sexta-feira, 29 de julho de 2011

Quinta Underground #8: Deep Purple(4ª parte)

Bom, tive que postar na sexta de novo porque perdi metade do texto quando meu pc desligou sozinho ontem. Ainda faltam 8 discos, por isso, esse Quinta Underground do Deep Purple terá uma 5ª parte, na 1ª semana de Agosto, pois como o Led Zeppelin é a próxima banda, e são apenas 8 discos, posso distribuir em 3 semanas.
Hoje falarei sobre os últimos 4 discos com Blackmore na banda, os discos da decadência do Purple.

Under The Gun, Nobody's Home, Mean Streak e Hungry Daze (1984 - Perfect Strangers)

Baita disco. Sem dúvida o melhor da volta.  A banda teve seu auge, estava na hora da "decadência e queda". Embora nesse disco ainda não seja uma decadência pronunciada, ele soa como uma repetição daquela MK II dos anos 70, pois melhor do que aqueles discos não seria possível fazer, nem algo muito diferente, fora o fato desse disco ser mais calcado nos teclados de Jon Lord. O disco com certeza tem um tom mais sinistro por causa disso, mas não faltam riffs geniais como os de Blackmore, para tornar esse disco um clássico. Além disso, é o único disco que teve direito a dois videoclipes, da faixa-título e de Knocking At Your Back Door. Quanto às músicas:

Under The Gun - É, esse tecladinho deixa a música sombria. Boa música.
Nobody's Home - Aumenta até o talo, que isso é Deep Purple das antigas, puro.
Mean Streak - Como padrão no disco, destaque para o riff de teclado, de Lord.
Hungry Daze - Não sei exatamente que "porcaria" eles usaram no refrão, mas ficou legal, parece um violino.

Call Of The Wild, Spanish Archer e Dead Or Alive (1987 - The House Of Blue Light)

O Deep Purple, nesse disco, fez mais ou menos como o Queen no Hot Space, resolveu experimentar um pouco mais de eletrônica no seu som, e também não agradou muito.
O THOBL não é um disco ruim, mas repetitivo, não é inovador, é engessado, claro que tem algumas ótimas músicas, mas está longe de ser um clássico como seu antecessor. Além disso, a única música mais conhecida é Bad Attitude, que aliás, é tida com amor e ódio pelos fãs da banda, alguns acham que ela é a única que se salva nesse disco; outros acham que ela estraga o disco...


Call Of The Wild - Destaque para os teclados de Jon Lord, boa música.
The Spanish Archer - De longe a melhor do disco, junto com Bad Attitude. Gillan arrebentando no vocal, instrumental perfeito.
Dead Or Alive - O mais perto do "inovador" que o Purple chega. Ótima música.

King Of Dreams, Fire In The Basement, Breakfast In Bed e Too Much Is Not Enough (1990 - Slaves And Masters)

Nunca tinha ouvido esse disco até ontem, quando comecei a fazer esse artigo, por um  pensamento que mantenho mesmo depois de ouvir: gostei, mas não é o Deep Purple. Também não gosto muito do estilo de Joe Lynn Turner.
O som da banda finalmente, depois de muito se repetir, muda um pouco. O Purple dá uma arejada nas ideias, tenta algo mais diferente, mas acaba por descaracterizar o seu som.



King Of Dreams - Mais pesada que o habitual, tem um baixo bem pronunciado.
Fire In The Basement - Lembra vagamante o que o Purple viria a fazer posteriormente, já com Morse na Banda, principalmente a levada da bateria de Paice.
Breakfast In Bed - Uma das melhores, bela introdução.
Too Much Is Not Enough - É a melhor performance de Joe Lynn Turner nos vocais, boa música.

Lick It Up e Ramshackle Man (1993 - The Battle Rages On)

Para quê postar 4 ou 5 músicas diferentes se todas soam parecido? Duas bastam.
O disco é o último com a MK II e antes da saída definitiva de Blackmore. É o disco mais mediano de todos, mostra um Purple muito seguro, mas pouco ousado. É basicamente dividido em 2 clássicos (a faixa-título e Anya), 3 boas músicas e o resto é apenas suportável. Muito provavelmente esse disco seja assim porque os integrantes estavam mais preocupados em brigar do que produzir. Pelo menos a capa do disco é bem legal...


Lick It Up - Como essa música soa bem parecida com outras do Perfect Strangers, THOBL e do próprio The Battle Rages On, resolvi escolhê-la. Destaque para os teclados de Lord.
Ramshackle Man - Essa sim merece destaque, vocais ótimos, instrumental também perfeito.

Semana que vem começa o Quinta Underground do Led Zeppelin.