quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Parabéns ao Ilustríssimo: Tony Iommi

        Bom esse ano eu vou compensar pelo ano passado quando eu joguei o aniversário do Iommi numa postagem sobre aleatoriedades. Talvez na época não me parecesse algo tão ruim, mas agora pra mim é quase um assassinato. A grande verdade e que dois eventos me fizeram ouvir toda a discografia do Sabbath de novo, uma delas foi o show que inegavelmente me deu uma puta vontade de ouvir toda fase Ozzy, o que acabou por se refletir nas postagens (minha serie inacabada da discografia do Sabbath, mas se acalmem eu vou dar uma olhada la pra traz e pretendo acabar com todas as series que comecei. E a outra foi o meu interesse no Dio que foi gerado pelo meu repentino vicio em Rainbow, o que também se refletiu nas postagens. A grande verdade e que esse foi o primeiro Parabéns ao Ilustríssimo em muito tempo pensado por minha pessoa, um que eu realmente planejei. Mas enfim vamos realmente a postagem.



       Sem abobrinhas e informações idiotas que vocês conseguiriam na Wikipédia eu pretendo ir direto ao ponto. Iommi é um dos guitarristas mais fodas que já pisaram nesse planeta sendo um dos fundadores de uma das três bandas que formam tríplice fundadora do que conhecemos como Rock. Com certeza esta na lista de influencia de qualquer guitarrista posterior. Iommi fundou o Black Sabbath em 70 e gravou em sequência dois dos mais clássicos álbuns já gravados: Black Sabbath (1970) e Paranoid (1970) ambos
Formação clássica do Sabbath: Butler, Iommy, Ozzy e Ward
contendo suas musicas de maior sucesso.
Nos anos seguintes gravaram três álbuns distintos: Master Of Reality (1971), com uma abordagem mais parecida aos dois primeiros, Vol 4 (1972), aonde se repara que as musicas começam a receber um tom mais progressivos e se tornam ou muito pesadas ou calmas, e o Sabbath Bloody Sabbath (1973), aonde se vê que o Iommi realmente toma as rédias da banda e faz um disco com musicas extremamente progressivas. Logo após vemos o lançamento do Sabotage (1975), aonde Iommi da uma diversificada na banda. Nos anos seguintes vemos o Sabbath produzir dois péssimos álbuns: Technical Ecstasy (1976) e o Never Say Die (1978). Tal desastre se da por culpa de Iommi que acaba exagerando na diversificação da banda e pelo abuso que Ozzy e Ward faziam em questão as drogas. O Technical Ecstasy acaba sendo um grande balde de água fria para os fãs do período clássico, pois o disco acaba por ter a presença de sintetizadores. O Never Say Die acaba por ter um maior agravante para banda: a saída e o retorno de Ozzy a banda. Pois alem do hiato da banda com Ozzy quando Ozzy retorna ele se recusa a gravar qualquer coisa composta sem ele o que além de atrasar o disco faz com que Ward novamente assuma os vocais da banda (ele já havia assumido na musica It's Alright, Technical Ecstasy) em Swinging The Chain. Outro fato é a presença de Don Airey nos teclados. Logo após o lançamento do álbum Ozzy e demitido do Sabbath.
         Após a demissão de Ozzy a banda fica sem ter certeza do que fazer pois Ozzy foi muito importante
Heaven and Hell quando se chamavam Balck Sabbath
para a banda, o que complicou na escolha de outro vocalista. Mas após certo tempo Dio é escolhido e eles lançam outro clássico álbum o Heaven and Hell (1980). O álbum voltava as origens da banda com um som mais pesado, porém com um vocal de maior qualidade. O álbum trazia de volta todo o sucesso que o Sabbath tinha perdido com os dois últimos da banda ao mesmo tempo que acrescentava clássicos indiscutíveis da banda. Durante a turnê do Heaven and Hell, Ward se afasta em decorrência da morte de seus pais. Para substituir Ward, Vinny Appice entra na banda. Com a demora na recuperação de Ward a banda acaba por continuar sem sua presença e lança o Mob Rules (1981). O disco segue a mesma abordagem do anterior porém com mair fluidez o que se deve a presença de Appice na bateria. Logo após o lançamento do Mob Rules a banda foi convencida a gravar um show ao vivo o Live Evil o que gerou grande discórdias entre Dio e Iommi e levou a saída de Dio e Appice da banda.
          Com dois membros a menos o Black Sabbath fica muito instável. Cozy Powell foi chamado para cobrir a lacuna porém os planos de Powell na banda são frustrados pela recuperação de Ward que retorna a banda. Para  os vocais Iommi desejava David Coverdale porém o mesmo recusou dando espaço para
Gillan com Iommi e Butler
