segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ano Novo

Oi pessoal isso daqui e pra deseja um feliz natal atrasado e também um prospero ano novo espero que assim como o blog todos nos cresçamos e que tudo que almejamos se torne realidade. Pessoal tenho andado sem tempo e tirei esse tempinho pra escreve isso (faltando poco mais de uma hora e meia pra meia noite). Também quero fazer um agradecimento  todos vocês que vem o blog pois faz menos de um ano e meio que o blog foi criado e já temos mais quinze mil views. E se tudo seguir do jeito que esta ano que vem teremos vinte ou ate quem sabe trinta mil views e quem ira decidir isso e você  Por mim e creio que pelo Lima continuaremos a escrever para dez pessoas mas peço que divulguem para que outras pessoas saibam. Mas era isso pessoal só pra dizer acho que o blog vai fica meio deserto em janeiro já que o Lima viajo e eu  vou visitar a capital do 'Classic Rock' London e só volto em fevereiro deve fica sem postagem. Falou e ha só pra não perde o habito viram o especial da globo como de costume vai se um lixo o negocio é aproveita o Roberto Carlos.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Presentinho de Natal pra vocês

Bom galera, primeiramente o Nata do Rock deseja pra todos vocês, meus leitores, um feliz natal (atrasado, mas tá valendo), e um próspero ano novo. Que em 2013 as coisas sejam melhores para todos vocês, e que o bom e velho rock 'n roll nos presenteie com muitos bons lançamentos, shows e turnês.

Meu presente de natal pra vocês são algumas notícias, como o anúncio oficial da data de lançamento do novo disco do Deep Purple (finalmente!!!), que vai ser em 26 de Abril de 2013 (tem até contagem regressiva pro lançamento nesse site). Além disso, shows da I'm With You Tour dos Peppers (por enquanto 11 datas, era só na Oceania e África, mas agora também tem datas no México e Guatemala... eles tão descendo o continente, quem sabe não rola uma passada em território tupiniquim de novo?), e talvez (isso vai ter uma postagem especial), uma turnê dos Rolling Stones (porque esses 5 shows não podem ser chamados de turnê).

Mas é isso, galera, além das notícias, a segunda parte do meu presente de natal é o show do RHCP no programa From The Basement, que foi gravado na pausa da turnê, dia 20 de Outubro, e passado na TV em 20 de Dezembro. Eles tocaram o I'm With You na íntegra, inclusive Even You Brutus?, mas infelizmente cortaram 5 músicas. O resultado tá aí embaixo:


Então é isso galera, como só volto pro blog em 2013, nos vemos ano que vem. Falou!


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Uns minutos de sua atenção, por favor #1 : Carouselambra

Bom, como prometido, novo temático. Esse vai tratar de épicos, ou músicas longas que são foda mesmo.

Começaremos com uma música nada convencional. Quinta música do irregular In Through The Out Door, oitavo disco de estúdio do Led Zeppelin e último com John Bonham vivo, é uma tecladeira louca. Mas para entender o porquê de tanto teclado, voltemos para o início: a concepção do disco.
Depois do fraco Presence, no qual Jimmy Page teve de tomar as rédeas, devido ao sério acidente de Robert Plant e, por isso, é um disco muito mais pesado, guiado pelas guitarras (é o único disco do Zeppelin que não tem violões, exceto por um inaudível violão acústico em Candy Store Rock), a coisa mudou de figura. Não havia mais um Jimmy Page para "carregar a banda nas costas", já que o guitarrista estava mais afundado nas drogas do que nunca. Coube então a John Paul Jones e Plant essa tarefa. Enquanto Plant, como sempre, foi parte importante do processo criativo, à exceção de Presence, JPJ estava maravilhado com seus brinquedinhos novos: seus teclados.

