segunda-feira, 24 de junho de 2013

Parabéns ao Ilustríssimo: Don Airey

Vou confessar que foi muita coincidência eu descobrir que o aniversário dele era há 3 dias... fui pesquisar a data de aniversário do Morse e acabei dando uma olhada nas dos outros membros do Purple. Quando eu vi a do Don Airey e olhei pra data no meu pc, foi zuado... muita coincidência, mas enfim, chega de enrolação.

O aniversariante do último dia 21 não é qualquer um. Figura famosa do rock, trabalhou com vários artistas, dentre eles Dio e Ozzy. Em 2002, quando o saudoso MESTRE Jon Lord, cansado da estrada (no caso do Deep Purple, interminável xD), pediu um arrego e saiu da banda, quem estava lá, como um sexto membro da banda por alguns meses, era ele, aprendendo tudo para pelo menos tentar substituir à altura. 

Não que Airey não seja um grande músico. Provou isso nos discos seguintes com o Purple e, na vez que eu vi eles ao vivo, em 2009, aqui em Porto Alegre, ele não decepcionou. Mas Lord era outro nível, arrisco a dizer que foi o maior tecladista de todos os tempos, e um dos maiores gênios musicais. Assim fica difícil não ser contestado. Assim, os primeiros trabalhos de Airey com o Purple soam muito similares ao velho estilo do Lord, como por exemplo aqui. Apenas no último disco deles, o recente Now What!?, o qual eu fiz uma resenha que vocês podem acessar clicando aqui, que Airey fez uma abordagem bem diferente nos teclados, assim como o resto da banda fez no estilo. O disco é bem mais denso, sinistro e pesado, e Airey, com certeza, é um dos destaques nele.

Enfim, pra quem quer conhecer mais um pouco sobre esse aniversariante, sugiro uma audição minuciosa do Bananas e do novo disco, Now What!?. Chega de enrolação, parabéns Don pelos 65 anos, e que venham muitos anos de Rock pela frente com o Purple.









domingo, 23 de junho de 2013

Para algumas meninas (e meninos, claro!)


Este mês está cheio de comemorações, uma delas é muito bem lembrada para os fãs de Stones. Nove de julho de 1978, o décimo quarto álbum e logo, liderou a lista de álbuns mais vendidos pela Billboard 200, atingindo seis milhões de cópias vendidas (a partir de 2000). Dizem que é um dos melhores álbuns, sendo um ponto de volta para os álbuns bons, pois o posterior Emotional Rescue de 80 é tri, porém o anterior Black and Blue não é um dos favoritos, marcando uma passagem de ''decadência''.
Some Girls é um álbum de resposta gritante e cheio de energia. Os caras estavam sendo criticados pelo seu gênero, ''Velho demais para um punk rock''...a modinha contemplada por Pistols e Clash... Foda-se! Stones são bons no seu melhor estilo, no seu melhor ''remelexo'' Jagger de ser. Então surge um novo velho Rolling Stones com Ron Wood (dando adeus aos Faces) e Mick Jagger em uma das guitarras (sendo lembrado em ''Respectable''), o cara estava influenciado pelo dance music e pela rotina de Nova York, na qual ele achava tão frio que mais despertava um sentimento cálido.

O álbum ficou mais a cara da banda...POUCAS participações como Ian McLagan (The Faces) nos teclados, Sugar Blue na gaita, Mel Collins no sax e Simon Kirke na percussão...Só o Road manager Ian Stewart criticava o som dos caras, já que eles estavam nessa fase de independência e com poucas ajudas e participações, o cara se achava inútil e sabotava... Pura dor de cotovelo. ¬¬
Ok, em outubro de 77 começaram as gravações (com algumas pausas, no Natal, por exemplo) e terminou em março de 78. Algumas músicas entrariam em Emotional Rescue e Tattoo You. Chris Kimsey, engenheiro de som, contribuiu para a guitarra cortante e agressiva de um rock de verdade por ai...E nem a suposta prisão de Keith Richards (agora com s no final) por posse de heroína atrapalhou as gravações!

O primeiro single foi Miss You ''Ooooohooooo'', atingindo primeiro lugar nos EUA e terceiro no Reino Unido. O álbum reentrou nas posições 58 no Reino Unido e 46 nos EUA em 2011, este mesmo ano teve um ''kit'' com DVD, livro de 100 páginas, 5 cartões postais, 1 pôster e etc...
Em 1986 teve a primeira versão em CD, sendo remasterizado em 94 e 2009... Em 2012 surgiu um esquema em SACD somente em versão japonesa que recupera também um outro esquema de cores originais.




