quarta-feira, 26 de março de 2014

Shows Históricos #16: Led Zeppelin - Celebration Day

Sim, o Shows Históricos tá de volta, como prometido há algum tempo (só falta os épicos agora... não sei sobre qual fazer). A primeira postagem de 2014 da série vem com um show DAQUELES. É bem verdade que não precisaria nem texto pra justificar esse show que tá aparecendo hoje. Bastaria dizer "Led Zeppelin, ao vivo, em 2007", botar o vídeo do show completo e era isso. Mas por ser especial assim, acho que merece um pouco de enrolação texto.

Vamos à história do show. Tudo começa com o fato de todas as reuniões do Led Zeppelin pós-1980 terem sido, no mínimo, decepcionantes. Pra não dizer coisa pior. TODAS. Por várias razões... Page chapado demais, Plant dando umas desafinadas, sempre showzinhos de 4, 5 músicas, etc.
Enquanto o Queen roubava a cena no Live Aid da Inglaterra, o Led Zeppelin (aliás, nem colocou seu nome no festival como Led Zeppelin) que, supostamente, deveria ter conseguido esse status (afinal, não se apresentava há 5 anos, desde a morte de John Bonham, o batera), ficava, junto com o The Who, como as decepções do festival. Mesmo com Phil Collins na bateria em algumas músicas.

Em 1988, uma nova chance. 40 anos da Atlantic, a banda se chamando de Led Zeppelin de novo... com Jason Bonham, filho do home, na bateria. Foi melhor, mas ainda assim não foi algo do nível do Led. 5 músicas, aquela resistência em tocar Stairway to Heaven, a banda não estava ensaiada. Ainda teve um showzinho secreto num hotel em 1990, mas não conta como reunião.

A última "chance" tinha sido em 1995. A indução no Rock'n Roll Hall Of Fame. Acredito que não preciso dizer mais nada, só que, em uma reunião do Led Zeppelin, quem roubou a cena foi o Neil Young. Bom, tem mais coisa sim. Tocaram muitos covers, e o pessoal, logicamente, queria ver LED ZEPPELIN, não covers. Se bem que o fato de botar aquele monte de gente pra tocar junto no Hall Of Fame é sempre uma merda. Enfim...

Eis que chegou mais uma chance. 2007. A morte de Ahmet Ertegun. Um tributo a ele, afinal, era o fundador e presidente da Atlantic Records, selo pelo qual o Led gravou seus primeiros álbuns. E dessa vez, Jimmy Page foi quem fez questão de fazer um show completo. Era pra ser mais um desses shows de 5 músicas, mas Page queria 15. 16, pra ser mais exato.

Dessa vez, novamente acompanhados por Jason, a banda ensaiou bastante, se preparou pra grande noite (que teve que ser adiada, porque o Page quebrou o mindinho da mão esquerda, se não me engano), e esfregou na cara, de todo mundo que achava que o Led tava acabado, as próprias críticas. Page foi um... pra chinelear os críticos que diziam que ele improvisava ao vivo porque não sabia fazer os solos... tirou nota por nota. TODOS. Plant mostrando que, apesar da voz não ser a mesma, seu controle sobre ela é muito maior atualmente. JPJ... bom, o de sempre, altíssimo nível, um dos grandes músicos que esse mundo já viu. E Jason mostrando que o mesmo sangue do velho Bonham corre nas veias.

Além disso, uma daquelas curiosidades impressionantes. Batendo o recorde dos Beatles, esse show entrou pro Guinness como "Maior demanda de ingressos para um único show". E por que isso? Simplesmente porque o sorteio dos 20.000 ingressos, seria feito no site. VINTE MILHÕES de pessoas acessaram o site ao mesmo tempo, derrubando ele do ar, logicamente.

Pra nossa decepção, depois desse show matador, a banda novamente largou de mão. Plant (e suas bichices) disse que não achava uma boa uma reunião do Led, turnê e tal... e enquanto isso, os fãs (inclusive os novos fãs que nasceram mais de 15 anos após o fim da banda, como eu) implorando por uma turnê. E enquanto o Led não fizer uma turnê de despedida (e acredito que não vai rolar mesmo, infelizmente), a coisa vai ser assim. Espero que um dia o Deus do Rock mostre o caminho pra eles, e que eles ainda voltem pros palcos um dia. Juntos.

Acho que já dei motivos suficientes. Agora chega de enrolação... com vocês, CELEBRATION DAY.


segunda-feira, 24 de março de 2014

Beatles Day e a necessidade de eventos do tipo...

Bom, pra começar, acredito que seja necessário dizer que... não sou fã de carteirinha dos Beatles, o típico frequentador de um evento assim. Sequer tenho camiseta da banda ou algo do tipo. Mas, de qualquer maneira, gosto bastante de várias músicas deles, conheço boa parte da discografia do Fab Four e, além do evento ser todo grátis, valia a pena sair nesse sábado pra assistir a um bom show de covers, que era o que o evento prometia.

No fim, entre mostras, espaço para alimentação, shows e a exibição do A Hard Day's Night, teríamos 12 horas de evento. Como eu e a Bruna achamos um pouco demais ir pra lá logo cedo, optamos por ir de tarde. Os shows, dos Danadões e, mais tarde, do Cachorro Grande, seriam só de noite, e nada que vinha antes era exatamente do nosso interesse. Bom, pra quem tiver interesse no cronograma, tá lá na postagem da Bruna, logo abaixo (se tiver com preguiça de descer, só clicar aqui).

