domingo, 28 de dezembro de 2014

The Broken Circle Breakdown #1


Alabama Monroe é um filme belga triste, sensual, reflexivo para alguns e muito ruim para outros. Eu sou do tipo de pessoa que acredita que os filmes não precisam ser clichês e não precisam ter tanto ''sentido'', contar uma grande história. Por isso, eu curti muito esse filme...Por ele ser tão simples e contar somente a história de um casal em um momento e não precisar ter um final feliz. Mas a trilha...é apaixonante! Pela primeira vez, na história do Nata do Rock, vamos fugir um pouco do habitual e mostrar sobre uma trilha de filme com músicas mais...bluegrass.




Essa é boa também, sendo que Cash...




Olhem essa banda...



terça-feira, 23 de dezembro de 2014

In Memorian 2014

Bom, 2014 foi um ano muito bom pro rock, por um lado, mas também foi um ano terrível, por outro. Muitas lendas, esse ano, acabaram nos deixando. Assim, em uma rápida homenagem, o Nata gostaria de lembrar alguns desses nomes, por um mínimo de justiça a esses grandes músicos...

Gustavo Cerati (11/08/1959 - 4/09/2014)

Jack Bruce (14/05/1943 - 25/10/2014)

Bobby Keys (18/12/1943 - 2/12/2014)

Joe Cocker (20/05/1944 - 22/12/2014) 

Bem, outros nomes da música em geral, como Nico Nicolaiewsky, receberam algumas homenagens no início do ano. O que é certo é que a obra de todos estão imortalizados por suas incríveis obras. Só espero que 2015 não seja tão cruel como 2014 foi. 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A realidade no estúdio (Bônus)

Sim, acabaram os vídeos dos músicos... mas quem disse que acabaram todos?

E, pra não ficar muito curta a postagem, mais uns vídeos que se aplicam ao estúdio também :D

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A realidade no estúdio? (Parte 2)

Dando continuidade à nossa série rápida, dos vídeos sobre o que cada instrumentista fala no estúdio, os dois que faltaram: vocal e guitarra.


domingo, 14 de dezembro de 2014

A realidade no estúdio? (Parte 1)

Bom, galera, hoje é dia de uma postagenzinha rápida. Acredito que as próximas vão se tratar de assuntos semelhantes, então... Basicamente, estava olhando uns vídeos no youtube e encontrei uns muito bons, no estilo daquela série de piadinhas do blog (quem não conhece, recomendo clicar aqui). Além disso, me vi (e vi o pessoal da banda em que eu toco) em MUITAS das situações dos vídeos, e dei muita risada por isso também. Acho que em todas as bandas é mais ou menos assim, por isso o título da postagem. Bem, chega de papo, vamos ao que interessa, começando com a cozinha da banda :D


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Resenha #11: Foo Fighters - Sonic Highways


Obs.: Este relato ocorreu ao mesmo tempo que eu estava ouvindo, por isso, foi escrita todas as sensações para dar mais veracidade ao conteúdo.

Para quem viu a minha postagem sobre o Wasting Light, aqui vai uma boa surpresa: SONIC HIGHWAYS É DEMAIS! Por quê? Por ser mais a cara do Foo Fighters e ter menos ‘’pegada eletrônica’’.

Something from Nothing é aquilo do que se espera do Foo Fighters. Uma boa pegada de guitarras e os gritos loucos de Dave, porém, com uma letra racional. A letra tem como inspiração o incêndio de Chicago de 1871, quando a cidade era toda feita de madeira e, já viu?

Porém, chega a The Feast and The Famine...E também fala sobre conflitos e condições humanas. E sim, fala algo sobre...chamas, incêndio, fogo e sei lá. Pode se imaginar uma situação assim. Musicalmente, não foge muito da primeira música. Segue a mesma linha...

Congregation é mais melódica, de instrumental simples e repetitivo. Também tem um teor mais reflexivo sobre as condições humanas.

What Did I Do / God As My Witness é como se um demônio, sei lá...Quisesse te pegar, mas tu tem algo muito maior para te salvar. Gospel? Pense o que você quiser. Isso foi algo que eu não esperava. Sim, porque alguma música tem que fugir do que foi tocado anteriormente. E isso é bom? É, se for bem feito, o que ocorreu com essa música, claro. Início melódico e um pouco leve, para terminar em um velho instrumental Foo Fighters já conhecido.
Posso garantir que este é um dos raros álbuns que pode se dizer ‘’Ele é todo bom e não só algumas músicas...’’

