Pois então, como dito no Days Of Our Lives, documentário do Queen, a banda andava meio por baixo em 1984. Depois do sucesso estrondoso do The Game (1980), mas os fiascos do Flash Gordon OST (1980) e Hot Space (1982 - não é um disco ruim ao vivo, mas foi mal produzido) EM SEQUÊNCIA, o Queen resolveu dar um tempo. Nessa época surgiram alguns discos solo de Roger Taylor, o Star Fleet Project, de Brian May e Eddie Van Halen, e o Mr. Bad Guy, do Freddie Mercury. Em 1984 a banda resolveu voltar pra estúdio pra ver o que dava. Constantes brigas e várias "saídas da banda" pelos 4 membros. O Queen parecia cada vez mais perto do fim. Com apenas um sucesso recente (Radio Gaga - single lançado antes do The Works em si), andava fazendo alguns shows, inclusive um em playback (festival de Sanremo - porém contra a vontade da banda), surge a oportunidade de alavancar as vendas do disco - agora já lançado - e voltar pros holofotes: duas datas no Rock In Rio e um show no Live Aid.
E o Queen aproveitou bem essas duas oportunidades. A primeira entrou pra história do festival brasileiro, já a segunda... é considerada simplesmente a maior performance da história do Rock. E faz jus a essa definição: Queen tocando muito como sempre, sem os limitadores de som que tinha pras outras bandas, e com Freddie Mercury fazendo TODOS os agudos das músicas do The Works (exceto Hammer To Fall, mas ele nunca fez exatamente igual ao vivo). Após o show mesmo, Freddie Mercury e Brian May ainda retornariam para um dos números do fechamento do festival, tocando Is This The World We Created...?
Enfim, show absolutamente histórico, vale a pena conferir.
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