Sobre a capa polêmica, foi criada por Peter Corriston e ilustrações de Hubert Kretzschmar... Anúncios de lingerie e mais sensualidades femininas. 

Os Stones amam a iamgem feminina, porém, colocar Lucille Ball, Farrah Fawcett, Judy Garland, Raquel Welch e Marilyn Monroe foram gestos de grandes problemas judiciais. 




A segunda versão da capa foi um ''letreiro'' de desculpas. A terceira tinha mulheres desenhadas à mão. A quarta, na qual tinha Carly Simon, Linda Ronstadt, Britt Eklund e Jimmy Carter não foram publicados.

Ah, ''Some Girls'' foi tão mais ainda polêmico que causou um alvoroço nas feministas e alguns movimentos como o PUSH de Jesse Jackson.

''French girls they want Cartier, Italian girls want cars
American girls want everything in the world you can possibly imagine
English girls they're so prissy, I can't stand them on the telephone
Sometimes I take the receiver off the hook; I don't want them to ever call at all
White girls they're pretty funny, sometimes they drive me mad
Black girls just wanna get fucked all night; I just don't have that much jam
Chinese girls are so gentle, they're really such a tease''

E eles nem se lembram o nome de algumas garotas, rsrs... Mas uma delas eu acho que Jagger se lembra bem ''Some girls give me children, I only made love to her once''...

Obs.: Engraçado é que sou uma garota escrevendo sobre uma matéria com um tanto de teor machista... Ok, sem ideologias aqui ;)
Qualquer tentativa de piada foi criticada, mas nada muda o som dos caras e a imagem deles.

1. Miss You
Açucarada, mas tem um gingado! Eu tava lendo uma vez reportagens aleatórias sobre setlist de diversos assuntos e procurando essa música, dizem que ela se encaixava em uma das canções para apropriadas para acasalamento! o.O
Para mim, se tu sentes uma falta de alguém que pode não te corresponder de alguma forma e não gosta de ouvir melancolias, essa música é bem aconselhável, isso é a minha concepção...Jagger usou durante anos um coro no ''ooooohoooo''. Foi um single, o empurrão para o sucesso do álbum e destaque para o vocal tímido de Ronnie,


2. When the Whip Comes Down
Por trás da melodia, uma funda guitarra megaparticipativa, afastando-a de ser uma baladinha qualquer... Mas remete a libertação, na qual a sexualidade de Jagger foi novamente questionada.
''Yeah, mama and papa told me
I was crazy to say
I was gay in New York
A fag in L.A.
So I saved my money
And I took a plane
Wherever I go they treat me the same''



3. Just My Imagination
Amo muito! É uma baladinha dos Temptations (ao estilo My Girl).
''I say to myself you're such a lucky guy,
To have a girl like her,
Is truly a dream come true,
Out of all the fellas in the world,
She belongs to me.
But it was just my imagination
Running away with me
It was just my imagination
Running away with me''


4. Some Girls
A tal polêmica...Soa como homenagem e não soa ao mesmo tempo. Mas os caras gostam das mulheres, fazer o quê?!










5. Lies
Dançante, rápida... Mas remete a desabafo.
''Lies, dripping off your mouth like dirt
Lies, lies in every step you walk
Lies, whispered sweetly in my ear
Lies, how do I get out of here?
Why, why you have to be so cruel?
Lies, lies, lies I ain't such a fool''






6. Far Away Eyes

Para dançar de olhos fechados... Só não é tão sutil devido a rouquidão do Jagger. Os vocais são fodas. Carrega um conselho:
''So if you're down on your luck
I know you all sympathize
Find a girl with far away eyes
And if you're downright disgusted
And life ain't worth a dime
Get a girl with far away eyes''





7. Respectable
Revelador, o refrão gruda fácil nos ouvidos... Dançante ao extremo, o verdadeiro Stones!
''Well now we're respected in society
We don't worry about the things that we used to be
We're talking heroin with the president
Well it's a problem, sir, but it can't be bent
Uh yes!''






