domingo, 27 de janeiro de 2013

Domingo Sangrento?

Pois é, na madrugada de sábado para domingo, um ato impensado, um sinalizador e um incêndio abreviaram os sonhos, metas e, principalmente, a vida de mais de 230 jovens que festejavam, alguns a formatura, outros apenas o fato de estarem vivendo mais um fim de semana com seus amigos, namorados ou namoradas, e etc.
O último, infelizmente.
Jovens como eu, mais velhos, talvez, mas que nunca imaginariam, assim como seus parentes, que suas vidas poderiam se acabar dessa maneira. Uma pena que uma festa, uma celebração para tantas dessas vítimas, tenha se tornado a maior tragédia da história do Rio Grande do Sul e uma das maiores do Brasil.
O blog também está de luto, até sexta feira que vem, provavelmente, pois depois viajo para a praia e lá não rola internet.

Acredito que não há outra música que sintonize melhor esse triste momento como esta pérola do U2, também feita para uma tragédia, de proporções gigantescas. Ouçam ela com a alma, liberem a tristeza que há em vocês pelo acontecido, pois querendo ou não, para nós a vida segue. E para eles também.
No final todos se encontram.



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Plágio ou coincidência? (Parte 2)

Bom, a segunda parte (não sei se é a última) dessa postagem vai ser dedicada a músicas do RHCP.

American Ghost Dance x Hump de Bump

O que é parecido entre essa pérola esquecida do Freaky Styley (1985), e de um dos singles do Stadium Arcadium (2006), é a linha de baixo. Flea batizou a ideia inical de "Ghost Dance 2000" inclusive. 


Right On Time x Monarchy Of Roses

O que eu já ouvi dizer é que é uma técnica que fica parecida nas músicas, mas inegável dizer que a linha de baixo no refrão de Right On Time e no de Monarchy são quase idênticas.




This Is The Place x Rivers Of Avalon x Annie Wants A Baby

As semelhanças neste caso são sempre entre This Is A Place e alguma das outras duas.

This Is The Place e Rivers Of Avalon - O refrão de Rivers, uma B-side do By The Way (2002), e a ponte em This Is The Place, que entrou no disco, muito provavelmente por causa dessa semelhança.  

This Is The Place e Annie Wants A Baby - Só ouvir o início da música, tanto a primeira quanto a segunda, do I'm With You (2011), tem linhas de baixo semelhantes no começo. 


Sir Psycho Sexy x Pink As Floyd

Agora que a nova B-side Pink As Floyd saiu que eu pude constatar com mais precisão essa semelhança. Nesse caso é entre a outro instrumental da clássica Sir Psycho Sexy, do Blood Sugar Sex Magik (1991), com o refrão dessa nova música.


Então é isso, galera, valeu!!! Amanhã tem Quinta Underground, não esqueçam, fiquem ligados!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Quinta Underground #15: Led Zeppelin (3ª Parte)

Primeiramente, gostaria de ressaltar o pico de visualizações do blog há dois dias atrás... foram exatamente 693 views num único dia, um recorde. Tudo por causa dessa postagem aqui.

Mas, voltando ao assunto da postagem, o disco de hoje é o Physical Graffiti. Como é um disco duplo e recheado de canções ótimas que não são tão lembradas, resolvi escolher só ele hoje.
Na minha opinião, se fosse um disco simples, no caso só o primeiro disco, o Physical seria disparado o melhor disco do Zeppelin. Por ser duplo, acaba perdendo essa "força", tem mais músicas, é difícil que se mantenha o nível por ele todo.
É um disco histórico começando pela capa, onde as janelas podem ser diferentes, dependendo de qual capa interna tu coloca lá. No aspecto musical, também é um discaço: É o último que o Robert Plant abusa da voz como nos velhos tempos, Jimmy Page toca demais nesse disco, e o último ano que os shows manteriam um nível alto seria 1975. Após isso, Page, principalmente, e Plant, um pouco menos, decairiam, o primeiro pelas drogas e o segundo pelo aspecto físico mesmo, não era nenhum guri de 20 anos mais.
Mas chega de papo e vamos às músicas.

