segunda-feira, 30 de julho de 2012

Parabéns ao Ilustríssimo: Buddy Guy

          Bom o pessoal não da pra deixar passar uma data dessas então aqui um breve comentário sobre esse que é um dos maiores guitarristas que o mundo já viu.

''Se o Hendrix é foda sinceramente não sei o que esse cara é''

          Parabéns Buddy Guy porque só você  pra com 75 anos ainda lota vários shows se inspiração de todos os guitarristas de hoje e também se tem um cara mais foda que o Hendrix esse cara é tu.




sexta-feira, 27 de julho de 2012

História de Hoje: Queen e a The Miracle Tour(Parte 3.1)

Era 22 de Maio de 1989. Depois do lançamento do single de I Want It All, houve uma reviravolta que o mundo não seria capaz de pensar: o Queen estava de volta na estrada, com uma turnê mundial para o novo disco.

Eram seis horas da tarde. Faltavam duas horas para o pontapé inicial da turnê, ali mesmo, no Estádio de Wembley. A banda estava chegando para a preparação no camarim e a passagem de som. O primeiro a passar foi Roger Taylor, depois veio Brian May, Freddie Mercury, que parecia até mais gordinho do que na coletiva de imprensa, com uma aparência mais saudável e, como já estava na entrevista, sem o bigode que o marcou nos anos 80. O último a passar foi John Deacon, que havia cortado aquele cabelo gigante das últimas turnês. A imprensa até tentou tirar umas palavras de Freddie, mas quando pediram pra ele "a few words", ele respondeu justamente "a few words". Com certeza Freddie estava muito bem humorado.

O público começou a chegar, visivelmente empolgado, com cartazes com a capa do novo disco e com o tradicional cartaz pedindo por '39. Mal eles sabiam que, pela primeira vez desde a Crazy Tour, 10 anos antes, seu pedido seria atendido. O estádio estava completamente lotado por volta das 19:30. Depois da preparação nos camarins individuais, toda a banda se reuniu no camarim coletivo do Queen.

Brian tomou a iniciativa:
- Galera, há 3 anos atrás achamos que isso seria impossível. Mas estamos aqui, de volta aos palcos, e prontos para dar tudo o que temos por um bom show.
- É isso aí, temos que chegar lá e fazer o que sempre fizemos desde 1971, quando éramos um bando de moleques espinhentos que sonhavam em ser alguma coisa no mundo da música. Temos que chegar lá e arrebentar - disse Roger, com seu jeito meio rebelde e característico
- Quando chegarmos no palco, esqueçam que eu estou doente. Vamos fazer desse show um show como qualquer outro, a não ser pelo fato de que eu vou sair para descansar um pouco. Mas não olhem pra mim como o Freddie Mercury que está se despedindo. Olhem pra mim como alguém que se sente bem fazendo isso, mostrando que, apesar de estar mesmo perto do fim, se revigora a cada show, se sente cheio de vida de novo, pronto pra traçar todo esse caminho novamente.

Brian ficou até meio emocionado, e John, o último a falar, disse:
- É isso aí, pessoal. Então vamos lá, dar a eles um show que eles nunca viram.

Agora faltavam só 10 minutos pro show, e já estavam todos prontos. Freddie mudou o visual, além de não usar mais o bigode, estava usando uma jaqueta azul, no estilo das da Magic Tour, e uma camiseta do The Miracle, com o rosto dos quatro estampados nela. Roger veio com uma roupa muito semelhante à do show em Montreal, de 1981. Brian veio com uma tradicional camisa com colete, como as que sempre usou nos shows do Queen, e John Deacon entrou no palco com camisa e calça azul claro, como em Montreal também, em homenagem à cor da capa do disco.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

História de Hoje: Queen e a The Miracle Tour (Parte 2)

Chegou o dia 2 de Maio. Enquanto o mais novo single do Queen chegava nas lojas, a banda repentinamente convocou uma entrevista coletiva para a imprensa (o que pegou a própria imprensa de surpresa, já que devido à reclusão dos membros da banda, em especial Freddie, dava asas aos tablóides sensacionalistas, que já especulavam quanto ao estado de saúde de Mercury), na própria Garden Lodge, mansão de Freddie Mercury. Brian May começou falando:

Camiseta do The Miracle. Seria vendida como souvenir da turnê
- Senhores e senhoras, boa tarde. Com a recente gravação para o nosso novo disco, e o lançamento do single I Want It All, que está ocorrendo hoje, bem como o novo videoclipe, estamos seguros do que vamos fazer nos próximos meses. Nos sentimos mais que prontos para voltar aos palcos além de, é claro, sentirmos falta dos shows e a interação com o público. Alguma pergunta?

