sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Nata do Rock Apresenta : ZZ Top (Parte 1)

Galera, desculpa pela ausência nesse mês de Agosto. Ando meio sem tempo porque tá chegando a semana de provas, aí o que vem antes é só trabalho, teste e muito estudo. Mas vou fazer umas últimas postagens antes dessas duas semanas de "férias forçadas" do blog. Em Setembro eu pretendo voltar a todo vapor.
Como, das minhas séries atuais, a única que não recebeu uma postagem recentemente é o Nata do Rock Apresenta, resolvi escolher uma banda simplesmente FODA: os texanos do ZZ Top.

O ZZ Top é uma banda de blues rock, country rock e hard rock, formada em 1969, em Houston, no Texas. Na verdade é complicado definir um só estilo pro ZZ Top. No começo da carreira era uma banda de blues rock mesmo, depois, nos anos 80, flertou fortemente com o pop rock e houve um grande uso de sintetizadores. Depois, porém, voltou a uma sonoridade mais pesada.
O grupo é o único da história do rock que está a mais de 40 anos na ativa mantendo sempre os mesmos 3 integrantes: os barbudos Dusty Hill e Billy Gibbons, baixista e guitarrista, e o baterista Frank Beard que, apesar do sobrenome, que significa barba, em inglês, não tem barba, no máximo um bigode.
Surgido em Julho de 1969, o grupo criou seu nome com influências de Z.Z. Hill e B.B.King. O ZZ vem do primeiro, enquanto que o "Top" vem da afirmação que "B.B.King is on the top" na época. Sua formação clássica se deu em Fevereiro de 1970, tendo eles tocado seu primeiro show dia 10. 
O primeiro disco deles, ZZ Top's First Album, foi lançado em 1971. Teve apenas um single lançado, a música (Somebody Else Been) Shakin' Your Tree, que chegou à 50ª posição no Billboard Hot 100. Já Rio Grande Mud, o segundo disco, é, na minha opinião, um dos melhores discos deles, talvez atrás apenas de Tres Hombres e Eliminator. Além do hit Francine (que lembra muito Rolling Stones, principalmente Brown Sugar), há outras ótimas músicas, como Just Got Paid, Whiskey'n' Mama, e Bar-B-Q
Após a turnê de divulgação do disco, o ZZ Top lançou Tres Hombres, em 1973. Esse é um disco com mais blues ainda que os anteriores, começando pela dobradinha Waitin' For The Bus/Jesus Just Left Chicago, além de La Grange e Beer Drinkers And Hell Raisers, uma música que é a cara do ZZ Top. Isso é uma coisa interessante, o ZZ Top é o espírito Tex/Mex em forma de banda. Eles não estão ali para mudar o mundo, apenas querem fazer um bom e velho rock e tomar umas cervejas onde estiverem tocando. E justamente isso é um dos diferenciais que torna o ZZ Top tão foda. Voltando ao disco, Tres Hombres foi um grande sucesso, chegando à oitava posição do Billboard 200.


Fandango!, o quarto disco da banda, lançado em 1975, tem um lado ao vivo e outro em estúdio. Não considero um disco tão bom assim, mas tem ótimas músicas como Heard It On The X, Blue Jeans Blues (um dos blues com mais feeling que eu já ouvi) e, na minha opinião, a melhor música do ZZ Top, Tush. Depois da turnê, a banda lançou Tejas, em 1976 que, apesar de chegar à 17ª posição no Billboard's Pop Albums, teve uma recepção decepcionante. Então a banda resolveu tirar umas férias, lançaram uma coletânea em 1977, e só voltariam, agora barbudos, em 1979,com o lançamento de Degüello, um ótimo disco. Mas isso é assunto pra segunda parte dessa série.





Feito!

              Bom galera essa vai ser uma postagem bem curta só pra dizer que quase tudo indica para a vinda de ninguém mais ninguém menos que Robert Plant, ao Brasil. Espero que isso concretize e que eu possa ir por que o cara pode ate não se o melhor vocalista mas ele era o vocal do Led pela mor de deus isso não e poca coisa não.
               Ao que tudo indica vai ser um bom show o que os fãs de Led tem que fazer e comprar o ingresso e rezar pro Plant não viaja muito nas musica por que pelo que tenho visto o Plant não paro de fuma não, continua bem doidão. Mas era isso galera gostaria de dar miais informações mas elas não existem OK.


sábado, 11 de agosto de 2012

História de Hoje: Queen e a The Miracle Tour (Parte 3.2)

