terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Pra finalizar...

Bem, os guris talvez não estarão aqui presente para essa postagem e eu adoraria que o Arthur (já que ele começou com o blog) desse um Feliz Ano Novo. Porém, devido a uma viagem do moço, terei que fazer eu mesma. Não quero que passe em branco...
Primeiramente, falo que este ano foi de expectativas diferentes para o grupo de blogueiros e acredito que para vocês também. Arthur e Leão ficarão na mesma turma do colégio e foi muito divertido para eles (inclusive os dois formaram até uma banda com o André Rivoire, sendo que o André e o Arthur tinham outra banda com o Gabriel De Bem). Confuso? Não, são jovens que apenas fazem o que gostam e eu acho que todos deveriam fazer isso. Douglas chegou de novo(este ano ele fez teatro e se saiu muito bem) e o tio Sidnei entrou esse ano(eu acho). Ah, alguns blogueiros saíram devido a falta de tempo. Nada é muito fácil para jovens que vão prestar no domingo que vem vestibular. E eu? Calma, eu vou fazer uma postagem me apresentando, mas não agora. Já que todo mundo aqui se apresentou e só falta eu, vou ter que fazer isso. Mas eu tive um ano complicado, difícil...com diversos obstáculos. Eu venci e fico feliz por isso, mas a caminhada ainda não parou. Ela está só começando...
Agradeço aos leitores do blog (vocês são o melhor do nosso trabalho), aos blogueiros (são meus amores) e eu, pessoalmente só tenho que agradecer a todas as pessoas que acreditaram em mim e estiveram comigo. Famílias (tanto a minha, como a do Arthur também), aos amigos verdadeiros, aos colegas e professores que tive sorte de conhecer e ao namorado (que esse sim, me aguentou pra caramba)...Agradeço a música, que sempre esteve me acompanhando e é o maior amor da minha vida. E desculpo pelos meus defeitos, as minhas caras, tapas, socos, gritos, chutes e bocas...rsrs.
Desejo um FELIZ ANO NOVO! Que todos nós ficamos fortes diante dos obstáculos, que tenhamos mais bons momentos (risadas, pessoas legais,sensações boas, boas lembranças, oportunidades, macarenas para dançar...), que enfrentem a tudo e a todos sem medo (e que eu aprenda a escrever direito). E que aprendam a pedir desculpas, a serem carinhosos, a enfrentar tabus e sejam livres e felizes!!!

E deixo algumas poucas músicas aqui...:

 Acho que podemos ser heróis.


 E campeões também...


 Se sentir no céu...


 Repetir essa frase: ''Some kind of happiness is measured out in miles...What makes you think you're something special when you smile?''


Fazer revoluções...


 Desejar coisas boas...


Fazer o dia nascer feliz...


 Com um amanhã colorido...


E muita diversão...


 E, claro, felicidade...


 Tentando sempre outra vez...


 Com coragem, coragem...


 Dançando muito...

 Dançando demais...


 Com novas sensações...

 Contando-me depois a sua história...


 Bem ensolarada...


 Com muita fé em si e na vida.


''VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ...''

Até \o










Essa sim foi a parte que eu mais esperei.


OBS.: EU ACORDEI DE MADRUGADA COM A CONSCIÊNCIA PESADA. ENTÃO VOU TERMINAR ESSA BAGAÇA.

Algumas possíveis curiosidades sobre as músicas:
1.Back in the U.S.S.R. é composta principalmente por Paul. Ele conta que sempre ouvia americanos que viajavam reclamavam de saudade dos fast food e de seus costumes e então fez o inverso: Um russo e a sua União Soviética. Soa mais como uma paródia ao ''Back in the USA'' de Chuck Berry. Vários versos da canção é perceptível isso. Nada como um cutuque quente nas superpotências da Guerra Fria.
2. Dear Prudence é composta por John é para Prudence Farrow, irmã de Mia, como um pedido para ela sair da meditação e se divertir mais. Ringo até então não estava nas gravações.
3.Glass Onion é de John e tem apelo psicodélico, mensagens ocultas e ar sombrio no final. E assim pode dizer sobre a lenda da morte de Paul,sobre o que John pensava...É tão assustador pensar nisso quanto as mensagens de Strawberry Fields Forever.
4.Ob-la-di Ob-la-da é odiada por John , é citada em Savoy Truffle, ganhou versões de Jimmy Cliff, Inner Circle, No Doubt...influenciou o Raulzito e até o Offspring (outra banda que eu tenho que falar um dia...)...Acho que o fato de John é puro recalque com Paul.
5.Wild Honey Pie é uma música ''experimental'' e uma música de Paul que faz referência a ''Honey Pie''.
6.The Continuing Story of Bungalow Bill é uma sátira a um cara que os Beatles conheceram que procurava a Deus e depois mata tigres por diversão. John achava hipocrisia.
7.While My Guitar Gently Weeps- É de George e é uma das melhores!
Dizem que os gemidos de George são lamentações pelo Paul (e a lenda de sua morte). George não gostava do jeito que John e Paul tocavam, então convidou Eric Clapton(o que agradou até mesmo a Ringo). Isso que eu acho merda dos Beatles. Uma banda de sucesso onde dois músicos se acham deuses, um tem o talento escondido e outro era um pau- mandado que estava de saco cheio de se envolver na rixa lá dos dois ''grandes poderosos''... Não havia uma porra de igualdade. O White Álbum comprovou mais ainda essa individualidade.
8. Hapiness is a Warm Gum- O título veio de uma paródia de uma revista sobre armas. John se referia ao desejo ardente que tinha por Yoko e ao uso de heroína.
9. Martha My Dear- É sobre a cadelinha de Paul. Um álbum dele de 93 traz um dos filhotes de Martha no encarte, fofo *-*.
10. I'm So Tired...Bah, pior que eu também to cansada pra caralho. Quer saber? Acho que todo mundo sabe ou pelo menos todo fã sabe um pouco sobre a história do Álbum Branco. Não vou ficar copiando e colando informações aqui.
Se vocês quiserem mais informações, passo aqui o link
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Beatles_(%C3%A1lbum)
''Ah, mas é wikipedia...ela não é confiável.''
''Se não for, pergunte-me algo por email que eu irei responder ou morram de dúvida, ou se contentam com a porra da wikipédia.''
E então, fotos que eu achei muito foda.

