O mês quase passou em branco de novo e estou aqui mais pra cumprir tabela, nesse momento, MAS TÁ QUASE ACABANDO! Só mais 5 dias, e aí férias. Aí o barato vai ser louco. Quero falar sobre o The Getaway, trampo novo do RHCP, que nem tive tempo de ouvir inteiro ainda, quero dar continuidade àquela coluninha que deveria ser quinzenal, com outros assuntos polêmicos, enfim.
Por enquanto, só o que posso adiantar é como ando indo na faculdade. Por isso que os instrumentais de hoje têm a ver com foco e A. No momento é que tá rolando :D
Os clássicos não param. Mesmo negligenciando alguns discos aniversariantes, a quantidade de disco bom que vai aparecer no On the Charts esse ano é absurda. E cá estamos com mais um desses (hoje que a internet permitiu isso), então vamos lá. In Rock é o quarto disco de estúdio do Deep Purple, lançado em 3 de junho de 1970. Produzido pelo próprio grupo (aliás, que grande diferença, comparado com os trabalhos medíocres das bandas atuais, que contam com o melhor equipamento e se cercam de vários produtores), foi gravado entre outubro de 1969 e abril de 1970, em estúdios de nome na Inglaterra, como o De Lane Lea e o Abbey Road.
Primeiro disco que conta com Ian Gillan no vocal e Roger Glover no baixo, a clássica Mk II, é parada obrigatória para todo apreciador do som da banda. Posso afirmar, sem medo algum, que a grande mudança do som do Purple começa aqui. Sai aquele rock mais sessentista, moldado para o vocal de Rod Evans, e entra o hard, o peso, os agudos, velocidade, todas as características que marcam o som mais conhecido do Purple. Ainda não é a obra acabada, pelo menos na minha opinião. Aqui sobra virtuosismo, temos cinco ótimos músicos que, praticamente o tempo todo ficam demonstrando sua habilidade, fruto de uma maturidade ainda não totalmente desenvolvida. Pra mim, esse ápice de maturidade se deu com o Machine Head, dois anos depois, onde a banda, além de mais entrosada, já tinha uma maior experiência musical, sabendo melhor em que terreno pisar. Mas o Machine Head é outra história (quem quiser conhecê-la, só clicar aqui). Hoje o disco é outro, e vamos logo a ele.
Começamos com um Big Beginning. Um acorde, a banda toda fazendo bagunça, o negócio já começa barulhento, e se estende até uns 50 segundos assim, até que ficamos apenas com Lord fazendo uma pequena melodia, dando uma acalmada nos ânimos e... "GOOD GOLLY, SAID LITTLE MISS MOLLY!", Gillan entra mostrando por que estava no lugar que outrora fora de Rod Evans. Speed King é rápida, gritada, técnica. A letra, com apenas duas estrofes, conta com várias referências ao velho rock'n roll, sensacional. Ela é separada ao meio por um belo solo, como sempre os duelos entre Lord e Blackmore. Speed King, ao vivo, era famosa por ganhar versões quilométricas, beirando os 15 minutos. Bom, quando eu falo que a tônica da banda era essa, de optar mais pela virtuose, é aí que eu me refiro. Os shows da turnê do In Rock, não raro, tinham seis ou sete músicas no setlist. E shows de uma hora e meia, claro.
Seguindo, temos Bloodsucker. Tenho que admitir que foi muita coragem do Gillan regravar ela lá em 1998, no Abandon. Outra música sensacional, completamente negligenciada na época do Blackmore, assim como muitas músicas dos quatro discos clássicos da Mk II. Músicas como Rat Bat Blue, Hard Lovin' Man, Maybe I'm Leo, entre outras, só foram conhecer uma versão ao vivo com Morse nas seis cordas. Chola mais, viúvas do Blackmore. Mas voltemos à música. Um riff grudento, como a maioria que saía das mãos de Ritchie, a banda dando uma segurada maior no improviso, deixado apenas para Gillan a tarefa de alcançar agudos inacreditáveis ao fim de cada estrofe. Adoro o solo dessa música, além de ser divido entre metade guitarra e metade teclado, sempre tem uma quebrada antes de cada volta, mostrando o grande entrosamento da banda.
