz, sétimo álbum de estúdio da banda.  Não podemos dizer que o Queen tinha um padrão sonoro, mas se a simplicidade foi uma vertente do News Of The World, disco anterior, isso só se confirmou no Jazz: canções curtas, extremamente comerciais, e que afirmariam ainda mais a grandeza do Queen, junto com o seu sucessor, The Game.

O disco foi gravado na França, pois o Queen queria uma alternativa aos estúdios ingleses, onde o disco sairia com uma alta taxa de impostos, caso fosse feito na terra da rainha. Além disso, também foi gravado em Montreux. Mesmo com o sucesso comercial do disco e da turnê que se seguiu, a imprensa (como sempre) caiu de pau no disco, criticando, como sempre, e falando bobagens como "o Queen pode ser a primeira banda verdadeiramente fascista". Isso tudo porque Roger Taylor sugeriu o desenho da capa, uma pintura que ele encontrou, se não me engano, no Muro de Berlim. Outra curiosidade sobre as capas é que na contracapa, ao invés das músicas que tinham 3:01 de duração aparecerem assim, elas apareciam com 3.1, podendo ser interpretadas como 3:10 também. Proposital ou erro de criação?

Um detalhe que eu considero importante é o aspecto da qualidade da gravação: guitarras 100%, assim como vocais. Baixo e bateria, porém, sofreram com a mixagem. O baixo de Deacon soa muito vazio, sem ganho, e a bateria do Roger parece lata de suvinil. A afinação da caixa nesse disco definitivamente é um desastre. Mas enfim, vamos às músicas.

De início, algo esquisito, parece algum tipo de reza árabe. E é esse o clima da música de abertura. Com palavras em outros idiomas, como persa e árabe, além de inglês e palavras indecifráveis, Mustapha disputa com outras músicas como My Baby Does Me e Cool Cat o troféu de música mais esquisita do Queen. Esquisita, mas uma boa música. E uma das mais queridas dos fãs.

Seguindo, temos o primeiro grande hit do disco. Talvez a letra mais bagaceira do Queen, Fat Bottomed Girls. Uma das melhores do Jazz e de toda a carreira da banda. Rendeu um polêmico clipe onde o Queen faz uma corrida de bicicletas com mulheres nuas, assim como o cartaz que vinha de brinde com o single. Já Jealousy, terceira música, não é nem de longe conhecida como a anterior, mas é uma belíssima música, pra dar uma acalmada nos ânimos. Uma curiosidade interessante é um dos takes de guitarra de Jealousy foi gravado com cordas de piano embaixo das da guitarra do Brian. Por isso aquele som parecido com o de sitar.

Bicycle Race é a quarta música. Dispensa comentários. É o Queen no seu melhor. Curta, mas contagiante. If You Can't Beat Them, a música seguinte, é o Queen nos dando um velho recado: se não pode vencê-los, junte-se a eles. Composta por John Deacon, é mais pesada do que o normal de suas músicas. Ela tem um dos maiores solos do Queen: mais ou menos a partir dos dois minutos, é só instrumental. Fechando o Lado A, temos Let Me Entertain You. Não foi single nem nada, mas foi uma das únicas músicas do Jazz que foi tocada na turnê seguinte, inclusive sendo registrada ao vivo no ótimo Rock Montreal.

Estudiozinho modesto... nada demais
Dead On Time abre o Lado B. Uma das músicas mais do Queen. Mais rápida, mais pesada, mais barulhenta. Enfim. Sonzaço. In Only Seven Days, a exemplo de Jealousy, dá uma acalmada nos ânimos de novo. Apenas mais uma das belas baladas de John Deacon, como Spread Your Wings ou You're My Best Friend.

Eis que chegamos na parte final do disco. A partir daqui, eu sinto que o Queen deu asas à criatividade, mais do que nas primeiras músicas. Primeiro, com Dreamer's Ball, uma espécie de valsa-pop, conduzida magistralmente pela Red Special de Brian. Fun It, em oposição, é uma espécie de pré Another One Bites The Dust. Cantada por Roger e Freddie, traz o primeiro contato de Roger com a bateria eletrônica. À época, uma syndrum. Leaving Home Ain't Easy é daquelas baladas que trazem uma tristeza, característica das baladas do Brian. Algo como Sail Away Sweet Sister ou Long Away.

