sábado, 31 de março de 2012

O fim da saga

Bom galera hoje eu pretendo acaba com o meu sofrimento com novamente um post quádruplo. Dentro deste post teremos: Guitarras #3, Guitarras #4, Parabéns ao Ilustríssimo (desta vez na data certa) e o final do Guitarras #2.

Guitarras #2 (Final)

Ta sei que vacilei esqueci de bota as musicas clássicas que foram gravadas com a Les Paul. Mas ai vai elas.





Parabéns ao Ilustrissimo

Ta vamos parabenizar Angus Young que provou que um solo não precisa ser genial para ser de alto nível, mas e isso né digam o que digam invejem o quanto quiserem Angus e um dos maiores guitarristas de hoje, ta, mas vamos lá. Angus McKinnon Young nascido em 31 de Março de 1955 na cidade de Glasgow, Escócia hoje completa seus 56 anos como o guitarrista mais icônico ainda na ativa. Com ‘‘seus’’ riffs simples e solos muito bem feitos Angus toca de qualquer maneira deitado, em pé, de joelhos e talvez ate tendo um ataque cardíaco. E após a passagem de tantos guitarristas pelo trono de melhor guitarrista Angus recebe essa coroa que já pasou por Hendrix, Page, Blackmore, Lifenson entre outros tantos, mas uma coisa e certa enquanto Angus ainda estiver conosco terei a certeza de que o Rock não morreu.
Ta para encerrar ai vai a discografia dele o que não e muito difícil.

Discografia:

Álbuns de estúdio
§                    1975: High Voltage (versão australiana)
§                    1975: T.N.T.
§                    1976: High Voltage (versão internacional)
§                    1976: Dirty Deeds Done Dirt Cheap (versão australiana)
§                    1976: Dirty Deeds Done Dirt Cheap (versão internacional)
§                    1977: Let There Be Rock (versão australiana)
§                    1977: Let There Be Rock (versão internacional)
§                    1978: Powerage
§                    1979: Highway to Hell
§                    1980: Back In Black
§                    1981: For Those About to Rock We Salute You
§                    1983: Flick of the Switch
§                    1985: Fly on the Wall
§                    1986: Who Made Who
§                    1988: Blow Up Your Video
§                    1990: The Razors Edge
§                    1995: Ballbreaker
§                    2000: Stiff Upper Lip
§                    2008: Black Ice

Guitarras #3

            Aproveitando o aniversario do Angus eu vou faze o da SG.

SG

Em meados de 1960 a Gibson sentiu que o modelo Les Paul, fabricado desde 1952, já tinha vendido o que era pra vende, e decidiu mudar o design. Várias mudanças mais sutis haviam ocorrido na Les Paul desde que havia sido lançada em 1952 ( a ponte ABR-1, os captadores Humbucker desenhados por Seth Lover, diferentes acabamentos e os trastes Jumbo em 1969) mas o que veio a seguir mudaria irremediavelmente o mundo das seis cordas. Duas críticas freqüentemente dirigidas à Les Paul se referiam ao seu elevado peso e o difícil acesso aos últimos trastes, o que prejudicava a sua tocabilidade. E foi levando esses problemas em consideração e, provavelmente, influenciado pelos novos cenários musicais estabelecidos com o fim dos anos 50 que Ted McCarty e sua equipe de luthiers tomou a arriscada decisão de redesenhar a guitarra sólida da companhia na mais popular linha de guitarras Gibson até os dias de hoje.
Depois que o contrato de Les Paul com a Gibson terminou em 1962, a guitarra foi renomeada para "SG" (abreviação para "solid guitar", ou "guitarra sólida") no final de 1963.
            Bom as musicas clássicas vem ai dessa vez eu não esqueço.





