sábado, 7 de dezembro de 2013

O Primeiro de Neil Young



Apresento-me como estreante. Falar sobre o Neil é algo mais peculiar. Estou acostumada a fazer diversas postagens sobre os Beatles ou até mesmo sobre o INXS, nas quais eu considero ser muito mais simples. Esta então, eu quero que seja especial e para mim soa como um desafio. O amor por Neil Young surgiu quando eu tinha uns 5 anos e morava no interior do interior do Rio Grande do Sul -é que o meu avô curte muito- justamente por marcar muito algo do meu passado, eu quero que tenha o seu devido valor.
Estamos tão acostumados a cantar Harvest Moon ou a rebelde Rockin' In The Free World, que as músicas singulares do primeiro álbum são um tanto esquecidas ou até desconhecidas.
Young sempre foi inspirado por Elvis, Chuck Berry, Johnny Cash e até Jerry Lee Lewis...Em 1965, ele vai para Toronto e lá grava alguns compactos com The Mynah Birds e depois de ir para Los Angeles forma o Buffalo Springfield, ficando ativo, acredito eu, que de 66 até 68. E mesmo com o grupo terminando, ele não parou e seguiu trilhando música. O primeiro LP -este aí em cima, expressivo-veio em 12 de novembro de 1968.
É um cd um quanto original, não somente na arte de capa, porém, no instrumental, no jeito em que Neil canta, caracterizando-o assim. Foi um álbum feito exatamente a ele.
Neil suave na nave...
No ano seguinte saiu um cd -este cd- , só que remixado. Contando com músicos do jazz Ry Coorder e Jack Nitzsche e vocais de Brenda Holloway e Merry Clayton -Ela é do Gimme Shelter, não?-, fizeram deste álbum um ''encanto folk-country-com detalhados toques de teclado e guitarras cortantes''.

The Emperor Of Wyoming é um instrumental muito feliz. É um música que deve ser para ''morfar'', viajar em qualquer sentido. O teclado dá um toque barroco. Uma das minhas favoritas.

The Loner é como se fosse a história de um cara, sozinho no mundo...sobre quem ele é, o que ele faz, um perdido em si e no mundo...essas coisas. O ''refrão'' é magnifico, essa é tão viajante quanto a anterior. Demaaaais!!!

If  I Could Have Her Tonight é uma história apaixonada. Como se fosse um primeiro amor, na qual ele não estava acostumado com aquilo,porém, queria a mais.

I've Been Waiting For You é um apelo que reúne amor, solidão...Talvez, só talvez pode ser reflexo da vida...só talvez...Neil me soa meio andarilho...

The Old Laughting Lady é algo que eu não sei se faz sentido. Deve ser metafórico demais para a minha mente e certo que terei que analisa-la mais...Mas é uma história também sobre a senhora da cidade. Peggy(Lee? rsrs) deve ser a sra., os vocais são o destaque da música.

Muitos cds,não?!
String Quartet from Whiskey Boot Hill é um instrumental melancólico e longo, muito longo.

Here We Are In The Years foi a primeira que eu conheci. Som nostálgico, como uma tarde de pôr-de-sol...
''While people planning trips to stars...allow another boulevard to claim a quiet country lane...it's insane''.

What Did You do To My Life? ele tá revoltado porque a menina deixou ele...

I've Loved Her So Long é dedicado a uma mulher que ele amava muito. E tem vocais...femininos...

The Last Trip To Tulsa é uma música tão curtinha, porém com uma história e tanto...Eu gosto muito desta.

Eu vejo você.

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