8. Before They Make me Run
Assim como a anterior, é uma música para colocar quando tu estás aborrecido ou de despertador (desde que não pegue raiva da música)... Transmite uma energia!
A voz de Keith é ruim, mas eu curto a música!
''Each day through my window I watch her as she passes by,
Gotta move while it's still fun
Let me walk before they make me run
After all is said and done
I gotta move, it's still fun
I'm gonna walk before they make me run''

9. Beast of Burden
Ah... Legalzinha!
''Am I hard enough
Am I rough enough
Am I rich enough
I'm not too blind to see''








10. Shattered

A letra é muito a identidade da banda, não tinha como terminar melhor...
''Shattered, shattered
Love and hope and sex and dreams
Are still surviving on the street
Look at me, I'm in tatters!
I'm a shattered
Shattered!''




E o som é demais, é sério... Para terminar com vontade de ouvir mais e mais..........

sexta-feira, 21 de junho de 2013

E... ACABOU A ENQUETE!!!

Bom, quando eu criei a enquete, lá no começo do blog (uma semana eu acho), eu não pensei que ela acabaria... eu pensei "ahh, vou jogar ela bem pra frente, 2015? Hum, acho que não, muito pra frente... 2013 tá bom".

E eu queimei a língua. A enquete chegou ao fim no último dia 18 e até que foi bem votada. No final das contas, tivemos um total de 106 votos (houve uma época que tava em 140 votos, mas algum bug começou a diminuir eles perto do fim da enquete, ainda bem que parou no último mês). Não diria que ela ficou ruim, mas poderia ter ficado bem melhor. Logo de cara, se fosse fazê-la hoje, lembraria de mais pelo menos umas 5 bandas... Pink Floyd, Rush, Stones, Beatles, Who, talvez RHCP... mas pra primeira até que ficou boa.

Enfim, vamos aos números:

Em 6° lugar, temos o Black Sabbath, com um voto.

Em 5° lugar, Deep Purple, com 5 votos (acho que merecia mais).

Em 4° lugar, vem o AC/DC, com 11 votos

A opção "outra" ficou com o 3° lugar, 18 votos

O segundo lugar foi do Queen, com 31 votos

E a grande vencedora da enquete foi o Led Zeppelin, com 40 votos.


Bom, então é isso. Amanhã entra no blog a nova enquete, e bom... VOTEM NELA!!! :D

Mais uma vez divulgando a página do blog no facebook

http://www.facebook.com/blognatadorock

Curtam lá, por favor!! Assim fica mais fácil pra vocês ficarem por dentro das postagens... mas se preferirem, podem seguir o blog com a conta do google também, sempre é válido :D

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Algumas figuras do rock antes da fama



James Hetfield
Iggy Pop
Angus Young
Elvis Presley (sim, ele era loiro)




Kurt Cobain
Lemmy
Marilyn Manson
Jim Morrison
Johnny Cash


Ozzy Osbourne

Mike Patton



Paul Stanley (ou Capiroto, se preferirem)
Steven Tyler

terça-feira, 11 de junho de 2013

Uns minutos de sua atenção, por favor #3: La Villa Strangiato

Bom, quem não conhece aquela vinheta clássica do Cartoon Network? Infelizmente não encontrei o vídeo, mas se você pegou os bons tempos do Cartoon e vai ler essa postagem até o final, sabe do que eu to falando... e se eu dissesse que esse tema das vinhetas se chama Monsters? Bizarro, não? Mas sim, é exatamente esse o tema dessa postagem.

Trocando em miúdos, a trilha sonora dessa vinheta do CN foi retirada de uma das músicas mais clássicas do Rush e do Rock em geral. Estou falando de La Villa Strangiato, nove minutos e meio de absoluto deleite dos ouvidos. E o mais incrível é saber como essa peça foi criada. Segue abaixo um trecho de uma postagem sobre essa música, do blog (agora site) Consultoria do Rock:

"La Villa Strangiato" é uma longa peça inteiramente instrumental divida em 12 (!) partes. Com o subtítulo de "An Exercise in Self-Indulgence", ela foi inspirada justamente em sonhos que Lifeson estava tendo com personagens como Pernalonga, Gaguinho e também em canções alemãs que ele ouvia quando criança. 