Saímos de casa umas 18:30. Tava bem frio pra um dos primeiros dias do outono. Fomos à pé mesmo, o bairro da Cidade Baixa é aqui pertinho de casa. Chegamos umas 19:15 por lá. Estávamos em dúvida sobre ser ou não a rua certa, mas vimos que todas as lâmpadas estavam acesas, tipo, a rua tava muito mais clara que as outras. E vinha um som de lá. O show dos Danadões não tinha acabado ainda. Eles tocaram algumas músicas ainda. Me Lembro de Let It Be, uma medley que tinha Can't Buy Me Love no início, All My Loving, I Want To Hold Your Hand e, é claro, Twist and Shout. Bandinha boa, e quem tinha a voz mais parecida com algum Beatle era o guitarrista, não o vocalista principal.

Então ficamos pensando no que poderíamos fazer. Era 19:30 ainda, e o show do Cachorro Grande só começava lá por umas 20:50. Resolvemos ver qual era a do filme. Aqui vimos o primeiro ponto onde faltou organização. Imaginem um evento onde a ideia era que iriam 11 mil pessoas (como dizia no facebook). No fim, foram pelo menos 20 mil (segundo o pessoal da organização e, também segundo eles, "sem nenhum incidente"). E lá onde ia rolar a sessão de cinema, devia ter no máximo 500 cadeiras. Além da tela ser pequena. Podem imaginar também qual foi a nossa trajetória, assim como a de todo mundo que foi tentar ver sem cadeira: chegamos lá, tentamos ver uns 5 minutos, meio de lado, em diagonal, vimos que tava uma bosta e que daqui a pouco era mais negócio ver no youtube e fomos embora. Simples assim. No caminho ainda encontramos uma amiga nossa.

Voltamos para a rua do palco e ficamos pensando no que poderíamos fazer. Comer por lá era algo meio inviável, estavam cobrando 15 reais uma porçãozinha de fish and chips e 8 reais uma heineken. O jeito foi dar uma volta. Assim, sem rumo, longe da muvuca, só pra passar o tempo. Entramos pela rua logo atrás do palco e, lá pela metade da primeira quadra, encontramos mais dois amigos. Como eles também não queriam ficar esperando, fomos todos dar uma volta por essa rua.

Como estávamos seguindo reto feito uns idiotas, lá pelas tantas resolvemos voltar. Foi cedo. Chegamos lá e era só 20:00. Ainda faltavam 50 tortuosos minutos. Que ficaram mais tortuosos ainda ao som do Sgt. Peppers na íntegra. Os fãs de Beatles que me desculpem, mas um dos poucos discos que realmente não consigo gostar é o tão aclamado Sgt. Peppers. Preferia qualquer outro, Rubber Soul, Abbey Road, mas a psicodelia não cai muito bem logo antes dum show onde ela não teria espaço. Mesmo sendo a dos Beatles.

Quando acabou o Sgt. Peppers, só deu tempo de tocar Hey Jude (por que será, né?), e rolou o sorteio da passagem. O famoso sorteio que a Bruna já contou. Sim, é verdade que o primeiro josnel conseguiu perder o canhoto dele. E aqui tivemos mais uma falta de organização. Aliás, coisa que, se o cara lesado quisesse incomodar, poderia tranquilamente.

Como disse ali, sortearam o 40, o cara subiu no palco e viu que tinha perdido o canhoto.  Ok, das duas, uma: ou deixa assim e quando o cara encontrar o bilhete/ou puder buscar o prêmio, busque, ou que sorteassem ali, no ato, até aparecer alguém com o bilhete e que estivesse por lá. E o que fizeram? Sortearam outro número, que por acaso era o 41 (muuuito suspeito), e o cara não tava lá. Aí dessa vez, ao invés de sortearem outro, deixaram por isso mesmo. Como disse o maluco da organização, "vocês são testemunhas, 40 e 41. O negócio é o seguinte, eles sabem onde é a loja, onde pode retirar o prêmio e a passagem vai ficar lá. Quem chegar primeiro leva."... estranho, não? A desculpa dele é que não dava pra sortear mais porque já tava na hora do show, o que não era exatamente mentira, afinal, o show teria que acabar pontualmente as 22:00.

Então... o show. Anunciaram o Cachorro Grande, os caras subiram no palco, beleza. Achei que eles iam mandar Helter Skelter logo de cara, A Hard Day's Night, sei lá. Ao invés disso, muito improviso que, na hora, soou como uma puta barulheira infernal, interminável e insuportável. Eu dei graças a Deus quando acabou a primeira música (que eu descobri só agora se tratar de Tomorrow Never Knows), e vi que alguns fãs viraram e olharam meio feio. Fazer o quê? Se fosse uma versão de 4, no máximo 5 minutos, seria legal, mas eles fizeram uma versão de 12 minutos dela, que ocupou o espaço de, pelo menos, duas músicas normais dos Beatles. Além disso, o Beto não cantou muito bem ela. Ainda assim, foi o único erro da banda. Depois tudo ficou muito foda.

Começando por um "1,2,3,4" conhecido dos fãs. O começo de toda a carreira dos Beatles, nessa contagem. Sim, estou falando de I Saw Her Standing There. Aí sim o show começou de verdade pra mim. Logo depois, pra não deixar morrer, Day Tripper, um dos maiores clássicos da banda, ainda que não tenha figurado em um álbum de estúdio. E vale ressaltar que o Cachorro Grande tava aplicando nas músicas aquela dose de peso e velocidade que elas sempre pediram, mas que a tecnologia da época e os padrões do rock não permitiam. Nada que descaracterizasse as músicas, é claro. Só uma abordagem mais... tight, se é que me entendem.

Falando em rock'n roll, Beto tava mais loco que o bátima. Logo de cara, chegou chegando... "Vocês são foda, esse tipo de coisa só pode rolar aqui, são os maiores roqueiros do Brasil... E NÃO ROUBA MEU WHISKY, CARALHO!". Ele repetiu essa dos maiores roqueiros também, no meio de Sgt. Peppers, e ainda acrescentou a frase da noite... "PAU NO CU DOS CARALHOOOOO!"...

