terça-feira, 7 de abril de 2015

Nata do Rock apresenta: Free

Free é a grande novidade, aliás, revelando algumas surpresas aos leitores: Estamos mais organizados, demorou, mas a hora chegou. Não é algo fácil, até porque estamos há um tempinho ''blogando''. Então, resolvemos concretizar nossas promessas, retomar bandas e álbuns que estavam só em rascunhos e esperamos que todo o trabalho seja um sucesso. Ok, deixarei de ser prolixa e falarei dessa banda britânica que tem como integrantes oficiais Simon Kirke - baterista do Free e do Bad Company, outra banda que logo falaremos aqui, assim como o vocalista Paul Rodgers - aquele do projeto do Queen, tipo o que estão fazendo agora, só que com o Adam Lambert - e Paul Kossoff nas guitarras, além de Andy Fraser no baixo. A banda teve seu início clichê: Kossoff e Simon eram amigos e estavam em uma banda de R&B Black Cat Bones e Kossoff gostou da voz de Rodgers - que tinha ouvido em um bar e chamaram o Andy e assim formariam o Free. Parece com a história de inúmeras bandas, porém, Free tem suas peculiaridades: Um vocalista na medida certa, que sabia ser suave e ser áspero nas linhas musicais proporcionadas e instrumentistas - falando do grupo em geral, melódico com boas doses de guitarras com um baixo e uma bateria mais discretas, um hard blues rock ou vice-versa. A banda acabou devido aos desentendimentos entre Rodgers e Fraser, ao vício de Kossoff, por mais que outros músicos entraram depois. Até teve uma reunião da velha banda em 71, com o ao vivo e em 72  Mas Kossoff morreu em 76 e depois, o Free ficou o Bad Company.
A banda tem seis álbuns de estúdio e um ao vivo. Tons Of Sobs, de 68 foi o estouro da banda, deixando lacrado seus blues rock, digamos que este álbum é o destaque do movimento deste estilo musical. Destaque para Walk In My Shadow - Ah! E ao ouvir I'm a Mover, não use drugs, apenas sinta a música.
Explicando o termo ''hard blues rock ou vice-versa'', o Free de 69 mudou completamente. A pegada está mais róquinrrou, com alcances vocais maiores e mais solos, além de musicalidade mais pesada.
Assim, o Free vai perdendo aos poucos o clima ''estou fumando um charuto com meu chapéu panamá''. Iniciar com I'll Be Creepin' chega a ser, desculpe tímidos, orgásmica. Pode soar poser, mas eu não consigo encontrar uma música ou versão favorita. O álbum é bom demais! Só não entendo porque tem uma pessoa das estrelas com a perna aberta. A subjetividade disso ultrapassa meu ''racio símio''.

Fire and Water de 70 é a transformação máxima. Um bom disco, fazendo o Free estourar em outros países e tendo seu primeiro single ''All Right Now'' - e com razão.

Highway de 70, também, era para ser uma boa promessa, foi bem aceito pelos críticos, mas não vendeu muito. E teve a questão do marketing, tipo, o nome da banda não ficou muito visível - eu não achei nem o nome, o que dificultou as vendas. Acho bom o disco, só bom e deu. Nada demais...
Free At Last de 72 foi uma possível reunião da banda e uma tentativa de fazer o Paul (leia anteriormente) parar com as drogas. Tá, não deu certo. A capa é uma bosta, parece um álbum do balão mágico ou de qualquer coisa de criança. Se gosto desse álbum...Não sei. Nem quero saber. Talvez...
Heartbreaker de 73, o último, inicia com uma música que nem quero comentar o quanto ela me importa pessoalmente. Andy saiu e entrou o Tetsu, além do tecladista John. Só aviso, muito melhor que o anterior, porém, não é um dos melhores...MAS É UM ÓTIMO DISCO.

E aqui deixo a música que me fez gostar da banda:
Só com essa imagem concluímos que o talento é o que importa.


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