sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Shows Históricos #14: Talking Heads - Stop Making Sense

Psycho Killer: o famoso gravador e o pé de Byrne
Se não me engano, é a primeira vez que o Talking Heads, grupo inglês liderado pelo original (pra não dizer louco) David Byrne. Pra uma primeira vez, tem que ser algo importante na carreira da banda, e esse show é mais do que isso: é um marco da banda na história. Um grupo absolutamente no auge.

Quanto ao show da banda, podemos fazer uma pergunta: De quantas maneiras uma banda pode inovar num show? Bom, pode ser tocando pra nenhuma pessoa, tocando em uma arena, improvisando nos shows, tocando no telhado da gravadora, ou até mesmo tocando junto com uma orquestra, em plena década de 60. Mas o que o Talking Heads fez foi fora de série.

Começa o show. Em clima de teatro, inclusive com os equipamentos da casa atrás, tipo cabos, sacos de areia e coisas do tipo, o primeiro a subir no palco é David Byrne, acompanhado de um violão e um gravador, que dá o ritmo para ele iniciar o show, abrindo com Psycho Killer, o maior hit da banda. Enquanto David toca a música, uma plataforma é carregada para o palco, junto com o equipamento de Tina Weymouth, baixista do grupo. Heaven é a segunda música a ser interpretada, já com os dois no palco. No mesmo esquema de Psycho Killer, outra plataforma vem sendo carregada para o palco, com a bateria do, devo dizer, medíocre, Chris Frantz, que se destaca mais pelo fato de ser marido da Tina do que bom baterista. O trio interpreta a terceira música, Thank You For Sending Me An Angel. Enquanto isso, mais uma plataforma é colocada no palco: o teclado de Jerry Harrison, que também toca guitarra, como em Found a Job, quarta música interpretada no show, agora pela banda completa.

Bom, agora a banda está completa. O show segue normal a partir daqui? Não diria isso, recomendo que vejam o show para descobrir. Além disso tudo, é um show com muita energia, fruto das ideias do "maluco" David Byrne. Outro ponto interessante é o clima que o show tem, por não ter iluminação profissional. A iluminação do show se resume a abajures e algumas lâmpadas compridas, o que, segundo Byrne, "é para captar a essência do show, a música, não os destaques individuais".

Enfim, com vocês, Talking Heads!






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