Guitarras #4 – A ultima da saga

Telecaster

            A Fender Telecaster foi desenvolvido por Leo Fender em Fullerton, Califórnia em 1949. No período de aproximadamente entre 1932-1949, muitos artesãos e empresas experimentaram guitarras elétricas de corpo sólido, mas nenhuma teve um impacto significativo no mercado. A Telecaster de Leo Fender foi o projeto que, finalmente, colocou a guitarra de corpo sólido no mapa.





terça-feira, 27 de março de 2012

Jimmy Page: Gênio ou plagiador? (Parte 1)

Galera, pra começar quero me desculpar porque sei que a frequência das postagens do blog caiu (e a qualidade também). Eu ando sem tempo, bem como meus colegas de blog (e de colégio também :P), e ando escrevendo sozinho ultimamente, mas sempre mantendo o blog firme e forte. Só pra avisar, mais pra frente o André vai fazer um review do show do Roger Waters em Porto Alegre (sim, ele foi no show e eu não, sem grana é foda ¬¬), talvez saia até o fim da semana.
Enfim, voltando à postagem de hoje, antes que os fãs xiitas de Zeppelin venham atirar pedras em mim, eu estou dando a MINHA OPINIÃO sobre o assunto, que já foi comentado várias e várias vezes por aí, e é baseado num vídeo, então não tem necessidade de dizer "ahh, isso é inveja, faz melhor que ele" e coisa do tipo.
Fazendo uma breve introdução pro vídeo, não são poucos os que consideram Jimmy Page um dos melhores guitarristas que já pisaram na Terra. Eu mesmo partilho dessa opinião. Quanto à técnica, QUANDO ELE NÃO TAVA CHAPADO, ele era um dos melhores mesmo. Agora, como compositor, não sei se ele era lá essas coisas.
Nesses 3 vídeos que eu vou trazer pra vocês na série de postagens, é bastante claro que o maior número de "plágios alegados" vêm dos primeiros 4 discos da banda, quase sempre considerados os melhores. Claro que o Zeppelin tinha ótimas músicas próprias, mas algumas que são consideradas plágios também estão nesse grupo. Então abaixo vem o vídeo e eu vou dando a minha opinião sobre cada música que está nele (relembrando que o chamado plágio é quando são copiados 8 compassos da melodia ou letra da música).


Nesse vídeo ficaremos só no Led Zeppelin I, na próxima postagem virão os outros vídeos.Quanto as músicas:

- Babe I'm Gonna Leave You - No começo foi relativamente honesto, pois creditava como letra e arranjo tradicional (apesar de ter autor conhecido), mas depois se lia nos créditos como arranjo e letra por Jimmy Page. No caso, se pode ser considerado plágio, são nas fabricações mais recentes, com esse encarte diferente.

- Black Mountain Side - Plágio descarado. A música é EXATAMENTE igual ao cover de Bert Jansch de Black Waterside, mas nos créditos está como "Music By Jimmy Page".

-Dazed And Confused - Apesar de parecer diferente da versão de Jake Holmes, a melodia é sim a mesma, o que é um pouco diferente é a letra. Como não foi creditado, plágio também. E o que é pior, Jimmy Page alega que nunca tinha ouvido a música, mesmo tendo Jake Holmes aberto os shows do Yardbirds, na época que Page era o guitarrista, inclusive.

- How Many More Times - Nessa o Page se superou, plagiou umas 3 músicas pra fazer ela inteira... mas analisando a fundo a gente vê que não é bem assim. As músicas que supostamente Page Plagiou são as seguintes:
- How Many More Years (Howlin' Wolf) - Apesar do nome ser bem parecido e de Page ter se baseado nela para criar How Many More Times, é exatamente essa a questão: se basear NÃO é plagiar. Influência é diferente de plágio, por isso eu não considero plágio da música original do Wolf.
- The Hunter (Albert King) - Plágio. ROUBO. DESCARADO. Uma estrofe inteira roubada, sem crédito dado a King.
- Beck's Bolero - Mais um roubo, e esse tem agravantes, porque Page fez a rhythm guitar da música, e não só a roubou para HMMT como também roubou a melodia junto.

- Communication Breakdown - Viagem do criador do vídeo, mais uma vez não houve plágio, e sim influência.

No vídeo, o criador diz que apenas Good Times Bad Times e Your Time Is Gonna Come são 100% originais do Led Zeppelin no primeiro disco. Eu não concordo, acho que Communication Breakdown também pode ser considerada original. Apesar disso, na hipótese mais otimista, 15 minutos de música própria (considerando alguns riffs originais do Page, de outras músicas do disco) é pouco para um disco de estreia, considerando que os outros 30 são de plágios ou covers ou, numa visão mais otimista, "empréstimo de qualidade". Enfim, plágio ou não, o negócio é ouvir sem preconceito, é um baita disco e ponto final.