Eis que surge o maior hit do disco: Don't Stop Me Now. Com seu andamento pra frente e sua alegria contagiante, é uma das músicas que resumem Freddie Mercury. Recomendável para qualquer pessoa, em qualquer idade, em qualquer época. Atemporal. Uma pena que tenha sido tocada

Pra fechar, talvez a música mais fraca do disco. More Of That Jazz oferece, de interessante, o andamento intrincado da bateria, agudos impressionantes de Roger Taylor, que também canta essa música e um flashback das músicas do disco, no meio dessa última (será que é isso que o nome sugere?). De resto, nada demais. Uma boa música, apenas.

Trocando em miúdos, o Jazz é isso. Comercial, mas na medida. É o último disco do "velho Queen". Assim se despedia a banda da década de 70. Após esse, viria o The Game, a década de 80 e os rumos do Queen seriam outros. Os únicos pecados são a ausência de um hit que fosse tocado pelo resto dos shows da banda (como Bohemian Rhapsody, Love Of My Life, We Will Rock You, We Are The Champions, Tie Your Mother Down, até mesmo Another One Bites The Dust ou Crazy Little Thing Called Love).

Sem mais delongas, parabéns a esse clássico!!! Long live to Queen

domingo, 10 de novembro de 2013

Tão novo quanto eu.

Puxa 20 anos...não sei como é isso, mas são 20 anos...Já é um tempo.


É o nono álbum de estúdio e nossa, tem até  uma edição diferente no Japão com essa música ->Que também foi tocada no Reino Unido.

Acho o cd meio fraco, mas é bom. É legal.
1. Days on Rust- Tem a velha pegada INXS, e é um bom começo.
2. The Gift- Melhor que a anterior. Ok, até então, penso eu que a tendência é só melhorar.
3.Make Your Peace- Bah, sério... curti muito. E há algo muito diferente no jeito que o timbre é apresentado. Adorei!
4. Time- Caramba, tá melhorando.
5. I'm Only Looking- Não, não gostei.
6. Please- Uma das melhores. SE NÃO, A MELHOR. Graças a Ray Charles,também...
7. Full Moon Dirty Hearts- Pensei que seria melhor, porque o álbum leva o seu nome. Mas não me agradou muito.
8. Freedom Deep- Chatinha.
9.Kill The Pain- Chatinha 2.
10. Cut Your Roses Down- MUITO MELHOR QUE AS ANTERIORES. É muito tri. Na real, muito INXS, mesmo que o álbum em si não seja um Kick, óbvio...mas tem músicas boas.
11. The Messenger- Eu viajei com The Passenger do Iggy, talvez porque eu vi num livro do Nick Farewell, que todo mundo deveria ler. É um dos livros que vem com trilha sonora. GO,ele se chama.
Enfim, CONTINUANDO...NÃO POSSO ME DESFOCAR. The Messenger é do caralho. meu, é a melhor do álbum. *.*
12. Viking Juice- Terminou mal. Poderia ser a 10, e depois a Cut e terminado com The Messenger. Acho que minha visão seria menos negativa. Mas tem músicas que valem a pena ouvir muito e muito mais.

sábado, 9 de novembro de 2013

E o corpo ainda é pouco (Parte 2)

