segunda-feira, 12 de maio de 2014

Especial Titãs #5: Os integrantes (Parte 1)

Bom, depois de 3 dias sem postagem, voltei pra terminar o especial. Ainda teremos mais uma, sobre o novo disco, a segunda parte dessa aqui e o Quinta Underground, parte 2. Hoje é só uma passada rápida na carreira dos integrantes. No caso dessa postagem, os quatro que saíram. Os quatro atuais ficam pra próxima.

Arnaldo perdeu o espírito dos Titãs quando começou
a pentear o cabelo.
Arnaldo Antunes - O "louco". Criativo e irreverente, nasceu em 2 de Setembro de 1960, São Paulo, capital. Em 1978 ingressou na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, largando, posteriormente, pelos Titãs (provavelmente isso influenciou muito em suas letras). Esteve na banda no período de 1982 a 1992, contribuindo em todos os lançamentos da banda nesse período.
Alguns dos maiores sucessos da banda, apesar de não serem cantados por Arnaldo, levam seu crédito na composição. Peças como Família, Bichos Escrotos, Cabeça Dinossauro, Miséria, entre outras, até mesmo quando já não estava mais na banda, como Disneylândia, do Titanomaquia. Após 1992, voltou-se para carreira solo. Participou da turnê do Acústico com os Titãs, e até hoje participa de alguns shows. Sua saída da banda foi amigável.
Lançou em 2002, junto com Marisa Monte e Carlinhos Brown o Tribalistas, trabalho do grupo homônimo, e tem diversos livros publicados, além de já ter sido VJ.

Esclarecidas as dúvidas sobre o
guitarrista gourmet?
Marcelo Fromer - O "quieto"/o "guitarrista gourmet". Nasceu em 3 de Dezembro de 1961, São Paulo, capital. Antes de entrar nos Titãs. foi integrante do Trio Mamão e as Mamonetes, onde tocava junto com Tony Bellotto e Branco Mello. Apesar de ser o menos lembrado do grupo, Fromer tinha um papel essencial. Não só por ser o guitarrista base, mas também por ser um dos grandes responsáveis da parte da harmonia. Muitas canções de sucesso da banda levam seu crédito. Sonífera Ilha, Televisão, AA UU, Homem Primata, Comida, Desordem, Lugar Nenhum, O Pulso, entre outras que não foram sucessos. Provavelmente nunca estava lá pelas letras, mas sim pelo instrumental, que também é uma parte importantíssima da banda.
Esteve nos Titãs no período entre 1982 a 2001. Além disso, era colunista da Folha de S. Paulo junto com Nando Reis, outro são-paulino fanático, e em 1999 lançou seu livro gastronômico Você Tem Fome de Quê?. Teve sua vida abreviada após ser atropelado por um motoqueiro enquanto praticava cooper.

Foi osso achar uma foto decente do Nando.
Nando Reis - O "ruivo". Nasceu em 12 de Janeiro de 1963, São Paulo, capital. Caçula dos Titãs, era originalmente vocalista e, quando Miklos cantava, baixista. Prova disso é que só umas 4 músicas tinham o baixo tocado por ele no debut. Esse número aumentou para 8 no Televisão e, a partir do Cabeça Dinossauro, Nando virou o baixista oficial. Seu timbre característico, agudo, obriga os companheiros de banda a cantarem suas músicas, como Família e Marvin, alguns tons abaixo. Infelizmente, seu comprometimento com a banda a partir de 1992 foi muito pequeno, comparado com a carreira solo. Isso porque, diferentemente de Arnaldo, que anunciou logo quando quis sair, Nando permaneceu na banda como uma carta fora do baralho desde o Titanomaquia, de 1993, até sua saída oficial, em 2002.
A prova disso é que poucas canções (ou quase nenhuma) suas foram sucesso nos discos seguintes, diferente de Igreja, Homem Primata (que leva sua assinatura na composição), Diversão (mesmo caso de Homem Primata), entre outras. Talvez Turnê, que leva sua assinatura, e O Mundo É Bão, Sebastião! (e isso porque essa última é tocada até hoje em seus shows).
Enfim, no meio da turnê do A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana, Nando largou da banda, deixando seus colegas meio putos com essa situação. Tanto é verdade, que até hoje sua relação com a banda não é tão amigável quanto a de Charles ou Arnaldo. Charles, estando 4 anos fora dos Titãs, já participou de dois shows. Nando, só de um. E isso, porque tinha show solo e não quis adiar. Atualmente, segue sua bem sucedida carreira solo com sua banda, Os Infernais, cantando suas canções extremamente românticas. Beeem parecidinho com o mesmo cara que falava "amor, quero te ver cagar" nos Titãs, não?

Policial aposentado... aushuahsuhauha
Charles Gavin - O "motor". Nasceu em 9 de Julho de 1960, São Paulo, capital. Foi o único membro dos Titãs que entrou depois do lançamento do primeiro disco. Antes, havia tocado com Ira! e RPM. Ira!, aliás, foi o destino de André Jung, o fraco batera que tocou nos Titãs entre 1982 a 1984. Charles ficou na banda de 1985 a 2010. Saiu porque já se sentia deprimido com essa rotina de discos e turnês (segundo ele, "é muito difícil envelhecer numa banda de rock"). Na real, acho que ele tava deprimido com os discos merda que a banda lançou em 2003 e 2009, porque seguiu carreira na música sem problemas.
Apesar de (como, injustamente, a maioria dos bateristas) não ser muito lembrado, Charles tinha seu estilo próprio, com rapidez, destreza e, quando necessário, sobriedade. Aliás, falando em sobriedade, ele era o caretão dos Titãs nos anos 80 e 90. Ele mesmo fala no documentário da banda "meu primeiro drink, minha primeira vodka foi com 31 anos. Antes disso era só suco de laranja". Branco respondeu "é, não sei como ele entrou na banda". xD
Além disso, Charles também era importante nas composições. Acredito que poucos sabem, mas ele compôs SOZINHO Estado Violência. Uma das melhores músicas da banda. Além disso, outros sucessos como Desordem, Lugar Nenhum, Flores, Tudo o Que Você Quiser e Turnê levam sua assinatura na composição.
Atualmente, Charles toca com o Panamericana, um supergrupo nacional que também conta com Dé Palmeira, antigo baixista do Barão Vermelho, e Dado Villa-Lobos, antigo guitarrista da Legião Urbana. Tão pra lançar um disco esse ano, com versões em português de clássicos argentinos e uruguaios. Além disso, apresenta o Som do Vinil no Canal Brasil, com discos clássicos da música nacional.

Bom, acho que era isso. Amanhã, um perfil dos membros remanescentes da banda. Além disso, ainda vai ter a segunda parte do Quinta Underground e, pra fechar o especial, resenha do disco novo. Não esqueçam de curtir a página do blog no facebook. Valeu!


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