Ringo lindo pra carai, só que não.




Cheiro de verdinha rasta...




Acho que isso resume tudo.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Brincando, brincando, é que se faz um grande clipe

Primeiramente quero dar um alô pros fãs do blog. Já chego me desculpando pela grande ausência que tenho tido, mas entendam-me: férias, viagens, comemorações de fim-de-ano, estudos pro vestibular.... Veio tudo meio junto, mas não se preocupem, que o próximo "Sons da Semana" vai recompensar todo o tempo perdido, buscando retratar todo esse período de correria.

Mas agora vamos ao que importa, como diria o Dante do Devil May Cry: Let's Rock!

Eu ainda estou com várias ideias de publicações para o blog, e muitas delas falam sobre clipes.

Acho que é impossível falar de clipes de qualidade sem falar de Red Hot Chili Peppers.

Pô, os caras tem uma criatividade tremenda, e tão sempre inovando.

Hoje venho falar especialmente de um clipe deles: Dani California, lançado em abril de 2006 e que ficou um bom tempo bombando na quase falecida MTV.

A música, primeiro single do álbum Stadium Arcadium, seria o encerramento de uma trilogia falando vagamente sobre a moça, Dani California, que seria a representação da própria Califórnia, enfim, assunto que abordarei posteriormente em outra postagem ("posteriormente em outra postagem" foi ótimo....).

Agora vamos ao que interessa. O clipe traz diversas referências a bandas que vieram antes do RHCP, como se fosse uma "evolução do rock" até chegar à "perfeição" (que seria eles), ou pelo menos essa é a ideia que ele me passou.

A ideia de parodiar músicas ou artistas (e até mesmo filmes) em clipes não foi única da banda. Diversas outras demonstrações dessa tática são encontradas em todos os estilos de música.

Alguns exemplos de artistas que fizeram isso são Eminem, Lady Gaga, Strike, entre outros.

Bom, agora, terminada a enrolação, vamos ao trabalho. Primeiro, o clipe dos caras:


A primeira referência que aparece é sem dúvida alguma ao eterno rei do rock, Elvis Presley. Não tem muito o que ser falado desse mito, que revolucionou a música e a dança no mundo inteiro. Fiquem agora com Hound Dog e reparem na perfeição dos detalhes até mesmo da roupa copiada pelo Red Hot:


A segunda referência é claramente pro quarteto mais famoso de Londres, The Beatles. A banda que também teve uma célebre recordação feita por Nirvana no clipe de In Bloom (vale a pena procurar), foi lembrada num cenário no mínimo muito semelhante ao de Love Me Do:


A terceira referência é a primeira colorida. Essa mudança foi um dos fatores que me levaram a crer que esse clipe representa uma evolução e tal, definindo a fase final, o Red Hot, como sendo a perfeição. O figurino e fundo colorido (estilo Woodstock)  não deixa dúvidas de que essa homenagem vai para o grande Jimi Hendrix. Então, com vocês, Hey Joe:


Na quarta referência, devo admitir que os caras se puxaram, indo pro mundo do funk. É possível, pela excentricidade das roupas e, inclusive, pela nave espacial no cenário, perceber uma referência a banda Parliament Funkadelic, como é visível em Bring The Funk:


A quinta referência eu cheguei a pensar que fosse Alice Cooper. Talvez o AK até tenha sido um pouco, mas basta olhar para o Flea e concluir que a caracterização dele é uma perfeita cópia de David Bowie no clipe Life On Mars?, confere aí:


A sexta referência não nos permite nem ficar em dúvida. Indo pro movimento punk, eles imitaram a banda inglesa Sex Pistols. A caracterização do AK foi mais uma vez impressionante, e deixo vocês com o maior hit da banda (apesar de achar que na realidade o cenário foi inspirado no clipe de God Save The Queen), com vocês, Anarchy In The UK:


A sétima referência, no momento mais dark do clipe, é obviamente para Marilyn Manson. Essa eu particularmente achei demais. Para representar o americano e sua banda aqui, mando para vocês This Is The New Shit:


A oitava referência feita no clipe é inconfundível também, além de muito engraçada. Seguindo a evolução do rock eles mandaram ver se travestindo como a banda Twisted Sister, então fiquem agora com I Wanna Rock, música de maior sucesso da banda:


A nona (e última) referência do clipe vai para a banda grunge já citada acima, Nirvana. Eles representaram o show MTV Unplugged, que os caras fizeram pouco antes do suicídio do Krusty, o palhaço Kurt Cobain, que deu fim a banda.. Pra vocês curtirem esse momento bem funeral, mando aqui About A Girl:


No fim do clipe eles tiram toda a roupa e começam a tocar pelados as fantasias e tocam como eles mesmos. Aí começam a misturar cenas de todas as bandas que eles representaram, mas finalizam como Red Hot Chili Peppers.