Custard Pie, Houses Of The Holy e The Rover (Primeiro Disco)

Restou escolher as outras 3 músicas do disco. Com In My Time Of Dying, Trampled Under Foot e Kashmir na mesma bolacha, fica difícil de se destacar, mas elas fazem um bom trabalho para completar o disco.

Custard Pie - Com uma bela dose de teclados do mestre John Paul Jones, é uma música bem agitada, meio repetitiva no final, mas tem o selo Led Zeppelin de qualidade. Sonzaço.

Houses Of The Holy - Como é previsível, é uma sobra de estúdio do disco anterior, aliás, metade do Physical foi lançada assim, ideias de outros discos anteriores, o Led Zeppelin só tinha material para um disco simples. Boa música também, e o mais engraçado é que ela não tem o estilo experimental do Houses.

The Rover - A melhor dentre essas três, só a introdução já é matadora. A bateria marcada de Bonham junto com a guitarra de Page formava uma dupla poderosa.

Down By The Seaside, Ten Years Gone, Night Flight, The Wanton Song (Segundo Disco)

Analisando friamente o segundo disco, o que temos? Duas músicas realmente conhecidas (In The Light e Sick Again), uma viagenzinha (Bron-Yr-Aur), uma música que mais soa como uma brincadeira (Boogie With Stu), e as outras quatro músicas, que são as escolhidas. São ótimas, mas não são conhecidas.

Down By The Seaside - Um countryzinho pra ninguém botar defeito. Pra ouvir e relaxar.

Ten Years Gone - Pesada, mas cadenciada, soa como um retorno ao Zeppelin mais clássico, sem tanta experimentação.

Night Flight - Leve, parece um precursor do pop rock, mas as paradinhas são impagáveis, coisa pra banda entrosada.

The Wanton Song - Pra mim, o grande destaque do segundo disco, pesada mas ao mesmo tempo diferente, os acordes do Page naquela parte do meio mostram isso. Até o RHCP pagou um pau pra essa música, Chad, Flea e o Josh tocaram o começo dela no começo do encore de alguns shows ano passado.

Então é isso, galera, espero que gostem das músicas. Valeu!

sábado, 12 de janeiro de 2013

Notícia: Documentário dos Stones em 2013

Apesar do vídeo ser de Setembro e o filme já ter estreado na Inglaterra, a notícia está realmente bombando agora que estamos no ano do lançamento no resto do mundo.

Crossfire Hurricane (não, não é um poser querendo falar Jumpin' Jack Flash) é o nome do filme, previsto para sair nos cinemas de todo o mundo no começo de 2013. Esse documentário também faz parte das comemorações de 50 anos dos Stones, assim como as duas músicas novas lançadas na coletânea feita especialmente para a ocasião (no caso, os 50 anos) e os, até agora, 4 shows da "turnê" 50 & Counting (para eu considerar turnê tem que ser, pelo menos, uns 25 shows, o que eu estou torcendo pra acontecer agora em 2013).
Bom, não tem muito o que falar, apenas que é um documentário sobre a história dos Rolling Stones. Pra quem curte rock, é o que basta.


Enfim, agora ficamos na espera pelo documentário, e na expectativa que os velhos venham para o Brasil de novo. Falou, galera!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Quinta Underground #14: Led Zeppelin (2ª Parte)

Sim, finalmente, mais de um mês depois de eu ter prometido, e depois de quase um ano sem dar as caras, o Quinta Underground voltou. E voltou do ponto aonde parou: A discografia do Led Zeppelin, uma das gigantes do Rock.

The Battle Of Evermore, Going To California e When The Levee Breaks (1971 - Led Zeppelin IV)

Ahh, o Led Zeppelin IV. O disco "mais" do Led Zeppelin. Com mais clássicos, o mais forte, o que vendeu mais, o mais misterioso. A única música dele que não me agrada é Four Sticks (esse é o único motivo pelo qual eu considero o Machine Head, do Deep Purple, o clássico absoluto do Rock e, consequentemente, o melhor disco da história).
Apesar disso, o Led Zeppelin IV/Zoso/Four Symbols/Untitled é recheado de músicas que não são tão conhecidas, ou porque não fazem parte das coletâneas, ou porque não foram muito tocadas ao vivo, enfim.