- Sr. Brian, aqui. Meu nome é Josh Harrison, do jornal The Sun. Tenho uma pergunta para a banda, mas em especial Freddie Mercury. Então essa volta aos palcos será o que? Apenas algumas datas ou uma turnê mesmo?

- Certamente se chamará The Miracle World Tour. Isso mesmo, estaremos voltando à América do Norte com algumas datas, outras no Brasil, e algumas na Europa. Não sei se chegará a 30 datas, mas provavelmente será uma turnê do tamanho da Magic Tour em datas. Mas apenas em datas, em matéria de equipamentos será algo COMPLETAMENTE diferente. Mas voltando ao assunto, porque a pergunta foi "em especial para mim"? - Freddie disse

- Bom, é que eu gostaria de saber de você em pessoa se está em condições para essa turnê. Ultimamente você anda parecendo mais magro que o normal, com uma aparência meio doente. Gostaria de saber se está tudo bem.

Freddie, com seu senso de humor característico, como em outras entrevistas já o demonstrou, respondeu:

- My darling, I'm 42 years old, almost 43. For an old faggot like me, is very decadent be an old fat faggot. This is the reason for my thin appearence. I can ensure to you that I'm in very well condition to tour again.

- Hm, então OK. - respondeu o jornalista - Tenho mais uma pergunta para a banda. Já podem me adiantar como serão os shows, em matéria de setlist, equipamentos?

Roger Taylor tomou a frente para responder a pergunta:

- Bom, ainda não sabemos exatamente o que pode acontecer. Mas nos anos 70 o Queen foi uma banda muito mais inovadora e diferente que nos anos 80, pretendemos ser de novo com essa turnê. Tocar setlists diferentes, mais músicas, tocar músicas que nunca foram tocadas ao vivo antes. E apesar de toda essa pretensão, a ideia é manter a simplicidade, quanto à palco. Vai ser algo bem mais simples que a Magic Tour, nada daquelas loucuras de novo. Mas sim, podem esperar por outro Queen nessa turnê, nada do Queen acomodado e comum das duas últimas turnês.

Depois disso se seguiram algumas perguntas sobre o disco novo e informações do tipo, e outro jornalista pegou o microfone para fazer uma das últimas perguntas:

- Sou Michael Moore, do jornal Daily Mirror. Gostaria de saber se a banda já pensou em alguns lugares para agendar os shows da turnê.


- Bom, ainda não fizemos o esquema certo da turnê, mas acredito que alguns lugares como o Estádio de Wembley, o Fórum de Montreal, o Madison Square Garden e o Estádio do Morumbi são paradas certas da nossa The Miracle Tour. - respondeu o baixista John Deacon

- Então é isso. O Queen agradece pelas presenças dos senhores e senhoras aqui na Garden Lodge e dá por encerrada a entrevista coletiva. Muito obrigado e tenham um bom dia. - Terminou Freddie Mercury



Agora era uma questão de tempo. Em duas semanas o Queen terminou de agendar a turnê. Seriam mais ou menos 30 datas, dessa vez sem tantas viagens, para poupar Freddie. A turnê começaria em 22 de Maio, dia do lançamento do The Miracle, no Estádio de Wembley. Aconteceriam mais 4 shows em Wembley e, de lá, o Queen partiria pro Hammersmith Odeon, onde faria 3 shows. Seria algo muito mais leve que qualquer turnê que o Queen já havia feito. A intenção era fazer essas 30 datas entre Maio e Novembro, onde seria lançado o último single, The Miracle. Havia tempo suficiente, por isso a banda tocaria no máximo 3 shows por semana. Agora seria esperar por essa turnê histórica, que seria, de fato, a última e, talvez a melhor, do Queen.