Fechando o lado A, Child In Time. Bem, é um plágio uma música (mas sim, o Purple, infelizmente, plagiou uma parte da harmonia) que dispensa maiores explicações. Grande clássico da banda, é uma música de 10 minutos que conta apenas com oito versos, repetidos duas vezes. Como isso? Deep Purple dos anos 70. Além dos oito versos, Gillan faz uma vocalização, progressivamente mais aguda, até chegar num momento que... bem, não é à toa que eles não tocam ela há quase 15 anos ao vivo (e, decentemente, há uns 20). Child in Time tem um formato muito similar a algumas músicas do Rush, como The Camera Eye e Xanadu (principalmente a primeira). Ela é construída ao longo dos primeiros seis minutos. Os primeiros três contam com Gillan, os últimos são de solo, onde a banda vai crescendo progressivamente, aumentando a velocidade e o volume. Ao final desse solo, tudo para e, praticamente, voltamos ao início. Os últimos quatro minutos são, basicamente, a repetição de parte dessa sequência. Não considero isso repetitivo, de maneira alguma. É uma música épica, feita em uma época que a preocupação do ouvinte era, de fato, ouvir a música por completo, saborear cada minuto.
Pra iniciar os trabalhos no lado B, Flight of the Rat. Essa sim, totalmente negligenciada pela banda, a única música do disco que nunca conheceu uma versão ao vivo, mesmo sendo um puta som. Um riff simples, rápido, uma letra um tanto quanto divertida. Aqui o solo começa com Lord, passa por Blackmore, depois por uma seção muito funkeada e, após mais de dois minutos de solo, temos uma paradinha e volta o riff do início, para Gillan entrar de novo, repetir o início da letra. Logo após, temos uma outra seção mais funkeada, mais uma volta do riff, e chegamos ao final, onde tudo para, Gillan grita "please stay away", e Paice, sozinho, começa a repetir uma sequência de notas, alternando entre mãos e pés. Começa devagarinho, e, ao longo dos últimos 30 segundos da música vai acelerando insanamente.
Após esses últimos 17 minutos, que representaram "apenas" duas músicas, chegamos à música mais curta do disco. Ainda assim, contando com apenas três minutos e meio, Into the Fire conta com Gillan gritando muito, quebradas, solo de Blackmore e Lord, um final longo, enfim. Já fui mais encantado por ela em outros tempos. Vi ao vivo em 2009, e o Gillan ainda manda bem, dentro do possível, apesar de ter quase 70 anos. Um dos motivos de eu não ser tão encantado assim com ela é esse fato dela NUNCA sair do setlist. Mas é um belo som, sem sombra de dúvidas.
A penúltima música é Living Wreck. Ela certamente seria tão underrated quanto Flight of the Rat, não fosse a banda tocar ela ao vivo algumas dezenas de vezes, em 2006. Ela começa com Paice fazendo uma levada um tanto quanto funkeada, entrando em fade in. É uma música bem divertida de tocar. Aliás, falando em divertida, o que é essa letra? Som simplesmente sensacional, simples, mas intrincado. Ela é mais calma, comparada com as outras, mais parecida com o que a banda viria a fazer em músicas como Strange Kind of Woman e Maybe I'm Leo.
Fechando com chave de ouro esse clássico, Hard Lovin' Man. Outra que começa com um "Big Ending no início", mas bem mais curto, apenas dois acordes e, logo com 20 segundos, Glover já manda a melhor linha de baixo do disco. Esse estilo mais cavalgado vai seguir durante toda a música. Aqui, sem dúvida, os maiores destaques são Lord, Glover e Paice. Apesar de Blackmore tocar bem como sempre e Gillan gritar um monte, não chamam a atenção pra si. Tanto que essa música só entrou no setlist a partir de 2010, e de lá não saiu mais. É uma música longa, cheia de solos, então é melhor pra preservar o velho, mesmo que ele tenha que gritar um pouco de vez em quando.