É isso aí galera, na próxima postagem trarei mais um vídeo e farei alguns comentários sobre as músicas dele. Valeu!!!

sábado, 24 de março de 2012

Shows Históricos #3 : Queen no Live Aid

Bom, não são poucos os shows históricos que o Queen estava presente... mas esse tem algo de especial, como pode um show ser tão pequeno e ao mesmo tempo tão histórico?
Pois então, como dito no Days Of Our Lives, documentário do Queen, a banda andava meio por baixo em 1984. Depois do sucesso estrondoso do The Game (1980), mas os fiascos do Flash Gordon OST (1980) e Hot Space (1982 - não é um disco ruim ao vivo, mas foi mal produzido) EM SEQUÊNCIA, o Queen resolveu dar um tempo. Nessa época surgiram alguns discos solo de Roger Taylor, o Star Fleet Project, de Brian May e Eddie Van Halen, e o Mr. Bad Guy, do Freddie Mercury. Em 1984 a banda resolveu voltar pra estúdio pra ver o que dava. Constantes brigas e várias "saídas da banda" pelos 4 membros. O Queen parecia cada vez mais perto do fim. Com apenas um sucesso recente (Radio Gaga - single lançado antes do The Works em si), andava fazendo alguns shows, inclusive um em playback (festival de Sanremo - porém contra a vontade da banda), surge a oportunidade de alavancar as vendas do disco - agora já lançado - e voltar pros holofotes: duas datas no Rock In Rio e um show no Live Aid.
E o Queen aproveitou bem essas duas oportunidades. A primeira entrou pra história do festival brasileiro, já a segunda... é considerada simplesmente a maior performance da história do Rock. E faz jus a essa definição: Queen tocando muito como sempre, sem os limitadores de som que tinha pras outras bandas, e com Freddie Mercury fazendo TODOS os agudos das músicas do The Works (exceto Hammer To Fall, mas ele nunca fez exatamente igual ao vivo). Após o show mesmo, Freddie Mercury e Brian May ainda retornariam para um dos números do fechamento do festival, tocando Is This The World We Created...?
Enfim, show absolutamente histórico, vale a pena conferir.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Os 40 anos do Machine Head