História de hoje: Queen e a The Miracle Tour (Parte 1)

Bom, antes que os fãs de Queen me xinguem pelo título, obviamente, como fã da banda, sei que nunca houve a turnê do The Miracle devido ao fato do Freddie Mercury ter contraído AIDS. Então, É UMA HISTÓRIA FICTÍCIA. E eu resolvi criar essa história porque, além de ser fã da banda, sou mega fã do The Miracle em especial, acho um grande disco, o melhor deles nos anos 80. Foi onde eles recuperaram a sonoridade pesada. Então vamos lá.


Era mais ou menos meio de 1989. O Queen estava reunido novamente em função de seu novo disco, o até o momento denominado The Invisible Man. Há 3 anos que a banda não lançava nada de novo, seu último disco havia sido o A Kind Of Magic, de 1986, que teve uma turnê de proporções gigantescas comparada ao resto. Apenas shows em estádios, um jogo de luzes como nunca visto antes, e ainda assim, nada que chegasse aos pés de turnês anteriores da banda, musicalmente falando. Freddie se sentia cansado demais para continuar nesse ritmo, por isso o Queen havia decidido parar com shows. Seu último concerto para sempre havia sido no Knebworth Park, em 9 de Agosto de 1986.
Capa do single de I Want It All


Depois disso o Queen deu um tempo. Freddie Mercury, como sempre, fez MUITA festa, regravou The Great Pretender, um sucesso do The Platters, descobriu que tinha a maldita doença e realizou seu sonho de lançar um disco de ópera com Montserrat Caballe, sua cantora lírica preferida. Enquanto isso, outro membro do Queen que se manteve ativo na música foi Roger Taylor, que fundou sua banda, o The Cross, e lançou um disco, Shove It, em 1988. Brian May estava passando por problemas, então se manteve afastado da música. A morte de seu pai, combinada com o diagnóstico da doença de Freddie e o divórcio recente tiveram um efeito quase devastador em sua vida.
Queen no clipe de I Want It All


Apesar disso, 1989 raiou otimista para o Queen. Seu disco estava finalizado, Freddie apesar de doente, estava mostrando uma incrível capacidade vocal e vontade de fazer música, e a banda estava mais unida que nunca (uma prova disso foi a decisão da banda assinar como Queen para todas as composições do disco). Chegando em Maio, a banda resolveu lançar seu primeiro single pro disco (divulgando o ainda não lançado The Miracle, que havia mudado de nome cerca de 3 semanas antes do lançamento), I Want It All.


Com a gravação do videoclipe para a música, a banda sentiu que não havia perdido o jeito: estavam incríveis no clipe. Ali surgiu a ideia de voltarem atrás e fazerem uma turnê, mesmo que pequena, para divulgar o novo material e registrá-lo ao vivo. No dia do lançamento de I Want It All, o Queen convocou uma entrevista coletiva com a imprensa.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Alguns aniversários atrasados

Bom galera, eu andei meio que me descuidando dos aniversários de roqueiros e de discos pra poder postar mais coisas sobre a história do rock e tal, notícias também (diga-se de passagem, material mais interessante), mas como eu achei que seria injustiça deixar de lembrar dos aniversários, resolvi reunir tudo isso numa postagem só. E os que já tiverem postagem eu vou indicar o link no nome.

Jon Lord - 9 de Junho - Nosso agora saudoso Jon Lord havia soprado 71 velinhas mais ou menos um mês antes de nos deixar. Pior é pensar que o tratamento contra o câncer em si tava indo bem, e o que realmente derrubou o mestre foi uma bolinha de ar que entrou na corrente sanguínea.

Paul McCartney - 18 de Junho - Macca completou 70 anos há pouco mais de um mês. E está vivendo a mil: Disco novo, se casou de novo, veio novamente ao Brasil e, é claro, tudo levando uma vida saudável, já que não precisamos usar drogas para nos divertirmos.