Outside...Pois bem...Primeira música mais sentimental amorosa. Não tão explícita, mas alguém andou vendo coisas deprimentes nos jovens e quis sair logo daquele mundo, ser tirado por uma pessoa.
In the Clear é a minha menos preferida, musicalmente. Chata, sendo direta. E tem uma letra igualmente reflexiva.

Subterranean algo bem diferente do que eu esperava, musicalmente. É menos ‘’guitarras cortantes, gritos do Dave e a mesma bateria, clássica’’. Mais suave, podemos dizer...

I Am a River termina como um término de filme...Depois das desgraças citadas no início, o final é esperançoso. Conclusão do disco é essa. Musicalmente inicia como uma Subterranean e o final é mais "pesado".

Acho que irei ouvir mais uma vez o Wasting Light. Talvez eu posso mudar a minha opinião e até fazer uma nova postagem com um outro olhar, porém, a parte musical do Sonic Highways é boa e as letras, moralizantes. Quem gosta disso, é uma boa dose dupla imperdível.
Fico pensando aqui, se isso teve alguma influência no fato de ser gravada em oito cidades distintas. Acredito que sim, pois este álbum, mesmo sendo produzido pelo Butch Vig (o mesmo do Wasting), veio mais maduro e profundo. Ouçam mais vezes, recomendo!


Ah, o HBO fez um mini-documentário sobre esse álbum, com pequenas entrevistas. Vale a pena conferir.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

On the Charts #17: Os 45 anos do Let It Bleed


Demorei pra voltar com o On the Charts, por falta de inspiração e um pouco de preguiça mesmo. Tem uma lista enorme de discos que ficaram pra trás, vou ter que fazer um intensivão até o final do ano pra compensar. Nomes como The Wall, Sheer Heart Attack, Õ Blésq Blom e Willy and The Poor Boys. Mas não faz mal, estamos voltando e com um nome de peso. 

Nesse dia, há 45 anos atrás, chegava às lojas um disco que consolidaria o sucesso dos Rolling Stones. Let it Bleed é a primeira contribuição de Mick Taylor como guitarrista da banda, já dando uma mudada no som dos Stones. Gravado no Olympic Studios, em Londres, Let It Bleed traz uma banda que já alça voos mais altos, com alguns traços até de, pode se dizer, megalomania. Apesar da ousadia e do risco, o que o tempo pôde provar é que deu certo. A partir dessa época de gravação, os Stones começaram a participar de shows maiores, como Hyde Park e o infame concerto de Altamont (que esses dias deu na TV, até cachorro cruzando o palco tinha). Até hoje ele é o disco que conta com mais músicas nos setlists do grupo, além de ser o disco mais tocado na história dos shows da banda. 

E, logo de cara, nos deparamos com o clássico dos clássicos. Sim, fã modinha, não estou falando de Start Me Up. Aqui o negócio é clássico mesmo. E, quando falamos de clássico mesmo, falamos de Gimme Shelter. As guitarras, o solo perfeito, os duelos vocais da voz grave de Jagger com o agudíssimo timbre de Merry Clayton. Aliás, quem nunca tentou alcançar o tom que ela alcança nos refrões (e desafinou que nem ela na gravação? Sim, se prestar atenção, vai perceber que ela desafina feio bem no meio)? Bom, uma música que, apesar de lenta, tem o tempero dos Stones. Uma coisa que prejudica ela um pouco é a qualidade precária da gravação, típica dos anos 60. Ainda assim, não tira o brilho desse clássico.

Apesar disso, sobre Love in Vain, a música seguinte, não podemos dizer o mesmo. Apesar do toque country, a música ficou cansativa, com seus mais de quatro minutos. Morosa e preguiçosa, eu considero o ponto fraco do disco, mesmo com interessantes passagens de guitarra. Acredito que o que a banda queria fazer nessa música não alcançou êxito nela mesma, mas sim na seguinte. Country Honk é, adivinhem só, uma versão country de Honky Tonk Woman. E aqui a banda mandou muito bem. Violinos, um caipirismo sem tamanho, que encaixou bem demais. Parece quase um bluegrass. Sensacional define. 

Foto com a contracapa também... bem interessante 
Após isso, Live With Me nos cativa, logo de cara, com sua proeminente linha de baixo. Sim, se tem uma coisa que eu defendo com todas as forças é o seguinte... PRESTEM ATENÇÃO NO BAIXO. Bill Wyman é um BAITA dum baixista que fica ofuscado pelo ego gigante do Jagger e do Richards. As linhas dele, além de serem de um nível técnico considerável, tinham muito feeling e conseguiam encontrar seu espaço na música, sem soarem deslocadas. Além disso, Live With Me impressiona pela polidez de sua gravação. O som é incrivelmente claro. 