Bom, acho que isso já explica, né? Agora vamos à música


A primeira parte, chamanda "Buenas Noches, Mein Froinds", é a abertura da música, com Lifeson tocando leves acordes no violão, seguidos de um solo muito, mas MUITO rápido e desembocando em um acorde forte. Entramos, então, em "To sleep, perchance to dream...", onde Lifeson usa a guitarra, repentindo várias vezes uma sequência de notas, enquanto Geddy Lee cria camadas de som com seu teclado. Peart entra com uma marcação mais ou menos complicada, e depois de umas 4 voltas troca essa marcação para a marcação mais impossível das baterias do Rush, junto com Anthem. A música vai ganhando força, Geddy passa para o baixo e, depois de repetir 4 vezes uma mesma frase com a guitarra distorcida, entramos em "Strangiato Theme", o verdadeiro "riff" da música, se é que ela tem realmente um. 


Aqui Lifeson brinca com as notas, Geddy o acompanha no baixo e Peart faz parecer fácil a marcação intrincada, cheia de aberturas de chimbal. Depois de duas repetições do Strangiato Theme, entramos em "A Lerxst In Wonderland", onde começa uma seção pesada, cheia de tempos trocados, e que entra depois em uma marcação lenta, extremamente difícil na bateria, onde Lifeson começa solando lentamente. Essa é a seção mais longa da música, com 2 minutos e meio. Após um tempo, o solo começa a crescer, e ficar mais rápido. 


Entramos em mais uma sequência de notas, feitas com palm mute, enquanto Neil Peart marca o tempo no prato de condução. Quando Peart passa para o China e Lifeson adiciona peso ao riff, é a deixa para entrar na seção seguinte, "Monsters!", que como já dito anteriormente, é idêntica à vinheta utilizada no Cartoon Network dos velhos tempos. É um simpático riff de apenas 20 segundos, seguido por "The Ghost of the Aragon".


Não que a música já não fosse difícil o suficiente, mas a partir dessa parte o Rush resolveu ignorar afu. Trocas ferozes de tempo, solos e mais solos, viradas intermináveis na bateria... não é à toa que a música original foi gravada em três partes pois, segundo a própria banda, "eles haviam criado algo acima do nível técnico deles à época". 


Danforth and Pape, seção seguinte, só confirma o que eu disse anteriormente, mais solo de Lifeson, Geddy ignorando no baixo e Peart fazendo mais uma complicada marcação. Como sugere o nome, "The Waltz of the Shreves" é uma pesada valsa, um dos poucos momentos da música onde dá para acompanhar o tempo, mesmo que não seja um batido 4/4. Após essas repetições de 3 acordes, entramos em "Never Turn Your Back On A Monster!", a seção mais curta da música. Trata-se do riff de "Monsters!" com outro andamento. Mas pra quem sente saudade dessa parte, sem problemas, pois a seção seguinte é a reprise de "Monsters!" xD Interessante lembrar que, como no Rush In Rio, depois Never Turn Your Back On A Monster, a banda fazia uma pausa, com uma marcação de Peart e Lee para Lifeson improvisar o que desse na telha, sempre arrancando sorrisos da plateia.

Depois da reprise de Monsters!, temos outra reprise, agora a de Strangiato Theme. Como previsível, é uma repetição do tema do início da música. A diferença é que ele começa em um acorde mais acima nessa parte. Repete-se o tema duas vezes e A Farewell to Things, última parte da música, dá fim a uma das maiores peças já criadas no Rock. Enfim, indescritível, só ouvindo a música pra entender. Então sem mais delongas... agora, 9 minutinhos de sua atenção, por favor... com vocês, LA VILLA STRANGIATO:


domingo, 9 de junho de 2013

Parabéns ao Ilustríssimo: Jon Lord

              E pensar que faz quase um ano do falecimento do mito, pois é Jon Lord seu tempo em nosso mundo se foi mas, como digo ''O Lord não morreu ele só cansou de ser extremamente foda''. Enfim se estivesse vivo faria 72 anos. Sem querer menosprezar o resto do Deep Purple mas ele era o cara mais foda daquela ''pequena'' banda, o que não é coisa fácil com a formação que o Purple tinha.
               Quando comecei a pensar em escrever isso pensei vou escrever ao som de que? E a resposta foi obvia em minha cabeça Concerto for Group and Orchestra mas teve um pequeno problema...................................................................................... ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................( Eu acho que já deu pra entende. A dane-se é divertido)............................................................................................................................
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Parabéns e obrigado por tudo



quinta-feira, 6 de junho de 2013

2 anos de Nata - Parte 2

Como falei na primeira parte, agora virão as 10 postagens mais vistas nos 2 anos de Nata do Rock:

10 - Os 30 anos do Hot Space

A postagem comemorativa do trigésimo aniversário do disco mais eletrônico (e contestado) do Queen ficou com a décima posição. Foi pro ar em 21 de Maio de 2012 e até agora, já teve 239 views.