Ian Paice - 29 de Junho - O mestre Paice completou 64 anos no último dia 29. Certamente vai ter postagem em homenagem a data nos próximos dias.

Ringo Starr - 7 de Julho - O membro mais paz e amor dos Beatles completou 72 anos na data.

Bon Scott - 9 de Julho - O eterno frontman do AC/DC completaria 66 anos de vida no último dia 9.

Ronnie James Dio - 10 de Julho - Se não tivesse sido mais uma vítima dessa doença maldita que levou Lord na última segunda, e tantos outros mais, teria completado 70 anos.

Brian May - O aniversariante do dia, completa 65 anos hoje. Atualmente anda tocando uns shows esporádicos com seu companheiro inseparável de picaretagem Queen, Roger Taylor (já que o John Deacon foi o único que respeita a história do Queen se aposentou da música), e com a bicha louca desvairada caricata o Adam Lambert o que, pra mim, é uma MANCHA na história do Queen. Mil vezes a parceria com o Paul Rodgers, que é um vocalista de respeito no rock, que tem história. (E que não bota um vibrato irritante de American Idol em todos os versos das música, que nem o Lambert).

Enfim, parabéns a essas lendas todas

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Shows Históricos #9 : Concerto For Group And Orchestra

Parece até que eu abandonei o rock, mas não. Quem conhece Purple sabe o porquê desse show.
Resolvi postar justamente esse show hoje como uma última homenagem a Jon Lord, que faleceu na última segunda feira. Já havia postado esse show lá, mas sem nenhuma descrição. Hoje eu vou falar um pouco sobre o que foi o Concerto For Group And Orchestra.

O ano era 1969. A banda, um Deep Purple tentando se afirmar no cenário do Rock inglês. Eles estavam em uma fase de transição: sai Nick Simper e Rod Evans, entra Roger Glover e Ian Gillan. A antiga MK I do Deep Purple dava lugar a uma das formações mais poderosas de uma banda na história do Rock: A MK II, composta por Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Jon Lord, Roger Glover e Ian Paice. Uma formação que tinha muito a contribuir no Rock do período de 1969-1973, com discos e shows incríveis. 

E por incrível que pareça, o primeiro sucesso dessa formação foi... um concerto orquestrado!!?!?? Isso mesmo. Assim como (guardadas as proporções, sou mil vezes o Purple) o Kiss, que não fez sucesso com os primeiros discos, mas seu registro das mesmas músicas, ao vivo, foi o que lhes garantiu o sucesso, o Deep Purple deu seu primeiro passo grande rumo ao sucesso com o Concerto For Group And Orchestra.

Aí vocês me perguntam: e onde o Lord entra na história? Simples: Lord, além de ser o tecladista do Purple à época, era simplesmente O CRIADOR do Concerto. Ele, com o auxílio de Ian Gillan apenas para as letras, elaborou um concerto de música clássica, misturado com rock. Além de deixar claro toda a genialidade de Lord, mostra que toda e qualquer banda que já pensou ou fez shows com orquestra, como o Metallica, o próprio Deep Purple anos depois ou o Rush, que vai trazer uma orquestra pra turnê do disco novo, entre outras bandas, devem ao pioneiro Deep Purple. 
Infelizmente a partitura do Concerto foi perdida após uma segunda e última execução, em 1970. Jon Lord, no entanto, elaborou uma nova versão do mesmo nos anos 2000. 


Ah, se querem ver uma homenagem ao Mestre Lord de emocionar mesmo, recomendo o blog Purpendicular. Marcelo Soares é um verdadeiro fã de Deep Purple, e falou tudo que poderia ter me passado à cabeça dizer numa hora como essa. Vale a pena ver.

http://purpendicular.blogspot.com.br/2012/07/jon-lord-vida-o-universo-e-tudo-mais.html

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Descanse em paz, mestre Lord

Essa segunda-feira é um dia triste pro mundo do rock. Acabamos de sofrer uma perda irreparável com a morte do grande Jon Lord, tecladista e membro fundador do Deep Purple.
Lord há mais ou menos um ano vinha lutando contra um câncer no pâncreas, e sofreu uma embolia pulmonar. Há algumas semanas haviam sido divulgadas fotos dele já inclusive no batente de novo, "tinkling the ivories", preparando um novo trabalho solo. Infelizmente não estará entre nós quando e se esse trabalho for lançado. A notícia da morte está no Facebook do Deep Purple 1968-1976. 

