segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Nata do Rock Apresenta: The Police (Parte 1)

Chegou a vez dessa grande banda, que não apareceu nenhuma vez aqui no blog, fazer sua estreia. Ultimamente eu to tentando fugir das bandas padrão aqui (Queen, Deep Purple, Rush, Red Hot Chili Peppers, Led Zeppelin) e falar sobre outras menos badaladas.

Outlandos d'Amour, debut da banda
Bom, o The Police surgiu em 1977, com o baterista Stewart Coppeland. Stu era americano, e estava querendo montar uma banda enquanto morava na Inglaterra. Assim ele conheceu o nosso amigo Gordon Matthew Thomas Sumner, ou, como ele é conhecido, Sting. Ele era professor (o que acabamos descobrindo mais tarde com Don't Stand So Close To Me) e tocava em algumas bandas de jazz nos fins de semana. Junto a eles, o guitarrista Henry Padovani. Com essa formação, gravam o single Fall Out/Nothing Achieving. Padovani sai da banda, segue seu rumo, e para o lugar dele, entra o guitarrista (também) de jazz, Andy Summers. Estava formado o The Police clássico.

Reggatta de Blanc (1979)
O Police tem uma peculiaridade. Eles fizeram uma turnê de 4, sim, QUATRO ANOS. Não que outra banda não o tivesse feito, mas aí foi o Deep Purple em 2005-2011. O Police, porém, continuou essa turnê, mesmo depois de lançar o Reggatta de Blanc, segundo álbum de estúdio, em 1979. A turnê só terminou em 1980, quando eles lançaram o Zenyattà Mondatta, e aí fizeram uma turnê para o mesmo. Durante essa primeira turnê, além do citado Reggatta, que tem os hits Message In A Bottle e Walking On The Moon, além de outras boas músicas como Bring On The Night e The Bed's Too Big Without You, a banda lançou o Outlandos d'Amour, grande disco de estreia, com dois dos maiores sucessos do grupo: So Lonely e Roxanne. Noves fora Hole In My Life, chata em estúdio e boa ao vivo, Truth Hits Everybody, boa em estúdio mas muito melhor ao vivo, e Peanuts, essa sim chata, o disco é perfeito. De Born In The 50's a Next To You, passando por loucuras como Be My Girl - Sally e Masoko Tanga - esta sendo a única do disco que nunca foi tocada ao vivo - esse disco é dos melhores do Police.

Zenyattà Mondatta (1980)
Zenyattà Mondatta, lançado em 1980, mudou um pouco a abordagem do som da banda, que passou a investir mais no groove, algo mais pop do que propriamente reggae, que era predominante no som do grupo nos dois primeiros discos. Músicas como When The World Is Running Down, You Make The Best Of What's Still Around (ufa!), a já citada Don't Stand So Close To Me, De Do Do Do, De Da Da Da, Driven To Tears, Canary In A Coalmine, Man In A Suitcase, Shadows In The Rain, e a sensacional Voices Inside My Head, que consiste em 4 minutos de pura viagem, com sua diminuta letra de apenas 2 linhas e, depois, um show de virtuosismo de Coppeland. Zenyattà leva vantagem sobre o Outlandos, por exemplo, porque é um disco que, assim como o Synchronicity, revela uma banda madura, que já sabe registrar bem as suas ideias nos sulcos do vinil. No Outlandos não é tão assim.
Foto promocional da banda, provavelmente 1978 ou 1979
E justiça seja feita: O Police só tem músico FODA. Coppeland é um monstro das baquetas, Andy Summers tem uma abordagem de jazz e uma abertura de mão invejáveis (apesar de eu não curtir tanto os solos dele em estúdio) e Sting, bem... meninas de plantão podem dar a sua opinião sobre a parte física, mas a mim compete apenas a parte musical e, na real, o Sting é um PUTA CANTOR, além de tocar muito baixo. Como se não bastasse, parece que foi conservado no formol, porque com 57 anos, na turnê de reunião da banda, cantou muito parecido com os bons tempos do Police.

Por hoje é isso, daqui a alguns dias eu posto a segunda parte, quando o Police lançou o Ghost In The Machine, na minha opinião o mais fraco da banda, o lançamento do grande Synchronicity, onde começaram as tr3t4s entre Coppeland e Sting, que culminaram com o fim da banda, e a turnê de reunião.


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