Espero que tenham gostado, passei a madrugada toda editando essa coisa, deveria estar estudando, mas acho que to em dívida por ter ficado tanto tempo sem postar nada. Se discordam com alguma das referências, ou acham que algum banda está errada, deem sua opinião, achei muitas divergências nos sites que pesquisei. Não me esperem tão cedo, mas continuem acompanhando o blog, abraço a todos.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Velha guarda se apresentando...rsrsrs

Bom, galera, como o dono do blog já havia anunciado, tem colaborador novo na área. Talvez seja mais apropriado chamar de novo colaborador, já que muito provavelmente eu seja o mais "experiente" a contribuir para o blog (isso entre os leitores, pois entre os blogueiros não há dúvida alguma...). Fiquei muito feliz com o convite para participar, além de muito orgulhoso, por saber que também tenho boa parte na formação musical (inclusive na escolha do instrumento - o cara ainda me saiu baterista como eu)... Como dizem, a fruta não cai longe do pé...
Mas let´s go rock, não é? Para a primeira postagem, me pareceu interessante dividir com vocês justamente o que eu tenho a mais: Experiências vividas. E neste particular, me pareceu bem apropriado um tema: Shows. Tive a felicidade de ver ao vivo algumas bandas que povoaram minha adolescência, algumas bem mais cedo, outras demoraram (e como demoraram) mas acabaram vindo tocar em minha velha Porto Alegre... Para que não fique muito extenso e chato, vou listar estes shows aqui, e conforme a receptividade de vocês e, claro, a minha disponibilidade de tempo (e memória também, rsrsr) pretendo fazer um review de cada show, ambientando-os no ano em que ocorreram... Que acham?

Bom, a lista é essa (não são muitos, eu sei... mas eu chamaria de poucos e bons...)

Van Halen         - Gigantinho -  1983
Deep Purple      - Gigantinho -  1991
Deep Purple      - Opinião     -  1997
RUSH (SIIM!)  - Olímpico   -  2002
Deep Purple      - Bourbon    -  2009

Claro, tiveram vários outros, inclusive bandas nacionais (tanto como baterista quanto como expectador), mas realmente dignos de destaque foram esses citados acima. Dos sonhos de guri, ficou (e parece que ficará)  faltando o Led Zeppelin... Mas não se pode ter tudo, não é mesmo?

Enfim, para começar era isso. Pra semana pretendo relembrar aquela noite mágica de 1983 no gigantinho, quando fiquei a menos de 2 metros de um endiabrado Eddie Van Halen e sua turma...

Abraços e bom Natal pra todos.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Parciais da enquete

Não sei se vai ser a última... resolvi fazer essa porque a votação foi bem intensa nesses 40 dias entre a última parcial e agora. Talvez eu faça mais uma até o fim da enquete, ou eu poste só o resultado final mesmo. Por enquanto, segue acirrada a disputa entre o Now What?!, do Deep Purple e o 13, do Black Sabbath. Além disso, a disputa começou a aumentar na parte de baixo também.

A dois meses do fim da enquete, os resultados são os seguintes:

1° - Now What?! (Deep Purple) - 14 votos
2° - 13 (Black Sabbath) - 13 votos
3° - I'm With You (Red Hot Chili Peppers) - 7 votos
4°  - La Futura/Psychedelic Pill (ZZ Top/Neil Young) - 4 votos
6° - A Different Kind Of Truth (Van Halen) - 3 votos
7° - Clockwork Angels/The Next Day (Rush/David Bowie) - 2 votos

E aí? Qual deles merece o teu voto?



quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Quinta Underground #20: Red Hot Chili Peppers (4ª Parte)

Sim, finalmente, a quarta e última parte do Quinta Underground do Red Hot. Parecia que não ia sair nunca, mas hoje consegui fazer a postagem. Hoje eu vou falar sobre a banda pós 2002, já com muito sucesso novamente, quando lançou o Stadium Arcadium em 2006, último disco com o Frusciante, e o I'm With You em 2011, agora com o Josh Klinghoffer nas seis cordas.

Stadium Arcadium, Slow Cheetah, Especially In Michigan e Warlocks (2006 - Stadium Arcadium Jupiter)

Se por um lado, é difícil uma música de menos de 10 anos ser desconhecida, por outro o RHCP consegue fazer isso parecer fácil. Só lançar um CD duplo e ignorar algumas músicas ao vivo. Ainda que o Jupiter sofra menos desse mal, foi isso que o RHCP fez aqui. Enquanto Dani California, Snow ((Hey Oh)), Hump de Bump, Charlie e Tell Me Baby são temas conhecidos do grande público, se tornando clássicos, algumas músicas como C'mon Girl, Readymade e 21st Century ficaram pra trás, pois só foram tocadas na turnê do próprio Stadium. Outras foram bem recuperadas pela banda, como Wet Sand, Strip My Mind e Hey, ainda que pouco tocadas, ou então She's Only 18 e Hard To Concentrate, essa última que estreou apenas em 2011 na turnê do I'm With You. Ainda assim, tem músicas que até hoje não foram tocadas ao vivo, e são ótimas.
Ahh, pra quem não sabe, esse é o disco de mais sucesso da banda. Estreou na Billboard em primeiro, sendo o primeiro e único disco dos Peppers onde isso aconteceu, concorreu a 7 Grammys e, se não me engano, levou todos, inclusive o de Melhor Boxset, e Dani California é uma das três músicas na história a estrear em primeiro lugar no Alternative Chart da Billboard.