Como se não bastasse toda a fodalhonice dessa música, o solo aqui é de sax tenor, magistralmente tocado pelo agora saudoso Bobby Keys. Se não me engano, foi a primeira participação de Bobby em algum trabalho dos Stones. Após isso, foram 45 anos de discos e shows na banda de apoio dos Stones, até mais ou menos um mês atrás, quando se afastou por "problemas de saúde", segundo o perfil oficial da banda no Facebook. Infelizmente, não eram probleminhas pequenos, como a banda dava a entender no perfil, e Bobby, infelizmente, não voltou. 

Pra fechar o lado A, Let It Bleed. Não chega a ser um dos grandes destaques do disco, mas isso acontece porque o disco tem um nível muito alto, pois é uma música divertida de ouvir. Tem um jogo de lado esquerdo/direito muito bom e uma linha de piano sensacional, tocada por Ian Stewart, o "sexto stone" (pra quem não sabe do que estou falando, vale dar uma pesquisada na história da banda). Talvez o único problema dela seja sua duração... eles podiam tirar uns 30 segundos dela, no final, que não ia fazer muita falta. 

Abrindo o lado B, Midnight Rambler. Uma das músicas que, nos shows atuais, conta com a participação especial de Mick Taylor nas guitarras. Apesar de ter sete minutos, são muito bem justificados. Um cativante riff blueseiro e um andamento quase dançante, muita harmônica. Não tem muito o que dizer, é o tipo de música pra ouvir e sentir. Interessante é que, como a banda estava envolvida com troca de membros, além das vidaloucuragens de sempre, temos músicas com participações de Brian Jones na gravação. É o exemplo dessa aqui, onde ele toca...conga. Coisas dos Stones. 

Seguindo, temos uma das melhores músicas da banda. A simplicidade de Keith em You Got the Silver faz o diferencial. Apenas um violão e sua voz já são o suficiente. O resto que vem junto é apenas um opcional, acompanhamento. E ela também tem um toque meio blues com country, que permeia o disco, como já vimos anteriormente. O único defeito dela é ser curta demais, mas não peca por ser cansativa. Se for o caso, é só ouvir de novo. 

Na sequência, temos a música mais "diferente do disco", Monkey Man. Um baixo marcante e suingado, piano com leves intervenções, guitarra mais funkeada. Não considero exagero o que falaram em uma outra resenha desse disco, que Monkey Man encaixaria tranquilamente num disco do INXS.  Ela é pop o suficiente pra isso. Uma curiosidade interessante é que, apenas na turnê do Voodoo Lounge (já sem o Bill Wyman, inclusive) ela estreou ao vivo. Foi tocada umas 20 vezes e nunca mais, depois disso. 

Bom, como eu disse lá no começo, o disco tem uns traços de megalomania. E You Can't Always Get What You Want é a megalomania em forma de música. Sete minutos, um coro quase de igreja no começo. É tão verdade isso que, atualmente, eles convidam um coral da cidade onde vão tocar pra cantar a música junto. Uma curiosidade interessante é que, na gravação, o Charlie Watts não tocou bateria. E, apesar de ser a maior música do disco,  não tem trocas de tempo, seções diferentes ou algo assim. É apenas uma longa e megalomaníaca música dos Stones. Mas, convenhamos, não há maneira melhor de fechar esse disco clássico. 

Bem, era isso. Gostaria de dedicar essa postagem à memória de Bobby Keys, uma grande perda que o rock e a música em geral sofreram essa semana. Que o velho Bobby esteja por aí, num barzinho lá em cima, fazendo um som com Ian Stewart e Brian Jones. Não sei se amanhã tem postagem, pois já tenho bastante coisa pra fazer nesse finde, mas sei que estou devendo algumas resenhas e outros discos aniversariantes. Então, até os próximos dias. Valeu!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

E se foi mais uma enquete...

Com o início do mês, outra das enquetes programadas chegou ao fim. Não faria sentido, claro, deixar uma enquete sobre shows em 2014 virar o ano, por isso a ideia era terminar no dia 1º de Dezembro. Assim, chega de enrolação e vamos aos resultados:

Dentre as bandas que o pessoal acha que vem ou querem ver aqui no Brasil, empatadas em quinto lugar, com 5 votos, temos:

- The Rolling Stones - Especula-se que eles virão pra cá em 2015... vamos torcer.

- Deep Purple - Vale lembrar que eles acabaram antecipando o fim da enquete e deram uma passadinha aqui nas últimas semanas

- ZZ Top - Vale lembrar que a única passagem dos texanos barbudos em terras tupiniquins foi em 2010, e apenas Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.
- Paul McCartney - Outro que já passou várias vezes aqui, e que acabou antecipando a enquete também, afinal, há uma semana teve show dele em São Paulo.