Então é isso, descanse em paz, mestre. Sempre será lembrado por tudo que fez no Deep Purple e tudo que fez no mundo da música. 



sexta-feira, 13 de julho de 2012

E aí temos mais um Dia Mundial do Rock

Bom, pra quem não sabe qual é a minha posição sobre esse dia, sugiro que veja a postagem que eu fiz ano passado. Mostra bem a verdade sobre essa perda da cultura roqueira com o passar dos anos, chegando ao ponto de termos que criar um dia para o rock ser mundialmente lembrado (apesar de os verdadeiros apreciadores lembrarem dele todo santo dia). Mas sabem como é... tive que dar o braço a torcer, num país onde funk (nem devia ser citado, se não é o funk americano de James Brown e cia, não é música) e sertanojo universitário são cada vez mais valorizados, temos que pegar um dia para enaltecer o rock "as ganha" mesmo.

Como esse ano eu pensei em fazer algo mais diferente para a data, decidi trazer as novidades justamente nesse dia. Não são muitas, mas já nos remetem aos bons tempos do rock:

- Ontem fizeram 50 anos do primeiro show dos Rolling Stones


É, os dinossauros do rock já estão na ativa há meio século.Infelizmente, ano que vem, parece, será a última turnê mundial deles, justamente para comemorar essa história toda. Vida longa aos Stones!!

- Lançamento do novo clipe do Aerosmith
Apesar de eu nunca ter sido fã do Aero, até pelo contrário, pra mim, nos primeiros 15 anos, mesmo sendo uma banda foda, eles tentaram ser uma cópia do Led Zeppelin (falharam miseravelmente, no aspecto musical), e nos últimos 25 viverem basicamente de baladinhas e rockzinhos feitos "nas coxas", uma coisa é inegável: O Aerosmith é um retrato fidedigno do espírito rock'n'roll. Só por manter (ou tentar manter) o rock vivo, já digna de aplauso.
E sim, eu curti esse clipe, ele é fodão.

Então é isso, mais um ano se passa e o rock se mantém vivo, graças a Deus, espero que tempos melhores estejam por vir, algo da dimensão que Beatles, Stones e Who foram pro rock, e que toda essa merda de hoje em dia seja deixada de lado, para dar lugar a grandes bandas que façam história de novo.

VIDA LONGA AO ROCK'N'ROLL!!!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Os 10 mais #1: Perdas do Rock 'n Roll


Bom voltando para o blog com novo quadro em homenagem as dez mil visualizações que irão de vir. Eu sei que top já e coisa manjada, mas dane-se.

                Então vamos as 10 MAIORES PERDAS DO ROCK `N ROLL (só novamente enfatizando que e a minha opinião).

10 - Keith John Moon:


                Sem duvida o primeiro baterista memorável, afinal, tirando o Ringo (que não conta por que: não foi ele quem fez sucesso e sim os Beatles), que outro baterista você conhece do inicio dos anos 60? Então ele é o primeiro grande baterista de todos os tempos.

9 - Ronald James Padavona ou Ronnie James Dio


Foi um pouco ofuscado por ter de substituir o insubstituível Ozzy Osbourne, mas cumpriu bem o papel deixando para trás dois grandes clássicos: Heaven and Hell e Holy Diver (além de outros, é claro). Enfim, merecia um post inteiro pra citar tudo que já fez, pois já chegou a tocar com o grande Blackmore no Rainbow. Então, mito.

8 - Ronald Belford Scott ou Bon Scott


Apesar de todos os preconceitos, e eu sei que são muitos, o AC/DC é sim a maior banda de rock de hoje, e eu já enfatizo isso no blog há muito tempo, e se alguém merece 40% do crédito por isso é ele. Letras ousadas e um vocal que, à base de berros que apenas ele e Plant executaram com perfeição, fizeram com que sua banda virasse símbolo do rock. A verdade é que Bon nasceu, viveu e morreu como um roqueiro, afogado no próprio vomito.