Pra se ter uma ideia do que estou falando, até os três minutos e meio, o solo é apenas de Lord. Aí Gillan entra, com um pequeno gongo (como ele o faz ao vivo também), para toda a música, e voltamos, agora com Blackmore solando. Aqui a letra é estilo Gillan das antigas, beeeem sugestiva. No final, também contamos com bastante improviso, Blackmore começa a solar e toda a banda desaparece, ficando apenas ele por alguns segundos. Após isso, a banda volta e o som começa a ficar cada vez mais "bagunçado", até que sobra apenas Blackmore de novo, arranhando as cordas da guitarra, fazendo aqueles finais estilo show. Confesso que o disco poderia acabar de forma mais impactante, mas, depois desses 43 minutos, o ouvinte já está anestesiado. E assim terminamos esse clássico.
Edição de 25 anos: entre os extras, lá está Black Night.
Uma curiosidade interessante é que Black Night não entrou no disco porque faltou espaço. O maior clássico desse disco foi feito pela banda para ser single. Foi mais ou menos o que o Purple fez com Strange Kind of Woman, no disco seguinte. O auge da banda era tão monstruoso que fomos brindados com outtakes, singles que viraram os maiores clássicos. Por isso que eu sempre defendo muito o Purple, em relação a esse menosprezo que ele recebe estando entre bandas como Black Sabbath e Led Zeppelin. Se o Purple tivesse acabado em 1976, seria uma das maiores da história também. Quis o destino que eles voltassem em 1984. Se, por um lado, a banda sacrificou essa "mística", essa grandeza, nos brindou com a oportunidade de assisti-los ao vivo atualmente. E, sinceramente, prefiro essa opção.
Bom, galera, por hoje era isso. Desculpem pela enrolação, mas achei melhor deixar a postagem da Bruna ir sozinha pro blog sábado. Duas postagens no mesmo dia tirariam o impacto individual de cada uma. Valeu!
Galera, sei que o negócio tá indo de mal a pior nesse mês, realmente não estou conseguindo postar porque tem teste, prova, esse tipo de coisa. Peço desculpas. Mas vou tentar aumentar um pouco a frequência, mesmo que com postagens mais simples. E já que a tônica é de postagens simples, vamos lá, sem enrolação... ahh, tem uma temática, só pra avisar.
Mais um mês, mais uma postagem de instrumentais. E hoje o bagulho tá loco :D fico pensando, 11 postagens já, e, por mais simples que sejam, dão continuidade ao trabalho do blog e fazem sucesso. Enfim, todos sabem que aqui não é lugar de papo, então...
"IAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAU. I THAAANK IAAAAAAAAAAAAAAAAAAAU. I THAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANK IAAAAAAAAAAAAAAAAAAU!" - GILLAN, Ian
Sim, chegou a vez dele. Por incrível que pareça, o Silver Voice nunca tinha ganhado uma postagem de aniversário, então vamos lá.
Sim, Gillan com uma guitarra
No último dia 19, essa lenda do hard rock completou 69 anos. Aliás, fica aqui o meu "vai tomar no cu" pras viúvas inglesas e americanas que adoram comentar nos vídeos do Deep Purple, criticando o Gillan e, a banda em geral, dizendo que "sem Blackmore, sem Purple". Primeiramente, Lord>>>Blackmore. Segundo, conseguem imaginar o avô de quase 70 anos de vocês subindo num palco e, mesmo nos dias atuais, mandando ver? Com certeza não, afinal, muitos idosos que chegam nessa idade precisam de barras de metal pra se segurar no banho. Imaginem cantar.
Por último, gostaria de convidar vocês pra um cálculo simples. Blackmore ficou na banda de 1968 a 1974 e, depois, de 1984 a 1993. Somando tudo, temos 15 anos de Purple. Morse tá na banda desde 1995, ou seja, ano que vem ele completa 20 anos de casa. Assim, nem o argumento de que o Morse é novo na banda vocês tem mais, viúvas. Merecem é ouvir Adele mesmo. Têm chance de ver uma das maiores bandas da história todos os anos e ficam enchendo o saco. Enfim.