As 6 capas diferentes do In Through The Out Door : pra o comprador não saber qual era a capa que estava levando, a capa do disco era envolta num saco tipo de pão.
Essa é a razão de, em toda música do In Through The Out Door ter UMA PORRA DE UMA TECLADEIRA, às vezes infernal, devo dizer. Contribuindo para isso, JPJ e Plant gostavam de ensaiar de dia, enquanto que Page e Bonham preferiam a noite. Isso fazia com que os dois apenas completassem a ideia concebida no dia, muito provavelmente atrás de um teclado.
Apesar de todos esses "problemas", In Through The Out Door saiu infinitamente melhor que Presence. Aqui temos uma pauleira desatada (In The Evening), uma mistura louca de ritmos que envolve até samba (Fool In The Rain), um divertido rockabilly (Hot Dog - junto com In The Evening, são os momentos de Page no disco), uma baladinha que, apesar de ser extremamente melosa, é um clássico do Zeppelin (All My Love), duas musiquinhas que não fedem nem cheiram (South Bound Saurez e I'm Gonna Crawl), e a Carouselambra. Sem mais delongas, vamos à música.

Quando eu vi o nome pela primeira vez, pensei que fosse algo macabro, sombrio de verdade. E no começo parece isso. Começamos com uma pesada tecladeira de Paul Jones, em um ritmo rápido onde o baixo, pulsante, também se destaca.
Nos primeiros 4 minutos, temos 3 estrofes assim, com um contratempo entre a segunda e a terceira, e depois da terceira, e após um solo de teclado, a música passa por uma parte com uma guitarra mais proeminente, ainda acelerada, e desemboca em uma parte completamente viajante, lenta, arrastada, com Plant estendendo as palavras. Além disso, a guitarra de Page é muito importante nessa parte, se tem a sensação de que ele está usando o arco de violino, de tão espancada que é a guitarra.
Essa parte, arrastada, que se intercala com aquela que veio imediatamente antes, se estende por uns 3 minutos. E então, depois disso, temos o Led Zeppelin fazendo música de discoteca dos anos 80. Adivinha qual instrumento se destaca e torna isso possível? Acertou, o teclado.

Bom, não tem como descrever muito, só ouvindo para entender a fodalhonice dessa música. Agora, por favor, 10 minutinhos de sua atenção: Com vocês, CAROUSELAMBRA!



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Senhoras e Senhores, apresento-lhes o Mallet Kat

Você, que leu o título, deve estar pensando... Mallet Kat? Isso é o chocolate aquele? Não não xD, é apenas um instrumento eletrônico, que pode fazer QUALQUER tipo de som. Guitarra, baixo, xilofone, qualquer coisa que você imaginar. Ele é fabricado em 3 tipos: com duas oitavas (Express), de três oitavas (Pro), e de quatro oitavas (Grand).
 Na verdade, se você curte Rush, você já viu sim um Mallet Kat, só não o conhece pelo nome.
Vou dar umas dicas: É um instrumento eletrônico
Não conseguiu?
Ok, outra então: Faz parte da bateria mais megaputaqueparivelmente foda (pra quem não viu a postagem, só clicar no link).
Agora você já sabe... não ainda?
Última dica: seu momento de destaque é no solo de bateria do mestre Neil Peart.

Se ainda não sabe, aqui está então uns vídeos pra descobrir.


E, é claro, não poderia faltar o nosso mito, Neil Peart, botando pra quebrar no Mallet também


LAZEEEEEEEY!!!! JUST STAY IN BED

É galera, só não digo que essa parte da letra de uma das músicas mais míticas do Deep Purple resume minha vida porque eu saio da cama pelo menos xD mas ando extremamente preguiçoso com o blog mesmo, só que isso vai mudar.
Pra quem quiser saber (que é quem tá tendo saco pra ler essa postagem ou tá aqui só pela música no final), vou criar dois temáticos novos, um sobre épicos (pra quem não sabe, músicas de longa duração, progressivas em geral, e outras mais), e o outro sobre outros gêneros que eu curto além do rock pois, como eu disse lá na primeira postagem da história do Nata, "a ideia aqui não é tomar o lugar de ninguém, mas sim enriquecer seu conhecimento musical". 
Além disso, o Quinta Underground vai voltar... sim, depois de um ano parado resolvi voltar do ponto onde parei: a terceira parte da discografia do Led Zeppelin.