7 - James Douglas Morrison ou Jim Morrison


Saiu da opressão de dois pais extremamente conservadores para formar uma das bandas mais conhecidas do rock. Além disso, é mais uma vitima das nossas ‘‘amiguinhas’’ ,as drogas, e para fechar o pacote, faz parte do grupo dos 27.

6 - Jonh Winston Lennon


                Confesso não ser grande fã dos Beatles, por isso uma posição tão baixa, mas é inegável o estrondoso sucesso feito pelo quarteto e principalmente deste aqui citado. Grande compositor, tanto de letras, quanto de arranjo, era o membro mais genial dos Beatles, e acho uma ofensa os que dizem que Paul era o gênio. Enfim se seus fãs lhe querem vivo, você e famoso; se seus fãs lhe querem morto, você é foda

5 - Elvis Aaron Presley


Alguns já vão falar mal pelo Elvis não estar em primeiro então, ao invés de dizer o porquê ele está na lista, vou dizer por que ele não está em primeiro. Iniciando, ele não influenciou em nada o rock, todas as grandes bandas dos 60 buscaram influencia em bluseiros e no Chuck que, sim, junto com Little Richard e Jerry Lee Lewis criaram o Rock `n Roll. O grande motivo de Elvis ser tão famoso é que, fora Jerry Lee Lewis, que era o escândalo em pessoa, sempre polêmico (e por isso, considerado mau exemplo da época pelos "puritanos", os "politicamente corretos"), os outros dois citados eram negros e, imagine: se até hoje existe preconceito, nos anos 60 era bem pior. Espero que isso explique.

4 - George Harrison


Daí você me pergunta por que o George esta na frente de John se John era o melhor dos Beatles? Simples: as parcerias. George era amigo de todos os famosos dos 60. Só por cima podemos dizer Clapton, Roy Orbinson, Tom Petty, Dylan (Sendo que esses três últimos mais o Jeff Lynne fizeram uma banda chamada Traveling Wilburys) e Madonna.

3 - John Henry Bonham ou Bonzo


Eu acho que não e necessário explicar, mesmo assim vamos. Pra inicio de conversa sem ele não teríamos Led Zeppelin porque apesar da genialidade ser do Page o mesmo não faria nada sem o Bonzo e o Paul Jones, que tinham que segurar as loucuras do Page. Depois, ele era o melhor batera ate surgir o Neil Peart. E pra finalizar, ele fez algo que poucos fizeram, criou um estilo de tocar, e morreu como um roqueiro...afogado no próprio vomito. Bom, então bronze pro Bonzo.

2 - Farrokh Bulsara ou Freddie Mercury


Compositor genial e melhor vocalista do rock. Acho que isso já dá ao Zanzibiano Farrokh a prata.

1 - James Marshall Hendrix ou Jimi Hendrix


O homem, o gênio, o mito, o Deus além de ser o maior gênio do rock e o criador de tudo que ouvimos depois de Purple a Gary Glitter de Rush a AC/DC e por aí vai. Hendrix foi o pai do estilo setentista de rock e de se tocar guitarra. Infelizmente não sobreviveu para ver seu "filho" crescer. "Só" isso já justifica.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Parabéns ao ilustríssimo: Nata do Rock (Parte 2)

Bom, antes de começar queria agradecer ao Gabriel por também fazer uma postagem de aniversário pro blog.
Semana passada eu falei um pouco sobre a importância da Nata na minha vida. Hoje eu vou trazer alguns números desse um ano de blog.

Foram, desde 6 de Junho, 9500 visualizações:
- 7.945 do Brasil;
- 612 dos EUA;
- 305 de Portugal;
- 208 da Alemanha e 208 da Rússia;
- e mais algumas centenas somadas de outros países

- 154 postagens:
- 83 em 2011
- 71 em 2012 (até agora)

- 5 temáticos:
- Parabéns ao Ilustríssimo;
- Shows Históricos;
- Quinta Underground;
- Nata do Rock Apresenta;
- Resenha;

Enfim, espero que esses números aumentem muito ainda. Pra fechar as postagens de aniversário, vou trazer pra vocês as 10 postagens mais populares desde o início do blog.