Gillan assumir os vocais. O Black Purple (apelido dado a formação) gravou apenas um álbum o Born Again (1983). E apesar do medo de um fracasso o álbum  Foi bem recebido, e em termos musicais  foi bem completo com presença de musicas bem pesadas e até baladas. Logo após o lançamento do Born Again Gillan se retira da banda para gravar o Perfect Stangers. Apenas um parenteses, agente adora falar mal do Blackmore e seu comportamento meio imprevisível mas rezam lendas de que quando Gillan viu a capa do álbum pegou as copias que havia recebido e as jogou pela janela.
         Além da saída de Gillan o Sabbath vinha a perder mais uma vez Ward o que deixou o grupo extremamente instável, tao instável que mesmo após varias trocas a banda não consegui gravar quase nada. Eis então que após quase 15 anos Butler sai do Sabbath, um verdadeiro golpe em Iommi que acaba desistindo da banda e se dedicando a uma carreira solo. Lançando o Seventh Star com a presença de Glenn Hughes nos vocais, Geoff Nicholls nos teclados, Dave Spitz no baixo e Eric Singer na bateria. Só que pera vocês acham que a gravadora ia deixar o Iommi lançar um disco solo sendo que ele tinha em mãos o nome de uma das maiores bandas de Rock? Não, claro que não. O resultado foi Black Sabbath Featuring Tonny Iommi: Seventh Star (1986). Após esse formação que na cara dura foi chamada de Black Sabbath, não tenho nada contra nenhum dos integrantes desse album mas chamar isso de Black Sabbath é picaretagem da maior por parte da gravadora, outro álbum do "Black Sabbath" foi lançado o The Eternal Idol (1987) que é um disco com varias participações exatamente como quando alguém faz um disco solo. Entre essas varias a principal é a de Tony Martin que ficou no "Sabbath" por bastante tempo. Logo após temos o Iommi lançando outro álbum solo com o "Sabbath" e agora
O "Black Sabbath"
começamos a ver a banda se estabilizar com Cozy Powells na bateria Tony Martin nos vocais e Geoff Nicholls nos teclados. Com apenas mudanças no baixo o "Black Sabbath" lançou o Headless Cross (1989), que continha uma participação de Brian May na musica When Death Calls, e Tyr (1990) que eu nunca ouvi inteiros então não vou comentar, mas que posso dizer que foram bem recebidos pelos fãs.
         Com o sucesso dos últimos álbuns Iommi convoca Butler, Dio e Appice para uma reunião que acaba se tornando o Dehumanizer (1992), disco que eu fiz um review completo desse álbum aqui no blog a menos de uma semana. O disco fez sucesso como nenhum desde o Mob Rules  porém apesar do sucesso o grupo se separou logo após a turnê. Então Iommi desta vez com Butler chama Tony Martin, Geoff Nicholls e o ex-Rainbow Bobby Rondinelli para gravar o Cross Purposes (1994).  Durante a turnê Rondinelli sai da banda sendo substituído surpreendentemente por Ward. No fim da turnê Butler e Ward saem deixando Iommi com dois furos na banda sendo um deles preenchido pela volta de Cozy Powells e
Glenn Hughes sempre ajudou
Iommi
para tapar o buraco no baixo é chamado Neil Murray ex-Whitesnake que já havia participado da gravação do Tyr. Com essa formação o "Black Sabbath" gravou o Forbidden. Nem Iommi gostou do álbum então fica claro que tava mal. Então Iommi finalmente abandona o nome Black Sabbath e começa a gravar álbuns solo e a fazer show com as formações clássicas do Sabbath. Em 2000 Iommi libera o primeiro álbum solo com participações de grandes nomes como Brian May, Dave Grohl, Billy Idol, e muitos outros além de Ozzy e Ward. Interessantemente Butler não fez nenhuma contribuição, o que possivelmente se deve a sua saída repentina da banda em um momento delicado. Em 2006 Iommi lança o segundo álbum, um apanhado de seções o disco se chama The 1996 DEP Sessions, mas já havia sido lançado ilegalmente com o nome de Eight Star. O disco tem participações de Glenn Hughes, Geoff Nicholls, Don Airey e outros. E seu ultimo trabalho solo foi o Fused (2005) que tem uma banda bem definida com Glenn Hughes no baixo e nos vocais, Kenny Aronoff nas baquetas e Bob Marlette nos teclados. Em 2009 Iommi se reuniu com Dio,
Agora sim o Heaven and Hell: Appice, Iommi, Dio e Butler
Appice e Butler para gravar o The Devil You Know que primeiramente ia ser lançado como um disco do Sabbath, mas por o Sabbath estar sendo indicado ao Rock and Roll Hall of Fame Iommi decidiu não lançar, então tivemos a criação do Heaven and Hell. Em 2013 lançou o 13 com Ozzy e Butler. O futuro não é certo quem sabe um novo álbum e o que eu muitas pessoas queremos, mas sem pressão afinal os caras não são mais guri pra lança um álbum por ano.
         Então era isso parabéns Iommi que ainda viva bastante eque ainda faça varias musicas e pra vocês galera falou amanha tem Hendrix no blog então curtam a pagina do blog no face e votem no 13 na enquete deem esse presente pro Iommi.

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