Então é isso, pessoal, esperem por novidades nos próximos dias. 



domingo, 2 de dezembro de 2012

15 anos sem Michael Hutchence

Novembro é um mês bem maldito. Além de Freddie Mercury e Eric Carr (que eu postei semana passada), ainda temos o lendário George Harrison e Michael Hutchence como mortes importantes do rock. Apesar da importância de George pro mundo da música, a morte que completou 15 anos no último dia 22 foi a de Hutchence, então é pra ele essa postagem.

Nascido em 22 de Janeiro de 1960, em Sydney, Michael Kelland John Hutchence sempre se mostrou um garoto talentoso. Enquanto a família morou em Hong Kong, a negócios, Michael se mostrou um ótimo nadador, porém teve uma séria fratura em seu braço, o que o afastou das piscinas. Depois disso, se interessou pela poesia e cantou sua primeira música em um comercial de uma loja de brinquedos local.
Em 1972, Michael e sua família voltaram para Sydney. Nessa época, quando entrou na Killarney Heights High School, que conheceu Andrew Farriss e os dois se tornaram grandes amigos. Mais ou menos pela época que ensaiavam na garagem de Andrew, com seus dois irmãos Tim (o mais velho) e Jon (o caçula), Andrew o convenceu a entrar na Doctor Dolphin, sua banda, composta por mais dois colegas, além do baterista e de Gary Beers, baixista que mais tarde entraria também no INXS.
Quando os pais de Hutchence se separaram, ele foi, junto com sua mãe, viver com sua meio-irmã na Califórnia.
Em 1977, porém, Michael e sua mãe voltaram para Sydney. Seu amigo Andrew Farriss agora estava com uma banda nova: Nela tocavam ele e seus irmãos, por isso era conhecida como The Farriss Brothers. Andrew trouxe Michael para cantar, Gary para o baixo e Tim trouxe um amigo de sua antiga banda, Kirk Pengilly, para tocar saxofone e guitarra. Estava formado o INXS, que ainda se chamaria The Farriss Brothers por alguns meses.
O primeiro show com o nome INXS foi em 1 de Setembro de 1979. Em Maio de 1980 a banda lançou seu primeiro single, "Simple Simon/We Are The Vegetables" , e logo depois seu disco de estreia, INXS, em Outubro. O destaque desse disco completamente new wave (o que ainda seria muito predominante no som do INXS até o Listen Like Thieves) é Just Keep Walking.
Logo depois veio Underneath The Colours. Apesar de conter uma música de protesto e uma balada, o que se destacou mesmo foi mais um tema new wave: Stay Young.
Já com Shabooh Shoobah a coisa foi um pouco diferente. O INXS ganhou algum destaque com singles como The One Thing, To Look At You e, principalmente Don't Change, que seria tocada na maioria dos shows que viriam, até 1997.
Apesar de tudo, o sucesso mundial viria com The Swing e Listen Like Thieves. Enquanto o primeiro teve dois singles que fizeram enorme sucesso, Original Sin e I Send A Message, o segundo, com uma pegada bem mais surf music, levou o nome do INXS para os EUA, uma fábrica de sucessos: Listen Like Thieves, Kiss The Dirt (Falling Down The Mountain), Shine Like It Does, This Time e What You Need, maior sucesso até então.
Mesmo assim, era pouco pro INXS. Eles queriam mais. Como Kirk Pengilly disse, "queríamos um disco que todas as músicas pudessem ser singles". Assim nasceu Kick, melhor e maior disco da história do INXS e assim começava o auge da banda. New Sensation, Need You Tonight, Mediate, Never Tear Us Apart, Guns In The Sky, Devil Inside, Wild Life, Mystify, Kick... não tem música ruim nesse disco. Não é à toa que, depois de ser lançado, sempre foi o mais tocado nas turnês, mesmo sem ser o disco que a turnê promovia.