10 - Neil Peart, O MESTRE - 98 visualizações
9 - Recuperações - 107 visualizações
8 - Os 40 anos do Machine Head - 107 visualizações
7 - Notícia: Clipe de Did I Let You Know e estreia de Look Around - 137 visualizções
6 - Raridades (ou não) do Queen (parte 1) - 151 visualizações
5 - É, pelo jeito a idade chegou pro Chad Smith - 157 visualizações
4 - Parabéns ao Ilustríssimo : Nick Mason - 157 visualizações
3 - Neil Peart e a bateria mais megaputaqueparivelmente foda - 278 visualizações
2 - Shows Históricos #3 : Queen no Live Aid - 301 visualizações
1 - Parabéns aos ilustríssimos: Elvis Presley e Jimmy Page (eterna campeã :P) - 1267 visualizações

É isso aí galera, fiquem ligados que daqui a uns dias sai a postagem dos 10 anos do By The Way, do Red Hot Chili Peppers (tá completando 10 anos hoje, na verdade).

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Parabéns ao Ilustríssimo : Nata do Rock


Bem primeiro quero me desculpar por parar as postagens, não que tenha largado o blog nem nada e só que, hã, bom não vou ficar me desculpando nem nada só faço essa postagem para parabenizar o Arthur por seu ‘‘trabalho’’ ser, de certa forma, reconhecido e dizer que pretendo, o mais cedo possível, voltar a postar neste belo blog que tanto adoro e também parabenizo.
                Bem para acabar vamos com uma das poucas, talvez ate a única, bandas canadenses que prestam. Isso mesmo você que já está habituado ao blog sabe que falo do trio que vale por mil, Rush.
                Porra que merda esse parágrafo.


Parabéns ao Ilustríssimo : Nata do Rock (Parte 1)

Como andava meio sem tempo, demorou pra sair a postagem, mas finalmente tá aí.

No último dia 6, um pensamento que passou pela cabeça de um cara voltando de ônibus depois de um ensaio pro projeto do colégio completou um ano. Era uma ideia completamente leviana, idiota talvez..."Quem ia querer ver um blog meu de rock? Nem vai fazer sucesso.".
Foram muitas postagens, muitos assuntos, muitas histórias. E hoje dá pra dizer que eu estava enganado. Vejo blogs de meus amigos que começaram até antes do meu e que hoje em dia tem metade das visualizações que o Nata tem. Outros que sempre fizeram mais sucesso que o meu, mas que no momento não estão mais ativos. Vejo isso e me sinto mais orgulhoso ainda, não só de conseguir manter o blog na ativa (apesar de passar um bom tempo entre algumas postagens de vez em quando), como conseguir fazer ele ser visto.
Qual não foi minha surpresa quando há mais ou menos um mês joguei o nome do blog no google por curiosidade e apareceram várias postagens logo na primeira página. Mas o que me deixou mais feliz foi uma postagem do site Queen Net (site brasileiro de um fã clube do Queen) onde minha postagem sobre o Show do Live Aid (era uma postagem da série Shows Históricos) foi postada. Exatamente igual, letra por letra, com fonte e tudo, obviamente. Não foi uma postagem sobre o que eu escrevi. ERA A MINHA POSTAGEM ALI. *-*
Enfim, isso só mostra o sucesso que o blog faz e que os comentários maldosos do começo, de gente que (agora posso dizer) nunca teria capacidade de fazer melhor, que diziam "desista, esse blog é um lixo", estavam enganados. Só tenho a agradecer ao pessoal que escreve junto, André, Gabriel e Cirillo e, principalmente, a vocês, leitores do blog, por fazerem dele um sucesso.

Enfim, parabéns ao blog, que venham ainda muitos anos!!!

Na segunda parte vou trazer os números desse um ano de Nata do Rock, inclusive as 10 postagens mais populares desde o começo.