sexta-feira, 31 de maio de 2013

JOHN HENRY BONHAM


          John Henry Bonham um nome forte, inesquecível e o maior em termos de bateristas. Bonham nunca foi o melhor nem o mais rápido , coisa difícil com um Paice como seu contemporâneo, mas sua genialidade foi essencial para a formação de uma das maiores bandas de todos os tempos.
          O que dizer sobre um cara de tamanha importância? Sinceramente não sei mas pra mim ele e meu maior ídolo mesmo sendo um baterista. Pode não ter dado o melhor exemplo de vida mas amava sua mulher criou dezenas de hinos do rock, um filho que é um puta baterista e uma legião de fãs aficionados ate hoje mais de três décadas após sua morte. Não sei as vezes me pego pensando porque damos tanto valor ao Page e as vezes esquecemos de Bonham e Paul Jones e percebo que o Led só deu certo porque eram eles quatro qualquer substituição seria um erro. Se formos pensar isso fez o diferencial do Led, a união, isso que os diferenciou do Cream e do Hendrix.
          Mas voltando ao assunto hoje é aniversario do Bonham, considerado pela Rolling Stones o maior baterista de todos os tempos. Bonham era um baterista autodidata, começou com cinco anos batucando em latas tentando imitar seus ídolos,  Gene Krupa e Buddy Rich, ambos bateristas de jazz. Aos 15 anos ganhou sua primeira bateria, aos 16 entrou em sua primeira banda e aos 17 casou-se com Pat. Bonham ganhou a reputação de barulhento sendo as vezes solicitado para que ele parasse de tocar. Bonham apenas ficou conhecido quando entrou para a Band of Joy onde conheceu Plant. Em 68 com sua banda ruindo Bonham tinha oferta de grandes músicos britânicos da época  nomes como: Joe Cocker e Chris Farlowe ja haviam lhe feito propostas, mas quando Bonham viu Plant se associando a Page não teve duvida seguiu seu companheiro fazendo Page abrir mão de nomes como Ginger Baker (Cream). E entao deslanchou album apos album a reputacao do Led e de seus membros só crescia. Mesmo após o fracasso do Presence a banda nao deixou de crescer, ate o grande desastre. Bonham ja era conhecido por suas bebedeiras, principalmente pelo fato de estar longe de sua esposa ate que um belo dia apos um dos ensaios do Led Bonham dorme na mansão de Page onde é encontrado morto no dia seguinte dando fim ao sonho. Mas deixando para trás sua maior riqueza, sua musica. E alguns ainda juram ouvir os ecos de Bonham espancando sua Ludwig, o que não e muito difícil deve se dizer.

          Bom eu pretendo fazer um especial do Bonham porque tem muita coisa que eu nao botei, mas por enquanto é isso.





segunda-feira, 27 de maio de 2013

Resenha #5: Rush - Snakes & Arrows



Bom, como todos sabem o Rush é uma das bandas mais fodas que ainda estão ativas. Massacrados pela crítica no começo da carreira, provaram seu valor por meio do seu público. Ainda assim, o Rush não é uma das bandas mais fáceis de assimilar o som. Discos como Caress Of Steel ou até mesmo o 2112 (cujo muitos "fãs" de Rush sequer ouviram as outras músicas, só escutaram mesmo a suíte progressiva) são discos densos, cheios de mudanças de tempo e acordes "esquisitos". Apesar disso, valem uma ouvida, ainda vou trazer eles aqui pro blog, provavelmente no Quinta Underground.

Quanto às fases do Rush, eu prefiro a trilogia entre o hard e a tecladeira (Permanent Waves, Moving Pictures e Signals), e a trilogia dos anos 90 (Roll The Bones, Counterparts e Test For Echo). Apesar disso, discos como Hemispheres, A Farewell To Kings, o de estreia, o Fly By Night, são simplesmente INDISPENSÁVEIS.