-Kiss: Apesar de terem passado por aqui em 2012, os últimos shows mostraram uma banda nitidamente cansada, principalmente o Paul Stanley, sem cantar como há 4 ou 5 anos. 

 
Em 4° lugar, com 6 votos, ficou o Black Sabbath. Acho que vale a pena valorizar mais porque já falaram que o próximo disco e a próxima turnê serão os últimos...


Em terceiro lugar, com 11 votos, ficou o Red Hot Chili Peppers. Me surpreendeu isso, afinal, nos últimos 3 anos, os caras estiveram em BH, RJ e SP, sendo que Rio e São Paulo eles vieram duas vezes. 


Por fim, empatadas em primeiro lugar, com 13 votos cada, tivemos duas bandas:
- AC/DC - Não adianta, é uma das gigantes do rock. Simples, mas incrível. Além disso, joga a favor da turma do Angus que eles só passaram aqui no Rock in Rio, em 1985, em 1996, no Paraná e em São Paulo, e em 2009, em apresentação única, em São Paulo também. 

-Rush - Bom, acho que é meio autoexplicativo. Quem não quer ver esses mitos ao vivo? 

Bom, por enquanto era isso. Parabéns ao Rush e ao AC/DC, grandes vencedores da enquete... mas tomara que todos os participantes passem aqui, assim todo mundo ganha :D amanhã sai a enquete nova, já fiquem ligados, pois não vai durar muito. Valeu!!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Top 5 Nata do Rock: Novembro.

É, 2014 já foi. Passou muito rápido e, especialmente no campo do Rock, foi fraquinho em termos de shows. Fora o que sobrou do Guns e as bandas nacionais clássicas, só o Deep Purple e o Queens of the Stone Age apareceram aqui em Porto Alegre. Mais pra cima teve o Paul Mc Cartney, infelizmente ele não veio pra cá de novo. Na parte dos discos, alguns lançamentos interessantes: The Endless River, do Pink Floyd, Sonic Highways, do Foo Fighters, e Rock or Bust, do AC/DC. Vamos entrar Dezembro falando sobre eles, provavelmente com três resenhas novas. Além disso, Dezembro vai contar com, pelo menos, dois On the Charts que deveriam ser de Outubro e Novembro: Õ Blésq Blom, dos Titãs, e Sheer Heart Attack, do Queen. Além dos discos que fazem aniversário agora no último mês. 

Mas vamos falar do mês que passou. Novembro foi embora, e com ele foi também a sequência negativa. Voltamos a subir em número de views, que totalizaram 1251, mais do que os últimos dois meses. Esperamos bater na casa dos 1500 novamente, pra entrar 2015 com tudo. Além disso, agora nos últimos dias do mês, mudamos o layout um pouquinho. À esquerda, pra ajudar na divulgação, disponibilizamos o botão "+" do Google+. Além disso, à direita, junto dos gadgets antigos, temos agora o link que redireciona vocês para a página do blog no facebook. Quem gosta de ler as nossas postagens e quer ficar por dentro das novidades, além de dar um help na divulgação, é mais do que bem vindo :D sugiro também dar uma olhada nos álbuns de fotos da página, só tem foto tri. Mas agora chega de papo, já contei tudo que deveria contar, vamos às 5 postagens mais vistas do mês: 


É, pelo jeito essa voltou pro Top 5 mais uma vez. É tipo aquela postagem famosa do ZZ Top, volta e meia ela tá aqui. Sem falar que ela é a quinta mais vista da história do Nata (sendo uma postagem completamente banal xD ), e a do ZZ Top é a segunda. 

Esse Top 5 foi o das velharias. Fora as duas primeiras, postadas em novembro mesmo, todas as outras são de 2011 ou 2012. 

As I said... bom, terceiro Top 5 seguido que ela aparece... confere, produção? 

Quebrando um jejum de 4 meses. Desde o Top 5 de Junho, uma da série de instrumentais não aparecia nas mais vistas do mês, apesar de quase todas fazerem relativo sucesso. 

Nada que o ENEM não faça milagre. Das 5 postagens, essa foi, disparadamente, a mais banal. Mesmo assim, foi a que fez mais sucesso. 

Bom, como puderam ver, esse Top 5 foi meio na contramão dos últimos. Como isso representou um crescimento pro blog, espero que sigamos assim, pra voltar logo, quem sabe, a ultrapassar a marca de 2000 views por mês. Ahh, eu vou sim ressuscitar a série de épicos, só me falta inspiração. Valeu!!!