Enfim... nessa onda de não deixar morrer, Back In The U.S.S.R. Confesso que me surpreendeu, assim como o setlist num todo. Sabia que, conhecendo o Cachorro Grande, não ia ter espaço pra baladinha nem psicodelia, mas achei que eles iam nas "confirmadas", tipo Help, A Hard Day's Night, Paperback Writer, Ticket To Ride (que eu até achei que era a primeira, pela batida, mas tomei um bote), ou She Loves You. MUITO provavelmente algumas dessas foram tocadas pelos Danadões, que tinham mais cara de ié ié ié.

Estou me enrolando demais aqui, vamos seguir. Pra dar uma acalmada nos ânimos, Dear Prudence. Ok, tanto o papo de não ter balada quanto o de não ter psicodelia não é bem assim, mas as exceções foram só essa, Don't Let Me Down e Sgt. Peppers (a música, essa eu curto :D). Pessoal gostou bastante dela no set. Beto resolveu deixar um pouco o vocal com o Marcelo, guitarrista (e com o baixista também, afinal, segundo ele, "o Marcelo não lembra muito bem a letra"). O resultado? Uma versão muito afudê de Taxman. E é legal ver uma música não tão "confirmada" ser tocada no show. Torcia também por Drive My Car, mas não rolou. Mas como um bom show também é feito de clássicos "de poser", lá veio Come Together. E geral cantou junto. Interessante ressaltar que o solo não teve improviso, foi seguido nota por nota.

Logo após, um pouco do Let It Be (assim como a maior parte do show, músicas dos últimos discos): a boa One After 909 e a CLÁSSICA Get Back. Com a Lizzie Bravo (que tava no evento dando palestra sobre a experiência dela gravando com os Beatles - sim bitches, ela gravou com os besouros) dando umas canjas durante todo o show. Veio a supracitada Don't Let Me Down, que, como já havia constatado no show do Nando Reis aqui em Porto Alegre (onde ele sempre dá uma palhinha dessa música), todo mundo cantou, e voltamos com mais uma do Let It Be - a derradeira da bolacha de despedida da banda - I've Got A Feeling.

Olhei pro relógio, faltavam só 10 minutos. Uma pena, afinal, o show estava muito bom, ficaria lá mais uma hora tranquilamente. E as duas últimas do show: uma Sgt. Peppers do jeito que deveria sempre ser - reta como a levada do Ringo, mas pra frente, rápida e seca, sem frescura - e uma Helter Skelter como sempre foi, sempre deve ser e sempre será: barulhenta, pesada e berrada a plenos pulmões por todo mundo. Além disso, como a Bruna também disse, a gente tava apreciando aquele improviso do final da música quando o Marcelo puxa a parte final de War Pigs. E eu com uma camisa do Sabbath... aliás, não só eu. A segunda banda com mais camisa no evento era o Sabbath. Fora um doente cara muito fã com a camisa do Cross Purposes, era sempre a da turnê de 78, com os pilotos da capa do Never Say Die! ou então a camisa da capa do 13, último álbum da banda. E foi aquela loucura, o coro do "oooooOOOOOOOooOOoooooo"... sem clubismo, mas cantaram tão ou até mais alto que algumas músicas do show. Como era pra acabar 22:00 em ponto, não rolou bis.

E assim terminou um puta show. Como disse ali, algumas faltas de organização, mas coisinhas muito pontuais, que provavelmente serão corrigidas no próximo Beatles Day, que tão prometendo ser no Anfiteatro Pôr-do-Sol. Espero que role mesmo. E como eu disse ali em cima (como eu penso também), num país onde Anitta é enfiada goela abaixo pela "GROBO", porque ela é da gravadora deles e eles querem vender CD dela, é mais do que necessário uns eventos assim... é quase obrigatório.

Sei que Beatles tem AQUELE apelo por serem os Beatles, mas não custaria nada pensar em um desses pro Pink Floyd, pro Led Zeppelin ou mesmo pro Queen, não? Fica a dica. :D

domingo, 23 de março de 2014

Você não sabe o que perdeu, você não viu o que aconteceu...


SABE O QUE É ESSA MUVUCA? NÃO, NÃO É NENHUM CARNAVAL DE RUA...E MUITO MENOS FESTIVAIS DE SAMBA QUE AS MARCAS DE COISAS DE BELEZA ORGANIZAM...É MUITO MELHOR QUE ISSO TUDO....É O BEATLES DAY!!!! Sim, Porto Alegre ficou muito feliz (pelo menos grande maioria)...E aqui estou eu, para contar como foi essa porra.

Antes, o cronograma:

Não chegamos tão cedo, aliás, nada cedo...Um amigo meu disse que não valeu a pena ir na exposição porque tinha pouca coisa e sobre a comida, tava bem caro. Ok, até achar o lugar foi uma desordem (ah não, isso é Titãs...nada a ver), mas encaramos todas aquelas pessoas grudadas e claro, deu pra ver o show antes do filme dos Danadões, sei lá...era um cover que cantava bem até. Depois fomos ver o filme, só que a tela era muito pequena para muitas pessoas, mas o museu era legal. Muita gente tomou um bote achando que dentro do museu havia coisas dos Beatles, mas nada a ver. Então saímos e esperamos, tocou várias músicas...ok e então...uma longa espera e agoniada pelo último show da noite e quando a gente pensou que iria começar, deu um sorteio de passagens para Liverpool, o que foi muito engraçado...''Quem tem o número 40?'' Chegou um cara com uma latinha de Skol que ''perdeu'' o número...aí o tiozinho sorteou o 41 e nada de ninguém aparecer, até ele falar ''ok, um desses números entrem em contato com a gente''...Negócio tri desorganizado, mas eu acho que foi o tiozinho mesmo do sorteio que foi pra Liverpool, rsrs...

