quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Quinta Underground #15: Led Zeppelin (3ª Parte)

Primeiramente, gostaria de ressaltar o pico de visualizações do blog há dois dias atrás... foram exatamente 693 views num único dia, um recorde. Tudo por causa dessa postagem aqui.

Mas, voltando ao assunto da postagem, o disco de hoje é o Physical Graffiti. Como é um disco duplo e recheado de canções ótimas que não são tão lembradas, resolvi escolher só ele hoje.
Na minha opinião, se fosse um disco simples, no caso só o primeiro disco, o Physical seria disparado o melhor disco do Zeppelin. Por ser duplo, acaba perdendo essa "força", tem mais músicas, é difícil que se mantenha o nível por ele todo.
É um disco histórico começando pela capa, onde as janelas podem ser diferentes, dependendo de qual capa interna tu coloca lá. No aspecto musical, também é um discaço: É o último que o Robert Plant abusa da voz como nos velhos tempos, Jimmy Page toca demais nesse disco, e o último ano que os shows manteriam um nível alto seria 1975. Após isso, Page, principalmente, e Plant, um pouco menos, decairiam, o primeiro pelas drogas e o segundo pelo aspecto físico mesmo, não era nenhum guri de 20 anos mais.
Mas chega de papo e vamos às músicas.

Custard Pie, Houses Of The Holy e The Rover (Primeiro Disco)

Restou escolher as outras 3 músicas do disco. Com In My Time Of Dying, Trampled Under Foot e Kashmir na mesma bolacha, fica difícil de se destacar, mas elas fazem um bom trabalho para completar o disco.

Custard Pie - Com uma bela dose de teclados do mestre John Paul Jones, é uma música bem agitada, meio repetitiva no final, mas tem o selo Led Zeppelin de qualidade. Sonzaço.

Houses Of The Holy - Como é previsível, é uma sobra de estúdio do disco anterior, aliás, metade do Physical foi lançada assim, ideias de outros discos anteriores, o Led Zeppelin só tinha material para um disco simples. Boa música também, e o mais engraçado é que ela não tem o estilo experimental do Houses.

The Rover - A melhor dentre essas três, só a introdução já é matadora. A bateria marcada de Bonham junto com a guitarra de Page formava uma dupla poderosa.

Down By The Seaside, Ten Years Gone, Night Flight, The Wanton Song (Segundo Disco)

Analisando friamente o segundo disco, o que temos? Duas músicas realmente conhecidas (In The Light e Sick Again), uma viagenzinha (Bron-Yr-Aur), uma música que mais soa como uma brincadeira (Boogie With Stu), e as outras quatro músicas, que são as escolhidas. São ótimas, mas não são conhecidas.

Down By The Seaside - Um countryzinho pra ninguém botar defeito. Pra ouvir e relaxar.

Ten Years Gone - Pesada, mas cadenciada, soa como um retorno ao Zeppelin mais clássico, sem tanta experimentação.

Night Flight - Leve, parece um precursor do pop rock, mas as paradinhas são impagáveis, coisa pra banda entrosada.

The Wanton Song - Pra mim, o grande destaque do segundo disco, pesada mas ao mesmo tempo diferente, os acordes do Page naquela parte do meio mostram isso. Até o RHCP pagou um pau pra essa música, Chad, Flea e o Josh tocaram o começo dela no começo do encore de alguns shows ano passado.

Então é isso, galera, espero que gostem das músicas. Valeu!

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