quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Quando palavras não são necessárias... 28

Bom, estou sem minhas fotos, pra terminar a postagem do Gilmour como se deve, mas não é por isso que não vai sair nada... vamos com a nossa tradicional postagem de instrumentais :D e como sabem, aqui não tem enrolação, então vamos ao que interessa.

Black Sabbath - Scarlet Pimpernel (tive que colocar link nessa, desculpem. Não encontrei nada na busca dos vídeos pelo blogger)


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Novidades nem tão novas

Temos que deixar algumas marcas no blog, acontecimentos importantes (não vamos falar sobre morte).

1. A suposta turnê do cara que faz playback Roger Waters para 2016 e a anunciação de um novo álbum, deixando então escapar uma música.



2. Bowie chegando com disco novo. The Next Day foi muito bom, com uma capa genial. Esperaremos o aniversário do Camaleão para ser lançado Blackstar.

3. A possível reunião capitalista e polêmica do Guns N' Roses. Pode ser bom para os fãs, mas a grana pra eles será melhor ainda. Vamos ver até quando isso vai...



É isso. Eu acho.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Aconteceu em Porto Alegre #9: David Gilmour em Porto Alegre (Parte 2 - Bruna)

Eram 15 minutos prometidos. Gilmour chegou em 10. Escureceu a Arena, e começou aquele barulho extremamente familiar. Era Astronomy Domine. Foi a música que eu mais pirei, eu gritava loucamente. Nossa, esperei por muito tempo e ela chegou. Não queria que acabasse mais. 
A LU CI NAN TE! Shine On You Crazy Diamond teve a mesma recepção que Wish You Were Here. Geral cantando. Exceto aquele pessoal que tirava selfies, que filmava o show inteiro. Estavam ali só pra dizer que ''foram num show importante''. Fat Old Sun dá sono. Atom Heart Mother é um disco bom, mas essa música é um sonífero, o ar bucólico é um sonífero - Matou meus ânimos que foram exaltados com Astronomy Domine. Coming Back to Life foi bacaninha e só, mas The Girl in the Yellow Dress foi do caralho. Baita música, baita músicos, baita projeção. Today foi bacaninha e só. Sorrow foi do caralho, mas Run Like Hell foi do caralho master. AH! E PESSOAL, NÃO É ANOTHER BRICK, ok?! Decepcionante... Um grande grupo cantou e curtiu, apresentação boa. Anote: Astronomy, Shine, The Girl, Sorrow e Run... MELHORES DA SEGUNDA PARTE! A segunda parte foi melhor que a primeira também.
Esse copinho era mais fácil de conseguir
e ele desafia a gravidade.
E pra terminar, Time/Breathe dando tristeza e alegria. Geral curtiu, mas queria mais. E encerrar com Comfortably Numb foi a chave de ouro. Ficamos satisfeitos, saímos com saudade. Queríamos sempre mais e mais. Depois, quando terminou, ficamos esperando ganhar um copo bonitinho que SÓ QUEM ERA DA PARTE DOS $ GANHARAM. Eles ficaram na nossa frente e muitos deles eram ridículos. Estavam ali só pra dizer que foram num show de um cara famoso. A maioria nem assistia o show. E assim, me despedi do pessoal, sem o copinho preto bonitinho, mas com boas lembranças e amizades.

Pontos Positivos:
1. Pessoal receptivo;
2. Começar segunda parte com Astronomy Domine;
3. Terminar com Comfortably Numb;
4. Algumas projeções, como em Money e The Girl in the Yellow Dress;
5. Ter um músico brasileiro na banda;
6. Pontualidade do Gilmour;
7. Humildade e carisma do mesmo;
8. Voz do Gilmour. Ele não usa playback. 
9. Solos do Gilmour.
10. A banda. Bem representada.
11. O espaço. A Arena tem uma ótima estrutura para shows.

Pontos Negativos:
1. Banheiro químico feminino (2) na fila. Porque só mulher mija. Além disso, pessoal furava a fila com facilidade.
2. Pessoal que furou a fila, jogou fumaça de droga na cara de gente nada a ver, atrapalhou quem queria ver o show porque estava filmando ou tirando selfie...
3. O estupro do preço de quem consumia lá dentro.
4. O espaço desnecessário que sobrou na área dos ricos e finos na nossa frente.
5. A falta de duas telas laterais, para projetar o show.
6. O não aproveitamento do espaço. Um palco central não seria uma má ideia, já que não tinha projeção do show.
7. Começar com músicas somente dele, ao invés de mesclar o Pink Floyd com o David Gilmour.
8. Run Like Hell não sendo reconhecida.
9. Fat Old Sun e a falta de café nessa música para manter o povo acordado.
10. O estupro financeiro para estudante INGRESSO, CARTEIRA DA UNE, FRETE (e quem não teve o endereço reconhecido, pagou 2 fretes, tipo eu. Seria mais válido ter pago uma inteira.).