A época entre 1967-1974 foi extremamente fértil para o rock. Nessa época, algumas bandas estavam perto de seu fim, mas fazendo discos incríveis, outras estavam tentando se consolidar na carreira e outras estavam em pleno auge.
Essa foi uma época tão privilegiada que pegou o fim dos Beatles, o começo de Queen, AC/DC, Kiss e outras mais e o absoluto auge da "santíssima trindade do hard rock", Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple, além , é claro, do Pink Floyd. Discos como Abbey Road, White Album, Queen, Queen II, Atom Heart Mother, Meddle, Dark Side Of The Moon, Black Sabbath, Paranoid, Led Zeppelin I, II, III e IV, Deep Purple In Rock, Fireball, Who Do We Think We Are e o aniversariante desse mês são boas provas disso.
Dessa "santíssima trindade", as três bandas tiveram os 4 discos irretocáveis: O Black Sabbath com o Black Sabbath, Paranoid, Master Of Reality e Vol. 4, o Led Zeppelin com seus 4 primeiros discos, e o Purple com os 4 da formação Mk. II, com Gillan nos vocais.
Eu sempre fui um fã de Deep Purple, sou suspeito pra falar, mas é uma puta banda injustiçada. Aliás, curto mais esses 4 discos que os 4 do Zeppelin. Aí a gente para pra pensar: "o Zeppelin acabou há 30 anos, o Sabbath nunca mais fez nada que preste faz 30 anos e também não faz shows a uns 15... já o Purple tá na estrada e lançou o último disco há 7 anos. Por que eles são menos lembrados?"
Falta de valorização. O Led Zeppelin tinha aquela mística toda em volta porque não se metiam em qualquer birosca pra fazer show. O Sabbath tem duas figuras consideradas lendas do Rock, como Iommi e Ozzy. Já o Deep Purple sempre teve músicos de mesmo nível e alguns até superiores, mas não é lembrado porque se você convidar eles pra tocar na festa de aniversário do seu filho, é capaz deles aceitarem.
Claro que tem um lado bom, afinal, não é todo garoto de, na época, 13 anos, que tem o privilégio de ver, praticamente na sua frente (aliás, o cara da minha frente pegou uma baqueta do Paice e uma palheta do Morse caiu do lado do meu pé, mas quando vi já era tarde :( ), uma das maiores bandas dos anos 70 e da história. Mestre Gillan, apesar de bêbado e gripado, mandou muito bem, mas ainda assim foi o mais fraco do quinteto.
Enfim, chega de falar da história do Purple, vamos falar do aniversariante de hoje, Machine Head, melhor disco da banda (que, aliás, eu tenho em vinil *-*)
Pra quem não se lembra, ele foi pivô da famosa história envolvendo a banda, Frank Zappa, o cassino de Montreux e o fiadumaputa que lançou o sinalizador. História relatada em Smoke On The Water, o maior megaclichê-que-até-o-mendigo-da-esquina-conhece (e sabe tocar na viola). Pra quem não se lembra, podem refrescar a memória aqui (vale a pena conferir).
Deu todo o rolo do cassino incendiado e blablabla, enfim. O Purple arrumou hotel pra gravar, do modo mais improvável (um em cada quarto, as vezes no corredor), e, apesar disso, até a acústica do hotel ajudou. De lá saiu, na minha opinião, o melhor disco de todos, onde a tão endeusada Smoke On The Water, na minha opinião, é a música mais fraca do disco. Além disso, desde Março de 1972, pelo menos 3 músicas do Machine Head são tocadas por show.
O disco começa, assim como os shows até pouco tempo atrás, com aquelas conhecidas batidas ritmadas exclusivamente na caixa, teclado e baixo poderosos e aquele grito extremamente histérico, mas foda, de Gillan (pra mim, mais vocalista que Plant). Highway Star, um petardo de 6 minutos onde as estrofes são a parte menos importante, tamanha a complexidade da parte instrumental e a quantidade de solos megaputaqueparivelemente foda feitos por Mr. Blackmore e Sir Jon Lord. Depois dessa abertura animal, vem a música com mais feeling do disco: Maybe I'm A Leo, com um riff muito maneiro, um instrumental bem arranjado, mas onde se destaca mesmo a bateria do mestre Ian Paice, cheia de contratempos e firulas. Depois disso, vem uma música bastante tocada nos shows, mas que é ofuscada pelos outros clássicos: Pictures Of Home. Pra variar Blackmore comandando o espetáculo com mais um de seus 7 riffs do disco (isso que era foda no Purple, Blackmore era o mestre do riff), mas dando espaço também para Roger Glover brilhar com um belo solo de baixo. Não chega a ser chata pela duração, mas nota-se que eles meio que "fizeram render" a música, pois a letra acaba ainda antes dos 3 minutos. Pra fechar o lado A, uma música legal, mas a mais fraquinha do disco (concorrência desleal também...) : Never Before, segundo a banda "a melodia mais comercial que conseguimos pensar".
Iniciando o lado B, Smoke On The Water. Dispensa apresentações. Depois dela, vem, na minha opinião, a melhor música do disco, um jazz de 7 minutos e meio, cheio de peso, solos, muita técnica e feeling. Ah, e algum vocal também. Claro que eu estou falando de Lazy, classicaço da banda.
E pra fechar essa série maravilhosa, Space Truckin' um som muito fodão, onde Gillan e Paice são as principais atenções. Enfim, disco de cabeceira, pra ouvir inteiro (e olha que a bela balada When A Blind Man Cries não entrou na versão final - bichices do Blackmore). Nota 10. Parabéns a esse clássico do Rock.


Versão Remaster 1997


sexta-feira, 16 de março de 2012

História de Hoje: The Dark Side Of The Rainbow

Provavelmente bastante gente pelo menos já ouviu falar dessa história. Mas eu resolvi colocar no blog porque, como diria Silvio Santos "quem não viu vai ver... e quem já viu, vai ver de novo". É uma história super interessante, e com certeza já merecia estar aqui há horas.
2 clássicos. O antológico filme O Mágico de Oz, de 1937, e o não menos antológico Dark Side Of The Moon, disco lançado em 1973 pelo Pink Floyd (inclusive fez 39 anos há umas semanas). A história fala sobre uma possível sincronia entre essas duas peças do quebra cabeça.
Explicando melhor, dizem que se você colocar pra rodar uma cópia do Mágico de Oz versão NSTC americana (sim, faz diferença, a NSTC americana tem 101 minutos, enquanto que a PAL europeia tem 98, o que perderia a sincronia), e o disco original de 1973 do DSoTM (o original é mais provável que funcione), e colocar o disco pra rodar a partir do 3º rugido do leão da MGM no filme, aparecerão várias cenas do filme que sincronizarão com o disco, seja pela troca das músicas, pela letra ou até mesmo pela troca do lado do disco.
Até hoje o Pink Floyd nega que tenha sido algo planejado, e sim que foi pura coincidência... mas eu mesmo vi o filme sincronizado com o disco e sério... É MUITA COINCIDÊNCIA PRA UM FILME SÓ. Não é possível que seja tudo tão exato. Para provar, aqui algumas sincronias:

