segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Resenha #11: Foo Fighters - Sonic Highways


Obs.: Este relato ocorreu ao mesmo tempo que eu estava ouvindo, por isso, foi escrita todas as sensações para dar mais veracidade ao conteúdo.

Para quem viu a minha postagem sobre o Wasting Light, aqui vai uma boa surpresa: SONIC HIGHWAYS É DEMAIS! Por quê? Por ser mais a cara do Foo Fighters e ter menos ‘’pegada eletrônica’’.

Something from Nothing é aquilo do que se espera do Foo Fighters. Uma boa pegada de guitarras e os gritos loucos de Dave, porém, com uma letra racional. A letra tem como inspiração o incêndio de Chicago de 1871, quando a cidade era toda feita de madeira e, já viu?

Porém, chega a The Feast and The Famine...E também fala sobre conflitos e condições humanas. E sim, fala algo sobre...chamas, incêndio, fogo e sei lá. Pode se imaginar uma situação assim. Musicalmente, não foge muito da primeira música. Segue a mesma linha...

Congregation é mais melódica, de instrumental simples e repetitivo. Também tem um teor mais reflexivo sobre as condições humanas.

What Did I Do / God As My Witness é como se um demônio, sei lá...Quisesse te pegar, mas tu tem algo muito maior para te salvar. Gospel? Pense o que você quiser. Isso foi algo que eu não esperava. Sim, porque alguma música tem que fugir do que foi tocado anteriormente. E isso é bom? É, se for bem feito, o que ocorreu com essa música, claro. Início melódico e um pouco leve, para terminar em um velho instrumental Foo Fighters já conhecido.
Posso garantir que este é um dos raros álbuns que pode se dizer ‘’Ele é todo bom e não só algumas músicas...’’

Outside...Pois bem...Primeira música mais sentimental amorosa. Não tão explícita, mas alguém andou vendo coisas deprimentes nos jovens e quis sair logo daquele mundo, ser tirado por uma pessoa.
In the Clear é a minha menos preferida, musicalmente. Chata, sendo direta. E tem uma letra igualmente reflexiva.

Subterranean algo bem diferente do que eu esperava, musicalmente. É menos ‘’guitarras cortantes, gritos do Dave e a mesma bateria, clássica’’. Mais suave, podemos dizer...

I Am a River termina como um término de filme...Depois das desgraças citadas no início, o final é esperançoso. Conclusão do disco é essa. Musicalmente inicia como uma Subterranean e o final é mais "pesado".

Acho que irei ouvir mais uma vez o Wasting Light. Talvez eu posso mudar a minha opinião e até fazer uma nova postagem com um outro olhar, porém, a parte musical do Sonic Highways é boa e as letras, moralizantes. Quem gosta disso, é uma boa dose dupla imperdível.
Fico pensando aqui, se isso teve alguma influência no fato de ser gravada em oito cidades distintas. Acredito que sim, pois este álbum, mesmo sendo produzido pelo Butch Vig (o mesmo do Wasting), veio mais maduro e profundo. Ouçam mais vezes, recomendo!


Ah, o HBO fez um mini-documentário sobre esse álbum, com pequenas entrevistas. Vale a pena conferir.

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