sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quinta Underground #5: Deep Purple(1ª parte)

Bom, ontem estava muito ocupado então não pude postar o Quinta Underground no dia certo. Excepcionalmente hoje, postarei na sexta.
Bom, como sabem, o Deep Purple é uma banda inglesa formada em 1968 por Ritchie Blackmore, Ian Paice, Jon Lord, Nick Simper e Rod Evans. Essa formação gravou 3 discos. É sobre eles que falarei hoje.
No começo, principalmente no primeiro disco, o Purple era mais como uma banda de covers, tanto que esse disco possui 4 músicas da banda e 4 covers. Além disso, nessa época, o Deep Purple tinha uma sonoridade um pouco diferente, menos Hard Rock como ficou conhecido com Gillan e Glover, na Mk II, e também um pouco mais puxado pro progressivo. Por isso já previno-os: quem não gosta de algo mais viajante, mais experimental, nem precisa abaixar a página. A propósito, a qualidade da gravação é ruim também. Mas vamos aos discos:

Hush, One More Rainy Day e Mandrake Root (1968 - Shades Of Deep Purple)

Bem, confesso que até eu tive dificuldade em gostar desse disco. Ele tem uma sonoridade muito diferente da que eu estava acostumado a ouvir, em se falando de Deep Purple. Tem muito mais uso do órgão, além de músicas longas e experimentais. Já falei, quem não gosta disso, passe longe principalmente de Mandrake Root. Quanto as músicas:

Hush - É o primeiro cover do disco e o primeiro sucesso do Purple, é tocada nos shows até hoje.
One More Rainy Day - Como diz o nome, é uma baladinha para dias chuvosos, mas é bem legal...
Mandrake Root - Mistura Deep Purple, Jimi Hendrix e muitas DORGAS, MANOLO!!! É com certeza a música mais experimental do Purple, com generosas doses de solo de teclado.

Listen, Learn, Read On e Anthem (1968 - The Book Of Taliesyn)

Com certeza, além de bem diferente na sua sonoridade, o Book Of Taliesyn é o disco mais "erudito" do Deep Purple. Ele é todo cheio de arranjos diferene e novamente bem trabalhado nos teclados de Lord, além de sua capa, que é muito bem trabalhada e bonita, além de ser uma alusão ao manuscrito de mesmo nome, originário do País De Gales, na Idade Média, que é o ambiente que a capa remonta. Também é um disco um pouco difícil de abstrair, bem como todos dessa fase, mas isso se aprende, é um disco bem bom também, aliás é melhor que o disco de estréia, parece que a banda amadureceu seus riffs e arranjos nesse disco. Quanto as músicas:

Listen, Learn, Read On - Não sei como definir. É boa e ponto final.
Anthem - Uma bonita balada, que se destaca nesse disco.

April (1969 - Deep Purple)


 Mas só April porque é a única que se salva no disco? Não, é que será a única música que vocês terão saco pra ouvir, se chegarem ao final. Esse disco também segue a linha dos dois primeiros.

Bom, foi com April que eu aprendi a gostar de orquestrada. A música é simplesmente incrível. É um longo arranjo que lembra os períodos medievais, dominado pelos teclados de Jon Lord, que desemboca num vigoroso rock'n'roll, fechando o disco com chave de ouro.
Mas até hoje orquestra nenhuma causou em mim a mesma sensação que essa música. Ela é diferente, em todos os aspectos.
April

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