9 - Parabéns ao Ilustríssimo: Nick Mason

Única postagem do Leão no Top 10 (apesar dele ter outras bem populares, como a do Alex Lifeson), no ar desde 28 de Janeiro de 2012, dando parabéns ao batera lendário do Pink Floyd. Teve 292 views.

8 - Resenha #1: Stadium Arcadium (Parte 1)

Resenha sobre o Jupiter, o primeiro disco do duplo Stadium Arcadium, discaço lançado pelo Red Hot Chili Peppers em 2006. Mais popular que sua irmã, a segunda parte, onde falo do Mars. Foi postada no blog em 9 de Dezembro de 2011 e até hoje soma 363 views.

7 - Neil Peart, O MESTRE

Uma das minhas postagens de puxa saquismo (mas merecido, na real) do MITO Neil Peart (a outra também está no Top 10, e bem acima), onde eu trago para vocês alguns vídeos dele regravando as tracks de bateria das músicas do Test For Echo (um dos meus discos preferidos do Rush) e uma foto com um desenho e a descrição de sua batera gigante, peça por peça. Postada no dia 24 de Maio de 2012 e até hoje soma 381 views. Principalmente pros bateristas de plantão, vale dar uma conferida.

6 - Shows Históricos #3: Queen no Live Aid

Uma das duas postagens que apareceram no Queen Net, site do fã clube brasileiro do Queen (aliás, obrigado ao pessoal do Queen Net por possibilitar essa maior visibilidade da minha postagem, me sinto honrado por essa postagem e a outra sobre a história da fictícia The Miracle Tour, partes 1 e 2, que provavelmente não tá no Top 10 por ser bem mais recente, estarem lá no site, aliás, vocês podem ver elas lá por esses link aqui e aqui). Nela eu falo sobre a história de um dos shows mais memoráveis do Queen e do Rock em geral. Foi postada em 24 de Março de 2012 e até hoje somou 473 visualizações.

5 - Nata do Rock Apresenta: ZZ Top (Parte 1)

Uma das bandas mais adequadas pra se ouvir com uma bebida ou uma bela garota por perto, o ZZ Top tem a atmosfera do Rock. E, em mais um dos temáticos do blog, o Apresenta, onde trago biografias das bandas, trouxe a história dos texanos barbudos pros leitores. E a primeira parte não decepcionou (como a segunda, infelizmente... pessoal, não é proibido ver as continuações das postagens, elas tão em partes separadas por isso, quando são muito compridas xD), tendo 540 views desde 17 de Agosto de 2012. Além disso, ela é a recordista do Top 10, por ser a postagem mais recente a figurar lá.

4 - É, pelo jeito a idade chegou pro Chad Smith

Essa é a postagem mais aleatória de todas, e é a quarta mais vista do blog. Inacreditável. É simplesmente umas fotos divulgadas no começo de 2012, do Chadão com um de seus 823659734657475897349 filhos na praia. E como ele tá sem boné deu pra ver que ele tá careca. Simplesmente isso, e até hoje ela já tem 550 views desde 6 de Janeiro de 2012.

3 - Jimmy Page: Gênio ou Plagiador (Parte 1)

Ahh, a velha discussão sobre o Page e o Zeppelin... afinal, plagiou ou não? Aqui eu comento algumas hipóteses apresentadas num vídeo no Youtube. Essa foi uma postagem que não tinha sido muito vista, mas graças ao facebook, em um dia ela teve umas 500 views. Atualmente ela tá com 622 views, desde 27 de Março de 2012. Confiram ela, e se gostarem vejam também a parte 2 e 3.

2 - Neil Peart e a bateria mais megaputaqueparivelmente foda

Além do neologismo no título, que já vale uma conferida, a bateria do Neil Peart tá ainda mais megaputaqueparível aqui, com o desenho da Time Machine Tour. Enfim, pra entender tem que ver a postagem... o que o Peart e sua equipe fizeram com a batera é coisa de outro mundo. Desde 18 de Janeiro de 2012, ela já tem 667 visualizações (sai capeta, por uma!!).