Voltemos ao aniversariante. Gillan nasceu em Londres, a 19 de Agosto de 1945. Gillan e seus irmãos sempre se interessaram por música e canto, provavelmente uma influência de seu avô, Arthur Watkins, cantor de ópera. Seu grande alcance vocal é característico, bem como a potência e os gritos agudíssimos e rasgados, muito comuns nos shows antigos do Purple.
E como ele conheceu o Purple? Bem, voltemos um pouco no tempo. Gillan começou a estudar aos 4 anos e, inclusive, foi colega de classe de Pete Townshend. Após ver um filme do Elvis e ficar encantado, decidiu que abandonaria os estudos e se tornaria cantor de rock. Assim, Gillan teve algumas bandas durante os anos 60, incluindo o Episode Six, onde conheceu Glover. Ao mesmo tempo que o Episode Six tava na ativa, o Deep Purple já existia, com Rod Evans no vocal e Nick Simper nas quatro cordas, mas Blackmore estava interessado num som mais pesado, algo mais puxado pro Led Zeppelin. Assim, segundo o que se conhece da história da banda, nessa época, o Purple ensaiava de dia com Glover e Gillan e tocava de noite com Simper e Evans, sem, é claro, os dois saberem disso. Depois dos últimos shows marcados com a Mk I, Ian e Roger foram efetivados e, bem, o resto é história.
Como falar da história do Gillan no Purple é chover no molhado, vou fazer o que normalmente acontece nas postagens de aniversário: deixar pra vocês outros projetos, carreira solo e esse tipo de coisa. Acho que era isso. Parabéns a esse mito e que tenha muitos anos de vida e Purple pela frente ainda :D
Sim, suas puta, Gillan já fez farofa, estilão Crazy Crazy Nights uahsuahushuahusha
Bom, se quiserem mais, procurem pela carreira dele, que é bastante coisa. Acho que eras isso. Parabéns mais uma vez ao mito e... eras isso. Valeu!
Bem, vocês sabem que, como baterista, costumo fazer umas postagens puxando a brasa pro meu assado. Só conferir o Top 10 de sempre do blog, onde tem postagens tipo essa e essa. Hoje não vai ser diferente.
A inspiração dessa postagem veio de uma olhada pra esquerda. Vi na minha parede o pôster do Guitar Heaven (pra quem não conhece, só clicar aqui, onde aparece um cantinho dele). Eis que eu pensei... não existe um pôster assim pra kits de bateria que são fodaços. Só pra guitarra. Então resolvi fazer essa postagem, composta inteiramente por imagens. Sem enrolação, vamos lá.
Bateria do Terry Bozzio (Frank Zappa)
Bateria do Alex Gonzalez (Maná)
Bateria "Tattoo" do Chad Smith (Red Hot Chili Peppers): Ele usou no In The Basement, só conferir aqui
Bateria do Ian Paice (Deep Purple)
Por hoje era isso. Só pra fechar, uma homenagem a um baterista que, apesar de simples, é uma referência com sua banda, igualmente simples. Tommy Ramone, último integrante original dos Ramones, morreu no último dia 11, vítima de um câncer.
Bom, vou ser curto e grosso. No último dia 29, uma das maiores feras que já pegou um par de baquetas completou seus 66 anos. Por uma questão de justiça, mesmo atrasando o dia, fiz questão de marcar essa data aqui no blog, afinal, ele é um dos poucos membros clássicos do Purple que nunca tinha ganhado postagem de aniversário (pelo menos não sozinho).
Pra quem não conhece, Paice é o ÚNICO membro remanescente da formação original do Purple, estando presente na banda em TODOS os seus álbuns e formações, além de ter recebido alguns convites de outros artistas para gravar. Por isso, não tem muito o que falar sobre ele... só ouvir.
Bom, acho que era isso. Parabéns a essa lenda, que venham muitos anos de vida :D
Sim, depois de muito tempo prometendo, a série está de volta. Espero que com o sucesso que ela tinha antes.
