Ainda no mesmo ano de Tonight's The Night, porém parecendo estar recuperado, Young lançou o ótimo Zuma em 1975, que possui alguns destaques como a até um pouco surf rock Don't Cry No Tears, além da ótima Cortez The Killer.


Young então resolveu voltar as raízes e lançar um disco de country, Old Ways, vetado pela Geffen, que queria "mais um disco de Rock & Roll". Foi assim que nasceu o maior "foda-se" já dito a uma gravadora: o Everybody's Rockin.
Lançado em 1983, Everybody's Rockin é sim um disco de Rock & Roll, mas no melhor sentido do termo. Era Neil Young fazendo rockabilly, nada do que a Geffen esperava. No disco, que tem pouco menos de 25 minutos, Young compôs 6 músicas e completou as 10 canções para o disco com covers. Apesar disso, as três melhores músicas do disco são de sua autoria, sem parcerias: Cry, Cry, Cry, Wonderin' e a faixa-título. Depois dessa rusga entre Young e a Geffen, Old Ways foi o disco seguinte, lançado em 1985. Landing On Water, de 1986 e Life, de 1987, dois discos de pouco destaque, são as duas últimas contribuições de Young pelo selo da Geffen. Após isso, voltaria para a Reprise, sua antiga gravadora.
![]() |
Freedom: O disco que resgatou o sucesso de Young |
De 1988, This Note's For You tem como destaque a faixa-título, que possui um clipe muito bem humorado, esse que apareceu na minha primeira postagem, lembram?
Parece que Young se sente mais a vontade compondo e gravando pela Reprise. Voltou a fazer sucesso mesmo no final da década, com o Freedom, disco de 1989, onde estão os sucessos Rockin' In The Free World (em versões acústica e elétrica) e Don't Cry, uma música pesada.
E então Young fecharia a década com outro bom disco, Ragged Glory, que tem como destaque Farmer John.
Semana que vem falarei sobre o Neil Young da década de 1990.
Nenhum comentário:
Postar um comentário