1 - Parabéns aos Ilustríssimos: Elvis Presley e Jimmy Page

Não sei qual foi a bruxaria. Talvez duas lendas como as citadas no título. Talvez palavras chave, links, não sei. Só o que eu sei é que essa provavelmente vai ser a campeã absoluta por muito tempo ainda. Essa postagem, de 228, representa quase 10% das pessoas que leram alguma coisa aqui no blog. E nem é uma das minhas melhores postagens, considero longe disso. Mas já que é a campeã, e foi a mais vista por vários meses seguidos, merece esse primeiro lugar. Ela teve, no total, 1952 visualizações desde 9 de Janeiro de 2012, quando foi pro ar.


Bom, então é isso, galera, completamos 2 anos de Rock aqui no blog. Espero que venham muitos ainda.


2 anos de Nata - Parte 1

É, já estamos na metade de 2013. Não imaginei que o blog ainda existiria, e muito menos que estaria do jeito que está hoje. Vários colaboradores já passaram por aqui... Douglas, André, Cirillo, todos eles deixaram suas marcas, mesmo postando pouca coisa no blog. Mas de fé mesmo é o Leão, que tá junto desde o começo do blog e, apesar de alguns sumiços de vez em quando, sempre volta pra postar. Agora a gente tem também a Bruna, que estreou com uma bela postagem sobre os 50 anos do debut dos Beatles... estamos no aguardo de novas postagens dela :D

Mas enfim... muita água já passou, e ainda tem muita água pra passar por baixo dessa ponte. Apesar da preguiça que eu estou nesse ano (nunca vista nos anteriores), o blog tá retomando a visibilidade aos poucos. Como fevereiro ninguém postou muito, a frequência das visitas caiu bastante, mas ainda assim, quase 22 mil visualizações pra um blog pequeno como o nosso, não é nada mau.

Desde aquele 6 de Junho de 2011, foram 228 postagens, dentre as quais podemos destacar:

43 postagens de aniversários (de discos, de nascimento ou morte)
21 Notícias relacionadas ao rock (discos, shows, etc)
15 Quintas Undergounds (sendo que depois de quase um ano, ela voltou em 2013)
12 Shows Históricos
5 Resenhas
2 Épicos (ainda são poucos, mas eu vou me dedicar mais a esse novo temático)

Além de 19 inscritos no blog (não é muita coisa, e infelizmente esse número tá estacionado há horas... se inscrevam people, por favor!!! \o/)

E 106 votos (estranho é que já foram uns 140 uma época, será que as enquetes aqui são bugadas?) em uma enquete que tá faltando apenas DEZ dias para acabar... achei que o blog ia acabar antes da enquete, sinceramente. VOTEM, VOTEM, VOTEM!!!!

E 21.800 visitas desde o começo do blog (talvez já tenha aumentado esse número quando sair a postagem. Poderiam ser mais, se eu me dedicasse afu ao blog, mas eu tenho outras tarefas também, então tenho que dividir meu tempo.

Na parte 2 eu vou trazer as 10 postagens mais populares do blog.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Parabéns ao Ilustríssimo: John Fogerty

Bom, ainda que o Leão tenha lembrado na página do blog no facebook, eu achei vacilo demais esquecer do aniversário dessa grande figura do Rock (principalmente pelo fato de eu andar ouvindo bastante ele e o Creedence).

Nos tempos de Creedence
No último dia 28, John Cameron Fogerty completou 68 anos. Nascido em Berkeley, Califórnia, sempre teve uma família muito musical. Seu irmão mais velho, Tom Fogerty, e ele, formaram ainda nos anos 50, quando John tinha cerca de 14 anos apenas, sua primeira banda, Tom Fogerty and the Blue Velvets (que contava também com os outros dois membros do Creedence, Stu Cook e Doug Clifford). Mais tarde mudariam o nome pra The Golliwogs. Sob esse nome, lançaram alguns singles, que não fizeram sucesso. Dentre eles, estava Walk On The Water, que apareceria futuramente no primeiro disco do Creedence.

Em Julho de 1967, John, depois de servir o exército americano, volta com a banda, que agora se chama Creedence Clearwater Revival (ufa!), nome inspirado por um amigo dos irmãos Fogerty (Creedence Nuball), e pela cerveja favorita de John, Clearwater.