Como entramos em Abril, e tem uma música muuuuito boa que fala sobre o assunto, resolvi trazer ela pra cá. Certamente vocês já me viram falar algumas vezes nela, então não será nenhuma surpresa. Ainda assim, acho que ela merece um lugar nessa série. Aliás, como vocês sabem, pra fazer parte dessa série, a música tem que ter um "quê" de progressivo (senão, muitas músicas do Neil Young, Rush e outros, que fazem naturalmente músicas longas, mas "normais", poderiam entrar). Mas chega de enrolação.
Pra quem não conhece, o Deep Purple teve uma fase bem progressivo-psicodélica no começo. Longos solos de órgão, versões arrastadas para clássicos de Hendrix e Beatles e muito chiado nas gravações. Afinal, são os anos 60, bicho.
Tá, parei,
A formação era Blackmore, Paice e Lord, claro, acrescidos de Nick Simper no baixo e Rod Evans nos vocais. Aquele Rod Evans, lembram? Da treta do Falso Deep Purple. Quem perdeu, dê uma conferida aqui, é uma das primeiras postagens da história do blog. Vale a pena ver, é uma história bem interessante.
Continuando... o ano era 1969. O Purple tentava uma última cartada com essa formação, a Mk I (secretamente, Ian Gillan e Roger Glover já ensaiavam com Blackmore, Paice e Lord. Ainda em 1969, eles entrariam pro Deep Purple, tendo como primeiro registro oficial o Concerto For Group and Orchestra. Já falei dele também, só clicar aqui). Depois de um interessante disco de estreia (olha só, por acaso também falei dele aqui, por causa dos 45 anos. Quem quiser ver, clique aqui
O Deep Purple dos primórdios: Blackmore, Lord, Simper, Paice e Evans
), e de um não tão interessante segundo álbum, viria o terceiro - homônimo - que faria ainda menos sucesso, acredito que, inclusive, contribuindo para o final da Mk I.
Ainda assim, não ter feito sucesso não significa que ele seja um disco ruim. Sinceramente, as primeiras 7 músicas do disco, pra mim, são mais do mesmo, boas músicas, mas muito arrastadas e viajadas. A pérola do disco está no final. Por causa dela, esse disco tem um ponto forte. Por causa dela, essa quarta postagem da série está acontecendo.
Mas o que tem de mais em April, além dos 12 minutos e 10 segundos?
Basicamente, April é um esboço, uma "versão de bolso" do que passava na mente de Lord e que alguns meses depois viraria o Concerto. Uma fusão inigualável de orquestra e hard rock onde, durante os primeiros oito minutos (divididos em dois "movimentos" bem distintos - o primeiro, um longo solo de Blackmore, acústico e elétrico, e o segundo, uma peça para uma orquestra de 12 peças, composta por Lord mas onde nenhum membro do Purple toca), o ouvinte é presenteado com um tema muito puxado pra um "medieval" (me lembra algumas coisas do Jethro Tull), e nos últimos quatro, entramos em um rockzão, bem anos 60. Evans, nessa última parte, faz sua participação na música, cantando uma pessimista letra sobre o mês de Abril. Bom, não vou ficar me alongando por aqui.
Quero 12 minutinhos de sua atenção, por favor... apresento-lhes April.
Ok, tenho 10 min. pra escrever essa postagem. Minha net pifou e estou na lan. Ok, lá vai...
Hoje pretendo falar um pouco sobre Dazed and Confused...ou Jovens, Loucos e Rebeldes ou Juventude Transviada(não!) Inconsciente e é do mesmo cara do Escola de Rock, é só conferir a primeira postagem da série. http://natadorock.blogspot.com.br/2014/03/terca-cine-rockcorn-1.html
Enfim, esse filme tem um ótimo elenco como Ben Affleck, Milla Jovovich e até o ganhador do Oscar, Matthew M. Bem, Tarantino disse na revista britânic Sight & Sound que este é um dos 12 melhores filmes que ele já viu. Legal,né?!
O nome é referente sim a música do Led, porém, Plant se recusou a dar créditos pelas músicas...pra Page foi tri de boa.
Sobre o filme, vocês vejam, baixem, por favor...Vale a pena. Como disse, tenho agora uns 8 min. pra terminar essa postagem e etc. É considerado um filme cult.