Tudo pronto, as luzes se apagaram. O Queen havia renovado o jogo de luzes para essa turnê, como é tradição. Dessa vez havia muito azul, algo mais raro do que em outras ocasiões. As novas luzes predominavam nos tons de Get Down Make Love ao vivo, azul e verde. Sons muito rápidos invadiram os ouvidos da plateia. Era uma mistura de gravações de todas as músicas iniciais de todos os discos do Queen, desde Keep Yourself Alive, do Queen, o primeiro disco, até One Vision, do A Kind Of Magic, último disco. Ao meio dessa massa sonora algumas sombras apareceram e a tape de Party deu início a uma noite absolutamente mágica. Como era tradição, mais uma vez o Queen começava o show com uma tape e entrava no meio da música.
Quando chegou no solo, Brian May tirou as primeiras notas de sua Red Special e toda a banda entrou junta em Khashoggi's Ship. Depois de duas voltas com guitarra sem vocal, algo que não acontece na versão de estúdio, Freddie entra de forma magistral, com um belo timbre de voz que parecia conservado como não esteve na Magic Tour. Na parte do meio onde fica baixo e vocal, Freddie improvisou com a plateia, como nos bons tempos, e lançou a banda no pesado hard rock do fim da música.

Ao fim de Khashoggi's Ship, Freddie pegou um copo de água, saudou a plateia, como de costume e, também seguindo a tradição, jogou água neles. "You seem to be so hot today, so let's cool down a little bit", disse ele, e completou "Let's go back to 1984, when we were younger and gave some love to radio, our only friend from teenage's night. Roger, go for it.". E Roger, assim como toda a banda, mandou Radio Ga Ga de um jeito incrível, Freddie atingiu todas as notas altas, e Brian fez um incrível solo no final.

Então Freddie foi pro piano. Deu uma última ajeitada no timbre e fez um pequeno solo, muito bonito, por sinal. E quando parecia que ele ia tocar Play The Game, ele parou e começou The Miracle. E quando a plateia ouviu duas alterações na letra, foi ao delírio: Primeiro, quando Freddie disse "Baby, we're touring again, it's a miracle", e na outra, no refrão "We are happy like never before, much love". Depois disso, Under Pressure. Freddie não fez o falsete do meio da música, provavelmente preservando a voz, não era algo que fizesse muita falta.

Freddie, então, se sentou ao piano novamente, e tudo ficou escuro, apenas ele estava no palco. Puxou alguns belos acordes e então, com o primeiro verso, "So dear friends... your love is gone", mandou a primeira verdadeira pérola da noite, Dear Friends, uma peça do disco de 1974, Sheer Heart Attack, que nunca havia sido tocada ao vivo até aquele momento. Primeira música da medley de piano de Freddie, foi muito aplaudida. No seu final, em vez do último verso "And there's no crying soon", Freddie mandou "You Take My Breath Away", e começou a tocar a música, que não aparecia no setlist desde a A Day At The Races Tour, em 1976/1977. Freddie cantou uma estrofe, o refrão, e emendou com Doing All Right, também cantada apenas até o refrão. Como última parte da medley, a introdução de Death On Two Legs, que terminou numa espetacular introdução de Somebody To Love, próxima música do show, que teve particularmente, um solo magistral de Brian May, e uma emocionante interação plateia-banda na parte com apenas vocal e bateria.

Após Somebody To Love, Seven Seas Of Rhye e Killer Queen, para manter o clima "das antigas" que o show tinha no momento. Ainda nesse clima, temos o incrível fechamento do primeiro set, com Now I'm Here, e Son And Daughter, uma música que há pelo menos uns 13 anos não era tocada. E foi tocada como nos velhos tempos, quando chegou no solo, era a hora de Brian May se divertir, mostrando tudo o que sabe. Enquato Brian May começava seu solo, Freddie disse no microfone "While this old tired faggot goes to rest for a little, we have a couple of motherfuckers to entertain you, hope they don't fire me after this second set. See you later, my brothers and sisters!!!", e saiu do palco para descansar um pouco. O primeiro set, chamado Mercury's Presentation, estava encerrado.

Brian tocou Chinese Torture e o solo de Brighton Rock durante seu solo, e a banda finalizou com a parte final de Brighton, mas numa versão instrumental. Após isso, Roger tomou as rédeas com a sua quase punk Modern Times Rock'n'Roll, um tema esquecido pelo tempo. Após isso, a banda desfilou clássicos e mais clássicos cantados pela dupla, alguns até que nunca haviam sido tocados ao vivo, como The Loser In The End, a música seguinte, e Sail Away Sweet Sister, uma bela peça de Brian, do The Game, disco de 1980.