Outro desses é o Snakes & Arrows. Lançado em 2007, traz uma sonoridade moderna mesclada com o "quê" progressivo do Rush, além de peso, não tanto quanto o Vapor Trails, visto que o S&A tem arranjos acústicos belíssimos. Produzido por Nick Raskulinecz, o disco tem uma temática mais relacionada à espiritualidade, e um belo trabalho de capa e encarte. Quanto ao disco, segue a temática do Rush depois da parada: músicas não muito compridas, bem elaboradas, sem tantos teclados, mais curtas, e sem muitos solos de guitarra de Alex Lifeson.

Far Cry é a música de abertura e lead single do disco. É a única remanescente do Snakes & Arrows no setlist atual do Rush. Sonzasso, bem pesada, com um começo intrincado e cheio de trocas de tempo, e um solinho de bateria matador no final, sugestão de Nick e cortesia do mestre Neil Peart. Perfeita pra começar o disco. Seguindo, temos Armor and Sword, apenas o primeiro destaque acústico do disco, temos muitos outros. Como já disse, são muitos os momentos de inspiração do Lifeson nesse disco, na parte acústica. Além disso, o primeiro verso leva o nome do disco (The snakes and arrows is a child to heir to). Não é impactante como Far Cry (principalmente por ser muito longa, não era música pra ter 6 minutos e meio), mas é uma bela música ainda assim.

Uma das imagens do encarte do CD
Working Them Angels é a terceira do disco. Outro single, tem um arranjo pesadíssimo no refrão, me lembra bastante algo do Test For Echo. Foi tocada até 2010, e é outro destaque do disco. Além disso, tem um solo bem interessante de bouzouki, um instrumento grego. Já The Larger Bowl, mais um single, tem como destaque sua letra. É uma boa música como Armor and Sword, mas se destaca mais por sua menor duração e o fato de ter sido single. Em seguida temos Spindrift, música pesada, que lembra bastante algo do Vapor Trails, pelo andamento e pelo tema mais sinistro no instrumental. Não dava muito por músicas por ela, mas me surpeenderam.

Primeiro dos três instrumentais do disco, The Main Monkey Business é uma música EXTREMAMENTE complexa. Cheia de trocas de tempo e seções diferentes, tem um belíssimo arranjo. Infelizmente peca por ser longa demais, e puramente por repetição de algumas dessas seções. Vacilo da banda, mas ainda assim vale a pena ouvir. The Way The Wind Blows, que é a sétima música do disco, é mais longa que a anterior, mas é a única das que tem mais de seis minutos que não comete esse erro. Perfeita do início ao fim, outro destaque do disco, mas não fez tanto sucesso, pois não foi lançada em single.

Capa alternativa
Seguinte temos Hope, que soa mais como uma vinheta. Até o lançamento do Clockwork Angels (que conta com BU2B2, que tem um minuto e meio), era a música mais curta do Rush, com apenas 2 minutos. Curta, é apenas um instrumental de Alex Lifeson com o violão de 12 cordas, se não me engano. Belíssimo. Uma curiosidade interessante é que no encarte fala "Music and lyrics performed by Rush. Hope performed by Lerxst Lifeson.", e A Lerxst In Wonderland é uma das passagens da clássica La Villa Strangiato.

O final do disco tem menos destaque, mas de maneira nenhuma é ruim. Faithless estreou apenas na turnê seguinte, a Time Machine Tour, mas é uma ótima música. A música seguinte é Bravest Face. Uma das três únicas que injustamente não receberam uma versão ao vivo, tem um belíssimo arranjo acústico e um toque mais blues perto do final. Good News First também não foi tocada em nenhum show da banda, não acho que ela tem tanta qualidade como Bravest Face, mas vale uma ouvida.