Bem, a trilha, eu vou postando os vídeos, pra ser mais rápido. Mas prometo que na próxima postagem (que vai falar sobre um filme brasileiro), eu terei mais tempo de fazer algo melhor.
FALTANDO 1 MIN E AINDA FALTOU MÚSICAS...MAS CONFIRAM LÁ, PESSOAL! bjs
Prometi, mas acabei não cumprindo. Achei que ia conseguir postar isso aqui antes, mas só agora parei pra fazer a postagem. Enfim, como o título já entregou, vamos logo ao que interessa. Sei que vocês devem estar se perguntando "tá, mas por que ele vai postar o resultado se o resultado já tá lá?". Simples. Porque eu vou tirar aquela enquete pra colocar a nova. Assim, o único registro do resultado vai ser essa postagem.
Pra quem não tá ligado, a enquete perguntava qual era o melhor disco lançado desde o início do blog. Se não ouviu algum deles, sugiro que o faça. Vou deixar os discos na íntegra (quando possível).
Empatados em último lugar, com 4 votos, ficaram La Futura do ZZ Top e A Different Kind of Truth, do Van Halen. São bons discos, mas não esperava que algum deles fosse levar essa enquete, afinal, estávamos falando do MELHOR disco lançado entre 2011 e 2013 (até então).
La Futura (playlist) - http://www.youtube.com/watch?v=kaIZWjItReI&list=ALGLx1orRGw4WXdBEkL-P-M_svp4la9aLR
Empatados em 5° lugar, temos o Clockwork Angels, do Rush e o The Next Day, do David Bowie, com 6 votos cada. Ambos os discos me decepcionaram, pois esperava colocações melhores. Isso porque os dois não são mais do mesmo, como é o Psychedelic Pill, do Neil Young, ou o 13, do Sabbath. Esperava até um segundo lugar do Rush, que novamente mudou o estilo do seu som. Do Bowie, não esperava tanto, mas dava pra ser melhor. Pelo menos na frente do Neil Young e talvez do RHCP.
Empatados em terceiro lugar, temos o I'm With You, do Red Hot Chili Peppers, e o Psychedelic Pill, do Neil Young, ambos com 10 votos. Dois discos "mais do mesmo". E no caso do RHCP, um mais do mesmo relativamente mais fraco. Os dois não mereciam a posição que ficaram. Pra mim, dois discos bons, mas pra competir com os dois últimos, que também se tratam de mais do mesmo.
Em segundo lugar, o 13, do Black Sabbath, com - le coincidência - 13 votos. Apesar de considerar os discos mais do mesmo um patamar abaixo dos discos em que a banda arriscou mais, esse é um caso diferente e, sinceramente, se ganhasse, não seria injustiça. O disco é muito bom e, considerando o tempo que o Sabbath não fazia um disco decente com o Ozzy, a reunião deles foi de uma comoção imensa. Bom, é só ver o que eu falei do show deles aqui pra entender. Acima disso, só uma reunião do Led Zeppelin.
E em primeiríssimo lugar, com 15 votos, Now What?!, do Deep Purple. Primeiramente, gostaria de deixar aqui o meu "chupa, Leão", afinal, mesmo com a torcida dele, o 13 não levou essa enquete. Acredito que o Purple mereça esse primeiro lugar. Depois de anos e anos aguentando Blackmore, e sempre investindo na vertente do hard, esse último disco mostrou uma vertente progressiva bem mais forte. Tudo isso sem perder a marca característica do seu som. Bom, só ouvindo pra entender. Pra quem perdeu a minha resenha sobre o disco, só acessar aqui.
Acho que eras isso. Amanhã, às 15:00 sai a nova enquete. Fiquem ligados e já votem. Não esqueçam de curtir nossa página no facebook, pra ficar por dentro das postagens e ajudar com a divulgação. Se puderem, sigam o blog por aqui também. Valeu!!!