Áudio-visual

  • A introdução Speak to Me muda para Breathe de acordo com a mudança do nome nos créditos iniciais.
  • Breathe muda para On the Run quando Dorothy cai do muro.
  • A cauda do cachorro Toto se move conforme os ruídos em On the Run.
  • Quando Dorothy canta pela primeira vez no filme, ela olha para o céu enquanto são ouvidos sons de avião na música;
  • Os sons de relógios na introdução de Time começam a tocar assim que Elvira Gulch aparece na bicicleta, e cessam assim que ela desce da bicicleta.
  • The Great Gig in the Sky se inicia assim que o tornado se aproxima, e suas mudanças de ritmo combinam com o clima no filme.
  • Money tem início logo quando Dorothy abre a porta para o mundo de Oz, e o filme deixa de ser preto-e-branco e se torna colorido.
  • As bailarinas dançam ao ritmo de Us and Them.
  • Quando a bruxa má aparece , a música fala "black", referencia à sua roupa preta.
  • Quando a bruxa má morre, escuta-se gritos do começo da música 'Speak To Me - Breathe'.


Letras

  • Tia Em aparenta dizer "leave" ("parta") para Dorothy, ao mesmo tempo em que é dito o verso "leave, but don't leave me" ("Vá embora, mas não me deixe") em Breathe.
  • "Look around" ("Olhe ao redor") - Dorothy olha ao redor
  • "And all you touch and all you see" ("Tudo que você toca e tudo que você vê) - Dorothy segura o braço de um do personagens.
  • "Dig that hole" ("Cave o buraco") - o fazendeiro aponta para o chão.
  • "Balanced on the biggest wave" ("Balançar-se na maior das ondas") - Dorothy se balança em um muro.
  • "Share it, fairly" ("Compartilhe, generoso") - um Munchkin dá flores para Dorothy.
  • "Moved from side to side" ("Se moveram de um lado para o outro") - os Munchkins correm de um lado para outro quando surge a Bruxa Má do Oeste.
  • "Black and blue" ("Preto e azul") - quando é dito "black", a bruxa é vista, com sua roupa e chapéu pretos, e quando é dito "blue" aparece Dorothy, com sua roupa azul.
  • "With… without" ("Com… sem") - Em "with", Dorothy está com Toto nos braços, e coloca-o no chão conforme é dito "without".
  • "home…home again" ("em casa…em casa de novo") - Quando Dorothy volta para casa.

Pra mim, alguma coisa eles fizeram de propósito sim, até porque, se não fosse, o disco não teria tantos "barulhinhos pra encher linguiça". Mas enfim, chega de enrolação, vou deixar abaixo o link pro filme com todo o disco, tirem suas conclusões.


É isso, galera, espero que gostem.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Notícia : Clipe de Did I Let You Know e data de lançamento do disco novo do Rush

Galera, eu tava certo, era mesmo um clipe do RHCP a história do site da mosca. Saiu ontem pelo canal oficial da Warner o clipe pra música, na minha opinião ficou ótimo. Vou deixar abaixo pra quem ainda não viu



A segunda notícia do dia (meio atrasada até) é que o Rush divulgou finalmente a data de lançamento do disco de estúdio novo, Clockwork Angels. O lançamento no Japão será dia 23 de maio e no resto do mundo, dia 29. Pelo jeito vai ser um trabalho em ousado (vai ser o primeiro disco desde o Power Windows, de 1985, que vai ter menos de 10 faixas), e eu acho que vai ser algo do nível do Counterparts. Pra quem não sabe, duas músicas já foram divulgadas num single de 2010, Caravan e BU2B. Se o resto do disco for nesse nível, tá ótimo.

domingo, 11 de março de 2012

Recuperações #3, Dicas #2 e Guitarras #2

Esta imagem explica 2 dos 3 posts

Bom galera como deu para perceber pelo titulo hoje temos um post triplo isso se deve a eu estar sem tempo, acho que pela primeira vez essa é realmente a desculpa. Bom mas sem perda de tempo vamos nessa.