Contracapa
Depois dela, temos o último instrumental, Malignant Narcissism. Era a segunda mais curta da banda, tem pouco mais de 2 minutos. É bem difícil de tocar também, pois é muito intrincada. Interessante ressaltar que foi gravada por Peart em uma bateria básica, como as que os pretensos bateristas tem em casa: bumbo, caixa, dois tons, surdo e (acho) três pratos. Reparem bem nos duelinhos entre guitarra, baixo e bateria, por volta de 1:40. Não lembra YYZ? E para fechar o disco, temos We Hold On. É a terceira música deixada de fora dos shows. Boa música, acredito que o "violão" da música, na verdade, é um efeito que o Lifeson usa na guitarra pra emular o som do violão, assim como em Bravest Face. Comparem o violão de Armor and Sword, The Way The Wind Blows e Hope com o violão presente nessas outras duas. Enquanto as três primeiras dá pra sentir mais o som do violão, os dedilhados e as trocas de casa, as outras duas o "violão" parece não ter vida, todas as notas saem com o mesmo volume. Mas isso não é importante, é uma boa música também, mas não sei se tem o impacto pra um fechamento do disco.



Enfim, Snakes & Arrows não é o melhor disco do Rush, e não é comparável a nenhum outro, pois os discos do Rush geralmente são diferentes entre si. O negócio é colocar pra tocar e ouvir de boa. Fora alguns vacilos da banda, como a duração de algumas músicas, é um discaço. Dou um 8,5 pra ele.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Os 40 anos do Dark Side Of The Moon

Projeto comemorativo de 40 anos... envolvia tweets dos fãs
Na real, eu acho que ando tirando muitas folgas (leia-se preguiça, ou falta de inspiração). Mas na verdade essa última semana eu tive que ficar meio longe do pc, porque eu dei um chute nele sem querer e estraguei o HD (ainda bem que o velho trabalha com TI, senão eu tava fudido).
Mas sim, I'm back. E, como eu queria voltar com uma postagem realmente grande, nada como falar (MUITO atrasado, é claro), do aniversário de 40 anos de um dos maiores clássicos do rock.

Pra começo de conversa, vale lembrar que o Dark Side já foi citado em uma postagem do blog (a qual você pode dar um "conferes" clicando no link), e ainda assim eu acho que é pouco para um disco da magnitude dele.
Lançado em 1° de Março de 1973, esse disco foi O marco na carreira do Pink Floyd. Assim como o Machine Head está para o Deep Purple, o A Night At The Opera está para o Queen e o Kick está para o INXS, o Dark Side Of The Moon está para o Pink Floyd. Não é apenas o melhor disco da banda, mas aquele que mais músicas acompanharam seus shows até o fim. Por exemplo, na turnê do The Division Bell, último disco do Pink Floyd, lançado em 1994, mais de 20 anos depois do lançamento do Dark Side, o mesmo foi tocado na íntegra em todos os shows da turnê.

Então surge aquela pergunta na sua cabeça: e por que foi só com o Dark Side que o Pink Floyd estourou? Bom, se me permitem dar minha humilde opinião, eu diria que a banda só estava madura pra fazer um disco bem sucedido nessa época. Se formos parar pra pensar, o Pink Floyd como o conhecemos só veio a ser assim depois do Meddle, lançado em 1971. Antes disso, era uma banda que não conseguia espantar o fantasma de Syd Barrett das composições, mesmo que este já estivesse "pirado na batatinha" e fora da banda há quase 3 anos.
Edição comemorativa de 30 anos

Barrett, mesmo fora desde 1968, influenciou o Pink Floyd no A Saucerful of Secrets (a última música com ele está nesse disco), More e no fraco Ummagumma. São discos lisérgicos, mais experimentais do que o Floyd convencional. No Atom Heart Mother começou a transição, se é que podemos chamar assim: ao invés de músicas com longos improvisos, temos épicos, como a faixa-título e Alan's Psychedelic Breakfast, músicas divididas em várias partes.

O Meddle serviu para terminar essa transição. Se ouvidos com atenção, o Atom Heart Mother e o Meddle aperesentam diferenças gritantes. O Meddle já tem aquele "quê" de Pink Floyd nas músicas, os teclados mais convencionais, a levada de bateria típica e, principalmente, uma veia mais progressiva do que space rock. Ali começou realmente o Pink Floyd. Esse padrão ainda seria visto no ótimo Wish You Were Here. A partir do Animals, Roger Waters tomou as rédeas da banda, mas aí é outra história.