Mudança de planos pessoal não podia deixar passar esse que é um dos melhores discos do Purple e quem não dirá da historia do Rock. Confesso que quando ouvi o Burn pela primeira vez tive certo preconceito e não curti muito o álbum, mas o que o pessoal que não curte tem que se liga que ele tem uma abordagem diferente sendo um disco único que mistura um Hard Rock com elementos clássicos, o Blues, o Funk, e o velho Rock do Purple. (MINHA OPINIÃO) A grande verdade e que eu eu considero a Mk III mais forte que Mk II, pois mesmo com a saída do Gillan temos a entrada do Glenn Hughes que é melhor baixista que e o Glover (Pelo menos na época) e do David Coverdale que junto com o Hughes até que consegue manter o padrão Gillan.
Purple antes da pequena historia.
Blackmore: O cara que manda
na porra toda
Após as gravações do Who Do We Think We Are e Made In Japan em 1972 o conflito entre os membros da banda (leia-se Blackmore Gillan) era muito grande eis então que no final de 1972 Gillan entrega seu pedido de demissão dando seis meses para a banda pensar no que fazer. O grupo continua a fazer shows. Mas em um show no Japão em 29 de junho de 1973, mesmo dia do aniversário de Paice, Gillan a nunciou que este era seu ultimo show com o Purple.
Além da perda de Gillan o Purple também teve que arcar com a perda de Glover que passou a se dedicar a Purple Records. Logo após isso o Purple já encontraria seu primeiro substituto Hughes, cantor e baixista do Trapeze. Logo Blackmore e sua trupe tentam contratar Paul Rodgers, que recusa a oferta.
David Coverdale
Glenn Hughes
Após a recusa de Rodgers o grupo pensou na possibilidade de continuar com 4 membros, logo recusada pela possibilidade de 2 vocalista. E para fazer uma longa historia curta eles encontram um gordinho de 22 anos chamado David Coverdale, que logo apos tomar alguns remédios para emagrecer junta o resto da banda.
Então em novembro de 1973 Blackmore, Lord, Paice, Hughes e Coverdale vão a Montreal a gravar o que viria a se tornar um dos melhores discos do Purple.
O Purple após as treta.
Obs.: Olhem a cara do Paice prevendo a merda que o Blackmore ia fazer. Ele errou o momento mas no fim acertou.
Burn
Uma das capas mais fodas do Purple.
Burn - Bom sem o que falar. Junto com Smoke on the Water e Highway Star faz a grande fama do Deep Purple.
Might Just Take Your Life - Outo grande riff este de autoria do Lord. Acho que a musica é meio vazia em certos momentos, mas aproveita para falar do Paice que tava inspirado nesse álbum.
Lay Down, Stay Down - Apesar do plagio do Blackmore é uma das melhores do álbum. E também a grande prova de como o Purple mudou com a entrada do Hughes.
Sail Away - Tem um belo riff, contudo e meio repetitiva.
You Fool No One - Pra mim a melhor, tem uma bateria genial, os duetos de Coverdale e Hughes e as paradas também geniais.
What's Goin' On Here - Também genial, desta vez destaco o riff do Blackmore, a tecladeira do Lord simplesmente genial e novamente os duetos.
Mistreated - O Blues do álbum. Essa musica não tem bem um destaque ela própria é o mesmo. Caso tu queira vale a pena ouvia a ao vivo do California Jam porque eu não sei o que eles fizeram, mas a musica ficou bem mais impactante nas trocas de seções.
A 200 - É impressionante como o filho da mãe do Blackmore é bom porque essa musica é uma viagem só mas mesmo que eu não esteja afim eu escuto os primeiros 30 segundos dela só pelo solinho que ele faz.
Coronarias Redig - Essa é bônus da edição de 30 anos. É um instrumental estilo Still I'm Sad (Rainbow), com o Blackmore fazendo a voz com faixas de guitarras. A faixa foi uma B-side de Might Just Take Your Life. Dica não ouçam a versão remasterizada eles botaram um delay no começo que estragou toda a musica.
Bom era isso, eu sei que ta um dia atrasada mas eu preferi fazer algo decente atrasado do que só um lembrete. Dizer que eu toquei o foda-se e o No Fim o Que Importa é o Talento passou de sábado pro dia que eu estiver afim de fazer. Então That's All Folks votem no 13 na enquete curtam a pagina do blog no facebook e se der certo quarta tem postagem.