Fala sério... eles mereceram ganhar esse Grammy do Boxset
Stadium Arcadium - Uma das mais belas baladas da banda. Fácil de tocar na bateria e na guitarra, teve apenas um tease do Josh na turnê atual, na Rússia. De resto, só versões ao vivo de 2006 e 2007.

Slow Cheetah - Pega o que eu falei pra Stadium Arcadium e multiplica por 10. Essa é daquelas baladas tipo I Could Have Lied e My Friends, são coisas que o RHCP com o Hillel provavelmente nunca faria, e que com o Josh não são a mesma coisa. Tem o toque do Frusciante. É a única música do Jupiter que nunca teve sequer um tease ao vivo.

Especially In Michigan - Dando um tempo nas baladas, um tema mais funky. Talvez mais puxado pros tempos do Mother's Milk. Conta com a participação de Omar Rodriguez-Lopez, do The Mars Volta, na guitarra solo. Essa o AK deu uma palhinha em 2006, e o Josh e o Chad esse ano.

Warlocks - Ainda mais funky que a anterior, tem um baixo sensacional. Junto com She's Only 18, é a música de menor duração do disco.

She Looks To Me, Storm In A Teacup, We Believe, Turn It Again e Death Of A Martian (2006 - Stadium Arcadium Mars)

Se com Jupiter, onde quase todo o material foi tocado ao vivo, tem músicas esquecidas, aqui o caso é grave: das 14 músicas que formam o Mars, apenas CINCO foram tocadas ao vivo mais de uma vez: Desecration Smile, Tell Me Baby, 21st Century, Readymade e So Much I. De resto, Hard To Concentrate, como dito antes, só estreou em 2011, e a chatíssima If foi  tocada apenas uma vez por AK e Flea, enquanto John teve um ataque de pelanca e saiu do palco.
Ainda que as músicas aqui sejam tão boas quanto no Jupiter, talvez até melhores, certamente a banda preferiu colocar no segundo disco as de menor potencial comercial.

She Looks To Me - O principal empecilho dela, assim como da maioria das músicas do Stadium, é o excesso de tracks de guitarra. São casos em que, com uma guitarra só, o som fica vazio. E essa música ficaria extremamente sem graça assim, tipo This Velvet Glove.

Storm In A Teacup - Junto com Torture Me, uma das mais pesadas do disco. Daquelas pra se esfregar na cara de quem acha o RHCP "bandinha da MTV".

We Believe - Efeitos estranhos, guitarras "fora do tempo" e uma intrincada levada de bateria do Chad. Basicamente isso. Além de tudo, é a única música do Stadium que acaba em fade out (se sabe bem que o RHCP gosta mesmo de acabar afu as músicas).

Turn It Again - A música mais longa do disco. Seis minutos e seis segundos, onde mais de dois minutos é puro solo do Frusciante. Aliás, um dos melhores, mais rápidos e viscerais solos do frusça no Red Hot. Rola até uma fritação.

Death Of A Martian - A música dedicada à cadelinha do Flea, que morreu em 2005, tinha que estar aqui, é claro. Principalmente pela linha de baixo sensacional que ela tem. Além disso, o pegajoso refrão e a levada da bateria.

Pra quem não viu, em 2011 eu fiz resenhas sobre o Jupiter e o Mars. Quem quiser saber mais sobre os dois discos, só clicar nos links.

Annie Wants A Baby, Goodbye Hooray, Happiness Loves Company e Police Station (2011 - I'm With You)

Difícil pensar em músicas esquecidas em um disco de 2 anos atrás, então segui o mesmo critério, das músicas pouco tocadas ao vivo. Não incluí Even You, Brutus?, porque acho ela chata. O principal problema do I'm With You (e isso botou até a veracidade das B-Sides dele sob suspeita... será que não foram criadas depois do lançamento do disco?) é o Josh praticamente esquecer de ligar a guitarra. Não tem um riff decente no disco, fica tudo nas costas do Flea. Espero que esse disco tenha sido pro Josh o que o Mother's Milk foi pro Frusciante: o momento da adaptação.




Annie Wants A Baby - Meia-irmã de This Is A Place (quem não sacou, só clicar aqui), tem uma bateria interessante. Quem curte ela bastante é o Chad mesmo... por que será?

Goodbye Hooray - O ÚNICO momento do disco onde o Josh mostra que tem bolas. Resolveu ligar a distorção e aumentar o volume da guitarra, e o resultado ficou do caralho.

Happiness Loves Company - Com Flea no piano e Josh no baixo de seis cordas. Ficou um resultado interessante, mas nada além disso... legalzinha.

Police Station - Uma das maiores músicas do disco. Na minha opinião, a melhor balada entre as três que entraram no I'm With You.