O X, disco seguinte, seguiu mais ou menos essa linha. Muitos singles, sucessos como Suicide Blonde, Disappear, Bitter Tears, Hear That Sound, By My Side e The Stairs e, aí sim, o auge do auge do INXS: o simplesmente ÉPICO Live Baby Live, de 13 de Julho de 1991. 5 anos depois de abrir um show para o Queen no mesmo estádio (e sair de lá sem agradar muito os fãs do Queen), o INXS voltava lá para sacudir o estádio lotado com seus sucessos. É impressionante toda a galera pulando que nem louco em New Sensation, Original Sin, Suicide Blonde e outras mais. Vale a pena assistir.
Como todo auge tem um declínio, o do INXS começou com o erro de não ter feito uma turnê para promover o Welcome To Wherever You Are, disco seguinte. O disco fez bastante sucesso, tem músicas clássicas como Beautiful Girl, Not Enough Time, Heaven Sent e Taste It, mas só foi tocado ao vivo quando o disco seguinte, Full Moon, Dirty Hearts, já estava pronto, apesar de não lançado. Mesmo assim, no setlist predominavam as músicas do Full Moon.
Como a turnê do Full Moon mesmo tinha praticamente o mesmo setlist, não fez muito sucesso, assim como o disco, que tem só 3 destaques de verdade (pouco pros fãs acostumados com o INXS do sucesso): as pesadas The Gift e Time, e a funky Please (You Got That...), que conta com Ray Charles num belo dueto.
Vendo isso, Michael já não queria mais estar na banda, preferia ter sua carreira solo. Contra sua vontade, gravou o fraco Elegantly Wasted e saiu em turnê com a banda novamente. Elegantly era praticamente o fundo do poço. Desde The Swing, lançado 13 anos antes, quando a banda ainda tentava firmar seu nome, um disco não tinha tão poucos sucessos, apenas a faixa título e Don't Lose Your Head. Ao vivo a banda também já não era a mesma coisa, dava para ver que Michael não tinha a mesma vontade.
Essa "depressão" estourou na madrugada de 21 para 22 de novembro de 1997. As últimas pessoas que viram Michael vivo foram sua antiga namorada Kym Wilson e Andrew Reyment, seu namorado na época, às 4:50 da madrugada. Michael, a essa hora, estava esperando um telefonema de sua namorada Paula Yates, para saber quando ela traria sua filha Tiger para vê-lo. Sua segunda saída foi para ligar para Martha Troup, sua empresária. Suas palavras foram "Marth, Michael aqui. Já tive o suficiente dessa merda". Quando ela retornou a ligação, não teve resposta.
Às 9:54 Michael falou com sua antiga namorada Michele Bennett, que disse que ele estava chorando, parecendo triste e que ele precisava ver ela. Às 10:40 ela chegou em seu quarto de hotel e bateu na porta, mas ninguém atendeu. Apenas as 11:50 que seu corpo foi descoberto. Michael morreu enforcado, em frente à porta do hotel, ajoelhado. Alguns falam em suicídio, mas a hipótese mais aceita até hoje é asfixiofilia, uma morte por enforcamento acidental. Esse enforcamento é causado propositalmente para intensificar o orgasmo devido à falta de oxigenação do cérebro. Uma morte estúpida, sem dúvidas, mas se vai o mito e fica a música. Postumamente ainda foi lançado seu único disco solo, Michael Hutchence, o qual Bono Vox contribuiu, finalizando os vocais de uma faixa.






Então é isso, rock in peace Michael.