Ok, e então chegou eles...os gaúchos um tanto bairrista e para a minha surpresa, Beto (que tava doidão, como sempre e cuidando muito de seu uísqueizinho) não deu aqueles gritinhos típicos (não vou completar porque vai surgir alguém falando que sou preconceituosa, o que não é verdade).

Tamu só na ceva, mas tem que ser Heineken...pq tá patrocinando e pra n queimar o filme.
E lá vai o playlist, que é mais interessante do que reclamar do povão...e cantar mil vezes o nanana, Hey Jude... ¬¬
1. I Saw Her Standing There- Não basta começar bem um Please Please Me, começar um show assim é demais, deu pra ouvir bem de fundo um ''1,2,3...4'' e então, começou...na real, demorou, mas começou.
2. Day Tripper - Afudê também.
3. Back in the USSR- Poxa vida, uma música tão rica de histórias, não poderia ser melhor...
E, não foi as baladinhas que eu esperava...foi mais rock mesmo...
4. Dear Prudence- GERAL CANTANDO, ATÉ MESMO QUEM NÃO SABIA A LETRA OU ESTAVA PENDURADO NO POSTE, SE EQUILIBRANDO NUMA BICICLETA...FUMANDO SEUS BAGULHOS...
5. Taxman- Essa música é muito feliz. O Arthur curtiu bastante quando chegou nessa...
6. Come Together- Essa eu confesso que amei muito, é demais...
7 One After 909- Nada como o bom e velho Let It Be...balançou todo mundo.
8.Get Back- Muita gente não sabia cantar mas foda-se, mas a parte do ''Get Back''... era um único grito de alegria e libertação.
9. Bastou começar aquele início que...''DON'T LET ME DOWN''...Foi a mesma sensação que Get Back...
10. I've Got a Feeling- Não esperava muito menos por essa...
11. Sgt. Peppers bla bla bla- O pessoal gosta né...pena que acham que esse disco seja o melhor ou um dos melhores...
12.NADA COMO FINALIZAR COM HELTER SKELTER, FOI DO CARALHO...E AINDA TER UMA''PALINHA'' DE WAR PIGS DO BLACK SABBATH, TODO MUDO FAZENDO ''OOOH''...foi delirante, a gente até pediu um bis, mas não rolou...
Foda-se, posso até não curtir o dia todo...mas valeu a pena passar por tudo aquilo. Espero que tenha muito mais, seja mais organizado (aliás, vai ser no Anfiteatro, na próxima)...E ESPERO QUE FÃS DE OUTRAS BANDAS QUE RECLAMAM DE TER MAIS ESPAÇO PARA BEATLES DO QUE ESSAS BANDAS...PAREM DE RECLAMAR E ORGANIZEM ALGO TAMBÉM. Quem sabe não rola um evento do Led, Stones, Queen, Rush, Floyd e diversos outros?!
E foi muito legal uma banda gaúcha fazer uma homenagem dessas, ser convidada...Enfim, por hoje eras isso.

Aprovação nossa!


sábado, 22 de março de 2014

No Fim o que Importa é o Talento #3

Sim, basicamente 3 meses depois da segunda parte, sai a terceira parte da serie dedicada ao Rainbow. Mas sem mais delongas vamos ao disco.

Long Live Rock 'n' Roll - 1978


Diferentemente do Rising, que é um disco só de porradas, uma atrás da outra (um dos motivos pelo tempo tão extenso entre uma postagem e outra) o Long Live é um pouco mais diversificado mantendo o peso de sempre. É o disco mais fácil de se ouvir da fase do Dio tendo um dos grandes clássicos do Rainbow abrindo este que é o disco de despedida de Dio do Rainbow.

Integrantes


Blackmore, Dio e Powell
Ronnie James Dio - Acabaram minhas piadas quanto ao plagio dele.

Ritchie Blackmore - Apesar de tudo é um gênio. E foda-se que o Morse ta a mais tempo no Purple,
Purple sem Blackmore não é tão Deeper. Nossa que piada ruim.

Cozy Powell - Nossa eu forcei ao dizer que ele é o quinto melhor baterista. Mas sim, ele merece um Top 10.

Baixistas - Vários e como é baixo não vale a pena citar. Se tu que saber quais são acessa um bagulho chamado Wikipédia.

Tecladistas - Tem dois se não estou enganado. Vale apena cita o David Stone que fez uma maravilhosa participação em Gates of Babylon.

Músicas


Long Live Rock 'n' Roll - Talvez, e eu repito talvez, o maior clássico do Rainbow. Despensa comentários.

Lady of the Lake - Sensacional, é muito bem feita. Aquela track secundaria do Blackmore com o slide deixa a música com um tom misterioso e é simplesmente genial.

L.A. Connection - Outra que em teoria dispensaria comentários, mas enfim. Aqui começamos a ver aquilo que havia comentado uma diversidade maior. Apesar da musica ser bem pesada o riff tem um swing muito bom. E o whooo no fim da musica, algo que tu jamais esperaria do Dio.

Gates of Babylon -  É genial, mas a qualquer pessoa não adeptas de tecladeiras aconselharia pular. A música começa com um solo de teclado com um tom meio esquisito tão esquisito que eu jurei que era o Don Airey. Passado quase um minuto de música entra o resto da banda, mas a música continua com esse tom meio épico, o que é obvio fechou direitinho com a letra do Dio. E assim a música segue com o Blackmore fazendo o que queria com a Stratocaster dele. Sinceramente eu considero essa a melhor musica do disco e o solo do Blackmore um dos melhores da carreira dele. Então, eu sei que eu falei pra se pular, mas façam uma forcinha vale muito a pena. Pra fecha a musica o violino faz uma frase parecida com uma passagem da musica.