Bom galera, eras isso. Tava pensando agora e não sei se não vou trazer outro Quinta Underground dos Peppers, de bônus, sobre as inúmeras B-Sides que a banda lançou até hoje. Pra quem quiser saber mais sobre as lançadas entre 2012 e 2013, só clicar aqui, aqui, aquiaqui e aqui.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Parabéns ao Ilustríssimo: Keith Richards

Tão importante quanto Jagger, diria. Além disso, tem a vantagem da imortalidade. xD
Zoeras à parte, hoje o tio Keith tá fazendo 70 anos. E não podia estar melhor. Considerando todas as drogas que já usou, além da idade e do tombo que tomou em 2006, chegar aos 70 prestes a retomar uma turnê com os Stones é algo louvável. Além disso, ainda sabe tirar aquele som da sua Telecaster.
Como de costume esse ano, resolvi dar uma ênfase maior às carreiras solo dos aniversariantes (o único que eu não vou fazer isso é o Ozzy, porque a carreira solo dele já foi cheirada é muito mais conhecida do que as de outros aniversariantes que já passaram por aqui, como Roger Taylor e Brian May). Com Keith, não vai ser diferente.
Assim como Mick, que resolveu largar um pouco os Stones de mão nos anos 80 pra lançar discos solo, Richards aproveitou essa parada da banda para fazer o mesmo. Foram dois os lançamentos: Talk Is Cheap, de 1988, e Main Offender, de 1992, na parada dos Stones entre as turnês do Steel Wheels, de 1989 e Voodoo Lounge, de 1994.
O primeiro disco, meio voltado para o funk, uma tendência dos Stones nos discos dos anos 80, é mais aclamado pela crítica do que o segundo. De destaques temos Big Enough, extremamente funky, Take It So Hard, praticamente uma música dos Stones com Keith no vocal. Struggle é um som legal, talvez com uma roupagem dos Stones, a voz do Mick, por exemplo, fosse melhor. You Don't Move Me também é um destaque, com o violão marcando presença. No geral, o disco é bom, não tem uma música que seja realmente chata, mas também não tem aquela música que carregue o disco nas costas, um hit de verdade. Essa é a maior diferença das carreiras solo de Mick e Keith, o marketing. Sinceramente, acho Let's Work um pé no saco, mas fez sucesso.


Main Offender é mais voltado para o rock, principalmente o rock bem Stones. 999 é um bom começo para o disco, lembra um pouco o que Keith viria a fazer com a banda no Voodoo Lounge, assim como Wicked As It Seems. Eileen, por sua vez, soa meio insossa. Na verdade, isso permeia o disco, assim como, em menor escala, o Talk Is Cheap. A diferença entre os dois é que o primeiro tem uma abordagem mais aberta, passando pelo funk também. O segundo não. O segundo é voltado somente para o rock, como eu disse anteriormente, estilo Stones. E assim como a banda sofre desse mal em seus discos (onde, na grande maioria deles, após o Some Girls, de 1978, são algumas músicas que se destacam, mas o resto não tem muita graça), Keith também comete esse erro em seus lançamentos.

Ainda assim, há músicas bem boas neles, que não viraram sucessos talvez por falta de divulgação, de marketing que, também como citei acima, sobra para Jagger. De qualquer maneira, o que importa é ouvir sem se preocupar com o que vai se deparar, pois esse estilo do Keith, assim como o da banda, é sempre muito acessível.
Bom, acho que era isso. Parabéns, mais uma vez, a esse mito do Rock. Tomara que os Stones venham pra cá ano que vem. Amanhã, finalmente, sai o último Quinta Underground do RHCP. Também estou pensando em uma resenha e mais dois aniversários até o final da semana. Fiquem ligados!


domingo, 15 de dezembro de 2013

Foi o que eu mais esperei.


Faz um tempo que este álbum fez seus 45 anos, posso dizer que é um dos álbuns menos Beatles, mais autêntico. Eu gosto, porém, é um conhecimento maior dos integrantes em si do que a banda ao todo.
Começo então com particularidades em tópicos:
1. A capa foi criada por Richard Hamilton, e era para se chamar A Doll's House;
2. Foi o primeiro álbum criado após a morte do manager Brain Epstein;
3. Em diversos lugares foi nomeado um disco de sucesso, como a Rolling Stone ou mesmo em 1997 pela Classic FM;
4, Um colecionador argentino tinha o disco original com assinatura dos quatro, sendo leiloado por 33 mil dólares, coisas que eu tenho sempre na minha carteira...
5. O disco é consequência de uma viagem muito doida e chapante em Rishikesh, na Índia...porém não muito agradável para Ringo(que sentia tédio e possíveis doires de barriga devido aos temperos fortes indianos) ou sei la, John que foi acusado de assediar Mia Farrow;
6. As gravações foram bem conturbadas, na real, o momento na qual eles passavam era bem complexo. George havia encontrado o seu eu lá nas bandas da Índia, tinha uma experiência muito diferente dos outros integrantes. Yoko só faltava engolir John e a banda no seu almoço. Ringo ficou de saco cheio de tudo não se sentia valorizado, abandonando temporariamente a banda. Enfim, todos eles trabalharam separadamente também, fora os possíveis problemas com a gravadora...E isso é só o começo do fim;
7. Importantes aparições de Eric Clapton, Nicky Hopkins e Jack Fallon;
8. E cara, tem um cara chamado Charles Manson que praticou assassinatos inspirados em algumas músicas deste álbum;
9. O último disco dos Beatles se chamara Umbrella, como uma mene que fosse se abrir...ideia de Paul, o que não agradou muito a George que estava mais na Índia para meditar.
10. Acho que em qualquer página que tu jogar no Google vai aparecer sobre a história conturbada, vale a pena entrar nessa ''viagem'' que este disco trás, não que isso vai te deixar mais feliz. Deixo algumas ibagens que o comandante Hamilton me enviou sobre o disco.









sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

No Fim o que Importa é o Talento #2

Bom galera desculpa não ter postado domingo, mas teve o vestibular da PUC então não tive tempo. Acabando com a enrolação vamos a serie. Quem não viu a primeira postagem sobre o Ritchie Blackmore´s Rainbow tem o link. Dando sequencia temos o Rising então mesmo negocio breve resumo do álbum, dos integrantes e das musicas.