The Battle Of Evermore - Dentre as 5 primeiras, que representam uma das sequências mais matadoras do Rock, é a mais esquecida. Pudera, é cercada "apenas" por Black Dog, Rock And Roll, Stairway To Heaven e Misty Mountain Hop. Apesar disso, passa um clima realmente diferente, muito boa.

Going To California - Falam muito em Stairway, mas essa também é uma emocionante balada do disco. Só não é épica como a música supracitada.

When The Levee Breaks - Deixemos de lado as acusações de plágio da música de mesmo nome, de Memphis Minnie, e apenas foquemos no aspecto musical. Uma melodia 100% autêntica do Led Zeppelin (o suposto plágio é apenas da letra), a qual foi feita com bastante experimentalismo (como o "eco ao contrário" da guitarra de Page e a linha de bateria que foi captada com John Bonham tocando no térreo de um prédio mas os microfones no terceiro andar). Merece um lugar aqui, ótima música esquecida pela banda.

Ahh, também sugiro assistirem a esse cover de When The Levee Breaks, feito pela Zepparella. Além das meninas terem um absurdo bom gosto e talento, são extremamente gatas, principalmente a baterista e a guitarrista. Pode ser bem agradável para os leitOres do blog, se é que vocês me entendem xD

The Rain Song e D'yer Mak'er (1973 - Houses Of The Holy)

"O que? Mas são duas músicas conhecidas." Não, você que é fã do Zeppelin. Teoricamente, para falar sobre esse disco, poderia escolher qualquer música, já que esse disco não contém clássicos absolutos do Zeppelin, o que aconteceu com todos os discos até então. Apesar disso, tenho que partir do pressuposto que, se você, leitor que está correndo os olhos nessa frase aqui (e já está impaciente com a minha excessiva descrição ou, se preferir, "encheção de morcilha"), curte Rock e conhece sobre o assunto, conhece algumas músicas desse disco, como The Song Remains The Same e No Quarter (pois as duas foram tocadas no provável último show da história do Zeppelin, o Celebration Day), além de The Ocean e Over The Hills And Far Away (muito tocadas pela banda na década de 70, e presentes nas coletâneas).

O que sobra? As outras 4 composições do disco: as duas escolhidas, Dancing Days e The Crunge. Como as duas últimas, ao meu ver, não merecem estar aqui, pois são desconhecidas pelo simples fato de serem aquém do nível do Zeppelin clássico, escolhi as duas primeiras.

The Rain Song - Acho que é a música com a afinação mais esquisita da história do Led Zeppelin, e olha que o Page gostava de umas afinações loucas. Falando nisso, é uma afinação tão diferente que até o Gabriel falou uma vez "cara, demorei mais pra achar a afinação no violão do que pra tirar a música. Apesar disso, é uma música calma, mas muito bonita. Valem os quase 8 minutos de duração.

D'yer Mak'er - Conhecida? Talvez. Mas acho injustiçada pelo simples fato de NUNCA ter sido tocada ao vivo. Só por isso merece estar aqui.

Hoje foi mais pra voltar mesmo com o quadro, eu sinceramente acho que já escrevi postagens melhores pra esse quadro, mas fica meio restrito quando se fala de Led Zeppelin, são muitas músicas boas e quase todas conhecidas, então quase não sobra música pra fazer o quadro. Mas semana que vem e nas seguintes teremos as "ovelhas negras" do Led Zeppelin, tais como In Through The Out Door, o póstumo Coda e, principalmente, o Presence, geralmente taxado de "pior disco do Led Zeppelin".

Acho que eras isso, galera, valeu!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Plágio ou coincidência? (Parte 1)

Primeiramente gostaria de falar que essa postagem não tem NADA a ver com o Led Zeppelin, antes que me toquem pedras logo pelo título xD

Essa postagem tem como objetivo mostrar, além de possíveis músicas que são desconhecidas de quem lê, as coincidências entre elas, por isso que fica a pergunta: isso seria um plágio de si mesmo (sem piadinhas sobre o AC/DC, por favor), ou então é apenas o fato do artista ter se esquecido daquela música?