Bom, voltando ao aniversariante. O disco já começa fazendo história com a capa, que representa o reflexo da luz no prisma, gerando as cores do arco íris. Capa icônica, referência na história do rock. Quanto as músicas, começamos com Speak To Me, uma introdução "estranha", talvez inaudível pra quem não ouve o disco num volume muito alto, mas é interessante para entrar no clima do disco... ali estão misturados a maioria dos "ruídos" que aparecem no disco... os relógios de Time, as caixas registradoras de Money, o coração pulsando em Elipse, além dos gritos de The Great Gig In The Sky, os quais ligam essa vinheta à Breathe. Bom, Breathe dispensa apresentações. Sonzasso, com todo o feeling do Gilmour na Lap Steel Guitar.

Após Breathe, vem On The Run. Na real, música chata e dispensável, apesar de fazer parte do clima do disco. Três minutos e meio aquela viagem não dá pra aguentar, se ela tivesse no máximo uns 2 minutos seria tranquilo, mas eu quase sempre pulo ela. Já Time, quarta música do disco, é o maior destaque do Lado A. O começo, com o clima que antecede a música, sua bela letra, o solo de Gilmour, e a reprise de Breathe no finalzinho. Perfeita.

Perfeitas também são as vocalizações de Clare Torry em The Great Gig In The Sky. Pensada primeiramente como um instrumental, já seria inspirado o suficiente, com o belo trabalho dos teclados de Wright, mas o que Torry fez com a música é incomparável. Vale a pena ouvir.

Versão do Immersion Box Set... tive com um na mão, mas a grana é curta
Iniciando o Lado B, temos Money, talvez o maior clássico do disco. O belo riff de Waters, num andamento 7/8 dá um toque típico do Floyd na música. Somado a isso, temos um solo foda de sax, outro solo ainda mais foda de guitarra, além de um trabalho interessante da bateria de Nick Mason. Seguindo Money, temos Us And Them, música mais longa do disco. Com acordes pouco usuais no teclado e belos acordes na harmonia vocal, é um dos destaques do disco.

Terceiro e último instrumental do disco, Any Colour You  Like tem uma melodia feliz. Longe de ser uma das melhores do disco, quem se destaca é Wright. Logo depois temos Brain Damage e Eclipse, um belo fechamento para um dos discos mais influentes da história. Vale a pena colocar o disco pra tocar e apagar as luzes, entrar no clima do "lado escuro da lua", e se deixar levar pela viagem do disco.



terça-feira, 7 de maio de 2013

Aleatoriedades #1: Chuck Berry sendo foda, Stones e McCartney com novidades no setlist

Bom, eu to na semana de provas e além de tudo to meio sem ideia... mas vi esses temas do título e tive que dividir com vocês.

Primeiro os Stones... no último dia 3, voltou a turnê 50 & Counting, que celebra os 50 anos de carreira da banda. Antes disso, teve um showzinho de aquecimento, cerca de 700 lugares só, baratinhos, e setlist reduzido. Ali eles tocaram She's So Cold, o que foi uma surpresa. Eu ainda pensei "bah, será que vai rolar alguma surpresa no resto da turnê?". Minha pergunta foi respondida logo no primeiro show

E justamente Emotional Rescue, que eu achava que o véio Mick não aguentava o falsete. Muito bem tocada, por sinal. Tomara que tenham mais dessas novidades.

Nessa semana, outra turnê que começou foi a Out There!, do Paul McCartney. Fui conferir o setlist e já na abertura do show me deparo com essa surpresa:

Sim, ao vivo pela primeira vez na história também. Outras músicas dos Beatles também fizeram sua estreia ao vivo nesse show, como Lovely Rita.