Kill the King - O começo da música te faz jurar que vai ser uma porrada gigante, mas não. Blackmore conseguiu de forma genial inserir um riff de Heavy Metal em musica de Hard Rock. Mas é claro que no solo ele não ia perdoar, fez um solo sensacional mostrando do que era capaz. Sobe o tom, o Dio começa a gritar e a falar de arco iris, e ai é: Oh Kill Oh Kill Oh Oh e acabou.

The Shed (Subtle) - Inicio: Blackmore solo como se não houve se amanhã. Começa realmente a música com um riff bem swingado e sensacional. E daquelas musicas que são pensadas no detalhe isso se prova no
solo e no refrão. Não posso deixar de elogiar a batera do Powell muito bem feita.

Sensitive to Light - Puta que pariu o Blackmore é um gênio, o credito da musica vai todo pra ele o riff é genial, a passagem pro refrão, o refrão, a passagem do um minuto e meio e simplesmente de outro mundo e o fim da musica tudo genial.

Rainbow Eyes - Repetindo o feito do primeiro álbum Blackmore bota outra balada boa para caralho, essa mais melosa que a anterior. Ela é tão melosa que tem até umas flautas de fundo. Detalhe aquela frase lá pelos 4 minutos da flauta com o violino e genial. A música é linda muito melhor que qualquer musica melódica de hoje em dia.

Quinta Underground na quinta. E era isso falou.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Notícia: Peripécias dos Rolling Stones

O nome tá ridículo, mas foda-se... essa é a ideia, talvez assim mais gente veja xD


Mais uma vez, duas notícias. Estou meio atrasado, mas é a vida. Na real, era pra ser uma postagem só, com uma notícia do Queen e uma dos Stones, mas vi que as duas bandas tiveram mais de uma notícia recente.

Dessa vez eu vou por ordem. Os Stones anunciaram mais cinco datas pra sua turnê 14 On Fire (que agora já tá em 19 On Fire), todas na Europa.

7 de Junho - Pinkpop Festival, Holanda
10 de Junho - Waldbühne, Alemanha
19 de Junho - Espirit Arena, Alemanha
22 de Junho - Circus Maximus, Itália
28 de Junho - TW Classic Festival, Bélgica

Pelos espaços entre as datas, pelo número pequeno de datas e pelo que eles mesmos disseram ("more dates to be announced soon") tudo indica que vem mais na Europa. Talvez aí venha uma parada de uns meses e, quem sabe, América do Sul? Ouvi boatos de que tão tentando trazer eles pro Brasil no final do ano. Será? Bom, o negócio é ficar na torcida.

A segunda notícia também é sobre a turnê. Devido à trágica morte da namorada do Mick Jagger, L'Wren Scott, que, segundo os legistas, cometeu suicídio, se enforcando, a banda decidiu adiar todas as datas da Oceania. Desejamos força pro Jagger, afinal, não deve ser fácil enfrentar algo do tipo, e que ele se recupere e volte aos palcos o quanto antes.

Acho que era isso. Não sei se vai ter postagem amanhã, mas ainda pretendo retomar a série dos shows históricos. Valeu!

terça-feira, 18 de março de 2014

Terça Cine Rockcorn #2

Ok, tenho 10 min. pra escrever essa postagem. Minha net pifou e estou na lan. Ok, lá vai...

Hoje pretendo falar um pouco sobre Dazed and Confused...ou Jovens, Loucos e Rebeldes ou Juventude Transviada(não!) Inconsciente e é do mesmo cara do Escola de Rock, é só conferir a primeira postagem da série. http://natadorock.blogspot.com.br/2014/03/terca-cine-rockcorn-1.html
Enfim, esse filme tem um ótimo elenco como Ben Affleck, Milla Jovovich e até o ganhador do Oscar, Matthew M. Bem, Tarantino disse na revista britânic Sight & Sound que este é um dos 12 melhores filmes que ele já viu. Legal,né?!
O nome é referente sim a música do Led, porém, Plant se recusou a dar créditos pelas músicas...pra Page foi tri de boa.
Sobre o filme, vocês vejam, baixem, por favor...Vale a pena. Como disse, tenho agora uns 8 min. pra terminar essa postagem e etc. É considerado um filme cult.
Bem, a trilha, eu vou postando os vídeos, pra ser mais rápido. Mas prometo que na próxima postagem (que vai falar sobre um filme brasileiro), eu terei mais tempo de fazer algo melhor.






















FALTANDO 1 MIN E AINDA FALTOU MÚSICAS...MAS CONFIRAM LÁ, PESSOAL! bjs

segunda-feira, 17 de março de 2014

Notícia: Peripécias de Brian Money ( versão 2014)

Quando eu penso que o Paul Rodgers poderia voltar...indo direto ao ponto, em uma nova coletiva de imprensa, o Queen anunciou duas coisas:
Pôster da turnê
Vou ser direto (com a notícia que não me interessa): O Brian May e o Roger Taylor (porque eu ME RECUSO a chamar isso de Queen... pelo menos tudo que veio depois de 1997) vão cair na estrada de novo com o Adam Lambert. É isso. 19 datas, turnezinha nos EUA e Canadá pra encher o bolso e pegar os trouxas mais desesperados (que TEM que ver Brian e Roger ao vivo uma vez na vida). Sinceramente, não pagaria mais de 100 reais num ingresso desses. Como sei que não vai custar isso, não me encaixo nos "mais desesperados". Se fosse o Paul Rodgers, como disse lá em cima, pagaria mais.

Pra quem quiser avaliar se vale a pena um show deles, vídeo abaixo.

Agora, quanto à notícia que interessa... bom, já apareceu no blog (só clicar aqui e aqui), é só uma confirmação. O QUEEN (Brian, Roger, John e Freddie - esses dois últimos, nas demos originais. Não sei se vão manter o baixo do John ou vão regravar), por meio de - adivinhem só - Brian e Roger, confirmou sim que estão procurando por novas faixas de estúdio para um lançamento futuro. Como disse Brian no vídeo "sei lá, talvez duas, talvez três, talvez quatro ou cinco, mas o que importa é que tem material de qualidade". Agora é esperar pra ver.