Sem mais delongas, vamos começar.

Neil Young - Psychedelic Pill x Sign Of Love

Queria por aqui também o caso de Comes a Time e Field Of Opportunity, que tem o começo EXATAMENTE igual, sendo que são do mesmo disco. A única diferença é que em Field, o começo é pouca coisa mais lento.

Quanto às duas que eu escolhi, só dar play nos vídeos, e já vão entender a semelhança. A primeira é a faixa título do novo disco do bardo canadense. A segunda é do seu penúltimo disco de inéditas, Le Noise (2010, até ganhou um review aqui no Nata). Será que o véio tá gagá em 3 anos, que não se lembra das músicas do último disco? xD


Queen - Crazy Little Thing Called Love x Man On The Prowl

A primeira música, um hit do The Game, de 1980. A segunda, pra mim, soa como uma reciclagem mal feita dela, que aparece no The Works, em 1984. Lembrando que o The Works foi o primeiro passo do Queen rumo ao sucesso após o desastroso Hot Space, então às vezes eu penso: "será que o Queen teve que plagiar a si mesmo para voltar a fazer sucesso?". Penso isso porque no Works, não é a única música que se tem essa sensação. 


Queen - We Will Rock You x Tear It Up

Apesar de Tear It Up ser melhor do que Man On The Prowl, fica muito clara a digamos, "inspiração", em We Will Rock You. A batida, o solo no final da música, as frases de vocal só com bateria, enfim, ouçam para tirar suas conclusões.


Por hoje é isso, galera... na segunda parte, que eu não sei ainda se vai ser a última ou não, trarei algumas músicas do RHCP. Valeu!

Recordar é viver

Bom, mais um ano se passou e aqui estamos, novamente no dia 9 de Janeiro, agora de 2013. Há um ano atrás, um tal Jimmy Page estava fazendo 68 anos e, no dia anterior, o rei do rock Elvis Presley teria completado 77 se estivesse vivo. Esse ano, um está com 69, e o outro estaria fazendo 78.

Apesar de ser interessante a ideia de fazer outra postagem em homenagem, prefiro que vocês leiam a que eu vou postar o link no final dessa postagem, pelo fato de também ser digna de uma comemoração.
O motivo? É a postagem mais vista da história do Nata do Rock.
Então é isso, galera, mais uma vez, parabéns aos mitos e aqui está a postagem.

http://natadorock.blogspot.com.br/2012/01/parabens-aos-ilustrissimos-elvis.html

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Notícia: Mais B-Sides do RHCP

Sim, desde aquela última postagem, a I'm With You Sessions, série de singles de músicas do RHCP que ficaram de fora do seu último lançamento, continuou. Até agora, mais 3 pares de músicas foram lançados, totalizando 5.

Never Is A Long Time/ Love Of Your Life - Lançadas em 28 de Setembro - Par mais fraco até agora. As duas músicas com muita "zueira", muito instrumento ao mesmo tempo, e soam desconexas. Realmente, não gostei.

The Sunset Sleeps/ Hometown Gypsy - Lançadas em 2 de Novembro - O Anthony Kiedis parece bêbado cantando a primeira, mas o instrumental é legalzinho. Apesar disso não colocaria ela no I'm With You. 
A segunda é legal porque tem uma pegada country, é algo diferente. É o destaque desse par. 


Pink As Floyd/ Your Eyes Girl - Lançadas hoje - A primeira tem um começo que lembra Floyd mesmo, mas depois disso muda. Ainda assim, é uma das músicas mais diferentes que eu já vi, gostei bastante. Já a segunda, apesar de eu não ter gostado (achei pretensiosa e poluída demais), uma coisa é inegável: o vocal do AK é um dos melhores dos últimos tempos, em matéria de alcance das notas. 

Curiosidade inútil: Se prestar bastante atenção no vinilzinho rodando em Pink As Floyd, vai ver que tá escrito "Strange Man". Nem pra fazer o vídeo com outro disco os inútil quiseram xD aushauhsuahsuhas



Então é isso galera, voltei logo pra não deixar o blog às moscas, esperem por mais postagens essa semana. Valeu!