Por último, tava conferindo uns setlists aleatórios e pesquisei os do Chuck Berry, só por curiosidade. Ouvi dizer que ele tinha se "aposentado" dos palcos no fim do ano passado pois, segundo o mesmo, "não tinha mais condições". Pois qual foi a minha surpresa ao me deparar com isso aqui...

http://www.setlist.fm/setlist/chuck-berry/2013/arena-moscow-moscow-russia-1bdb19e8.html

e um mais recente ainda
http://www.setlist.fm/setlist/chuck-berry/2013/movistar-arena-santiago-chile-1bd8c938.html

e vídeos do véio, com quase 90 anos, limitado pela idade, mas ainda assim arrebentando
http://www.youtube.com/watch?v=s9O7PmcUUkY

Enfim, é um post bem aleatório, mas eu curti afu essas novidades e queria compartilhar com vocês xD

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Black Sabbaaaaaaaath

          Bom de ingresso na mão já começamos a preparação para o melhor show do ano, me atrevo a dizer. E é bom que o Iommi e o Butler façam as três horas na fila valerem apena, pois vou muito mais por ele já que já vi o Ozzy em 2011. Não que eu tenha medo mas quando fui no Ozzy não esperava grande coisa agora do Iommi e do Butler espero que eles destruam assim como o Page e o Paul Jones fizeram em  2007. Pra fala a verdade do Ozzy só espero que ele não estrague o show. Bom enfim vamos ao meu show favorito deles.


domingo, 5 de maio de 2013

Parabéns de 50 anos Atrasadíssimo

Depois de encarar fases determinantes, como acabar com o QuarryMen e trocar de baterista (adeus a Pete Best, que nem era tão best assim), chega a hora de fazer as notas grudarem nos ouvidos, balançar os cabelos ao som do ''Ie ie iê'', provocar gritos histéricos nas jovenzinhas...MOSTRAR A MÚSICA AO MUNDO (sonho lógico de qualquer banda)...Maaaas, nem tudo é tão fácil assim...
Cheios de talento e esperança, o quarteto fez um teste para a gravadora Decca Music e foram recusados por serem tão...bregas. Mesmo assim, eles correram atrás de outras gravadoras e a EMI foi quem lançou eles.

Em 22 de março de 1963, o ''Please Please'' Me foi lançado, o primeiro e mais importante álbum da fase ''ieieiê'' (que a sua avó, a sua mãe e até a tia solteirona curtiram muito)! ''Love Me Do'' foi considerado o primeiro single, destacando o grupo de Liverpool. Outros três singles foram lançados anteriormente e claro, 10 canções (e algumas regravações) de alguma forma, inéditas...8 CANÇÕES COM O SELO LENNON & MCCARTNEY DE QUALIDADE, terminando com chave de ouro, ou melhor, o cover mundialmente conhecido ''Twist and Shout''.
Aquelas 9 horas e 45 minutos no estúdio 2 da EMI em Abbey Road, número 3 foram mágicos...O álbum foi lançado primeiramente e obviamente no Reino Unido ( em versão mono) e então nos EUA surge o ''Introducing The Beatles'', assim como no Brasil e a ''Beatlemania'' ou ''The Beatles Again'', era a mesma coisa, só mudava o nome, a foto, a distribuição das músicas...OK, mudava muita coisa, mas a essência era a mesma. Em 1976, isso mudou...os LP's eram iguais e em 26 de fevereiro de 1987 chegaram os CD's (Aeeeee! Isso mudou a vida de muita gente, acredite). Você prefere o remasterizado ou o original????



Curiosidade: Foi invertido o nome dos caras nas suas 8 composições, ficando MCCARTNEY & LENNON...










1. I Saw Her Standing There - 2:55

Melhor abertura do álbum não há, acredite, aquele rock e aquela energia transmitida na voz de Paul é demais! De acordo com a sua autobiografia Many Years From Now, Paul escreveu aleatoriamente algumas estrofes e Lennon só complementou em setembro de 62, na casa dos McCartney, isso depois de um show em Southport.
A letra ingênua fala da paixão de um cara, na qual ele dança com a tal moça de dezessete anos e de beleza sem comparação... Seu coração explodiu desde que ele a viu parada lá...
Essa música foi um carimbo da carreira do quarteto, letras com a sua pureza e melódicas, até mesmo melancólicas, mas não aqui.