           

Recuperações #3:


Parabéns ao Ilustríssimo:


            Bom vamos parabenizar David Gilmour, um pouco atrasado verdade mas fazer o que, por seus 66 anos. Pois é um dos vocalistas e guitarristas do Pink Floyd fez seu aniversario 5 dias atrás. Então vamos as Informações Gerais:
            Sir. David Jon Gilmour nascido em Cambridge, 6 de março de 1946 alem de integrante do Pink Floyd, editou álbuns, fez álbuns solo e colaboração com outros artistas. Depois da saída de Roger Waters a meio da década de 1980 tornou-se a principal figura da banda. Foi considerado o 14º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.

Discografia:


Álbuns solo

  • David Gilmour (1978)
  • About Face (1984)
  • On an Island (2006)
  • Live In Gdansk (2008)
  • Gilmour em concerto na O2 Arena,Londres, 2011.

Com o Pink Floyd

Obs. Gilmour está presente na discografia do grupo entre 1968 e 2001

  • A Saucerful of Secrets (1968)
  • Music from the Film More (1969)
  • Ummagumma (1969)
  • Atom Heart Mother (1970)
  • Meddle (1971)
  • Obscured by Clouds (1972)
  • The Dark Side of the Moon (1973)
  • Wish You Were Here (1975)
  • Animals (1977)
  • The Wall (1979)
  • A Collection Of Great Dance Songs (1981)
  • The Final Cut (1983)
  • A Momentary Lapse of Reason (1987)
  • Delicate Sound Of Thunder (1988)
  • The Division Bell (1994)
  • PULSE (1995)
  • Is There Anybody Out There ? (2000)
  • Echoes (2001)

Outros

  • Metallic Spheres (2010), colaboração com a banda The Orb



    Dicas #2


                Bom seguindo com as dicas ai vai mais 5 covers do Led Zeppelin:










    Guitarras #2: Les Paul


                Bom Here We Go
    Gibson Les Paul popularmente Les Paul, o que na verdade é um erro ja que Les Paul era um guitarrista dos anos 50, é uma guitarra de corpo sólido que começou a ser vendida em 1952. A Les Paul foi desenhada por Ted McCarty e criada em colaboração com o popular guitarrista Les Paul (lembram dele), a quem a Gibson convidou para aprovar o novo modelo. Esse é um dos modelos de guitarra mais conhecidos do mundo.Alem disso possui dezenas de variações e signatures. Seus principais difusores foram Pete Townshend (The Who), Jimmy Page (Led Zeppelin) e o próprio Les Paul.
    This is the end but please people. Keep Rockin


    sexta-feira, 9 de março de 2012

    Shows Históricos #2 : Led Zeppelin na Rádio Dinamarquesa

    O ano era 1969. Uma certa rádio dinamarquesa resolveu chamar uma banda para se apresentar em 17 de março. Pois é, essa banda era nada menos que o Led Zeppelin. Um show extremamente simples, em preto e branco, com uma plateia de não mais que 50 pessoas, todas SENTADAS no chão...
    John Bonham, Jimmy Page, John Paul Jones e Robert Plant no auge, logo no começo, livres de drogas.Uma curiosidade interessante é que Jimmy Page usa uma Telecaster nesse show, bem como no primeiro disco.
    Enfim, sem mais palavras, show valiosíssimo, que segue abaixo pra galera.



    quarta-feira, 7 de março de 2012

    O I'm With You tem bons singles?