Pra quem quiser ver na página oficial do Brian no facebook, só ir no link abaixo.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=754691827877417&set=a.596858203660781.1073741828.575281589151776&type=1&theater

E pra quem não conhece algumas demos misteriosas do Queen, fiz uma série de postagens sobre isso, dividida em 3 partes (1 - 2 - 3)

segunda-feira, 10 de março de 2014

On The Charts #4: Os 40 anos do Queen II


Bom, já me expliquei sobre não ter postado no dia, vamos aos finalmentes. O Queen II é o segundo disco de estúdio do Queen, lançado em 8 de Março de 1974. Oito meses depois do lançamento do debut, esse é o disco que começa a indicar a vertente que o Queen manteria... pelo menos até o fim dos anos 70. 
Acho que talvez possa considerar sim esse como um disco conceitual. Disco que caiu no gosto de caras como Axl Rose, Steve Vai e outros, traz em suas músicas (e nos lados do vinil) um contraste entre o preto e o branco. Alguns exemplos? O Lado A (ou White Side, no disco), todo composto por Brian May (exceção feita a Roger Taylor, com The Loser In The End), com canções mais leves e com um ar esperançoso. Já o Lado B (Black Side), todo composto por Freddie Mercury, possui um conteúdo de uma densidade maior, algo mais pesado, mas não no sentido rocker da palavra. Enfim, só ouvindo pra entender. 
Outra demonstração dessa contradição é o fato de terem as músicas White Queen (As It Began) no White Side, e The March Of The Black Queen no Black Side. Além disso, a capa do disco é clássica, e serviu de inspiração pra tomadas de clipes como Bohemian Rhapsody e One Vision, e tem que ressaltar a evolução da qualidade do som, muito mais limpo do que na gravação do debut. Mesmo com a banda caprichando nos overdubs. Esses foram duramente criticados, com alguns críticos dizendo coisas como "de nada adianta a banda colocar "No Synthesizers!" na contracapa do disco, se temos tantos overdubs que daria na mesma". Ainda assim, o White Side teve mais aprovação. Inclusive, pro meu gosto, o White Side é mais agradável de se ouvir. O lado de Freddie não é em qualquer dia que dá pra se ouvir, requer muito mais vontade e atenção, talvez. Bom, acho que era isso, vamos às músicas.
Encarte
O disco inicia com Procession. Fazendo um belo jogo de lado esquerdo e lado direito, e acompanhado, por Roger Taylor, de batidas que lembram um coração batendo, Brian May faz uma pequena introdução, de pouco mais de um minuto, com a cara do Queen. Algo que lembra um pouco... realeza. Era a primeira vez que o Queen fazia algo parecido com isso, e se repetiria nos próximos álbuns (os primeiros 20 segundos de Brighton Rock, que lembram algum tipo de atração circense, a introdução de piano de Death On Two Legs e a "A Day At The Races Intro", dentro de Tie Your Mother Down - uma mistura do riff de White Man e a progressão do final de Teo Torriatte, dando ao disco uma impressão de ser um ciclo). Ahh, além de tudo isso, uma versão mais simples dela já abria os shows do Queen há algum tempo, e continuaria abrindo até 1976, se não me engano. Curiosidade: Brian May gravou a guitarra nessa faixa utilizando o Deacy Amp - amplificador feito pelo John Deacon. 

Seguindo, emendamos direto em Father To Son, uma faixa pesada, com algumas paradas e seções diferentes, e com o destaque de John Deacon, gastando no baixo. Entre 4:25 e 4:40, uma última seção leve, com licks de baixo do Deacon, antes de uma parada e o refrão, que se repete até o fim da música, junto 
com um solo de Brian May. Aqui o Deacy Amp também foi utilizado. 

Enquanto é segurada uma última nota, entramos em White Queen (As It Began). Uma das melhores músicas do Queen. Uma pena que a banda tenha "renegado" o material dos primeiros discos, nas turnês dos anos 80. A única música do Queen II que foi tocada (parcial) em alguma turnê depois da Jazz Tour foi Seven Seas Of Rhye. Voltando a White Queen, lá por 1:30, uma seção pesada, uma espécie de "refrão". Entre aspas mesmo, porque a letra não se repete em nenhuma seção. E então, após mais uma estrofe, o solo de Brian May, com violão (acredito). E então repetimos aquela seção do "refrão" e entra a Red Special na parada. Brian disse que a inspiração veio do livro The White Goddess, junto com uma garota que Brian tinha como "perfeita" (aposto que tinha chulé e ele nem desconfiava). 

Então, nas duas últimas músicas do White Side, temos uma folga do vocal de Freddie. Some Day One Day, uma faixa bem mais leve. Cantada por Brian, que como sempre, demonstra uma sensibilidade impressionante, tanto na letra como na performance vocal, é uma faixa pouquíssimo lembrada, talvez por causa da qualidade das duas anteriores. Destaque também para Deacon, fazendo bonito no baixo. 

Roger tem sua vez em The Loser In The End, única faixa que leva seu crédito. Típico das faixas do Roger, sua letra não é nada filosófica ou algo do tipo, é mais rockzão despreocupado mesmo. Fala, basicamente, sobre uma mãe que está sofrendo pelo fato do filho sair de casa. Além disso, o violão distorcido e a introdução de bateria são demais, assim como o vocal rasgado de Roger. Ahh, e o Roger dá uma enlouquecida legal no final da música. 