Rising - 1976


Bem o álbum é bem mais tudo que o primeiro álbum, mais pesado, mais experimental, com mais tecladera, enfim com tudo que se tem direito. O Blackmore, com sua grande educação, dispensou quase toda banda mantendo apenas Dio. Logo após foi a Munique gravar o álbum em menos de mês. De curiosidade o engenheiro do album é o Martin Birch que foi engenheiro de som em diversos álbuns clássicos do Deep Purple (In Rock, Fireball, Burn), anteriormente, e do Iron Maiden (Fear of the Dark), posteriormente.



Integrantes

Ronnie James Dio - Vocês viram o semi-plagio do Dio Ohhhhhhh! Que vergonha


Ritchie Blackmore - Mandou meia banda embora mas ta ai.

Tony Carey - Acaba por tornar o Rainbow um pouco mais chato pois com sua entrada começamos a ouvir mais teclado nos álbuns, mas o cara é muito bom.

Jimmy Bain - Baixista bom mas ainda prefiro seu antecessor


Cozy Powell - Aqui o melhor baterista que o Rainbow já teve. Ta em quinto na minha lista de melhores bateristas.

Musicas

Tarot Woman - Caso alguém pega-se o álbum e começasse a ouvir do começo ia desistir logo de cara porque essa não é apenas a pior musica do álbum, mas de toda fase com o Dio. Aquela historia do teclado já começa nessa musica e mesmo depois que a musica engrena não fica grande coisa. Mas vamos falar  das coisas boas, realmente quando engrena, ou seja, entra o vocal e os teclados somem um pouco a musica fica bem boa com o ápice na entrada pro refrão.

Run With the Wolf - Só essa musica já compensa a primeira. Com um ótimo trabalho de todos (exceto dos teclados), com um enfase no Powell que encaixou direitinho os fells na musica e pro Blackmore com o otimo riff da musica.

Startruck - Essa com um trabalho mais simples por parte do Blackmore, um riff mais simplório é a droga do solo com slide, e o Powell acertando de novo principalmente na entrada do refrão. Também achei meio repetitiva a letra

Do You Close Your Eyes - A musica mais fácil de ouvir do álbum com menos de 3 minutos e bem animada sem nenhum solo muito extenso e também nenhuma grande atuação de nenhum membro da banda.

Stargazer - Musica de maior expressão do álbum, com a mais famosa contribuição do Powell a banda. A musica já mostra logo de cara que é um outro Rainbow que ouviremos no lado B. É uma otima musica, mas longe de eu a considerar a melhor do álbum, pois a acho muito repetitiva . Acredito que aqui o Blackmore se inspirou um pouco em Kashmir pois as duas musicas tem uma pegada parecida. Eu sei que ficou um pouco aleatório o comentário mas é que eu não quis estragar a musica pra quem não ouviu.

A Light in the Black - Agora sim a melhor musica do álbum, claro se tu gosta de solos porque basicamente metade da musica é de solo. Também observamos uma maior porcentagem de elementos clássicos tais como os arpejos que se tem no solo. Outra coisa sensacional é o mini solo de vocal que o Dio faz no final da musica.

Mas era isso pessoal, assim não sei quando sai o próximo porque com essa historia de estuda to cheio de coisa pra fazer. Mas ate domingo acredito que saia (não esse outro). Não se esqueçam de votar no 13 na enquete e de curtir a pagina do blog no face.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

The Song Is Over

Não consigo deixar de relacionar essa minha formatura com músicas. Cada vez que eu penso, me vem na cabeça uma oportunidade de lembrar isso com uma banda que fez seu último show, com algum tipo de música que fale exatamente sobre isso. O título dessa postagem, inclusive, é o nome de uma música de um show do The Who. E como não relacionar essa minha passagem pelo Ensino Médio com uma grande música?

Afinal, o que é a música? Na minha opinião, uma música bem feita, bem tocada, bem aproveitada, é onde tu faz o que gosta com pessoas amigas e no fim, o resultado, além de ser bonito, te traz algum ganho, apesar de algum trabalho existir nisso tudo. E os meus três anos como aluno do Tiradentes foram isso. Ver as pessoas que tu gosta todas as manhãs (principalmente no meu segundo ano, onde quase toda a turma era composta de amigos), estudar, algo que, mesmo que não gostemos, é um ganho para a vida, enfim. Não consigo encontrar as palavras certas para descrever isso, mas algumas ainda consigo proferir. Só quando estava passando minha farda agora de tarde que me dei conta do tamanho disso.... ACABOU. Não tem mais farda. Não tem mais abrigo. Não tem mais bagunça na sala, lanche na tia, encontrar todo mundo no intervalo, futebol na educação física. Não tem mais os jogos entre as turmas. Enfim, mais NADA disso. A realidade é outra agora.

Com isso, gostaria de deixar alguns momentos marcantes do rock que acredito que significam tudo nesse momento.