    Já faz um tempo que eu tenho observado vários fãs de RHCP comentando, concordando ou discordando sobre as escolhas dos singles do I'm With You. Dá pra entender, o I'm With You não é um disco que tenha aquele som unânime, que todos curtam. Cada um tem a sua opinião e elas são muito variadas.
    Já vi gente dizendo que The Adventures Of Rain Dance Maggie é a pior música do disco, assim como tem gente que diz que Even You, Brutus (que na minha opinião é a pior do disco) é uma das melhores, senão a melhor. Eu, por exemplo, acho a primeira metade do disco infnitamente superior à segunda, assim como tem muita gente que pensa exatamente o contrário.
    Então, agora que foi a bela balada Brendan's Death Song foi confirmada como próximo single, eu resolvi ouvir todo o disco de novo (mais uma vez...) e avaliar o potencial de single das músicas, seja pela duração, pelo apelo comercial ou simplesmente por ser uma música boa, e avaliei de 1 a 10. E eis o resultado (segue link de todas as músicas, fora os clipes, que vão ter os vídeos mesmo disponíveis pra quem quiser avaliar):

    Monarchy of Roses - 4 (só uma parte da música é boa pra single, aquela introdução só rola pra quem quer ouvir mais a fundo o disco)
    Factory of Faith - 7 (apesar de achar que falta alguma coisa, que é incompleta, é uma boa escolha, tem um baixo marcante)
    Brendan's Death Song - 6 (uma balada, bem bonita, mas é longa pra ser só mais um single (em vez de "o single), e que vai sofrer um corte violento pra tocar nas rádios)
    Ethiopia - 9 - É a música do poser no disco, essa todo mundo conheceria, "E l o l e l a" é uma coisa fácil de lembrar, como, guardadas as proporções, "Give It Away³ now" ou "Hey Oh, listen what I say, oh". Seria o single de maior sucesso.
    Annie Wants a Baby - 4 - É boa, mas não serve pra single. Não tem potencial comercial. Além disso é bem parecida com This Is The Place, do By The Way.
    Look Around - 9 - É a música do poser². O que foi dito em Ethiopia vale aqui também, "Look Around, Look Around, Look Around"  ~clap clap~ é o refrão mais grudento do disco. 
    The Adventures of Rain Dance Maggie - 8 - Dançante. Foi uma escolha certa pra primeiro single
    Did I Let You Know - 7 - É uma boa música, e tem clima tropical, foi uma boa escolha pra single brasileiro exclusivo.
    Goodbye Hooray - 7 - É uma ótima música, mas não sei se é comercial suficiente para ser single.
    Hapiness Loves Company - 4 - Não serve pra single, é boa só pro disco.
    Police Station - 9 - Meio longa (como o final é enrolado, sofreria um corte), mas é uma balada quase tão boa quanto Brendan's. Por que tem uma nota mais alta? Simples, ela tem mais cara de single que Brendan's.
    Even You, Brutus - 2 - Não é comercial, não combina com o disco é não é uma boa música. Só seria single se o RHCP quisesse fazer uma grande extravagância.
    Meet Me At The Corner - 7 - Apesar de ser a única balada que tem duração pra single, é a mais fraquinha das 3, mas ainda assim é uma boa música. 
    Dance, Dance, Dance - 4 - É uma música que, se tiver na vibe do disco, a pessoa curte. Mas não é música pra se ouvir toda hora, não é à toa que ela é a última música do disco, soa quase como última opção ou falta de opção. Não tem cara de single.

    Essa foi a conclusão que eu cheguei. Se eu pudesse decidir os singles que o disco teria, os meus seriam os segunites:

    1 - The Adventures Of Rain Dance Maggie
    2 - Look Around
    3 - Goodbye Hooray
    4 - Did I Let You Know (exclusivo no Brasil)
    5 - Police Station (resto do mundo, lançamento simultâneo com Did I Let)
    6 - Ethiopia







    Quem tem uma opinião diferente (provavelmente todo mundo :P), eu ficaria agradecido se mostrasse ela nos comentários, pra ver quais são os singles ideais em outras opiniões. Valeu galera!!!