Abrindo o Lado B, Ogre Battle, uma das canções mais pesadas do Queen. E, por incrível que pareça, composta por Freddie. Não é das minhas preferidas do disco, mas é boa. Tem um começo onde, pelo que parece, reverteram as fitas de gravação. Misturado a isso, entra, num fade in, a música, agora no "sentido" certo. Na real, essa música foi composta por Freddie (inclusive na parte de guitarra), em 1972, mas a banda preferiu esperar por um disco onde tivesse mais liberdade de gravação. Seguindo, temos The Fairy Feller's Master-Stroke. 

Inspiração de Freddie:
o quadro The Fairy Feller's Master-Stroke
Se Ogre Battle era uma das mais pesadas, essa é uma das mais piradas. Começa com o último... gongo (?) de Ogre Battle, seguido por som de um... relógio (?), e uma introdução sinistra no... HARPISCHORD? Que PORRA é essa? Bom, acho que deu pra entender. Além disso, tem VÁRIAS trocas de tempo, castanholas (sim, até castanholas), muitos falsetes de Freddie e uma bela atuação de Deacon no baixo. Ahh, e foi inspirada num quadro abstrato. Acho que não precisa mais nada, né? De longe, a música mais difícil do Queen, ainda que boa (porque Body Language e Delilah não são difíceis, mas CHATAS mesmo). Mas dá pra entender, Freddie nos recompensaria com a música seguinte.

No final de Fairy Feller, uma linha de piano, que desacelera e dá a introdução para Nevermore. Assim como Dear Friends, do Sheer Heart Attack, disco seguinte, o principal é Freddie: vocal, piano e efeitos, tudo feito por ele. E essa música é de uma sensibilidade impressionante. A letra fala do pós término de um relacionamento. Mesmo tendo apenas 1:15 de duração, é uma das melhores músicas do disco. 

E então, da mais curta, diretamente pra mais longa. The March Of The Black Queen. Considerada por muitos como a proto-Bohemian Rhapsody. Ótima música, mas difícil também. Não é bem assim pra assimilar. Pra quem não é muito fã das harmonias vocais de Taylor, May e Mercury, vai achar tudo um monte de gritos histéricos. Mas tá tudo lá, trocas de tempo, duração longa, seções pesadas seguidas por partes leves, partes até, operísticas, podemos dizer. E, além disso, a volta, a partir de 4:20 é uma das partes mais fodas da música. Deacon mandando demais, de novo, o baixo pulsando debaixo do monte de camadas de guitarra de May. E quando parece que acabou, tem uma última "despedida", que dá a deixa pra entrada de Funny How Love Is.

Capa portuguesa do single
A mais fraca do disco, devo dizer. Sem mudança de andamento, com uma bateria repetitiva, e vocais altos de Freddie, conseguiu fazer 2:50 serem incrivelmente longos. Mas na vibe do disco, ouve-se tranquilamente. Acredito que o efeito até foi positivo, considerando que a música que vem depois (e que fecha o disco), é uma bela música com a mesma duração, e que alavancou o sucesso do Queen: Seven Seas Of Rhye. 

Provavelmente não tenho nada pra dizer sobre ela, ela é uma versão comercial de tudo que se vê no disco. E por isso que fez sucesso. Enquanto peças de 6 minutos eram longas demais para serem lançadas como single, em pouco menos de três minutos, temos uma mostra da proposta do disco. Muito piano, mudanças de tempo, harmonias vocais, altíssimas, diga-se de passagem, um belo solo do Brian, pra voltar à estrutura do começo. E no final, ainda tem um pedacinho de I Do Like To Be Beside the Seaside. Um fim digno pra um disco genial, do início ao fim.

Queen II foi 5° lugar das paradas do Reino Unido e 49° nos EUA. O primeiro número um do Queen viria apenas com A Night At The Opera. Mas isso é assunto pra 2015. Por hoje é só.


Não sei por que, mas se pegar o link daqui não funciona, por causa dos copyrights e tal. Mas se vocês procurarem essa mesma cópia que tá aqui, vai funcionar no youtube direto O.o





domingo, 9 de março de 2014

O Camaleão do Rock...

Lá estava a Bruna na sua infância (e faz tempo!), até que assiste um cara muito magro e estranho na TV (Starman!!!), pensei que era até uma mulher... Mas não... Era meio... Andrógino mesmo (naquele tempo eu já sabia o que era isso, aliás, eu já era bem esperta pra minha idade). Minha mãe que me disse quem ele era... Mas só fui gostar dele na adolescência (ainda estou nela, meio tardia ou não) onde fui embalada por Heroes, hoje conhecida no filme ‘’As Vantagens de Ser Invisível’’ que tem aquele gato (Percy Jackson, rsrs) e a linda da Emma Watson (ah não,  Hermione).
E por que amar tanto Bowie? Simples!
HEROES... Um hino da juventude, dos sonhos, das loucuras!
O cara é autêntico e não tem medo de mostrar quem ele realmente é de ousar, nem que seja ter relações com o Jagger. O cara tem a mente bem aberta;
Ele foi a favor de movimentos homossexuais, de juventude independente e inovou no munda da moda, da música e do cinema;
Teve boas influências musicas, como Elvis, Little Richard, The Platters...
Estudou música, arte e desenho;
É multi-instrumentista, começou tocando sax com 12 anos;
Formou uma banda com 15 anos, meio novo, não?! E começou com eventos nada glamorosos, tipo, casamentos, reuniões de jovens... EVOLUIU MAIS QUE UM POKÉMON!
Mudou muitas vezes sem medo seu nome artístico;
Ganhou muitos prêmios e seu nome está na calçada da fama;
Têm uns 25 álbuns de estúdio, sendo que o The Next Day, de 2013, recebeu muitos prêmios...Este álbum eu recomendo, é bom... Eu me viciei de primeira em So She. E mais 9 álbuns ao vivo, 46 compilações, 5 EP’s, 108 singles e 3 álbuns de trilha sonora;
Tem em média 140 milhões de álbuns vendidos... Claro que esta estimativa deve estar muito maior e 14 turnês;
Está na posição 29 dos 100 maiores britânicos de todos os tempos da BBC;
TRILOGIA DE BERLIN!!!!