Após isso, foi trazida uma bateria reduzida para Roger, com apenas 5 peças mais os pratos, para ele, Brian e John se reunirem no centro do palco, no que pode ter sido o momento mais emblemático do show: a parte acústica. Com apenas um violão, um baixolão e uma suave bateria, Brian disse ao microfone "We hope you like this little number we dare do to you", e começou a tocar Some Day One Day, outra pérola esquecida, essa do Queen II, segundo disco da banda, lançado em 1974. Ao final, Brian fez um pequeno solo e, em vez de terminar a música, lançou os 3 acordes iniciais de She Makes Me (Stormtrooper In Stilettoes), música do Sheer Heart Attack. Fizeram uma versão reduzida da música e então Brian cantou sozinho Is This  The World We Created...?, uma bela balada do The Works, disco de 1984. Brian então disse "I would like to call our old friend from the last tours, Spike Edney, to join us in this next song". E fizeram uma versão incrível de Too Much Love Will Kill You, uma música que havia ficado de fora da versão original do The Miracle, com um pomposo solo de Brian May no violão. Após isso, Brian chamou a responsabilidade de cativar a plateia com mais uma música que Freddie havia tornado lendária ao vivo, Love Of My Life. E Brian fez isso de forma absolutamente impressionante, tamanha a emoção colocada em seu vocal. A Brian's Acoustic Medley havia chegado ao fim, mas o segundo set não.

Roger apontou para a garota com o tradicional cartaz que pedia por '39 e disse "Look out Bri, I have the impression of having seen this poster on every Queen tour since the Hot Space Tour.". Brian respondeu "Rog, I think that's not a impression. We didn't played the song for many years.". Roger disse "What do you think about doing it tonight and let all this motherfuckers sing along?". Brian não respondeu, apenas disse "One, two, three, four...", e o Queen fez uma das versões mais emocionantes de '39 em toda a carreira, com toda a segunda estrofe tendo sido cantada pela plateia, sem errar uma palavra sequer.

Após '39, para continuar na onda, o Queen tocou Long Away, um tema esquecido do A Day At The Races, disco de 1976, Dreamer's Ball, e Sleeping On The Sidewalk, do News Of The World, de 1977, e apenas tocada duas vezes na turnê do disco, para fechar com chave de ouro a parte acústica do show.

Roger voltou para sua bateria normal e o Queen mandou uma das versões mais explosivas que se conheceu de I'm In Love With My Car. Para fechar o Brian And Roger Showtime, segundo set do show, foi tocada Fun It, música do Jazz, disco de 1978. Ao final da música, Freddie voltou para o gran finale, o terceiro set, chamado Mercury's Triumph. Em vez da banda finalizar a música, eles emendaram com sua "irmã do disco seguinte", Another One Bites The Dust. Após isso, uma sequência matadora: The Invisible Man, Hammer To Fall (com um começo acústico, cantado por Brian May), e I Want It All.

Freddie, então, pegou o violão e a banda mandou Crazy Little Thing Called Love, com um belo solo de Brian May no final, e improvisos de Freddie Mercury, que encaixou frases de temas dos anos 50 na música, como Jailhouse Rock, Tutti Frutti, Johnny Be Good e Whole Lotta Shakin' Goin' On. Após isso, Bohemian Rhapsody e Tie Your Mother Down, o "par de ouro" dos finais de show do começo dos anos 80.

A plateia, enlouquecida, gritava pela banda, querendo mais show. Tudo ficou escuro por uns 2 minutos, e então se ouviu aquele vocal característico "When love breaks up...", início de Breakthru. A cada voz adicionada no coro, uma luz a mais aparecia no palco, até o explosivo começo do instrumental. Uma versão mítica.

Roger então puxou a clássica batida, que mostrava aos fãs que o final do show estava próximo. Com uma bela versão da dobradinha We Will Rock You/We Are The Cahampions, parecia que o show havia finalmente chegado no fim.

Inesperadamente começamos a ouvir um suave falsete ao fundo, quando Brian dá sua clássica alavancada e a banda entra numa versão inacreditavelmente foda de Was It All Worth It...?, faixa final do The Miracle, e do show. A cada "Was It All Worth It" que Freddie perguntava no refrão, a plateia respondia um sonoro "YEEEES!", mostrando a admiração por uma das carreiras mais emblemáticas do Rock.

Aí sim, ao final de Was It All Worth It...? e da tape God Save The Queen, o primeiro show da turnê mais mítica de todas, do Queen, havia chegado ao fim. E era apenas o primeiro. Fãs do mundo todo ficaram sabendo do sucesso do primeiro show e aguardavam, ansiosos, a chegada da banda para os shows em suas terras, já de ingressos nas mãos.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Parabéns ao Ilustríssimo: Bob Dylan

          Bom galera hoje e aniversario do Dylan mas to morrendo de sono sábado ou eu ou o Arthur faz algo melhor pra esse gênio da musica.


Essa é só pra enche o saco dos fãs de Gun's