Certamente a gente estava bem descansado, mas cansados ao mesmo tempo de ficar sentados com um monte de música desconhecida, uma cara de ''Ah legal, e agora?''
11. Lugar Nenhum - Sim, eu sinto falta do Arnaldo. Não aquele Arnaldo do ''Tinha suspirado...'' e a carta de Luísa para o primo Basílio, na canção da Marisa Monte. Acho eles um casal fofo,só que eles não são um casal.
E sabe, até agora, escrevendo, eu me distraí...PORRA BRANCO, PORQUE CANTAR ESSA MÚSICA?! Eu até entendo que nós gostamos muito, mas o que era pra ser uma música de protesto, ficou sem...o protesto. Mas, o público compreendeu, se levantou, cantou, pulou, curtiu...
12. Aluga-se - É do Raul. Preciso dizer mais algo?
13. AA UU - TOOOOOOOOOODO MUNDO CANTOU. E é coisa que só o Sérgio sabe fazer.
14. Diversão-  Legal.
15. Flores- É  legal também. Uma baladinha melancólica. Mas todo mundo gosta Ou quase todo mundo. E não é pra ela.
16. Sonífera Ilha- Tinha ainda algumas pessoas sentadas. E cara, TODO MUNDO se levantou. E pulou muito. Foi a única música que 100% do pessoal sabia. Foi demais! É conhecida demais e etc, mas cara, geral curtiu.
17. Comida eu não esperava, realmente...Foi muito tri. Muitos gritos para o você tem sede de quê...''DE QUÊ''?!
18. Desordem- Foda.
19. Vossa Excelência - Umas palavras do Paulo no início,de protesto estilo do Dinho no Róquinrril, só que sem muito palavrão. Mais direto ao assunto. Foda.
20. Cabeça Dinossauro - Baaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! Sem comentários :D :D :D Certamente quem veio ali pra ver Sonífera Ilha, Epitáfio e entre outras...não curtiram muito.
21. Epitáfio- Um dos hinos da vida. Mas eu não estava ali pra ver isso. Grande maioria sim, mas eu não curti muito. Tanto que a gente sentou. Linda letra, mas, não, eu queria mais...rock afú.
22. A Melhor Banda...- Ah, legal. Só isso. Bem simples. Nada de óh.
23. Marvin - Branco cagou e bem cagado.
24. Homem Primata - BÓOOOOOOOOOH! God, amei. FOI DEMAIS!!!!
25. Polícia - Quando começou o ''Acorda...'' no início, deu um frio na barriga. Só faltou a roda punk, não do meu lado... porque eu, pequena como sou, iria tomar uma surra. Acho até que o Arthur tentou formar uma roda punk em mim, mas não colou. Então, a gente pulou e ficamos doidos. Geral sabia da letra, talvez por influência do Tropa de Elite. Mas, foda-se. Foi demais. Até a tia do Arthur ficou pulando com a gente. Sério, todo mundo gostou. Foi uma das melhores.
26. Bichos Escrotos- É uma das minhas favoritas e eu esperei por um tempo essa música. Enfim, essas 3 últimas foram demais. E quem não sabia a letra, só sabiam o ''Vão se fuder!''. Acho enfim, o Cabeça um dos melhores... tenho que ouvir e avaliar delicadamente, mas é muito bom.
E ENTÃO SOBRE OS BIS, SABE, TODO MUNDO GRITANDO PRA VOLTAR...
De acordo com algumas outras fontes: http://consultoriadorock.com/2013/11/05/review-exclusivo-titas-porto-alegre-01-de-novembro-de-2013/#comment-13909

 O bis teria duas opções e então, vamos lá:
1. Estado Violência, Televisão, Porrada.
2. Pulso, Família, É preciso Saber Viver.
 E eles escolheram...o Bis 2.
E eu prefiro...o Bis 1
Então...Pulso, ninguém quase sabia a letra e o Arnaldo é foda. Mas todo mundo ficou com o pulso pra cima, pulsando...
Família, que está ganhando repercussão em uma atual novela juvenil da Globo, foi tri...e talvez muita gente goste porque vê a novela. Acho isso uma merda. Eu até gosto dessa música, mas não é uma das minhas favoritas.
E É preciso saber viver...nessa daí, eu escolhi sair cedo, comer um lanche generoso depois...Eu esperava um final melhor. Mas o público curte, é a vida.
No que se resume é isso: FOI DEMAIS!!!!
Agradeço pela companhia do Arthur e da Patricia, tia dele. E fico mais feliz, porque a grana foi minha...eu que lutei pra conseguir a grana. Foi duro vender alguns livros, mas como eu já não usava...o show,enfim, tinha que valer a pena. E valeu...Pode parecer ridículo, mas quando é a gente que consegue meio que sozinho as coisas...é uma sensação boa. Tão boa quanto pular nas três últimas músicas(que não são bis). Tão boa quanto enlouquecer. :)

Tão louco quanto eles nessa foto.