Devo ter esquecido de detalhes, mas ok. Minha postagem simples termina por aqui.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Aconteceu em Porto Alegre #8: David Gilmour em Porto Alegre (Parte 1 - Bruna)

Relatos do magnífico show de 2015 na íntegra:

Eu imaginava o quanto seria louco ir num show de grande porte baseado no que os meus amigos falavam. Ate então, louco era ir num show dos Titãs no bar Opinião ou no Cachorro Grande no Parque da Redenção.  Então, assim que eu tinha recebido meu mísero salário de pesquisadora, fui encarar uma fila enorme de tiozões na loja. Eu precisava comprar logo aquele ingresso e iria sozinha. Comprei pista, era o que dava no meu orçamento. Então, meu primeiro show internacional. Eu sentia medo, porque iria me separar do pessoal. Eu ficaria sozinha. O calor estava insuportável e eu já tinha bebido um tanto até ali. Eu estava um pouco tonta com aquilo tudo e com receio de me torrar no Sol. Fora isso, eu precisava ficar perto do banheiro. Quando cheguei à fila, me deparei com um grupo de guris de Santa Catarina atrás de mim e na minha frente, um tiozão com o seu filho (que é guitarrista, isso eu lembro vagamente). Já fiz amizade com o pessoal. Bebemos mais um pouco, dividimos o protetor solar, a gente revezava pra cuidar o lugar na fila enquanto alguém ia ao banheiro e ainda nos ofereceram água. Pessoal muito gente boa. Fora isso, achei meio ridículo colocar dois banheiros químicos femininos na fila e numa localização na qual as pessoas não iam ao banheiro e sim furavam a fila. Então, entramos todos correndo pra pegar um melhor lugar. Foi doido. Eu achei um lugar bem na frente. Fiquei horas de pé e depois sentada, ouvindo músicas legais. Fiquei sozinha. Não interagi com ninguém, eu estava cansada. E dai? Eu ia ver o Gilmour! Então chegou – do nada – o Duca Leindecker. Foi bem fraquinho o show. Ele cantou sucessos como Pinhal, Do Nosso Tempo, Dia Especial, O Amanhã Colorido e Girassóis. Só quem cantava era eu e mais um pingo de gente. Claro, para o cara foi um baita momento, mas para nós, foi bem fraquinho. Ele até tentou interagir com o pessoal e tudo, mas não. Acho que muita gente não o conhecia. Então, ficamos lá, esperando e chega também do nada o David. Chegou uns 10 minutos antes, que amor! Chega ele com toda a humildade do mundo. O estádio é lindo (mesmo eu sendo colorada), mas com o Gilmour ficou muito mais legal. 

Antes de começar a falar sobre o show, dois pontos:
1.       Sou uma pessoa baixa. Custava dar um espacinho pra mim? Não, é preferível ficar na frente de todo mundo com a mão levantada pra filmar o show. Tinha gente que mal via o show, mal sabia algumas músicas... Mas passou só tirando selfie. Sério, ridículo. Ainda bem que fiz amizade com uma galera de Florianópolis e de Santa Maria. Consegui um espaço e não fui encoxada.
2.       Fume sua maconha, mas não bafore na nossa cara. Obrigada, de nada.
Não quero ser chata, mas respeito é bom.

Então, Gilmour abre com músicas que só quem é fã mesmo saberia. Deu pra ver que o pessoal estava ali pra ouvir as mais conhecidas do Pink Floyd e não as músicas propriamente dele.
5 A.M. foi chapante. Foi o momento de curtir aqueles – APOTEÓTICOS solos, que engata logo com a mais ‘’dançante’’ Rattle That Lock. O pessoal curtiu muito o vídeo que foi projetado. Muitas pessoas não conhecem esse lado do Gimour, só as mais famosinhas e talvez tenham ido no show para ver essas mesmo. Mas antes de rotular, chamar de poser, há algo positivo: Geral que desconhecia curtiu e com certeza agora, vai ouvir mais o Gilmour. Faces Of Stone soou mais desconhecida ainda. Acho que começar com músicas não tão famosinhas, sabe... Três tacadas de uma só vez, deixou o pessoal entediado e ansioso. Menos eu e uma minoria que conheciam as músicas, que tivemos tempo de ouvir. Ah, preciso falar de Wish You Were Here? LÁGRIMAS ROLARAM! Eu estava com um grupo de pessoas, metade Porto Alegre, metade Santa Maria, metade Florianópolis e o sentimento foi unânime. Era um coro, o coração palpitava. Foi a música que mais tocou o público. Juro que A Boat Lies Waiting e The Blue eu não lembro muito visualmente, mas eu curti. Nossa, ambas são lindas musicalmente. Na hora, eu lembro de estar meio extasiada com as músicas, eu fechava muito os olhos para somente ouvir e sentir o quanto era boa a sensação que as músicas traziam. Não há explicação.

Money foi projetada também. A sensação foi como Wish You Were Here. DELIRANTE! Muitos gritos, pessoal dançando e cantando. E gente: QUE SAXOFONISTA! Um moço brasileiro muito fofo, João de Macedo exalou talento.  Foi uma das melhores músicas daquela noite. Us and Them do clássico Dark Side Of The Moon e High Hopes do Division Bell foram também muito aclamadas. Entre elas havia In Any Tongue, uma música bem ''que som, senhores!''. Eu não lembrava dela e eu nunca lembro muito dela, mas gosto toda a vez que ouço. Não lembro de nada tão especial no show quando tocaram essas músicas, exceto High Hopes - Fui conversando com muitas pessoas e também era uma das músicas mais esperadas do show.

Depois... Ele anunciou uma pausa de 15 minutos. Quem disse que eu iria sair do lugar? Não, fiquei me distraindo com o pessoal na minha volta, que estavam maravilhados com tudo aquilo. A sensação de dor nas pernas, de bexiga cheia e de fome passaram rapidinho. Primeira parte foi boa, mas eu não esperava que a segunda parte seria muito melhor.