2. Misery -1:47

Uma baladinha de letra reclamona e ''Que merda, tá dando tudo errado''... A guria deixou ele e o mundo está lhe chutando, lhe maltratando...Lennon apresenta um certo deboche, uma ironia, tirando a tristeza e a seriedade da letra, deixando- a mais leve.A composição começou no camarim da turnê de várias bandas King's Hall, na Inglaterra e terminou na casa dos McCartney em Forthlin Road, 20.
Essa era uma música para presentear...Primeiro a cantora pop Helen Shapiro, porém seu empresário, Norrie Paramor achou melancólica demais a letra. Depois o cantor pop Kenny Lynch, mas esta música não o pertencia, mal fez sucesso com ela...Não adianta, era pra ser dos Beatles.
Curiosidade: O produtor George Martim estreou como músico, tocando piano...



3. Anna (Go To Him) - 2:56

Anna, a garota que partiu o coração...E o cara, apela para pequenas chantagens emocionais e o orgulho...Ok, se quiser, vai com ele...
Eu sou apaixonadíssima por essa música e John curtia muito, tanto que cantava nos shows...Seus olhos brilhavam...Essa música é do cantor country Arthur Alexander, porém é mais dramático na voz de John (fora que ele estava rouco, devido uma gripe...Ele consumiu muuuitas pastilhas Zubes e litros de leite para melhorar a voz)...
Curiosidade: Arthur e John cantam ''Go With Him'' e não ''Go To Him''...


4. Chains - 2:21

Uma cara acorrentado de amor por uma garota, clamando por liberdade.
George participa dos vocais com Paul e o John (que toca gaita na introdução). O produtor deles se arrepende em não ter investido mais em George. Essa música segue a mesma linha baladinha que Misery, Boys e Ask Me Why.
Curiosidade: Essa música é do grupo feminino The Cookies.



5. Boys - 2:24

Revelações sobre garotos, amores inocentes e iniciais, beijos...Algumas frases foram mudadas para se mostrar mais masculino e Ringo canta mal...Ele até que se esforçou...
Curiosidade: Essa música é do grupo feminino The Shirelles.



6. Ask Me Why - 2:24

Uma verdadeira declaração de amor e já no início uma tacada em formato de coração ''I love youuuuuuu...And it's truuuuuuuuuue''...Críticos destacam o som aveludado da guitarra. Eu, particularmente, acho que são músicas que transmitem uma certa alegria, você se sente um jovem daquele lugar e daquela época...Isso que eu gosto dos Beatles, o fato de ser o que hoje não poderíamos ser e ter essa inocência e leveza no modo de levar e vida. Curiosidade: É inspirada na canção ''What's So Good About Goodbye'' de Smokey Robinson and The Miracles.


7. Please Please Me - 2:04

Aquela energia da primeira música transmitida vigorosamente nesta...Um cara que agrada a garota e deseja ser agradado...
''Come On Come On Come On Come On
Come On Come On Come On Come On

Please Please Me oh yeah...like I please you''.
Curiosidade: Foi escrita por John na casa da Tia Mimi (que o criou) e inspirado nas músicas de Roy Orbinson...






8. Love Me Do - 2:20

Um pedido de...adivinha? AMOR!
Single que fez estourar a banda, com aquela gaitinha que caracteriza a música...E só ouvi-la, você reconhece que é Love Me Do (influência de ''Hey Baby'', do cantor Bruce Channett). John e Paul escreveram muito jovens, foi uma das primeiras composições e é a única música deles a ser gravada com três bateristas (o produtor George Martim não curtia nenhum e criticou severamente Ringo, ele não acertava...)
Como John não conseguia cantar o ''Do'' no ''Love Me Do'', logo após a gaita...Paul e George deram uma forcinha...
Curiosidade: Paul estava com a voz tremida porque estava nervoso demais...