    segunda-feira, 5 de março de 2012

    Parabéns ao Ilustríssimo : John Frusciante

    Pois é galera, coincidentemente no dia que Look Around, o terceiro single do I'm With You, disco lançado ano passado pelo Red Hot Chili Peppers, é lançado, um ex-integrante da banda está de aniversário... Coincidência ou "presente de aniversário" dado pelo Anthony Kiedis?
    Mas enfim, hoje é dia de John Anthony Frusciante, simplesmente o melhor guitarrista que já passou pelo RHCP. Frusciante nasceu em 5 de Março de 1970, em Nova Iorque. Com 12 anos, Frusciante se mudou para Los Angeles (diga-se de passagem, manobra fundamental do destino para que ele conhecesse o RHCP). Com 7 anos já tinha aprendido a tocar guitarra. Com 9 já sabia tocar várias músicas de Jimi Hendrix, fato que o ajudou a gravar algumas demos aos 14 anos. Frusciante viu o RHCP tocar ainda adolescente, e virou um fã de carteirinha do grupo, aprendendo a tocar todas as músicas dos três primeiros discos.
    Em 1988 Hillel Slovak, guitarrista do grupo, morre de overdose. Jack Irons, o baterista, resolve deixar o grupo. Flea e Anthony Kiedis resolvem tocar o barco mesmo assim, e, numa jam com Flea e D.H. Peligro, baterista dos Dead Kennedys e amigo de John, Flea ficou impressionado com o talento do jovem guitarrista e , com a aprovação de Anthony, ele estava agora no RHCP.
    Entre 1988 e 1992, o tempo que ficou na banda na primeira passagem, Frusciante gravou 2 discos: o bom Mother's Milk, e o mais magaputaqueparível da banda, o Blood Sugar Sex Magik. Apesar disso, o sucesso incomodava Frusciante (ele não teve cabeça pra lidar com o sucesso, meio Kurt Cobain), e resolveu sair da banda no final de 1992, em plena turnê mundial pra promover o Blood Sugar Sex Magik. Frusciante dizia que vozes o recomendavam a sair da banda e se drogar.
    E ele fez isso. Muito. Entre 1993 e 1997 foi o período mais sombrio da vida de Frusciante. Nessa época ele esteve à beira da morte. Na turnê do Blood Sugar Frusciante já usava maconha (e possivelmente "otras cositas más"), mas nessa época, a coisa saiu do controle.
    Frusciante, por exemplo, sem mais dinheiro, pois havia gastado todo em droga, gravou seu primeiro disco solo em 1994, Niandra Lades And Usually Just A T-Shirt. Como achava que ia morrer logo, lançou como disco duplo, tanto que as músicas do segundo disco, Usually Just A T-Shirt, são sem título. Ele mesmo afirmou mais tarde que lançou o disco apenas para conseguir dinheiro para comprar drogas, assim como o Smile From The Streets You Hold, de 1997.
    Então Anthony Kiedis e Flea resolveram salvar o amigo (bem como o RHCP, que apesar de ter feito um bom disco com Dave Navarrosca, não fazia o mesmo sucesso e estava fadado ao fracasso. Compraram uma guitarra (sim, ele tinha vendido todas pra comprar droga) e foram visitá-lo na clínica de reabilitação. Frusciante provou que estava curado e de imediato era novamente o guitarrista do RHCP. Para se ter uma ideia de quão perto da morte Frusciante esteve, tiveram que extrair todos os seus dentes, pois se o não fizessem, ele morreria de infecção.
    Então, na segunda passagem pela banda, Frusciante gravou mais 3 discos: O aclamado Californication, o ótimo By The Way e o incrível Stadium Arcadium *-*. A cada disco Frusciante mostrava uma evolução, passando de "guitarrista medíocre que cagava todos os solos" em Californication, a "Deus da guitarra supremo, que faz coisas incríveis" no Stadium Arcadium.  Durante essa segunda passagem pelo RHCP Frusciante resolveu fazer novamente discos "audíveis" na carreira solo.
    Porém, em 2009, dois anos depois do fim da turnê do Stadium Arcadium e, consequentemente, das férias do grupo, o RHCP resolveu voltar a produzir e fazer shows. Porém Frusciante, que por pura bichice, na minha opinião, se sentia "deslocado do grupo", resolveu largar a barca. Quem assumiu foi Josh Klinghoffer, que já havia trabalhado com John na carreira solo e também havia sido o guitarrista de apoio na Stadium Arcadium Tour.
    Desde então Frusciante sumiu, pra variar recluso. Foram divulgadas duas fotos recentes dele que mostram que, felizmente, ele não voltou pras drogas, só é esquisito mesmo. Só o que se sabe é que talvez ele apareça na indicação do RHCP no Rock And Roll Hall Of Fame, em Abril. Esperamos que aconteça.

    Alguns vídeos pra comemorar

    Suck My Kiss:

    Californication:


    By The Way:
    Tell Me Baby:


    No mais, parabéns ao mestre, e de presente de aniversário, vou deixar a mesma coisa que o Anthony Kiedis deixou: o clipe de Look Around.