Acho que é isso. Obrigado, pessoal. Por tudo.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Notícia: Stones na estrada em 2014

Se tem uma coisa que a gente deve admitir, essa é que os Stones são mestres do marketing. Eles cobram caro pra cacete nos shows e mesmo assim SEMPRE lota, afinal, nunca se sabe quando realmente vai ser o último show deles. Já tem um tempinho que essa expectativa permeia a banda (pelo menos desde o final de 2012), e eles sempre surpreendem com mais shows. Dessa vez, o destino é Ásia e Oceania, em 2014.

A banda já tinha anunciado um show em 2014, pra reinaugurar uma arena nova na Austrália ou Nova Zelândia, não lembro bem agora. Em três horas, esgotaram os ingressos. A loucura pra se ver um show dos Stones é tão grande (mesmo com os ingressos caros assim), que aqueles 10 shows em 2012 garantiram pra banda um lugar entre as turnês mais lucrativas de 2012, ao lado de bandas como Red Hot Chili Peppers, que fizeram 90 shows no mesmo ano, e Bruce Springsteen, que já tava mais ou menos em 50 shows da turnê do Wrecking Ball, último disco de estúdio.

As datas são as seguintes:

21 de Fevereiro: Abu Dhabi
26 de Fevereiro: Tóquio
4 de Março: Tóquio
6 de Março: Tóquio
9 de Março: Cotai
19 de Março: Perth
22 de Março: Adelaide
25 de Março: Sydney
28 de Março: Melbourne
30 de Março: Macedon Ranges
2 de Abril: Brisbane
5 de Abril: Auckland



Acho que eles ainda passam de novo pela Europa (afinal, foram só 3 shows esse ano) e, por que não, aqui no Brasil e América do Sul. O negócio é ficar na torcida.


sábado, 7 de dezembro de 2013

O Primeiro de Neil Young



Apresento-me como estreante. Falar sobre o Neil é algo mais peculiar. Estou acostumada a fazer diversas postagens sobre os Beatles ou até mesmo sobre o INXS, nas quais eu considero ser muito mais simples. Esta então, eu quero que seja especial e para mim soa como um desafio. O amor por Neil Young surgiu quando eu tinha uns 5 anos e morava no interior do interior do Rio Grande do Sul -é que o meu avô curte muito- justamente por marcar muito algo do meu passado, eu quero que tenha o seu devido valor.
Estamos tão acostumados a cantar Harvest Moon ou a rebelde Rockin' In The Free World, que as músicas singulares do primeiro álbum são um tanto esquecidas ou até desconhecidas.
Young sempre foi inspirado por Elvis, Chuck Berry, Johnny Cash e até Jerry Lee Lewis...Em 1965, ele vai para Toronto e lá grava alguns compactos com The Mynah Birds e depois de ir para Los Angeles forma o Buffalo Springfield, ficando ativo, acredito eu, que de 66 até 68. E mesmo com o grupo terminando, ele não parou e seguiu trilhando música. O primeiro LP -este aí em cima, expressivo-veio em 12 de novembro de 1968.
É um cd um quanto original, não somente na arte de capa, porém, no instrumental, no jeito em que Neil canta, caracterizando-o assim. Foi um álbum feito exatamente a ele.
Neil suave na nave...
No ano seguinte saiu um cd -este cd- , só que remixado. Contando com músicos do jazz Ry Coorder e Jack Nitzsche e vocais de Brenda Holloway e Merry Clayton -Ela é do Gimme Shelter, não?-, fizeram deste álbum um ''encanto folk-country-com detalhados toques de teclado e guitarras cortantes''.

The Emperor Of Wyoming é um instrumental muito feliz. É um música que deve ser para ''morfar'', viajar em qualquer sentido. O teclado dá um toque barroco. Uma das minhas favoritas.

The Loner é como se fosse a história de um cara, sozinho no mundo...sobre quem ele é, o que ele faz, um perdido em si e no mundo...essas coisas. O ''refrão'' é magnifico, essa é tão viajante quanto a anterior. Demaaaais!!!

If  I Could Have Her Tonight é uma história apaixonada. Como se fosse um primeiro amor, na qual ele não estava acostumado com aquilo,porém, queria a mais.

I've Been Waiting For You é um apelo que reúne amor, solidão...Talvez, só talvez pode ser reflexo da vida...só talvez...Neil me soa meio andarilho...

The Old Laughting Lady é algo que eu não sei se faz sentido. Deve ser metafórico demais para a minha mente e certo que terei que analisa-la mais...Mas é uma história também sobre a senhora da cidade. Peggy(Lee? rsrs) deve ser a sra., os vocais são o destaque da música.

Muitos cds,não?!
String Quartet from Whiskey Boot Hill é um instrumental melancólico e longo, muito longo.

Here We Are In The Years foi a primeira que eu conheci. Som nostálgico, como uma tarde de pôr-de-sol...
''While people planning trips to stars...allow another boulevard to claim a quiet country lane...it's insane''.

What Did You do To My Life? ele tá revoltado porque a menina deixou ele...

I've Loved Her So Long é dedicado a uma mulher que ele amava muito. E tem vocais...femininos...

The Last Trip To Tulsa é uma música tão curtinha, porém com uma história e tanto...Eu gosto muito desta.