9. P.S. I Love You - 2:02

Cartas de amor,amor...amor...
Paul achou um tema fácil de escrever. Não é uma música que se destaque tanto, porém percebemos a voz de Paul nitidamente.
Curiosidade: Andy White foi o baterista dessa música, pois como anteriormente citado, Martim não curtia Ringo.









10. Baby, It's You - 2:42

Realmente, não curto muito...Fala sobre decepções amorosas e apela demaaais:
''Don't leave me all alone,
come home''.
Curiosidade: Nem posso criticar muito, porque nem é deles...é do grupo ''The Shinelles''...







11. Do You Want To Know A Secret - 1:55

Quer saber de um segredo? Estou apaixonado por você!

É uma das minhas músicas favoritas, não pela letra, mas musicalmente. E essa música é repleta de curiosidades...A primeira é que foi inspirado na música ''Wishing Well'', trilha sonora de Branca de Neve e os Sete Anões...A segunda é que duas baquetas batendo uma na outra e percebida na finaleira da música...E a última é que George deveria cantar essa música, só que como ele não cantava bem na época, sobrou para o John.





12. A Taste Of Honey - 2:02

AMOOOO DEMAAAAAIS! É a favorita de Paul também, na real, nem eu sabia disso.
Mas, gente...olhem a guitarra...aquela voz ecoada...melhor do que a versão original de Lenny Welch!







13. There's a Place - 1:49

Tomara que todos nós acharemos nessa vida um lugar na mente quando nada estiver bem...Foi inspirada na canção ''Somewhere'', trilha sonora de West Side Story.











14. Twist And Shout - 2:31

Dane-se que é gravada pelos Top Notes...Conhecemos sempre na versão Beatles! Foi nessa música que John arrebentou a sua garganta, percebe-se o quanto ele está rouco, tanto que nem rolou um segundo take.
A letra animadíssima é um pedido para dançar (Ferris B. que o diga no filme ''Curtindo A Vida Adoidado'' que eu amo demais), girar, gritar (Tanto que Paul solta um ''Hey'')...
A guitarra áspera de George, as pauladas na bateria de Ringo, o baixo hipnotizador de Paul...os vocais que se completam e o vocal feroz e esforçado de John, fez a canção ficar foda.


É por isso que Beatles é tão demais assim...


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Em homenagem ao dia do trabalho (atrasado)







Top 5 Nata do Rock: Maio

Sim, decidi voltar a fazer a postagem das 5 mais vistas do blog no mês anterior. Acredito que assim o pessoal interessado pode ir atrás de alguma postagem antiga.

5 - Músicas Desconhecidas - Com 13 visualizações nos últimos 30 dias, a postagem do Leão sobre covers que o Led Zeppelin fazia ao vivo, mas que não eram tão conhecidos, foi a 5ª colocada.

4 - Nata do Rock Apresenta: ZZ Top (Parte 1) - A primeira parte da série sobre os texanos do ZZ Top é uma das mais bem sucedidas do blog, sendo inclusive a 5ª mais vista da história do blog. E continua rendendo, esse mês ela teve 19 visualizações.

3 - Rolling Stones 50 Anos - Apesar de ser só um lembrete do Leão sobre o aniversário, também é uma postagem muito vista no blog. Esse mês ela levou a medalha de bronze, com 21 visualizações.

2 - Neil Peart e a bateria mais megaputaqueparivelmente foda - A segunda postagem mais vista da história do blog também é a segunda mais vista desse mês, com 24 visualizações. Postada há mais de um ano, fala sobre o folclórico kit gigantesco de batera do mestre Neil Peart.

1 - Resenha #4 : Deep Purple - Now What?! - A única postagem de 2013 a figurar no Top 5, é uma das mais bem sucedidas desse ano. Logo na primeira semana já tem 96 visualizações, sendo a campeã desse mês.

Então é isso, galera... fiquem ligados porque hoje ainda tem uma postagem especial no blog, porque não é sobre rock. Talvez eu também faça outro especial, sobre o dia do trabalho (atrasado xD).