Ainda acha pouco? Se liga nesse site aqui e enfim, terá muitas informações: http://papelpop.com/2012/01/no-aniversario-de-65-anos-de-david-bowie-65-curiosidades-sobre-o-deus-camaleao-do-rock/



Agora é só amá-lo!




Ah, e se liga nisso!



sábado, 8 de março de 2014

Futuro do blog? Alguns planejamentos

Bom, to sem nada pra fazer aqui. Então uma postagenzinha rápida antes do aniversário de 40 anos do Queen II.

O movimento do blog anda mais fraco do que nos últimos meses. Não sei o que tá acontecendo, mas acredito que dá pra melhorar. Eu e o Leão estamos trabalhando bastante no background do blog, só ver a página do facebook, com as fotos, de álbuns relativos a postagens, as edições de fotos que o Leão faz. E estamos pensando em trazer umas novidades.

- Primeiro, trocar, talvez, essa foto de fundo. Ela é afudê, mas tá há quase 3 anos. Algumas coisas necessitam de mudança.

- Segundo, investir numas séries antigas. Sempre prometo pra vocês a dos épicos, mas sempre esqueço. E a dos Shows Históricos também. Talvez mais um Nata do Rock Apresenta. E uma série nova (ideia do Leão e da Bruna), sobre trilhas sonoras de filmes.

- Terceiro, investir na página do Facebook. Acredito que estamos fazendo um bom trabalho, pena que temos só 153 curtidas. Por isso, você, leitor do blog, divulgue: https://www.facebook.com/blognatadorock

Ok, falando sério agora. Nos ajudem :D divulguem pros amigos o blog, a página do facebook, curtam lá, pra ficar por dentro das postagens novas. Se inscrevam aqui no blogger mesmo, E VOTEM NA ENQUETE xD 

Bom, acho que era isso, só um informativo mesmo 

quinta-feira, 6 de março de 2014

Parabéns ao Ilustríssimo: David Gilmour

Se não me engano, um estreante aqui, como aniversariante, não? Pois é. Já devia ter tido aniversário dele em 2012 ainda, mas sempre esquecia. Hoje não, apesar de ser mais um lembrete.

Hoje, o tio Gilmour (ou Davi Gilmar pro pessoal da desciclopédia) tá fazendo 68 anos. Pelo visto, ele deu uma parada na carreira, e andou se preocupando mais, junto com Waters e Mason, no grande relançamento do material de toda a carreira do Floyd, o Why Pink Floyd? (pra quem não sabe do que se trata, clicar aqui e aqui). Fora isso, uma aparição num show do Waters. O último disco do Gilmour solo foi o On An Island. Aliás, disco aclamado pela crítica, e que gerou o Live In Gdansk (que traz, além do On An Island tocado ao vivo, Echoes na ÍNTEGRA e a presença do saudoso Rick Wright nos teclados. Se não me engano, foi o último trabalho de Wright).

Bom, acho que era isso. Se tivesse mais tempo, faria uma postagem melhor, com mais informações da vida e da carreira do Gilmour, mas ficou em cima da hora. Ano que vem prometo que vai ser uma postagem ajoder. Mas por hoje é só. Parabéns, Gilmour, muitos anos de vida, que continue encantando muitas gerações com as obras primas dos tempos de Floyd e com o teu feeling inigualável. E que tu venha pra Porto Alegre ainda :D


quarta-feira, 5 de março de 2014

Notícia: Algumas informações sobre o novo disco dos Titãs

Sim, finalmente o tal disco novo dos Titãs vai sair. Eles já tão há uns 3 anos enrolando o pessoal com esse esquema de músicas novas ao vivo (começou com a Fala, Renata), e ainda por cima tiveram a chance de fazer uma turnê tocando o Cabeça Dinossauro na íntegra, postergando mais um pouco a gravação e lançamento do disco. Mas finalmente chegou a hora.

Tony Bellotto, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Mário Fabre e Branco Mello (só coloquei ele porque, né, fazer o que? mas tá atrás até do Fabre, que é contratado xD) já entraram em estúdio semana passada pras primeiras gravações. Provavelmente eles vão alternar entre shows e dias de gravação. O disco tem previsão pra sair em Abril, pela Som Livre, que contratou eles de novo.

Vão ser 14 músicas, o que eu acho bom. Claro que vai ter alguma bosta no meio, afinal, se não tivesse, não seria o Titãs dos últimos anos, mas eu estou mais otimista. Acho que eles tiveram um choque de realidade depois do Sacos Plásticos e de até o Charles abandonar o barco. E pelo que eu vi no show em Novembro, dá pra tirar umas faixas bem legais dali. 14 músicas é bastante coisa, acho que umas 12 seria ideal, mas é melhor que as 16 do A Melhor Banda, ou 15 do Sacos Plásticos (com uma segunda versão de uma das músicas).

Fora isso, acredito que não tenho novidades. A formação é a mesma. Bellotto na guitarra, assim como Miklos, Branco nas quatro cordas, Sérgio nos teclados e Fabre na batera. E os vocalistas são os de sempre. Agora é esperar pra ver o que vai sair disso.

Algumas ibagens do primeiro dia:


Tão mal servidas de equipamento as crianças


Por favor, ignorem o monstro Miklos atrás das guitarras, olhem só elas

Tão mal servidas de equipamento as crianças [2]


#ostentação (ignorem o Miklos de novo... fazer o quê?)

Mais uma #ostentação
Achei muito foda essa tomada de cima da bateria do Fabre... aliás... só Zildjian.