Lançado em 1968, o primeiro disco, de mesmo nome, foi um sucesso, devido principalmente à Suzie Q e I Put A Spell On You. O ano seguinte foi um dos mais importantes da banda: além de lançar nada menos que três discos, Bayou Country (em Janeiro), o qual possui os dois maiores sucessos do Creedence, Born On The Bayou e Proud Mary, Green River (em Agosto), que também possui sucessos como Green River e Bad Moon Rising, e Willy and the Poor Boys (em Novembro), que possui mais alguns clássicos da banda, como Down On the Corner, Fortunate Son e The Midnight Special, com seu clima Woodstock, e é conhecido como um dos melhores discos do Creedence, junto com Cosmo's Factory.

Apesar do Willy and the Poor Boys ser comparado com o Cosmo's, acredito que não tem comparação. É o disco com mais clássicos do Creedence: Ramble Tamble, Before You Accuse Me, Travellin' Band, Lookin' Out My Back Door, Run Through the Jungle, Up Around The Bend, Long As I Can See the Light, enfim, quase todo o disco é incrível. Além disso, ainda temos Who'll Stop the Rain, que John adora dizer que "parece uma música de Woodstock, mas ele compôs ela no caminho de volta", e uma versão épica, cheia de improvisos de I Heard It Through the Grapevine, de Al Green. A versão do Creedence bate em 11 minutos, sendo a música mais longa gravada pela banda.

Infelizmente, assim como qualquer coisa tem seu auge e decadência, com o Creedence não foi diferente. Apesar do sucesso de Hey Tonight, Have You Ever Seen the Rain?, e Molina, do Pendulum, lançado ainda em 1970, um dos discos mais experimentais da banda, as tensões internas não demoraram a aparecer, levando Tom Fogerty a sair do Creedence em 1971. John, Stu e Doug ainda continuaram, com algumas alterações no modo de compor, como por exemplo o compositor da música ser o vocalista da mesma. Nesse estilo lançaram o fraco Mardi Gras, em 1972 e, ainda no mesmo ano, o mundo viu o fim de uma das melhores bandas americanas de Rock.

Assim como Tom, que seguiu carreira solo, e Doug e Stu que, nos anos 90 criaram o Creedence Clearwater Revisited, onde tocam os sucessos da banda, John seguiu sua vida na música. Como artista solo, prometeu pra si mesmo não tocar os sucessos do Creedence nunca mais mas, em um concerto junto com George Harrison, em 1985, John subiu ao palco e tocou Proud Mary. John tem vários sucessos em sua carreira solo. Os mais notáveis são The Old Man Down The Road e Centerfield, lançados em 1985 no disco Centerfield.  Até hoje faz turnês (e o mais incrível, mantém a voz intacta) e seu disco mais recente foi uma regravação dos clássicos do Creedence com convidados especiais, lançado no dia do seu aniversário de 68 anos.

Além disso, John não tem uma relação das melhores com os ex companheiros do Creedence. Apesar de terem se reunido em 1980 para o casamento de Tom, e John, Stu e Doug terem tocado juntos em 1983 e 1988, por comemorações da turma de colégio, sempre houve uma tentativa oficial de reunião da banda, e sempre quem a recusava era John. Recentemente, ele sugeriu que estaria disposto a uma reunião, mas dessa vez Doug e Stu desmentiram John, falando coisas como "ele só fala isso pra conseguir os holofotes... meu telefone ainda não tocou" e "seria uma ideia legal há uns 20 anos, mas agora é tarde". Outra desavença famosa entre os membros é que John (sempre ele, ele é o Blackmore do Creedence xD) se recusou a tocar com os membros remanescentes do Creedence na indução da banda no Rock And Roll Hall Of Fame, e assim Stu e Doug foram barrados na entrada da festa, com John tocando sozinho com uma banda de estrelas.

Então é isso, parabéns a essa figura importante e genial (ahh, e temperamental também) do rock!!!


E um lembrete, de alguns aniversários atrasados:

Ron Wood: O guitarrista dos Stones completou 66 anos há dois dias atrás.
Charlie Watts: Sim, e um dia depois, ou seja, ontem, a múmia  o velho (mas bota velho nisso) batera dos Stones apagou 72 velinhas... é, e fazendo show até hoje, haja energia (ou não)

Brincadeiras à parte, parabéns a essas duas lendas do Rock também.