Bom, depois de um tempo sem escrever sobre o Queen, resolvi fazer uma postagem sobre seu quadragésimo aniversário, para quem curte a banda ficar mais por dentro do que rolou esse ano.
Pra começar, tenho que deixar bem claro uma coisa: não sou aquele fã cego que curte tudo o que os caras fazem. Não, tem que saber diferenciar. Posso listar pra vocês pelo menos umas 7 músicas do Queen que eu não consigo ouvir, talvez tenha ouvido uma vez e nunca mais.
Então, pra mim é fácil encontrar os erros e os acertos da banda, e tiveram muitos erros, assim como tiveram muitos acertos também...
Bom, depois dessa introdução eu repito: o assunto da postagem são os 40 anos do Queen. Brian May (ou Brian Money, se preferir) e Roger Taylor juram de pés juntos que a banda ainda é/está ativa. Gostaria de poder dizer sim, ou talvez “é e não é”, mas não, o Queen, pra mim, COMO BANDA, já acabou.
É até mais digno admitir que o Queen já acabou, como fez John Deacon, que teve esse pensamento e se retirou do mundo da música. Uma grande perda? Sim, claro, talvez o Queen ainda estivesse ativo se ele estivesse na banda, pois o Queen era uma banda de 3 vocalistas, não teria nada contra May e Taylor dividirem o vocal.
Foto épica da banda, foi capa do Queen II, de 1974 |
Não. O Queen não era apenas Freddie Mercury, assim como não acabou em 1991, pra mim. Também acho que o Queen não acabou em 1995, com o lançamento do Made In Heaven, o último disco de inéditas do QUEEN, sem misturas. Na minha opinião, o Queen conseguiu sobreviver 6 anos sem seu vocalista, até levar seu golpe final, justamente a saída de Deacon, em 1997.
Não, absolutamente não. Coincidiu com isso, mas o Queen acabou em 1997 pra mim pelo seguinte motivo: apesar de bandas que já acabaram, como o Pink Floyd, lançarem sempre material velho e novo(inclusive teve postagem sobre isso essa semana), não foi nada produzido agora, é tudo material engavetado.
Os fãs querem, anseiam por isso? Sim, claro, mas a banda não está produzindo, apenas postergando o lançamento, lançando depois.
E entre 1992 e 1997, o Queen ainda foi uma banda ativa. Nada perto do que foi com Freddie, mas foi sim uma banda ativa.
Nesses 5 anos, fizeram o grande The Freddie Mercury Tribute Concert, além de um grande espetáculo, uma causa social também (talvez eu fale sobre isso outra hora), fizeram o Made In Heaven, porque não foi simplesmente escolher sobras de estúdio, eles trabalharam em cima dessas músicas, das sobras só ficou mesmo os vocais de Mercury.
Depois de 1995, a banda diminuiu ainda mais o ritmo, alguns shows com vocalistas convidados, e uma última música, a linda e sentimental No-One But You (Only The Good Die Young), dedicada a Freddie Mercury, e feita na fórmula que eu falei que era uma boa: May e Taylor dividindo os vocais. Além disso, um re-take de I Can’t Live With You (ainda bem, a versão do Innuendo é fora do tempo), essas duas últimas músicas foram lançadas no Queen Rocks e... aí sim, pra mim, acabou.
Pelo menos como banda, porque Queen + Paul Rodgers eu, como praticamente todos os fãs de Queen, não considero Queen, nem no nome eles se consideram...
Foi/É uma iniciativa legal? Sim, o disco lançado por eles é legal, mas não tem o feeling do Queen, tá mais pra um disco solo do Rodgers do que um disco do Queen com um convidado.
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