Eu vejo você.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A segunda parte do With The Beatles

Bem, sei que é tarde, mas eu prometi. Este álbum mesmo sendo meio clichê, tem algumas histórias presentes em suas músicas.
A It Won't Be Long de 2:13 é a canção de abertura e é uma composição de Lennon com Paul colaborando nos arranjos. É um roquizinho feliz, com o típico ''yeah'', jogo de perguntas e respostas, uma garota e riffs de guitarra. Terminando em sétima maior(que eu lembre)...nada muito novo. A música foi registrada no dia 30 de julho de 63 numa sessão das 10h às 13h e uma de 17h às 23h. No intervalo das duas sessões foram para o BBC Saturday Club. Essa música teve 23 takes (Esquerdo- Vocal, Direito- Instrumental);

All I'Ve Got To Do de 2:03 é uma das músicas na qual eu sou apaixonada. Foi escrita por Lennon - que tentou fazer ao estilo Smokey Robinson, porém uma música comercial. Foi gravada em 11 de setembro de 63 em 15 takes (E-voz, D-Instrumental). Simplesmente ''e quando quero te beijar, tudo o que tenho que fazer é te ligar''. É PRA COLAR NA PORTA DA GELADEIRA!!!
Acho que dá pra ver uma versão feminina dessa música em Across The Universe.

All My Loving é o grande destaque. Eu cansei de ouvir, cansei de tocar (nas minhas épocas jovens de clarinete e sax alto). É escrita por Paul para a Jane, sua ex...na qual ele botou muitos chifres. Foi a canção de abertura no The Ed Sullivan Show dos EUA. Ah! E Alan Weiss, um produtor de televisão disse que essa música foi tocada quando Lennon foi declarado morto, em 80. Sobre a música em si, Paul imaginou-a como uma canção country e ela foi composta no piano durante um ensaio dos beatles, com Roy Orbinson. Foi gravada em 14 takes. Bem,enfim...acho que é a música que todo mundo curte, que diga o Renato e seus Blue Caps e o Michael Bublé. (E-vocais e guitarra base, D- Guitarras solo, baixo e bateria).

Don't Bother Me de George (2:28) foi escrita quando ele estava doente em um quarto de hotel em Bournemouth. É um recado para um jornalista que cobrava dele composições próprias. E soa como um desabafo...devido ao assédio. Foi ao total 16 takes em dois dias. Ringo tocou um bongô árabe, John uma pandeirola e Paul, claves. (E- Voz, D- Instrumental). Ah! Naquela época já havia o In Spite Of All the Danger(com part. de Paul) e Cry For a Shadow(com John), lançados somente no Anthology 1 em 1995. Esta música foi apresentada no filme A Hard's Days Night. Dizem que Harrison era meio rebelde na adolescência, isso se torna um reflexo nas suas músicas. É o meu beatle favorito, acho ele uma metamorfose ambulante e claro, sincero, até seu olhar reflete isso. Sobre a sua música, eu não tinha gostado, mas acho eu gosto demais.

Bem, Little Child(1:46) eu confesso não me lembrar muito bem, tinha até me esquecido dessa música. Ela foi feita para o Ringo cantar, mas no final, John acabou cantando. Foi inspirado na trilha de The Story of Robin Hood da Disney. Foi uma música trabalhosa(30 takes) - E- voz e gaita de John, D- Resto-.

Till There Was You(2:14) é de um musical. Na real, é de Peggy Lee. Hm...violões de John e George, Paul no vocal e baixo e Ringo no bongô. Dizem quem George caprichou nos solos. Sei que ela foi tocada para um show beneficente real e no Ed Sullivan Show...mas eu não gosto,me deixa entediada.

WAIT...Please Mr. Postman(2:34) é do Marvelettes com The Funk Brothers, foi cantado pelo Motown e os Beatles. BAH, É TRI! E assim, espera-se a carta...Mais tarde foi gravada pelos Carpenters.

Hold me Tight de 2:32 foi gravada em muitos takes(que eu não quis calcular pro preguiça). Não sei o que falo...é uma mesmice. (E- voz e palmas, D- Instrumental).

You're Really Got a Hold On Me(3:01) é um sucesso da banda Miracles, escrita por Smokey Robinson. Ela foi regravada pelos Beatles, The Zombies, The Temptations, Cyndi Lauper e até pelo She & Him(amooo) e etc, aparecendo em cerca de 7 filmes também. Ela é realmente especial!!! (E- voz, introdução guitarras, D- resto).

Devil In Her Heart(2:26) é meu mimo. É do grupo Donays. Aqui nos Beatles é o George que dá as caras. Devido a música ganhar por eles um tom masculino, algumas estrofes são trocadas. É uma letra irresistível, uma música irresistível...é uma das minhas favoritas,sendo gravada apenas em 6 takes. É MARAVILHOSA! (E-Voz e guitarra, D- Resto).

Not a Second Time de 2:07 foi uma música de sucesso, repudiada pelo compositor John Lennon(que era um chato, o cara não escrevia com a alma então?! Desdenhava as suas músicas, achava-as comum...ou se achava deus demais. Desculpe fãs, mas é o que eu penso). Foi comparada a canção Song Of The Earth, de Gustav Mahler e regravada por Robert Palmer. Os Beatles usaram muitos recursos na voz de Lennon.(E- Voz, D- Instrumental).

Money de 2:50 termina o cd com um estilo semelhante a última música de Please Please. Dançante, vibrante...estando em mono.

Hã??? Não está esquecendo de Roll Over Beethoven(2:45)???? É do Chuck Berry. e cantada ainda no tempo do Quarrymen. Preciso dizer mais algo???

Só acho que vocês entenderam a essência do With The Beatles muito bem!!!

A gente entendeu, sim!!!